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História Right Now: Living Through Danger - XL


Escrita por: Derlainy

Notas do Autor


Oih minhas totosas, como vocês estão? Espero que bem!!

Tenho ótimas notícias.... Huehuehue

Boa leitura

Até lá embaixo

Capítulo 40 - XL


Fanfic / Fanfiction Right Now: Living Through Danger - XL

NIALL

Eu rezei todas às noites para não me apaixonar novamente, mas o que acontece é: eu nunca fui apaixonado por Morgan. Eu nunca senti nada por ela... Era só sexo... E com Alice é diferente... É verdadeiro, único... E complexo. As luzes se apagam e a noite está me chamando. Aqui olhando pela janela do meu quarto, com a câmera dela em minhas mãos eu sinto meu coração se partindo cada vez mais. A lua cheia, e poucas estrelas estão no céu.

–– Eu queria que você estivesse aqui comigo, porque agora tudo é novo para mim. Você sabe que eu não posso lutar contra o sentimento, e toda noite eu sinto que eu não posso viver sem você, por que é a verdade, eu não posso. –– Sussurro para mim mesmo. –– E eu poderia fazer isso para sempre... Eu vou te amar para sempre. E quando eu te salvar, nós vamos enlouquecer juntos. –– Sorrio e ergo a câmera para o céu. As luzes se apagam e eu a ouço me chamando. Olho para a cama e vejo-a sentada, sorrindo ao me olhar.

Seu cabelo está num coque alto e despenteado, em outra pessoa eu acharia horrível, mas nela fica perfeito. Eu ergo a câmera e aperto o pequeno botão, o fleche dispara no quarto escuro. Ela continua lá, com seu sorriso lindo no rosto. Olho a foto e percebo que Alice não está nela. Só a parece a cama. Mais uma alucinação perfeita. Ando lentamente até a cama e me deito enquanto observo-a. Suas pernas lisas de fora, ela usa apenas minha camiseta e uma calcinha de renda preta. Olho seus olhos e vejo os castanhos esverdeados pela qual tanto amo.

–– Eu te amo. –– Sussurro baixinho, ela sorrir e desaparece. Uma lágrima cai do meu olho. Encaro o teto e fecho os olhos. –– Eu sinto sua falta.

–– Sente? Mas, eu estou aqui. –– Ela diz sorrindo.

–– Essa é a pior maneira de sentir falta de alguém. Quando à pessoa está ao seu lado, e ainda sim você sente falta dela. –– Sussurro.

–– Você vai me salvar de novo? –– Pergunta.

–– Como assim te salvar de novo? –– Pergunto ainda de olhos fechados. Sei que Alice acabou de colocar sua perna em cima da minha, mas sei que não é real, por que quando vou tentar relar em sua coxa, não sinto sua pele perfeitamente lisa.

–– Você me salvou Niall. Você me salvou quando me beijou pela primeira vez... E sei que vai me salvar agora. –– Ela responde baixinho.

–– Como tem certeza, Ali? –– Pergunto.

–– Por que você me ama... Vai conseguir me salvar depois do adeus... –– Ela diz tocando meu rosto. Abro os olhos, mas ela não está mais ali.

Ela tem razão. Eu preciso salvá-la... E se continuar seguindo os conselhos de Greg e esperar com paciência nada vai se resolver.  

Levanto-me e saio do quarto.

ALICE

Meus olhos se abriram e não reconheceram o quarto. Eu ainda estava jogada no chão, quando a porta se abriu é um homem jogou a Ray para dentro. Ela estava desmaiada. Eu não conseguia parar de chorar; minha boca estava muito seca, eu precisava de água, mas não via nada por perto. Estava morrendo. Eu tinha certeza. O cara caminhou até mim e pegou meu braço. Vi a grande injeção e tentei dizer não, se eu fosse morrer eu queria morrer vendo ás árvores ao lado de fora e não olhando para um vagabundo viciado em sexo. Sempre desejei morrer dormindo, por que assim não seria doloroso e nem catastrófico, e talvez minha família soubesse que eu não sentiria dor e para mim isso era tudo que valiam, mas se eles me vissem nesse estado... Eles se culpariam, e isto não é justo com eles. Quando senti a pressão em meu braço eu fechei os olhos e permiti o líquido invadir minhas veias, até por que eu não tinha opção.

Meus olhos se abriram pela segunda vez, me despertando profundamente. Eu estava deitada na cama, finalmente. Meu corpo estava limpo, só havia alguns hematomas, mas não estava sujo de sangue como antes. Ray estava comendo um pedaço de pizza e sorriu assim que me viu. Sentei-me com dificuldade e vi que minha perna estava com um pano branco em cima, na coxa. Inclinei-me com dificuldade e tirei o pano.

