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História Ring of Destiny - Capitulo 23- Sentimentos na pele


Escrita por: lari534 e mendescarolaine

Notas do Autor


Esse é o último capitulo da primeira temporada, espero estejam gostando porque a segunda temporada será postada aqui mesmo.
Sei que estamos muito atrasadas mas estávamos caprichando no capitulo por vocês, além desse ser o mais longo que já escrevi na vida.
Espero que gostem e
Boa leitura^^

Capítulo 24 - Capitulo 23- Sentimentos na pele


Fanfic / Fanfiction Ring of Destiny - Capitulo 23- Sentimentos na pele

 Senti meu corpo queimar de dentro para fora, parecia que tinham triturado cada um dos meus ossos, dilacerando cada músculo e rompendo todas as minhas veias.

Não conseguia mexer nada, o simples fato de respirar me custava muito, é nesse tipo de momento que me amaldiçoo por ser imortal, essa dor me fazia querer morrer. Uma morte rápida e indolor.

Meus olhos ainda estavam fechados, mesmo estando consciente não tinha forças nem para isso.

Patética, que bruxa magnífica sou.

Aos poucos senti minha audição captar barulhos, mas não conseguia distinguir e refinar o som, sabia que minha visão, paladar e até mesmo o tato estariam assim, desorientados, em sua menor capacidade. Mesmo com o ar parecendo queimar meus pulmões, tentei regular minha respiração para manter a calma, da ansiedade que se apossava de mim enquanto as memórias do que me levou a essa situação voltavam. Senti finas e dolorosas lágrimas escorrer pelo meu rosto. Finalmente acabou, mas as consequências estavam apenas começando.

Meu corpo começou a ter espasmos e a convulsionar como se tivesse levado um choque da mais alta voltagem. Meu corpo doía ainda mais, enquanto começava a levitar alguns centímetros do lugar que antes estava depositada. Queria gritar mas minha boca não se movia e mais lágrimas se formavam em meus olhos. Meu corpo e minha magia estava tentando expulsar o que sobrou de magia negra do meu corpo e a regeneração da minha alma era dolorosa, na minha mente começou a passar todas as memórias ruins que tenho.

 

Minha mãe deixando meu pai:

 

– Mamãe, por favor me deixa ficar, por favor!

 

Meu isolamento na escola:

 

– Ela se acha só por estar mais avançada que nós, aquela arrogante.

– Soube que ela não tem sentimento, é um robô.

 

A expectativa das bruxas do clã sobre mim:

 

– Você será grande Elizabeth Swan.

– É assim que quer se tornar a melhor? Com essas suas brincadeirinhas estúpidas? Cresça menina, você não é uma criança normal, é uma bruxa, aja como tal. Não tolerarei mais, treinará até que domine tudo que lhe ensinei. Não será a terceira melhor ou a segunda, será a primeira sempre a primeira.

 

Minha despedida de Carlisle:

– Carlisle, eu te amo.

 

A depressão:

 

– Elizabeth saia desse quarto, já faz dois meses que você voltou, o que aconteceu lá? Fala alguma coisa, estou ficando desesperada! Lizzie.-Consegui ouvir o som de choro de Ravenna do outro lado da porta.

– Elizabeth! Volte asi, você não é fraca desse jeito, pirralha. Apenas volte.- Dimitri me balançava pelos ombros delicadamente pela minha condição frágil. Enquanto o encarava como uma boneca sem vida e os olhos opacos.

 

Minha decadência:

– O que pensa que está fazendo?- Perguntei quando Dimitri retirou o anel da minha mão, estava prestes a quebrá-lo

– Estou te impedindo de fazer uma bobagem. -Ele me pegou no colo e com sua velocidade de vampiro me tirou da ponta do abismo que estava prestes a me jogar.

– Você não entende Dimitri eu só quero morrer. Só quero ter paz. -Falei aos prantos

– Não Lizzie, você não vai morrer eu nunca deixarei isso acontecer. Quando você se tornou covarde, fugindo de tudo e todos assim?

– ME DEIXA DIMITRI!!EU NÃO AGUENTO MAIS, NÃO AGUENTO.

– Lizzie.

 

Meu corpo começou a pesar até sentir uma mão fria em meu rosto levemente, quase não a notando.

Ela limpava as lágrimas salgadas e frenéticas que escorriam pela minha face. Em primeiro momento minha magia reagiu agressivamente contra quem estivesse me tocando, tentando o queimar, mas a mão ainda permaneceu lá, então as chamas recuaram e me veio o alívio. Como se nada tivesse acontecido meu corpo despencou e a dor parecia desaparecer deixando apenas o extremo cansaço. Comecei a respirar agora de forma melhor enquanto meu cinco sentidos voltavam lentamente ao seu normal.

Mesmo cansada me forcei a abrir os olhos, aos poucos fui lentamente tentando me acostumar com a claridade. Minha visão começou a embaçar, num primeiro momento até aos poucos melhorar.

A primeira coisa que vi foi os olhos dourados de Carl, era evidente sua preocupação. Com cuidado lentamente levei minha mão até a dele que estava depositada sobre meu rosto, abri um sorriso fraco para ele e comecei a tentar me sentar.

 

– Não se esforce. -Carlisle disse me ajudando a sentar na cama mas ainda me mantendo da cintura para baixo deitada na cama confortável. Assim que desgrudei meus olhos de Carlisle olhei em volta e notei que Emmett, Rosalie e Willian estavam no quarto.

 

– Onde está Bella? Ela está bem? - Questionei ficando eufórica querendo saber notícias da minha irmã.

 

– Ela está bem, apenas com o pulso quebrado, conseguimos tirar o veneno da corrente sanguínea dela e agora ela está descansando no quarto de Edward.- Carlisle respondeu calmamente ainda de pé, desviei minha atenção da sua mão que antes estava no meu rosto e notei uma queimadura que aos poucos estava se curando.

 

– Que bom- Me permiti relaxar e senti meu corpo pesar exausto implorando por um descanso, físico e mental.

 

– Como se sente Lizzie? Você deu um maior susto na gente quando começou a flutuar e se contorcer, parecia estar sofrendo.- Rosalie perguntou se aproximando mais de mim e se sentando na ponta da cama.

