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História Rewriting the stars (G!P) - Capítulo 62


Escrita por: Juuhbart-9

Notas do Autor


Antes de iniciarem a leitura eu queria agradecer a todos vocês por terem chegado até aqui e por todo o apoio que recebi de cada um. RTS é minha primeira experiência escrevendo e não será a última, e eu amo cada momento dessa fic e com uma dorzinha no coração preciso dizer que estamos chegando na reta final. Não, esse não será o último capítulo, em breve postarei mais capítulos e eles terão um avanço na história, então aproveitem cada pedacinho dessa fic e espero que vocês possam amá-la da mesma forma que eu amo.

Então, até breve e boa leitura💜

Capítulo 62 - Capítulo 62


Point of View: Camila


Ally — Nós estamos morando juntas já faz algum tempo e semana passada a Dinah começou a falar coisas incrivelmente fofas sobre nosso relacionamento. — Minha melhor amiga sorria imensamente enquanto me contava sobre o pedido de casamento. — Daí ela se ajoelhou e meu coração parou. — Sorriu outra vez, revelando suas bochechas incrivelmente coradas. — E ela me mostrou uma caixinha com o anel e me pediu para ser a esposa dela. — Ally estendeu sua mão, revelando o anel de brilhantes. — E eu aceitei. 


Toquei em sua bochecha corada. — Isso é incrível Ally, vocês duas merecem ser felizes. 


Ally — Ela é a minha pessoa certa, Mila, a pessoa por quem eu esperei a minha vida inteira e sonhava durante toda a minha infância. 


Não podia deixar de sorrir. Eu estava fascinada por saber o quão bem as duas estavam juntas. Saber que a Dinah fazia a minha melhor amiga sorrir daquela forma aquecia o meu coração. — Eu queria que a Patricia pudesse ver o seu sorriso agora. 


Ally — Ah… Mila… A minha mãe… morreu…


— O que? 


Pude ver o sorriso radiante ser tomado por lágrimas tímidas.


Sem que Ally soubesse prometi a Patricia que a protegeria com minha própria vida, que cuidaria da minha melhor amiga e sempre, sempre estaria ao seu lado em todos os momentos, inclusive nos piores. Ela me fez prometer cuidar da sua filha no dia em que morresse, e me pediu para lembrá-la o quanto ela a amava, e mais uma vez eu não estava lá. Ally sempre esteve ao meu lado, era ela quem sempre cuidou de mim até mesmo quando o Shawn morreu, mas eu não estive lá quando ela mais precisou… e novamente, a dor de ter perdido três anos longe de todos que eu amava destroçou o meu coração em milhões de pedaços. 


Não haviam palavras suficientes para que eu pudesse me redimir, então a abracei, prometendo a mim mesma que nunca ficaria longe dela outra vez. 


— Eu sinto muito Ally… — Sussurrei em meio ao choro. 


Ally — Mila, está tudo bem, ela se foi alguns dias após você ter entrado no coma, foi difícil, mas eu me mantive forte, está tudo bem agora. 


Mesmo agora era ela quem cuidava de mim. 


Levei algum tempo processando todas aquelas informações. 


Ally — Como você está se sentindo?


— Eu não sei. — Estávamos sentadas lado a lado no sofá. — É tudo tão confuso. Em um dia eu estava pegando uma garrafa de vinho no carro, e no outro… eu acordo de um coma de três anos. — Sorri fraco. — Eu não consigo deixar de me culpar, eu perdi três anos, eu poderia ter perdido o seu casamento, eu poderia ter estado lá com você quando... — Enxuguei algumas lágrimas teimosas. — Não é justo. — Me banhei em lágrimas. — Não queria ter ficado longe de todos vocês. 


Ally me envolveu em seu abraço maternal, acariciando meus cabelos enquanto sussurrava baixinho. — Nada disso foi justo, mas você está aqui agora, você vai ao meu casamento e adivinha? Tem todas nós ao seu lado, cuidando de você. — Sorriu. — Poderia ter sido pior, poderíamos ter perdido você, mas você está aqui agora, você nós tem Mila. 


Eu precisava daquilo, precisava chorar nos braços da minha melhor amiga. 


— É muita coisa para digerir em um só dia. 


Ally — Eu sempre estarei com você Mila. — Sorriu docemente. — E você precisa descansar, como vai me ajudar a planejar meu casamento desse jeito? 


Bati fracamente em seu ombro, rindo em seguida. 


— Eu sinto muito Ally, eu estraguei sua surpresa, era pra ter sido perfeito, a Dinah ia… 


Ally — Não Mila, não se culpe, você é mais importante do que surpresas. 


Sinuhe — Concordo plenamente. — Sorri quando minha mãe sentou-se ao nosso lado. — Você é mais importante que tudo hija. 


— Eu te amo mãe. — Sorri, a abraçando logo em seguida. 