–– Você que costurou? –– Pergunto.

–– Sim... Mas só deu três pontos... –– Disse ela. Ela pegou a caixa da pizza e veio até mim. Rayven se sentou ao meu lado, e colocou a pizza no meio de nós duas.

–– Estamos no inferno. –– Sussurro.

–– Percebeu agora? –– Pergunta.

–– Não, mas com o tempo aprendi a guardar minhas magoas... Dói pra porra. ––Sussurro mastigando três fatias de pizza de uma vez só.

–– Ele esteve aqui. –– Ela diz.

–– Eu sei... –– Digo.

–– E por que ainda está aqui? –– Pergunta.

–– Por que ele não me viu... O irmão dele que viu é me deixou para trás.

–– Família complicada? –– Ela pergunta.

–– Não, complicada não, mas sim orgulhosa. –– Digo comendo outra fatia.

–– Pelo menos eles dão comida que presta. –– Diz dando os ombros.

–– Pelo menos isto. –– Repito baixinho.

–– É... –– Diz ela.

–– Eles estão aonde agora? –– Pergunto.

–– Em todo lugar. –– Diz. Levanto-me mancando, quase caindo no chão, e vou até a janela.

–– Estou assustada. –– Digo. Olho minhas pernas com marcas roxas, vermelhas, com marcas profundas, e algumas partes até preta. A regata branca que estou vestindo é colada e deixa amostra a calcinha vermelha.

–– Você não está sozinha. –– Diz ela vindo até mim.

–– Eu sei, mas sinto que estou perdida. –– Sussurro. Olho para o piso do banheiro com roupas joga dos por ele.

–– Não se preocupe... Ela vai te salvar. –– Diz ela. Apoio a cabeça em seu ombro e suspiro.

–– Sei que vai, mas até lá, eu duvido que ele ainda vá me amar. –– Digo.

–– Eu sei o quanto doeu, mas olhe pelo o lado bom, eu estou aqui há mais tempo que você e ainda estou aqui. –– Diz sorrindo.

–– É isso que eu não entendo. –– Sussurro.

–– O que? –– Pergunta.

–– O que te faz querer continuar viva? –– Pergunto.

–– À esperança. –– Sussurra. Fecho os olhos e os abro novamente.

–– Você é forte, eu não consigo ser... –– Sussurro.

–– Você é mais forte do que imagina. –– Diz simples.

–– Acho que não. –– Digo.

–– Dois meses para o natal. Sinto falta das comidas que meus avós fazia. –– Diz. Só agora me lembro de uma coisa: aniversário.

–– Quatorze de janeiro é meu aniversário... O tempo passa tão rápido... Irei fazer dezoito. –– Digo.

–– Dezoito? Lembra aquela sensação que você imagina de liberdade quando fizer dezoito? –– Pergunta.

–– O que tem ela? –– Pergunto.

–– Não existe! –– Ela diz, e eu rio alto.

–– Senti liberdade uma vez. –– Digo.

–– E quando foi? –– Pergunta ela.

–– Quando eu o beijei pela primeira vez. –– Sussurro.

–– Ele te deu esperança? –– Pergunta.

–– De mais... –– Sussurro.

–– Novos acontecimentos ainda estão por vim, eles são aguardados por nós. –– Diz.

–– Só espero que não sejam ruins. –– Sussurro. Ele me olha, e eu a olho.

–– Amigas? –– Estende a mão. Sorrio e a aperto.

–– Amigas!  –– Sussurro feliz. Um alívio toma conta de mim, mas logo sou tomada por lágrimas e fortes soluços. –– Eu sinto falta dele, Ray... –– Sussurro.

 Ela me abraça. Enquanto eu choro, eu olho para a rua, implorando para que Niall apareça novamente. Estou cansada disso. Cansada de não viver com ele... De não gritar com ele, de não poder vê-lo toda noite... Eu sinto falta dele, mas que sinto falta das pessoas que deveriam ser minha família.

–– Eu estou aqui... Com você... –– Sussurra ela.

 Rayven me abraça fortemente.

NIALL

 Entro no escritório e observo a sala escura. Vou até a mesa e me sento na cadeira de couro. Pego um pacote de drogas é jogo um pouco dele na mesa. Depois de um tempo já chapado ela reaparece a minha frente. Trago o cigarro de maconha e fecho os olhos tentando a fazer desaparecer. Dói vê-la e não poder tocá-la. É um inferno.

–– Por que está se drogando?  –– Pergunta ela brava. Um sorriso rapidamente se forma em meu rosto.

–– Por que me sinto leve. A dor vai embora. –– Digo tragando mais uma vez o cigarro.

–– E qual é a dor?  –– Pergunta.