 

– Eu...- Só então notei que minha voz estava fragmentada e fraca saindo em um sussurro- Estou bem, minha magia estava meio que me purificando, só estou cansada.

 

– Lizzie, a maioria dos seus ferimentos estão curados, mas você não pode exagerar e não sairá dessa cama hoje. - Falou Carlisle em um tom calmo mas sem dar brecha para reclamações.

 

Apenas suspirei em concordância, era o melhor a se fazer, estava esgotada.

 

– Como está meu pai?- Perguntei lembrando que havia o deixado com meu clone.

 

– Ele acordou depois que você desmaiou, inventamos que Bella teve um acidente com a bola e quebrou o pulso enquanto você acabou pegando no sono aqui quando voltávamos do jogo.- Willian respondeu e eu assenti e respirei fundo.

 

– Acho melhor deixarmos a bruxinha descansar. Você foi um máximo.- Emmett disse enquanto todos saiam do quarto deixando Carlisle e eu a sós.

 

Carl ficou na mesma posição que eu do outro lado da cama, me deitei enquanto ele levemente puxava meu corpo para ficarmos mais próximos. Minha cabeça ficou apoiada em seu abdômen enquanto ele puxava mais o edredom cor azul escuro até meu pescoço.

 

– Você está realmente bem?

 

– Estou, não se preocupe, é sério.

 

– Me desculpe Lizzie, eu deveria ter ficado ao seu lado, se estivesse você não precisaria se arriscar tanto. - Seu tom era ameno, ele falava enquanto fazia um cafuné em meus cabelos. Acho que mais do que ninguém eu entendia Carlisle, eramos tão parecidos, mas, ao mesmo tempo, muito diferentes. Colocamos a responsabilidade e a culpa sobre nós mesmos mas enquanto Carl era calmo e prudente em suas decisões sempre visando o melhor, eu era impulsiva com o instinto protetor a mil.

 

– Não, eu que me afobei e fui correndo atrás da Bella deveria ter esperado por você, fui muito imprudente e sinto muito. - Disse arrependida, sem toda aquele desespero e adrenalina no corpo reparei que o melhor a ser feito era tê-lo esperado.

 

– Já acabou, tudo ficou bem.- Ele me enrolou em seus braços beijando minha testa.- Eu me odiaria para o resto da eternidade se te perdesse de novo, você foi a melhor coisa que me aconteceu, prometo que sempre irei te proteger a partir de agora e sempre.

 

Senti meu peito se aquecer e meu coração palpitar loucamente.

 

– Eu preciso contar uma coisa, Carl. Importante.

 

– O quê?

 

– Sabe o anel de noivado que me deu quando nos conhecemos? Era a minha ligação com o passado e também a prova de que tudo que passamos juntos foi real. Porém é muito mais que isso, esse anel – Retirei o anel do meu dedo e o depositei na palma de Carlisle – É o que mantém a minha imortalidade, é como fogo, se ele quebrar a chama se extinguirá e morrerei em poucas semanas pela doença que me fez, fazer o feitiço que me levou ao passado.

 

Ele ficou um momento em silêncio parecendo assimilar o que eu havia dito e, por fim, disse:

 

– Isso significa que o que pode nos separar de termos uma vida eterna juntos, é esse anel?

 

Balancei a cabeça dizendo que sim. Ele estava prestes a me devolver o anel, agora o segurando como se fosse quebrar a qualquer momento, quando recuei dizendo:

 

– Eu disse isso só agora por um motivo – olhei bem em seus olhos – quero que fique com ele.

 

– Eu? Lizzie você sabe a importância que esse anel tem, não posso aceitar algo desse tipo.

– Justamente por isso Carl, ele é tão importante pra mim quanto você é, os dois me mantêm viva, os dois me permitem viver e é por isso que estou confiando ele a você.

 

Dobrei seus dedos para dentro de sua palma fechando sua mão com o anel, senti meu corpo implorar por um descanso.

 

– Fica comigo.- Pedi a ele enquanto sentia o sono querer me dominar

 

– Nunca pensaria em te deixar sozinha. Nem agora nem nunca. - Ele falou voltando a fazer o cafuné. Enquanto sua mão fechada ia em direção ao peito, como uma maneira silenciosa de dizer que ficaria com o anel e o protegeria.

 

Então aliviada em seus braços protetores adormeci, sabendo que nada seria capaz de me machucar ou me fazer mal.

 

 

 

Acordei sentindo cheiro de torradas e chá, tateei o outro lado da cama sentindo o vazio e notei que Carlisle já não estava mais lá.

Preguiçosamente abri os olhos, no exato momento que Carl entrou no quanto com uma bandeja com um café da manhã completo.

 

– Bom dia, você está bem? Está sentindo algum desconforto? .- Carlisle se sentou ao meu lado e colocou a bandeja sobre meu colo me roubando um selinho logo depois.

 

– Bom dia, não, estou quase novinha em folha apenas sinto meu corpo mais lento que o normal. - Comentei olhando para ele sorrindo – Assim você irá me estragar me trazendo café na cama.

 

– Espero que se acostume pois irei te mimar muito, essa é a primeira vez de muitas.- Ele pegou uma torrada e passou uma geleia que chutava ser de morango, estendeu em minha direção e arqueei uma sobrancelha não conseguindo segurar o sorriso que nascia em meu rosto.

 

– Não sabia que tinha voltado a parte da minha vida onde recebia comida na boca. - Disse abrindo a boca e dando uma pequena mordida na torrada- Está ótima obrigada.

 

Ele sorriu.

 

– Está com um pouco de geleia aqui no canto- Carl usou seu dedo nos próprios lábios para mostrar a onde estava.

 

Estava para levar minha mão ao canto dos lábios para limpar, quando ele parou meus dedos no meio do ar e falou:

 

– Deixa que eu limpo.- Seu olhar era enigmático, ele se aproximou quase colando nossos corpos e com seu dedo limpou o local, com sua atenção inteiramente em minha boca.

Não consegui resistir a ele coloquei a bandeja sobre o criado-mudo e cortei a pouca distância que havia entre nós o beijando. Senti suas mãos irem para a minha cintura fazendo nossos corpos se encostarem ainda mais um no outro.

