História Rewriting Fate - Capítulo 9

Este foi o bilhete deixado por Camille e Elena para suas respectivas famílias.

A manhã já tinha ido, agora a tarde nos contemplava com o Sol radiante. Vincenzo e Lorenzo estavam esperando a um tempo pelas garotas, no ponto de encontro.

- Quanto tempo mais terei que esperar? - Vincenzo já estava impaciente.

- Nossa mãe disse que devíamos esperar por Elena é suas duas amigas, e vai ser o que faremos. - Respondeu Lorenzo tranquilo. Ambos estavam encostadas na carruagem.

Eles não são irmãos realmente. Lorenzo foi abandonado na corte de Florença, Francesa se apiedou e o criou como seu filho, dois anos depois Matteo chegou; assim como Lorenzo; repentinamente, sem aviso prévio. Os chamam de mãe por força do hábito, e porque ela é a única referência materna que conhecem.

O nosso trio de aventureiras ia em direção ao ponto maracado como referência, preocupadas com o avançar das horas sabiam que estavam atrasadas mas em nada tinham culpa. Apenas levavam uma mala de mão cada uma, não tinham muitos pertences. A não ser Camille que fez questão de levar alguns de seus livros e sua correntinha de ouro com um simbolo que nunca o vira antes, um Sol em cima de uma Lua crescente, logo atrás tinha seu nome gravado.

Elena trajava um vestido rosa claro, seu cabelo como sempre bem arrumado. Mas nao foi isso que os homens repararam logo de inicio qiando avistaram tres belas jovens.

Quem primeiro as viu foi Lorenzo. Ele viu uma mulher de cabelos loiros, olhos verdes, de estatura alta comparada as amigas, um sorriso radiante mesmo com um par de olhos solitários, ela era simplismente divina. Creio que tal visão signifique amor a primeira vista, amor esse que ele não negaria e nem desestiria tão fácil.

Depois de um bom tempo sem uma resposta cheia de sarcasmo vinda do amigo, Vincenzo se virou para o lado para ver o que tanto Lorenzo observava. Era as garotas, Lorenzo olhava especificamente para a loira, que vinha ao lado da que seiria a tal Elena, a mesma estava no centro do trio, mas então ele avistou a terceira mulher, ela era...

Ela era como uma xícara de café num dia frio. Com aqueles olhos cor de avelã, uma mistura perfeita do verde, marrom e azul. Tinha uma pele bronzeada, cílios enormes, e um corpo avantajado, com curvas exatamente onde devia, e seus cabelos castanho longo que ia até sua cintura, e que cintura, depois daí ele só pensou em como seria delicioso tê-la em sua cama com aquela boca vermelhinha gemendo no ouvido dele aquela bunda rebolando em cima dele.

Saiu de seus devaneios, juntamente com Lorenzo; quando as mulheres já estavam em sua frente, eles logo se comprimentaram como mandava a etiqueta. Depois da devidas apresentações.

- Eu e as minhas amigas estamos muito gratas por tamanha generosidade, da parte dos senhores em nos levar - Disse Elena.

- Não é nem um esforço, fico feliz em saber que teremos companhia não iria aguentar passar mais tempo com este cara insuportável. - Disse Lorenzo, dando um empurrão de leve para que o amigo saisse da própria imaginação.

- Será um prazer ter a presença de três belas damas. - Disse Vincenzo.

Assim a viagem se seguiu. Florença não é tão longe. Todos os reinos seguem uma ordem exata de divisão. O reino inteiro fica dividido em seis partes: A Corte Real, onde o Rei a Rainha e os principes vivem. As demais Cortes ficam o Duque, Marquês, Conde, Visconde e Barão. O tamanho das terras em que cada um governa vai da importância do título. Por exemplo a maior Corte depois da do Rei fica a do Duque. E assim sucessivamente.

A todo momento Camille ficava mechendo no maldito cachecol que Elena havia pedido para cololocar; afim de não piorar o estado clínico e para que ninguém visse o colar de ouro. Apesar de já estar bem melhor Camille começou a se sentir enjoada.

- Algum problema? - Perguntou o Duque.

- Estou um pouco enjoada, se importaria se desse uma parada na viagem? - Perguntou Camille.

- Parem a carruagem! - Gritou Lorenzo para o cocheiro.

Assim Camille saiu com Elena para um lugar mais afastado caso quisesse vomitar. Os demais ficaram proximos a carruagem apenas observando, já que ainda podiam ver as garotas.

- Ela enjooa facilmente? - Perguntou Vincenzo a Alixia que estava entre os dois homens.

- Não, já faz alguns dias que ela não se sente muito bem, mas achavamos que ela aguentaria a viagem.

- E ela tem alguma doença grave? - Havia bastante tempo que Vincenzo não se interessava tanto em um assunto.

- Acredito que não seja especificamente uma doença grave, mas todos os anos ela fica adoentada por uma semana inteira.

Os homens olharam para a mulher perplexos, não podia ser ela, não haveria de ser. Apenas uma infeliz coincidência. Pela manhã quando eles foram até o rei, debateram sobre a probabilidade da princesa estar com os poderes aprisionados, sendo mais difícil acha-lá.

- Mas com os poderes ela vai ficar bem, nossos poderes nos ajudam a ficar curados mais rápido. - Falou Lorenzo um pouco nervoso.

- Na verdade os poderes dela nunca apareceu. Mas não falem nada a respeito, ela se sente mal por isso. - Respondeu Alexia, como as perguntas não tinham nada demais ela as respondia.

- Só por curiosidade ela tem quantos anos?- Perguntou Vincenzo.

- 21, por quê?

- Nascida no dia?- É incrível como os dois conseguem continuar a frase ou pergunta do outro.

- 21 de Dezembro. Não estou entendendo o motivo de todas essa perguntas.

- Nós temos mais de 100 anos e já vimos muitas coisas, uma delas é feitiço para aprisionar poderes. - Vincenzo deu uma pausa- E posso garantir que não é magia da terra. Então me sinto na obrigação de perguntar, ela tem inimigos?

- Não, ela é um amor de pessoaquando quer. Impossível alguém querer prejudicar ela, ainda mais por tanto tempo.

No exato momento Camille começou a vomitar um líquido preto.

- Me diz que ela comeu algo queimado, e por isso está vomitando assim? - Perguntou Lorenzo sem querer saber a resposta.

- Ela está vomitando toda a magia que colocaram nela. - Vincenzo não sabia se era bom ou ruim.

- E o que vem depois disso? - Perguntou Alexia preocupada.

- O poder que estava escondido.

Eles ficaram olhando para a garota sem reação. Quando Elena tirou o cachecol do pescoço da amiga. E ai veio a confirmação, o colar de ouro.

- Eu vou olhar se elas precisam de ajuda. - Disse Vincenzo, indo em direção as mulheres.

Camille começou a brilhar, seu corpo estava em chamas, quando derrepente lançou um raio de luz na direção de Vincenzo.

O raio machucou apenas o ombro mas ele caiu com tudo do chão.

Camille se desvecilhiou de Elena e foi ao encontro do homem que estava no chão.

- Eu sinto muito mesmo, eu não sei o que esta acontecendo, não foi de propósito eu juro. - Ela estava chorando

- Eu sei- Ele começou a se levantar e ficou sentando ai lado dela que estava ajoelhada.- Vai ficar tudo bem, eu vou te ajudar.

Ele a abraçou, e ficou ali, naquela posição até que ela se acalmasse. Depois se levantaram e voltaram pra cararruagem com os demais.

Pelo visto o Duque teria que modificar os planos do rei e até mesmo o dele.