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História Right Now: Living Through Danger - X


Escrita por: Derlainy

Notas do Autor


Desculpa os erros, e nos vemos lá embaixo.

Capítulo 10 - X


Alice
Estou esperando ao que se vale horas, mas irá valer a pena... Eu vou sair daqui.

–– Qual vai ser a primeira coisa que vai fazer quando sair daqui? –– Pergunta Milena.

–– Não sei... Talvez eu vá fazer algo como comer uma grande pizza sozinha... O quê sugere? –– Pergunto.

–– Se apaixonar por um belo americano. –– Diz Page e quase todas concordam.

–– Como vou me apaixonar por um americano se estou na Europa? –– Pergunto.

–– Intercâmbio, trabalho, internet... o mundo está se transformando em um belo caos. –– Rir.

–– Acho que devia ir comer um belo bolo com coberta quinta de chocolate... –– Diz Manny.

–– Ser feliz. –– Diz a Milena.

–– Ou, eu posso dar um jeito de conseguir tirar todas vocês daqui... –– Digo e elas ficam mais felizes ainda.

Eu olhei algumas já começarem a fazer planos, outras começarem a chorar, e Milena de olhos fechados pensado no filho.

–– Alice o que devo fazer assim que sair daqui? –– Pergunta Page. Fico feliz com a confiança.

–– Comer bastante bolo... –– Digo e ela sorri.

–– Irei fazer isso. –– Page diz.

–– Milena o que vai fazer? –– Pergunta Manny.

–– Arrumar um lugar para viver com meu querido filho. –– Diz receando evitar as lágrimas.

–– Até parece. –– Digo.–– Você e o fofinho do meu anjinho vão morar comigo. –– Digo.

A amizade da Milena em poucos dias é mais real que a amizade de todas as minhas outras amigas juntas. Eu lutarei por ela e pelo filho dela. Ela é minha única família aqui. Eu amo ela. Ela me faz ver as coisas boas deste inferno. Ela me faz sorrir, e fica comigo sempre que quer, e até mesmo quando não quer. Uma grande amiga.

A grande porta de ferro se abriu e um cara entrou chamando meu nome.  Ele estava com uma jaqueta preta, um jeans velho e o cabelo raspado. Me levantei e abracei Milena fortemente, assim como às outros. Eu não conseguia entender, mas uma voz dentro de mim sussurrava para eu não ir. Meu coração estava palpitando, mas não de felicidade ou ansiedade, e sim de saudades. Eu não conseguia entender porque já estava sentindo saudades deste lugar. Vivemos em um mundo medíocre, e aqui, por mais que eu sofra, nunca me senti tão forte. Nós reclamamos da vida, pois achamos que não é agente que nos leva a cada lugar, mas é a gente. Nós não deixamos a vida nos levar, nós e que nos levamos.

–– Eu vou voltar garotas... –– Digo. Sigo até o homem, e sorrio para ele. Ele me segura pelo braço, mas não com força, só por segurar mesmo. A porta atrás de mim volta a se fechar. O homem faz questão de mostrar que está com uma arma na cintura, assim como todos aqui. Ele começa e me guia. –– Cadê meu tio? –– Pergunto encarando o homem, mas ele não respondeu.

Eu tentei fazer perguntas, mas ele nem se quer fez um barulhinho. Ele me guiou por escadas acima. Quando chegamos na parta superior da casa eu já sabia onde ele estava me levando. Niall. Eu já tinha decorado o caminho, e minhas mãos estavam suando frio, como uma explosão dentro de um oceano. Meu coração começou a palpitar rápido de mais, e minha boca estava seca.

–– Ele está nervoso? –– Pergunto só para puxar assunto. Nunca vi Niall em qualquer ocasião sem estar nervoso. Ele é uma pirâmide de estresse, e eu sinto que estou causando uma grande confusão para ele.  

–– Entre. –– Ordenou. Estávamos em frente a porta do quarto dele, e tudo que eu quis fazer foi voltar para o subsolo e ficar lá até meu tio vim me resgatar porque com certeza meu tio não estará aqui. Abro a porta é encontro o Niall, novamente, fitando o chão.

–– Que horas vou embora? –– Pergunto encarando o homem fechar a porta assim que eu atravesso a linha do seu quarto e estou entre quatro paredes com meu sequestrador.

–– Você jamais poderia sentir algo por mim, não é? –– Ele pergunta. Meu corpo estava gelado, e agora congelado.–– Nem que não tivesse escolha... porquê você me odeia... Eu fiz da sua vida um inferno. –– Ele diz ainda de cabeça baixa. Ele está diferente. Aparenta estar com medo. Meu corpo treme, meu coração acelera, minha pele está gelada, e meu instinto me diz para eu beijá-lo.

–– O quê? –– Pergunto sem entender. Ele deve ter falado outra coisa e eu que estou imaginando coisas.

–– Você jamais gostaria de mim, não é? Nem que eu te obrigasse a mentir. –– Ele diz. –– Você me odeia. –– Sussurra.

–– Eu... n-não... o-odeio... você. –– Digo a verdade. Por mais que eu quisesse, ou tentasse eu não poderia. Eu sei que ele faz coisas erradas e que sempre vai fazer, mas eu não espero nada a mais dele. Este é o seu melhor, e acho bom porque ele se dedica. Ele não consegue ser alguém do bem... Quer dizer, não existe essas coisas do bem ou do mal, existem pessoas que erram, aprendem e acertam... Mas ele é difícil de desvendar. Ele não tenta, ele quer acertar de primeira e a vida não é assim... Ela é feitas de erros. Quando você para de errar, você para de aprender. Arriscar é outra coisa completamente diferente e ele ama se arriscar. Seria ótimo desvendar ele, mas isso, uma coisa bizarro, quando sei que é impossível, já que nem ele mesmo sabe quem é.