Nosso beijo era intenso enquanto movíamos nossos lábios incessantemente, fazendo com que ficasse com vontade de tê-lo ainda mais perto. Lentamente fomos nos deitando na cama e senti que não existia nada mais perfeito do que aquilo, nós dois juntos, como se qualquer coisa fosse possível.

 

– Com licença. - ouço a porta sendo aberta e logo em seguida um grito sendo reprimido. Carlisle se afasta rapidamente se levantando e me ajudando a levantar também. Só agora consigo ver uma Bella de costas pra gente olhando pro teto parecendo não saber se continua ou sai dali.- M-me desculpe, e-eu achei que ela estava sozinha, já estou saindo.

 

– Não precisa Bella, eu já terminei… quer dizer… eu estava saindo..quer dizer… não estava pensando em sair na hora mas depois… Espera não.- Vi Carlisle se enrolar com as palavras e mesmo estando tão envergonhada quanto ele era difícil não achar graça- Vou deixar vocês sozinhas , com licença.

 

Ele passou pela porta do lado de Bell rapidamente deixando nós duas no quarto onde se instalou um silêncio que logo foi preenchido por duas gargalhadas.

Acho que sem a confusão de Carlisle a situação entre nós duas seria estranha, pois parecia que fazia muito tempo que nos falamos pela última vez.

Bella se aproximou da onde estava deitada e se sentou na beirada da cama.

 

– Bom… como você está? - pergunta meio hesitante ainda perto da porta.

 

– Como VOCÊ está? Fiquei sabendo que anda sendo mordida por certos vampiros - Juro que não foi intenção, mas só quando terminei a frase que percebi o duplo sentido e Bella também parece que notou pois suas bochechas ficaram vermelhas e ela me olhou feio.

 

– Não era eu que estava aos beijos no quarto com um certo vampiro - Rebate ela de volta. Agora foi a minha vez de corar e sentir meu coração freneticamente bombiar sangue para o meu rosto, me fazendo corar tanto ou mais que ela.

 

– Aposto que se eu entrasse no quarto de Edward encontraria do mesmo jeito. - Ela ia abrir a boca pra retrucar, mas não dei brecha e respondi:

 

– Nem adianta pensar em negar, já conheço bem essa versão Belinha apaixonada.

 

Ela revira os olhos sorrindo.

 

– Eu não sou Belinha, Lizzie.- Desviei minha atenção para seu pulso enfaixado e senti um aperto no peito.

 

– Mas, de verdade, como está? - Aos poucos o sorriso dela vai se desfazendo e vejo o que parece ser o mesmo gatilho de memórias que tive mais cedo. - Vem aqui.

Abri os braços, ela se inclinou me abraçando e logo depois do abraço deitei sua cabeça em meu colo a deixando o mais confortável possível.

 

– Me desculpa por tudo. Sei que não deveria ter ido encontrar a Jéssica sozinha e que também não deveria ter tirado o colar, mas estava muito assustada, não queria que ele te machucasse e sabia que você não morreria mas entrei em desespero quando imaginei a cena dele a torturando enquanto eu estaria segura dentro da barreira. Fui boba, mas realmente sinto muito. - Fala ela, muito rápido.

 

– Agora estamos bem, Bella, já passou – falo começando a fazer um cafuné em seus cabelos castanho avermelhados – Aquele desgraçado já foi morto e está bem longe de fazer qualquer coisa e se tentar, vou fazer questão de que morra mais trezentas vezes.

 

Ela ri um pouco no meu colo e se levanta me dando mais um abraço.

 

– Tudo nessa semana aconteceu muito rápido que não tive tempo para dizer que muito antes da partida de beisebol tive uma visão de James. Mas a diferença era que estávamos no antigo estúdio de balé e não naquela oficina abandonada.

 

– O que acha que isso quer dizer?

 

– Acho que minhas previsões não são 100% corretas, que sempre pode algo mudar, bom é isso que espero.- Sussurrei a última parte lembrando da cena onde Carl me beija e some.

 

– Lizzie?

 

– Oi! Desculpa viajei um pouco na maionese aqui.

 

– Tudo bem, bem eu queria pedir- Ela estranhamente ficou hesitante mas continuou a falar- Queria pedir se você poderia me ensinar a me defender.

 

Olhei para ela surpresa que agora parecia estar sem- graça abri um sorriso e concordei com a cabeça sentindo meu peito encher de orgulho.

 

Assim passamos nossa segunda-feira na casa dos Cullen, de noite voltamos para casa e nosso pai deu um sermão na Bella para nunca tentar esportes perigosos( resumindo qualquer esporte )

No dia posterior já voltamos para escola onde todos estavam animados para a festa de fim de ano, Dylan e Kate tentaram de tudo para me convencerem a ir, chantagem emocional, bajulação, vandalismo contra o meu bebê ( minha moto). Mas nada funcionou, pesaram para eles entenderem que no dia da formatura teria que dar uma palestra com Carlisle em outra cidade, palavras do meu chefe.

Então na sexta enquanto todos estavam animados se arrumando para o baile, incluindo Bella que por algum milagre mas também conhecido como Edward ela aceitou ir.

A mesma estava em meu quarto junto com Alice, Kate e Rosalie se arrumando enquanto eu fazia a minha mala para a viagem.

 

Enquanto Alice ajudava Bella a passar o Batom, Kate terminava a bainha de seu vestido e Rosalie estava fuçando meu guarda-roupa.

Terminei de dobrar uma saia de cintura alta rodada e preta, colocando-a em cima do meu biquíni com listras brancas e vermelhas, porque se tiver uma piscina no hotel que nos hospedarmos , nem morta vou perder a chance de aproveitar. Rosalie me aparece com um baby doll branco de renda quase transparente, curto que vinha acompanhando com uma cinta liga, um uma lingerie sexy vermelho curto e para finalizar a minha vergonha uma fantasia que era composta por orelhas de gato preto , um rabo, uma meia ¾ azul, e um quimono japonês super-hiper-mega curto com um decote favorável preto com borboletas azuis.

 

 

– Nossa nunca imaginaria que você teria isso em seu guarda-roupa Lizzie.- Kate disse brincalhona olhando todas as peças que era de seda no braço de Rosalie que tentava de todas as maneiras enfiar na minha mala.

 

– Não Rosalie. - Reclamei com a loira enquanto dificultava seu acesso à minha mala de viagem- Em minha defesa eu nunca usei nenhuma dessas lingeries, apenas a fantasia.- Respondi a Kate.