–– Você. –– Digo soltando a fumaça com magoa.

–– Você está se matando. –– Diz balançando a cabeça em negação.

–– Este é o plano. –– Digo.

–– Por que estar tentando se matar? –– Pergunta Alice se levantando e indo em direção a janela.

–– Por que se eu não posso ter você, eu não quero viver. –– Sussurro.

–– E como acha que eu estou? –– Pergunta me olhando. Eu me levanto e ando até parar ao lado dela.

–– Acho que você está bem, por que é apenas uma alucinação, já ela... Deve estar morta e eu nem faça a porra da mínima ideia se é verdade. –– Digo.

Ela se vira para mim e coloca a mão em meu peitoral. Não consigo sentir o toque dela, mas sei que ela está me tocando.

–– Ela estará viva, até o último batimento de o seu coração roçar. –– Diz.

–– Por favor, não desapareça novamente, Ali... –– Imploro deixando uma lágrima cair.

–– Eu não tenho o controle... –– Diz desaparecendo. Chuto a vidraça a minha frente e grito. Os pedaços de vidro caem aos meus pés. Encaro a porta se abrir com força. Greg aparece pálido. Vou até a mesa e pego ás chaves do Veyron Super Sport.

–– A onde você vai? –– Pergunta abismado.

–– A onde acha que eu vou, porra? –– Grito.

–– Niall esquece... Você não vai encontrá-la. –– Diz ele passando a mão pelo rosto.

–– Esquecer? Que porra de esquecer você está tentando dizer? Eu cansei de ouvir o seu: ‘’Calma, vamos voltar para casa e descansar e amanhã a gene volta à procurá-la’’ Eu não vu descansar até ver ela ao meu lado, porra! –– Grito. Ele abaixa a cabeça.

–– Niall...

–– Você descansaria se fosse a Denise lá fora? Vendida para um velho viciado em sexo? O que você faria se enviassem a porra daquele vídeo com a Denise? Que merda você faria? –– Grito chorando. Não estou nem ligando o quanto pareça gay ou fraco, ela é minha força e tudo que há em mim.

Começo a quebrar tudo que há dentro da sala. A chutar as poltronas e a gritar com raiva. Greg tentou me parar, mas tudo que conseguiu foi levar um soco meu. Ele estava paralisado me observando. Por que ele não conseguia ver o quanto doía? Meu Deus! É pior que morrer... Sentei no chão, com as mãos cobrindo meu rosto eu comecei a chorar fracamente. Estava bêbada, certo, mas a dor não estava se esvaziando, ela só crescia cada vez mais. Eu não suportaria por muito tempo.

–– Eu não faria o que eu fiz. –– Sussurra meu irmão se sentando ao meu lado.

Depois de muito tempo tentando controlar minhas lágrimas, eu olhei para Greg.

–– Então vai me ajudar a procurar ela? –– Pergunto.

–– Sim. –– Diz.

–– Então, vamos. –– Digo me levantando.

–– E, se, ela não estiver na cidade? –– Pergunta.

–– Vamos procurá-la, nem que ela esteja no fundo do Atlântico. –– Digo saindo.

O tempo passou e o sol foi aparecendo. Mas, eu e Greg paramos cada drogado infeliz que aparecia na rua para perguntarmos se eles sabiam onde Victor estava, mas só recebíamos três respostas dos filhos das putas: ‘’Desculpa aí, não o conheço’’, ‘’Eh cara, você está doidão’’ e por último ‘’Conheço vários Victor’’. Eu só fiquei com vontade de socar os filhos da puta dos idiotas, mas Greg me acalmava com paciência. Alice não estava bem, e a cada segundo que passava eu tinha certeza que ela estava desistindo de mim. 

ALICE

Ray me puxou para o banheiro e ficou me olhando por alguns segundos. Eu fiquei a encarando enquanto limpava às lágrimas em meu rosto. Ela fechou a porta e começou a andar de um lado para o outro. Ray estava com as mãos nos lábios, o mexendo cada vez mais indicando seu nervosismo.

–– Você está bem? –– Pergunto. Ela me olha e coloca a mãos no rosto.

–– Estamos confiando uma na outra agora, não é? –– Pergunta.

–– Sim, por quê? –– Pergunto. Ela suspira e vai até a bancada e se ajoelha. Ela coloca a mão debaixo da pequena gaveta é agarra um celular.

–– Oh, meu Deus! –– Coloco a mão na boca e sorrio.

Vou até ela e a abraço chorando.

–– Pode ligar para ele... –– Sussurra. Paro e tento lembra-me do número. Eu e Niall estávamos deitados na cama.