Sinuhe — Também amo você, e você também meu bolinho. — Sorri imensamente ao ouvir aquilo, apesar de ser esmagada pela minha amiga logo em seguida ao ser puxada para o abraço pela Sinu. 


Louis — Abuela, pode me ajudar? — Louis nos observou curioso. — Eu tenho um teste amanhã. 


Sinuhe — Meu amor, a abuela está bem cansada hoje, mas a Camila pode te ajudar, ela é uma professora bem melhor do que eu, sabia? — Seu cotovelo chocou-se contra meu braço, me obrigando a reagir.


— É… claro que posso… se você quiser… Louis.


Louis — Ok, depois do almoço então? — Acenei, o vendo sair logo em seguida. 


Ally — Tenha paciência Mila, vocês vão voltar a se dar bem, só espere o Louis se adaptar aos poucos. 


— Miaw. 


O gato laranja roçou contra minhas pernas. — Oi lindinho. — O peguei, colocando-o em meu colo. — Como ele se chama mesmo?


Louis — Sherlock, eu dei esse nome porque ele é bastante inteligente. — Disse um pouco longe. — Ele deve tá com fome, vou por comida pra ele.


— Eu posso ajudar? — Me levantei rapidamente, fazendo o gato Sherlock pular do meu colo em direção ao chão. 


Louis — Tá bem, vem com a gente. 


Caminhei em sua direção até a cozinha, sendo seguida por Sherlock, que desfilava ao meu lado. 


Louis — Pega o sachê dele por favor. — Pediu ao apontar para um dos pontos altos na bancada, onde havia um estoque relativamente cheio para o gato. — Agora abre, e coloca nesse potinho. — Disse ao colocar um potinho azul repleto de desenhos de gatos e peixinhos multicoloridos. 


Fiz o que o pequeno me pediu, colocando o pote no chão, vendo o Sherlock se deliciar com o sachê. 


Louis — Ele é viciado em sachê, ele acha muito gostoso. 


— Eu acredito que seja, nunca experimentei um. — Tentei fazê-lo sorrir, mas não obtive sucesso. 


Lauren — Posso saber o que os dois estão aprontando? — Suas mãos envolveram minha cintura, me abraçando por trás enquanto uma onda de choque percorria meu corpo.


Louis — O Sherlock está com fome.


Lauren — Entendi, agora vá tomar banho meu amor. 


Observamos o pequeno sair da cozinha, subindo as escadas em direção ao seu quarto. 


Lauren — Você está bem?


— Estou, só um pouco cansada. 


Lauren — Quer ir se deitar? Você não pode se esforçar tanto. — Disse ao me virar, nos deixando cara a cara. 


— Eu quero ficar com todos vocês. 


Lauren — Você vai. — Beijou o topo da minha testa. — Que tal tomarmos um banho bem relaxante antes? Talvez te ajude. 


— Eu adoraria. 


***


— Como eu faço para o Louis gostar de mim? — Questionei insegura, a observando encher a banheira. 


Lauren — Ele gosta de você, ele só… não lembra de como vocês eram apegados. 


— Ele era só uma criança, Laur, não é a mesma coisa agora.


Lauren — Vem amor, conversamos no banho.


Caminhei em sua direção, a observando entrar na banheira repleta de espumas. Sob a vigília dos seus olhos esmeraldas me despi, sentindo seus olhos queimarem minha pele como um toque suave. Com uma mão cobri a cicatriz ainda existente em minha barriga ao entrar na banheira. 


Lauren — Não se cobre tanto sobre o Louis, você passou por uma coisa traumática, aos poucos vocês irão ser inseparáveis e mal terão tempo para mim, tenho certeza. — Disse ao fazer bico.


— Eu tenho tanta sorte em te ter comigo. — Adentrei na banheira, sendo abraçada por trás logo em seguida. 


Lauren — Eu que tenho sorte. — Recebi inúmeros beijos em meu ombro, arrepiando todo o meu corpo. — Eu tenho sorte pelo simples fato de você ter se apaixonado por mim. 


Sorri tão imensamente que minhas bochechas arderam. 


Lauren — Eu te amo. — Sussurrou próximo ao meu ouvido, me enviando aquela onda de choque tão familiar que apenas Lauren Jauregui era capaz de me causar.


— Eu te amo mais. — Apesar dos rápidos batimentos em meu peito, meu coração pesava intensamente, ainda era difícil assimilar tudo. Fechei meus olhos numa tentativa falha de despertar de um sonho ruim, mas aquilo era real. Eu estive em coma por três anos e não havia como mudar aquilo, não importava o quanto eu me lastimasse. 


Lauren — Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você outra vez, eu prometo meu amor. 


Sua rouquidão suave e calorosa me trouxe de volta à vida. Me desvencilhei de seus braços, inclinando-me mais em sua direção até que nossos lábios se unissem. Eu a amava tão intensamente que não haviam palavras para explicar. Lauren Jauregui é simplesmente quem eu amo e torço para que isso nunca mude. Eu a quero, e sempre vou querer. 







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