 

– Não imagino em que ocasião você usaria isso- Alice comentou- Mas é um arraso.

 

– Bom, eu estava no meu último ano de medicina e queríamos que fosse memorável então todos do meu curso decidiram que na formatura todos usaríamos uma fantasia sexy de baixo da beca e um dia antes da formatura fomos na casa de uma amiga comemorar e jogamos verdade ou desafio. Fui desafiada que no meu discurso como oradora eu teria que tirar a beca e terminar o meu discurso com essa fantasia constrangedora e dizer miau.

E acabou com um professor desmaiando tendo sangramento nasal.

 

Elas trocaram olhares quando terminei de falar e caíram na risada.

 

– Lizzie você não tem preço.- Kate falou e retruquei

 

– Claro que não tenho não sou mercadoria para ter preço.- Comentei mal-humorada mas com as bochechas pegando fogo de tão vermelhas. Nesse momento de descuido Rosalie enfiou as peças na minha mala e fechou.

 

Antes que pudesse reclamar e tirar aquelas roupas dali, ouvi a buzina e sabia que Carl havia chegado.

Peguei minha mala me despedi das meninas e desci com Rosalie ao meu lado dizendo que iria para casa.

Quando estava descendo as escadas Rosalie parou e eu continuei até o fim dos degraus para depois a olhar confusa por ter parado foi quando ela abriu um sorriso maroto e na hora soube que ela aprontaria.

 

– Ah Lizzie, acho que está esquecendo isso – falou ela forçando uma voz aguda, chamando a atenção do meu pai que estava assistindo TV.

 

Enquanto terminava de descer as escadas vi Rosalie tirar algo suspeito de sua bolsa que não reconheci na hora, mas quando percebi o que era já era tarde.

 

Rosalie jogou nas minhas mãos a caixa de camisinha/preservativo e logo em seguida dizendo:

 

– Aproveite bem e com consciência, não deixe sobras, é falta de respeito com sua amiguinha que te deu com tanto carinho. - Ela falou toda inocente enquanto eu só queria estrangular ela com a alça daquela bolsa.

 

– O que é isso aí na sua mão Elizabeth? - perguntou Charlie desconfiado tentando olhar a embalagem de camisinhas.

 

Em desespero olhei novamente para a caixa em minhas mãos lendo o nome da marca: CANDYS.

 

Com os olhos arregalados respondi meu pai.

 

– São… doces…? - falo a frase meio que em tom de pergunta.

 

– Oh doces! Estou cansado desse salgadinho , poderia me dar um?

 

Se possível arregalei ainda mais os olhos e olhei para Rosalie que estava a beira de um ataque de risos, enquanto me desesperava mais e mais.

 

– Não, não, não, não, não posso. - virei meu corpo de frente para ele escondendo a caixa nas minhas costas.

 

– Por que não? - pergunta ele agora mais confuso e desconfiado.

 

– Porque, porque… - penso em uma desculpa e com empolgação falo um pouco alto demais – ESTÁ VENCIDO! Pronto, acabei de ver que infelizmente tá tudo vencido.

 

Meu pai levantou do sofá impaciente não acreditando em nenhuma palavra do que tinha dito, então peguei o braço de Rosalie puxando-a para porta enquanto falava para o meu pai:

 

– Eu já vou indo, está tarde e Carlisle está esperando há 3 horas! Coitado, bye bye Charlie.

 

Meu pai acabou por sentar de volta no sofá se dando por vencido. Assim que fechei a porta atrás de nós percebi que Carlisle estava fora do carro encostado no mesmo, mas antes de babar por ele joguei a caixa de preservativos com tudo em Rosalie que começou rir histericamente.

 

– Ah, vá pro inferno Rosalie! - e ela parou de rir um pouco.

 

– Só se você for junto comigo.

 

– Eu ouvi a conversa – disse Carlisle se aproximando de mim e enlaçando os braços em torno da minha cintura – o que aconteceu ali?

 

Ele perguntou quando viu Rosalie guardando a caixa numa velocidade humanamente impossível.

 

– Nada, apenas a Rosalie que me deu uma caixa de embalagens vazias.

 

– Está vazia porque o doce você só terá mais tarde- Disse ela em um tom brincalhão mais sabia que havia malicia em suas palavras.

 

– Vamos Carl, não quero chegar tarde.

 

Arrastei Carlisle para o carro e fomos para a cidade, o caminho inteiro Carlisle tentava me fazer confessar sobre o que era aquela caixa.

O sol já estava se pondo quando chagamos na cidade diferente do que achava Carlisle estacionou o carro em uma garagem e saímos.

 

– Não ficaremos hospedados em um hotel?

 

– Não, e nem faremos a palestra.

 

– Como não?- Perguntei para Carl enquanto ele entregava para um funcionário dali a chave do seu carro.

 

– Queria te fazer uma surpresa, então pedi ajuda do nosso chefe, temos três dias para fazermos o que desejarmos.- Ele entrelaçou nossas mãos e saímos da garagem, notei que estávamos perto da

floresta e Carl se virou para mim.

 

– Confia em mim?

 

– Com toda a minha vida.- Respondi imediatamente e ele sorriu levemente me pegando no colo e correndo para dentro da floresta em segundos ele parou, estava com meu rosto enterrado em seu pescoço.

 

– Pode olhar Lizzie.- Ele falou calmo ainda comigo no colo.

 

– Um minuto estou esperando minha alma que perdi no meio do caminho voltar para o corpo.

 

Ele riu e me colocou no chão e levantei meu olhar para ele e ri, me virei para frente e notei que estávamos de frente a um chalé Era de dois andares com madeiras horizontais marrom claras e o telhado numa forma quase que triangular com um detalhe em azul. Havia também dois bancos em cada lado da porta de entrada na varanda, tudo com um ar bem rústico e aconchegante.

 

– É lindo.- Me virei para Carlisle que sorrindo.

 

– É uma das minhas propriedades, ficaremos aqui pelos três dias, sem problema ou trabalho só nós dois. Vem vamos entrar e tomar um banho quero te levar para um lugar. - Carl voltou a entrelaçar nossa mãos e me guiar para dentro do chalé.