–– Não minta para mim, Alice. –– Rir em deboche. –– Eu te sequestrei, eu te magoei e te machuquei, eu te fiz infeliz... Eu te quebrei. –– Ele diz se levantando.

Seu tom está tão calmo que está me assustando. Ele só sabe gritar comigo e eu só sei abaixar a cabeça. Eu devia odiá-lo, mas eu não sou assim... Quer dizer, eu não sei por que eu não consigo odiá-lo, já quê ele me faz tão mal. Ele parece tão preocupado com algo, que me deixa preocupada também. Abaixei meus olhos e vi uma garrafa de uísque ao seus pés. Vi que ele está bêbado pois a garrafa estava quase vazia. Caminhei até ele e peguei a garrafa.

–– O que você está fazendo? –– Ele pergunta tirando a garrafa de minhas mãos.

–– Você tá bêbado, Niall... Tá bom, já chega de beber... –– Digo. Vê-lo assim me machuca, de alguma forma assustadora.

–– Quê que é? Eu não sou um dos mauricinhos que você costuma ficar? –– Grita e pergunta ao mesmo tempo.–– Você é tão burra. –– Ele diz.

Aí.

–– Quero ir embora agora... cadê meu tio? –– Pergunto. Ele rir.–– Qual a graça? –– Pergunto.

–– Você achar que vai embora... –– Diz ele.

–– O-o-oquê? –– Pergunto gaguejando. Meu tio veio aqui, provavelmente para me levar embora.

–– Seu tio não trouxe o dinheiro... –– Ele diz.

–– Mas... você não pode me deixar ir embora agora e depois agente te paga? –– Pergunto.

–– Há-Há... Você acha que eu sou idiota? –– Ele pergunta jogado a garrafa de uísque na parede. Eu não grito, só arregalo os olhos e dou um passo para trás, assustada.–– Literalmente sim. –– Ele diz.–– Quer saber? Eu quero que você mora! –– Ele grita. Eu quero chorar, mas não vou dar este gostinho a ele. Ele só quer me vê chorar.  A felicidade de Niall é a infelicidade dos outros. Não deixar os maus momentos da vida me atrapalhar não vai ser fácil.

–– Posse descer agora? –– Pergunto.

–– Você vai descer quando eu mandar. –– Ele grita. Se ele já não estivesse com a arma na mão eu iria rir dele.

–– Tá bom... –– Digo com a voz trêmula.–– O quê quer que eu faça? –– Pergunto. Ele me olha com um olhar de atrevimento.

–– Quero que você me beije. –– Ele diz. Meu corpo fica fisgado no dele. Meus lábios estão quentes e formigando.

 –– Não. –– Digo simples. Ele vem até mim e aponta a arma na minha cabeça.–– Não está acostumando a levar um não? –– Pergunto. Eu quero muito beijar ele, mas... ele me sequestrou... e me machucou... Ainda me machuca.

–– Você vai me beijar ou você morre. –– Diz. Não duvido que ele ira me matar, mas eu não vou beijar ele.

–– Prefiro morrer. –– Digo.

Ele destrava a arma. Olho no fundo dos olhos dele, e tudo que eu vejo é fogo. Fecho os olhos e espero o tiro, mas nada acontece, até os lábios dele me beijar novamente. Neguei no começo, mas me entreguei no final... Não consigo resistir ao toque dele. O beijo dele é prazeroso, apaixonante e quente. Quando você pula de um penhasco, ou de paraquedas, você sente o frio invadir todo seu corpo, e o medo de morrer toma conta do seu coração, e é a mesma sensação de estar beijando ele. Exceto que beijar ele o frio invade em seu coração, com o medo de não o ter mais, e não só o corpo. Envolvo minhas mãos em sua nuca e ele envolve as suas na minha cintura. Niall dá alguns paços para trás e se senta na cama, me levando junto a ele. Minha parte íntima formiga estranhamente. Nossas línguas estão em perfeitas harmonias. Tento ficar de pé, mas suas mãos me puxam para poder sentar em seu colo. Seu membro estava enorme, e minhas intimidade rezando para esse pênis entrar dentro dela e tirar minha virgindade. Minha língua estava duelando com a dele, para ver quem conseguia mais espaço. Me movi para frente, e acabei esfregando minha vagina no pênis dele. Niall apertou minhas uma de minhas coxas com sua mão. Separei o beijo por falta de ar e encarei seus lábios e deslizei meu polegar sobre eles. Niall encarou meus movimentos. Deus eu desejo tanto este homem!

–– O quê você está fazendo comigo, Alice? –– Ele pergunta em um sussurro no meu ouvido. Eu não respondo, porque não sei o que dizer. Ele me coloca por baixo e tira a camiseta. Vou mesmo perder a virgindade com ele? Ainda mais bêbado? Se é que ele este bêbado.  


Notas Finais


Bom, pessoinhas, eu amo vocês. Como estão? Espero que bem!
Bom, pessoinhas, o que estão achando? Eu sei que às coisas estão acontecendo muito rápido, mas é porque eu não consigo ter paciência para esperar, acreditem. #COMENTEM#


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