Eu me deitei na cama com as pontas do cabelo molhado e coloquei a cabeça ao lado da sua, enquanto minhas pernas iam para cima das dele. A televisão estava ligada e eu cansada. Niall estava só de cueca Box preta. Eu envolvi o braço em volta dele e beijei seu abdômen.

–– Caso, algum dia você me deixe, e não esteja mais aqui, quando quiser me encontrar é só me ligar. –– Ele diz. Levanto a cabeça e o olho.

–– O que? –– Pergunto.

–– Caso queira me encontrar é só me ligar... –– Ele diz. Suspiro e subo em cima dele, enquanto ele diz os números com cuidado. Os números eram fáceis de lembrar por que parecia um refrão de uma música.

–– Por que acha que eu vou te deixar? –– Pergunto.

–– Por que eu só faço muita merda. –– Diz sorrindo.

–– É tem razão... –– Sorrio. Começo a beijar seu pescoço.

–– Mas, agora, deixe eu te amar. –– Diz sorrindo.

 Ela ergue o celular sorrindo. Eu pego lentamente e começo a discar os números tremendo.

–– É... –– Digo nervosa. Ela coloca o celular no meu ouvido me permitindo ouvir o som reconhecível de sempre. Suspiro quando cai na caixa postal. Ando de um lado para o outro e me sento em cima da tampa da privada.

–– Tente de novo... –– Ela diz.

–– Como conseguiu o celular? –– Pergunto.

–– Um lance com um cara que trabalhava aqui... –– Diz.

–– Vamos ligar para a polícia... –– Digo sorrindo.

–– Não, dá... O celular não faz chamadas de emergência. –– Diz se virando para eu não conseguir a ver chorar. Suspiro e fito o chão. –– Tente de novo. –– Ela diz. Eu disco novamente o número de Niall. Um, dois, três, quatro, cinco, seis... No sétimo toque ele atende.

–– Quem quer que seja ligue depois, porra. –– Ele diz.

 Sua voz está nervosa. Aperto os olhos e mais lágrimas cai do meu rosto.

–– Niall? –– Chamo seu nome.

–– Alice? –– Sua voz está falha.

–– Por favor, me tire daqui... –– Imploro já soluçando.

–– Onde você está? –– Ele grita. –– Meu amor?

–– Niall, eu não sei... Eu estava em um quarto ontem, só que hoje estou em um quarto totalmente diferente... –– Respondo tentando não gritar.

–– Alice? É você mesmo? –– Ele não consegue acreditar.

–– Sim... Por que não me ouviu? Por que não me ajudou? –– Pergunto triste enquanto tento parar de chorar.

–– O que? Alice? Oh, Deus! Do que está falando? –– Pergunta ele.

–– Quando você veio na casa... Antes de te mandarem o vídeo... Eu gritei para você me socorrer... E por que não me ajudou? –– Minha voz sai baixa e falha.

–– O quê? Você estava na casa? –– Ele parece não acreditar. –– Alice? Nós te procuramos... Eu te amo, vou te achar... ––  Niall falando. Mordo o lábio inferior e apoio a cabeça na palma da mão. –– Está ouvindo? Eu vou te tirar dai... Nós vamos fugir... Para longe disso tudo...

–– Como vai me tirar daqui se nem eu sei onde eu estou? –– Pergunto tentando não gritar.

–– Por que eu vou procurar sem parar... Não vou desistir, nunca! C-c-como você está? Eles estão fazendo algo com você? Alice? Como que é a casa? Como que é aí? Deus!... Eu vou te tirar dai... –– Ele se atrapalha com as palavras.

 Um barulho do homem abrindo a porta me assusta.

–– Ele está aqui... –– Sussurro. –– Niall... Tire-me daqui... –– Peço.

–– Eu vou te encontrar, e vou matar cada um deles... –– Parece que ele está chorando, mas duvido que seja real. –– Eu te amo.

–– Eu te amo... –– Falo rapidamente.  

 O homem chuta a porta do banheiro e eu pulo com o susto.

–– Sua vaca! –– Ele grita pegando o celular da minha mão e pisoteando-o até o aparelho estar esmagado no chão. 

–– Nãooo! –– Gritei tão alto que cai no chão sem ar. Ray entrou e se ajoelhou e me puxou para um abraço. O homem me chutou é me socou antes de sair. Ele havia feio o mesmo com Rayven. Chorei com a sensação de paz indo embora de mim, novamente.


Notas Finais


Oiiihhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!

MINHA INTERNET VOLTOU E PORRAHHH* TÔ MUITO FELIZ!

BOA NOTÍCIA: IREI POSTAR MAIS TRÊS CAPÍTULOS DE RN HOJE... ~Gente o dia pra mim só acaba quando o sol nasce tá legal? kkk~

Comentem minhas amorinhas!


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