 

 

Ao entramos, Carlisle começou a me apresentar cada cômodo, a sala de estar tinha uma chaminé , uma grande Tv com uma mesa de vidro e um sofá vinho em formato de L, uma cozinha americana no segundo andar tinha o banheiro no corredor, o quarto de hóspede e por fim a suíte de casal, tudo era feito de madeira por dentro, um lugar espaçoso com uma poltrona marrom escura com uma mesinha da mesma cor. Os dois estavam perto de uma chaminé que era bastante rústica feita de pedras de vários tamanhos, a cama era box com um jogo de lençóis branco , dois travesseiros da mesma cor, e quatro travesseiros menores cor vinho. Mas o que mais me chamou atenção nesse quarto foi a vista tinha um grande vidro que ia do teto até o chão de uma ponta da parede a outra, eu fiquei hipnotizada pela vista que ela exibia. Ele mostrava com clareza tudo que a mãe natureza fez, sem nenhuma ou qualquer intervenção do homem, árvore, muitas flores de todo tipo e cores, e animais.

 

– O vidro é aprova de bala e som, e impossível para qualquer um olhar de o que está acontecendo aqui do lado de fora .- Disse Carlisle quando viu que encara a paisagem. Ele puxou minha mão me tirando do transe, ele me sentou na cama e pediu para eu esperar. Apenas assenti e ele saiu do quarto e alguns minutos depois aparecendo novamente só dessa vez com uma caixa preta nas mãos, que tinha um grande laço azul a mantendo selada.

 

– O que é isso?- O questionei e ele

 

– Meu presente para você estamos indo a um lugar onde acho que irá querer usar isso.- Ele colocou a caixa em meu colo e se sentou ao meu lado.

 

Com cuidado para não danificar o laço abri a caixa era um quimono japonês lindo, uma parte do quimono era preto até uma manga que tinha desenhos de flores coloridas com o caule em dourado as bordas da manga era listrada nas cores azul,verde,vermelho e amarelo era a mesma coisa coma outra manga só que branco.

A saia rodada rosa, o laço que prende o quimono azul com desenhos de várias rosas de diversas cores e para finalizar um enfeite de cabelo um lírio rosa.

 

– Isso, isso é… magnífico! Estou sem palavras. Obrigada Carlisle- O abracei e ele retribui me dando um selinho logo em seguida.

 

– Não foi nada, pode usar o banheiro desse quarto eu uso o do corredor.

 

– Obrigada, você ficará linda Lizzie.- Ele falou e me beijou dessa vez mais intenso senti a língua dele explorar cada canto da minha enquanto suas mãos brincava com os fios do meu cabelo.

Quando o ar me faltou, Carl se separou do beijo dando selinhos. Ele saiu do quarto e andei até o banheiro do quarto e fiquei, onde assim como toda casa era de madeira, tinha uma banheira enorme e notei que tinha grandes janelas que assim como a do quarto dava uma visão privilegiada da flora e fauna da floresta.

Enchi a banheira tomando um banho merecido e quando me senti totalmente limpa saí e sequei meu cabelo com magia e decidi por penteá-lo manualmente então tive noção do quão grande ele estava, batendo agora no final das minhas costas, coloquei uma lingerie vermelha logo depois vesti o quimono e só depois de tirá-lo da caixa, percebi que havia outra caixa com o tamanco japonês tradicional, o coloquei e coloquei o lírio em meu cabelo. Passei apenas uma sombra clara e um brilho labial.

Fazia um bom tempo que não usava quimono, sai do quarto dando de cara com Carlisle.

 

– Você está linda.- Ele me olhava maravilhado.

 

– Obrigada, você também . - E estava mesmo como os cabelos diferentes do habitua, não estava alinhado e sim meio bagunçado ele estava com uma calça branca e uma blusa polo preta. - Espero que me segure se eu ameaçar cair, faz tempo desde da última vez que usei um tamanco desse.

 

Ele sorriu e se aproximou de mim enlaçando minha cintura.

 

– Nunca deixaria você cair.- Descemos as escadas e com a velocidade de Carlisle chegamos até o local que descobri que era um festival.

 

Andamos pelas barraquinhas de mão dadas, não havia muitas pessoas por ser muito cedo, também tinhas algumas pessoas de quimono.

Carlisle também pareci estar se divertindo, principalmente quando decidiu que iria me dar o algodão na boca, assistimos aos espetáculos, tiramos fotos e logo vieram os fogos, resolvemos voltar pois o festival já estava lotado.

Chegando em casa pedi ajuda a Carlisle para desatar o laço do quimono coloquei um pijama confortável que era composto de um short e uma regata os dois vermelhos.

Desci as escadas e encontrei Carlisle escolhendo um filme, lhe dei um selinho e fui para a cozinha fazer pipoca, quando ficou pronta, coloquei em uma tigela e peguei um vinho que havia na geladeira e duas taças e levei para a sala me sentei ao lado de Calisle no grande sofá e enchi as duas taças

 

 

No sofá assistindo a um filme que não era tão bom assim, mas que continuei assistindo pois Carlisle estava gostando, quando lembrei de mais cedo com as meninas e a fantasia.

 

– Do que está rindo? - ele perguntou, só agora percebendo que estava rindo em voz alta .

 

– Nada demais - ri mais um pouco - Lembrei de uma coisa que aconteceu mais cedo enquanto estava arrumando as malas.

 

– Agora estou interessado.

 

– Está ? Uhum eu posso pensar em te contar mais isso terá um preço.

 

– Um preço?- Ele pareceu ainda mais interessado- De quanto estamos falando?

 

– Uns três beijos intensos seus e seis selinhos com direito a mão boba o que acha?

 

– Me parece um preço aceitável- Ele me colocou em seu colo ficamos com o rosto a centímetros um do outro ficando quase colados... e então caímos na risada.

 

– Tá legal. É que revirando meu guarda roupa, procurando roupas para a suposta “palestra” - Faço aspas na palestra - que tínhamos que ir, a Rosalie achou uma fantasia de gatinha que tinha usado na minha colação de grau quando fui discursar.

 

– Colação de grau?

 

– É que um dia antes da formatura, cometi a burrada de voltar a agir como uma garota de 13 anos, e brincar de verdade e desafio e nisso acabaram me desafiando a fazer o discurso com essa fantasia, que alias deve estar na minha mala. Acabou que um professor desmaiou e pra completar teve sangramento nasal.

 

– Ah, já que a fantasia está aí, porque não faz uma reencenação desse dia?

 

Penso um pouco sobre isso. Me levanto de seu colo indo até a mesa e tomando o resto do vinho que estava na minha taça. Por que não, certo?

 

– Espera um pouco, já volto.

 

Subo correndo as escadas até o quarto e abro a mala em cima da cama, tirando de lá a fantasia vestindo-a.

Me olhei vendo que a roupa ainda me cabia perfeitamente.

Inspirei fundo e tomei coragem para descer.

 

Carlisle estava tomando o vinho em sua taça quando desci, ele virou seus olhos dourados em minha direção e começou a tossir levemente parecendo estar engasgo.

Me aproximei dele preocupada, mas antes de chegar ele já havia conseguido se recuperar e ficou me encarando de cima a baixo me fazendo ficar tímida.

 

– Desculpe.-Ele falou quando viu meu desconforto- Mas você está.... - Ele pareceu suspirar brevemente- incrivelmente fofa, entendo agora perfeitamente porquê aquele homem desmaiou.

 

– Carlisle...

 

– Estou falando a verdade- Ele se levantou e veio em minha direção me dando um beijo na testa.-Mas me prometa que agora em diante só eu a verei assim, não quero dividir essa visão com mais ninguém

 

– Tudo isso é possessividade?- O questionei enrolando meus braços em pescoço.

 

– Sim, só eu quero tero privilegio de te ver com orelhas de gato.- Carl falou abraçando minha cintura com posse.

 

Sorri e ele me beijou sem qualquer cerimonia sua língua se entrelaçava com a minha, senti suas mãos indo para as minhas coxas e a apertando me fazendo arfar.

Levei minhas mãos até seu pescoço enquanto retribuía o beijo exigente e rápido, Carlisle me fazia sentir coisas que nunca em toda a minha vida acreditei que poderia sentir.

Quando suas mãos começaram a subir indo em direção a minha bunda a apertando e colando nossos corpos ainda mais.

O ar começou a me faltar então Carlisle se afastou um pouco.

 

– Você...- Comecei pausadamente recuperando o ar- … Não queria saber sobre a formatura.

 

Carlisle sorriu e se sentou me deixando em seu colo com as pernas em cada lado de seu corpo.

 

– Claro. Sou todo ouvidos.

 

Estava prestes a me levantar de seu colo mais ele usou suas mãos segurando ali.

 

– Fique aqui.- Ele sussurrou em meu ouvido mordendo levemente a ponta da minha orelha. Me fazendo arrepiar.

Não estava em condição de retrucar então resolvi começar logo o discurso que estava na ponta da língua.

 

– Hoje nesse dia, termina o período que acho que foi o mais difícil de nossas vidas até o momento. Mas não se preocupem ainda vai piorar.- Falei calmamente enquanto Carlisle ria- Nós passamos meses e meses estudando vivendo praticamente a base de cafeína para chegarmos onde estamos e falo com convicção de que estou orgulhosa de todos nós. Medicina não é uma faculdade que você apenas deseja estar por fins lucrativos se esse for seu único objetivo então sinto lhe informar que escolheu a profissão errada. Eu não sei o que é ser médico e tenho certeza que todos que estão se formando agora também não sabem.

Só saberemos o que é isso quando ajudarmos nosso primeiro paciente, quando no sentirmos orgulhos por ter ajudado uma pessoa a voltar para as pessoas que são preciosas para ela. E só saberemos o peso e a responsabilidade que levamos nas costas quando estivermos uma decisão difícil em mãos, quando perdemos nosso primeiro paciente. Acredito que meus amigos me escolheram como oradora não por ser um pródigo, não por serem meus amigos, mas porque mais do que ninguém eu tenho a falta de tato para dizer o que vemos e decidimos mascarar.

Hoje nos tornaremos médicos no papel mas ainda temos um longo caminho pela frente, e tenho certeza que cada um de nos que hoje nos formamos tem a capacidade de se tornar magníficos médicos e que a partir desse dia irã ser a esperança para muitas família, vários paciente e se chegamos até aqui, enfrentando cada obstáculo não será agora que iremos parar. Então apenas posso dizer

MIAU.

 

Assim que terminei de falar imitei o miado de um gato mexendo as mãos. Meu rosto estava vermelho quase pegando fogo enquanto Carlisle me encarava fiquei quieta esperando alguma reação do mesmo e dei um gritinho quando Carl me jogou deitada no sofá me enchendo de beijo por todo rosto logo em seguida.

 

– Ei Carl- Falei enquanto ele me dava rápidos beijos entre a bochecha e depois o queixo.

 

– Você não imagina o quão fofinha estava.- Ele falou entre os beijos.

 

– Okay, Okay. - Falei rindo com Carlisle em cima de mim, depois desse ataque Carlisle cessou com os beijos.

Ele me olhou de um jeito que não consegui decifrar enquanto ainda permanecia deitada embaixo dele

 

– O que houve Carl?- Questionei elevando meu corpo para mais perto dele e sustentando-o com meus cotovelos.

 

– Confia em mim? - Ele me questionou e o olhei em dúvida

 

– Sabe que sim, confio a minha vida a você, literalmente. - Falei sorrindo para ele, que me olhou intensamente.

 

– Eu quero tentar algo,- Ele aproximou o rosto do meu- Quero fazer amor com você.

 

Mesmo dizendo isso seus olhos não tinham malicia apenas amor e carinho, ele continuou a falar:

 

– Mas de um jeito diferente, por isso confia em mim?

 

– Sim, claro que confio.- Respondi confiante e ele me pegou no colo com sua velocidade de vampiro atravessou a sala indo para o segundo andar e entrando na suíte.

 

Ele me colocou sentada na cama, e o olhei ansiosa me perguntando no que ele faria, Carlisle andou ate o criado-mudo pegando o lenço que antes servia para amarrar a caixa de onde estava o quimono. Ele se sentou no meio da cama ficando atrás de mim colocando a fita sobre meus olhos.

 

– Se não estiver gostando ou se sentir desconfortável, me avise pois não continuarei, nunca faria algo com você se não estiver de acordo.- Ouvia sua voz bem perto de mim, me fazendo soltar um suspiro.

 

Apenas balancei a cabeça em concordância e senti o lugar que ele estava antes frio por sua presença não está mais lá. Foi quando senti uma mão fria pelo meu corpo me fazendo arrepiar. Sua mão ia do meu ombro descendo passando pelo braço até descer para a minha perna e ir em direção ao meu pés, que estava coberto com a meia.

 

– Tente relaxar Elizabeth, e foque apenas na minha voz e nas minhas mãos pelo seu corpo .- Sua voz era incrivelmente calma e sexy me fazendo perder o folego por um momento e senti meu coração errar uma batida.

 

Ele beijou a ponta dos meus dois pés por cima do fino tecido. Carl retirou vagarosamente uma das meias, sua mão fria tocando minha pele me fazia arrepiar, sentia ele atento a cada traço da minha expressão.

Assim que o tecido da meia não estava mais sobre aquela perna, Carlisle começou a massagear com suas mãos, senti ele levantar mais minha perna até sentir seus lábios sobre o dorso do meu pé ele começou a subir seus lábios pela minha perna eu dava pequenos suspiros quando sentia seus lábios gelados passando por minha pele que agora estava pegava fogo. Quando chegou no começo da coxa, ele parou soltei um suspiro de frustração e ouvi o som de sua risada, fiz um bico involuntário .

Ele voltou sua atenção novamente para minhas pernas desça vez com a outra, enquanto seus beijos avançavam sentia meu estômago remexer e meu coração disparar, o fato de estar vendada deixa minha pele ainda mais sensível a suas carícias.

 

Assim como antes ele parou no começo da coxa e dessa vez delicadamente me deitou no meio da cama e senti se corpo sobre o meu, suas mãos frias passaram pelo laço que prendia meu quimono e com uma grande facilidade, Carl o tirou fazendo o quimono abrir deixando a vista toda a minha pele antes coberta pela vestimenta, ficando apenas de lingerie na frente dele.

 

Senti minhas bochechas queimarem de vergonha e Carlisle parecendo notar minha vergonha e hesitação, me beijou.

Começou com um selinho mas ele começou a aprofundar o beijo o ditando, era algo profundo mas sem qualquer luxuria ou malícia, apenas o mais puro e simples amor e proteção.

 

Suas mãos foram até minha cabeça com suas mãos passando pelos fios do meu cabelo e chegando as orelhas de gatinho as retirando.

Assim que perdi o folego Carlisle separou nossos lábios e mesmo vendada sentia seu olhar sobre meu corpo.

 

– Sua beleza não tem comparação, o amor que sinto por você não trocaria por nada, minha pequena , minha Elizabeth.- Ele sussurrou meu nome com adoração- Você para mim brilha mais que todas as estrelas que estão no céu, a melhor coisa que apareceu na minha vida. - Enquanto falava ele ia descendo até as minhas coxas e de lá começou a distribuir beijos aquela região intercalando entre as duas, conforme seus beijos subiam sentia minha pele se arrepiar ainda mais e minha região pubiana pélvica palpitar.

Ele passou por essa parte apenas dando um casto beijo.

 

Seus lábios voltaram a subir e ir em direção a minha cintura, subindo para minha barriga enquanto ele entrelaçada suas duas mãos com as minhas.

 

– A pluméria é a flor mais linda do mundo, mas seria apenas um enfeite se fosse comparado a você. - Ele falou entre os beijos que subia em direção aos meus seios, com uma mão brevemente abriu meu sutiã, voltando e entrelaçá-las enquanto beijava cada canto, ele demorou mais lá mas logo voltou seu caminho.

Então chegou ao meu ponto fraco meu pescoço onde ele começou a espalhar beijos por toda parte me fazendo arfar e suspirar.

 

– O que sinto por você hoje se estenderá por toda eternidade que teremos juntos.- Ele falou beijando meu queixo, minhas bochechas e, por fim, minha testa tirando a venda dos meus olhos e me sentando no meio da cama, o quimono aberto caiu dos meus ombros deixando todo meu corpo apenas com a calcinha.

 

Assim que abri meus olhos prestes a falar algo, mas me calei com seus olhos intensos sobre mim.

 

– Eu te amo Elizabeth Swan do fundo da minha alma, quero que seja minha parceira pelo resto da eternidade.- Seus olhos dourados estavam sérios e fizeram meu corpo se incendiar enquanto meu coração batia freneticamente.

Coloquei minhas mãos sobre seu rosto e abri um sorriso aberto.

 

– Eu também te amo, e sempre será você hoje, amanhã e por toda a eternidade.- Disse o beijando enquanto sentia meus seios sendo contraídos no peito de Carl.

E passamos horas e horas assim, não era algo movido pela luxuria, mas apenas pelo amor, sim nós fizemos amor mas não carnal, algo bem mais profundo que isso senti o sono querendo me vencer, e assim fiz, adormeci abraçada com Carlisle que zelou por meu sono a noite inteira.

 

 

Quando despertei Carlisle estava ainda ao meu lado me olhando.

– Bom dia- Ele me deu um selinho casto.

 

– Bom dia.- O respondi- Que horas são?

 

– Onze e meia.- Ele sorriu para mim- Já fiz o almoço se quiser almoçar, eu tenho que ir caçar ontem acabei com todo meu alto controle. Só estava esperando você acordar, queria te dar um beijo antes de ir.

 

– Quer dizer que te faço perder o controle?- O questionei sentando em seu colo com um fino lençol enrolado sobre meu corpo escondendo minha nudez na parte de cima.

 

– Sabe do que estou falando pequena- Ele respondeu aparentemente acalmo mas sentia seu membro começar a dar sinal de vida, isso me fez gemer involuntáriamente.

Me assustei quando ele rapidamente jogou meu corpo na cama ficando por cima.

 

– Não quero te machucar, se quiser tem uma cachoeira atrás do chalé.- Ele me pegou desprevenida quando, com uma única mão levantou minhas costas e a arqueou atacando meu pescoço com beijos e pequenas mordidas, até por fim, dar um chupão- Volto as duas.

 

Então ele deu um sorriso antes de desaparecer, me deixando encabulada, vermelha e ….. exitada.

Droga, levantei da cama e peguei uma roupa na mala junto com o biquíni indo para o banheiro tomar um banho e depois ir até essa cachoeira, o dia estava quente e eu precisava acalmar o incêndio que Carlisle deixou em meu corpo.

Tomei um banho rápido na banheira e logo coloquei o biquíni preto e vermelho colocando uma blusa masculina branca por cima e um short da mesma cor, coloquei minha uma rasteirinha e fui para a cozinha almoçar. A comida de Carlisle era simplesmente divina dava de dez a zero a comida de qualquer restaurante quando terminei, esperei alguns minutos para digerir a comida, peguei minha toalha e sai.

 

Não demorou muito para achar a tal cachoeira, comecei a me alongar para não ter nenhum problema e tirei a roupa e rasteirinha ficando com o biquíni pulando logo seguida.

A água estava fria mais comecei hora nadar, hora mergulhar com o tempo meu corpo começou a se acostumar com a temperatura da água. Comecei a brincar com minha magia fazendo borboletas com a aguá, sabia que fiquei entretida por um bom tempo, até resolver voltar a mergulhar para sair.

 

Quando voltei a superfície depois de mergulhar nas águas cristalinas da cachoeira me assustei quando vi Carlisle na margem, nadei até ele, que comentou:

 

– A água parece estar boa.

 

– Esta maravilhosa, porque não entra?

 

Ele pareceu pensar um pouco e balançou a cabeça em negação.

 

– Não perderia a chance de ver minha pequena desse ângulo, e maravilhoso.- Disse ele com um sorriso ladino

 

Abri um sorriso sapeca quando me veio uma ideia maquiavélica em mente, para me vingar pelo estado que ele havia me deixado de manhã. Forcei meu corpo para o fundo e fingi que algo tinha pegado em meu pé me levanto para baixo.

 

Assim que voltei para superfície percebi que Carlisle pulou preocupado. Assim que ele voltou também, abri o meu melhor sorriso maroto e ele me olhou indignado. Aos poucos, sua expressão se tornou felina e sem dizer uma palavra ele foi se aproximando de mim me fazendo recuar até encostar minhas costas na margem submersa.

 

– Muito espertinha você. Ele sussurrou em meu ouvido

 

– Você estava me admirando, acho que também e justo eu fazer o mesmo.

 

– Justo?- Ele se aproximou de mim como um verdadeiro predador colando nossos corpos, me fazendo arfar.

 

– Uhhum, direitos iguais.- Falei em um suspiro quando senti as mãos dele passando pelas laterais da minha pele e descendo para minhas coxas me levantando fazendo entrelaçar a ele.

 

– Bom, você foi muito má, então acredito que minha pequena merece um castigo. Ele disse sussurrando com nossos rostos quase colados.

 

– Ah é? Um castigo? Espero que seja bem rigoroso.

 

– Elizabeth, Elizabeth, não brinque com gelo, ele também pode queimar- Seu tom saiu sedutor, quando ele falou senti a região da vulva esquentar e dilatar.

 

– Bom, eu sempre gostei de coisas frias, principalmente se for você. - Nem terminei minha frase quando senti algo duro encostar em minha vagina a única coisa que os separava era os tecidos da roupa, não tive tempo de falar nada quando Carlisle atacou minha boca,

Mesmo ele me beijando com afinco senti que ele estava se segurando e se controlando.

 

– Não… se controle - Falei entre o beijo sentindo minha mente começar a nublar sendo tomada por desejo.

 

– Lizzie…

 

– Por favor- Pedi em um sussurro em uma voz acobertada de desejo- Eu quero você dentro de mim por favor .

 

Ele pareceu lançar seu controle para o espaço e quando notei já estava estávamos fora da água e dentro do chalé ainda estava com as pernas laçadas em torno de Carlisle que me beijava com vontade, senti minhas costas contra uma parede e notei que estávamos na cozinha, senti meus pulmões queimarem pedindo por ar. Carl desceu sua boca para meu pescoço me fazendo gemer alto de dor e de prazer quando ele mordeu meu pescoço, não de forma profunda mas algo bem superficial, então logo depois ele lambeu começando a dar beijos e muitos chupões pelo meu pescoço.

Suas mãos estavam em meu bumbum, onde ele apertava com força. Ele soltou um rosnado alto e como um baque estava com meus pés no chão e Carlisle do outro lado da sala.

 

Olhei para ele sem entender enquanto ele passava a mão sobre os cabelos, devagar andei até ele perguntando se havia feito algo de errado.

 

– Carlisle, tudo bem? Você está bem?

 

– Lizzie eu te mordi, acho que não conseguirei me controlar - Ele falou olhando fixamente para meu pescoço onde provavelmente havia a marca de dois furinhos de sua presa.

 

– Carl, não precisa se segurar, eu quero você, confio em você. - Disse me aproximando dele ainda mais.

 

Ele me olhou nos olhos até suspirar e dizer.

 

– Antes preciso que prometa que se eu passar dos limites ou te machucar, irá me dizer.- Falou sério.

 

– Apenas se você prometer não se segurar.

 

– Lizzie…

 

– Carl.- Falei seu nome agora sorrindo e enlaçando meus braços sobre seu pescoço

 

– Prometo- Disse por fim, e ele sorriu para mim.

 

– Tentarei. - Ele disse por fim

 

 

 

 

Voltei a pegar Lizzie no colo dessa vez a beijando com mais calma mais com todo desejo, meu membro já estava grande e latejando dolorosamente dentro da calça, mas ignorei sabendo que precisava deixar minha pequena o mais preparada para mim, sabia que seria doloroso.

Comecei a descer meus beijos de volta a seu pescoço dando vários beijos por cima da mordida que havia dado, foi apenas algumas gotas de sangue mas senti meu corpo mais forte como nunca estive antes. Voltei a dar atenção para o resto do local ouvindo Lizzie gemer deliciosamente.

 

Depois de outro chupão desci minha boca para seu colo enquanto, sentava com ela em meu colo no sofá e com minhas mãos facilmente desfazendo o nó de seu biquíni.

Joguei a peça em qualquer lugar, parando alguns segundos para admirar, eram brancos como porcelana com o bico rosado, eles eram lindos da medida certa.

 

– Você é linda- Disse olhando para seus olhos azuis e sua face que estava um pouco corada, olhei para ela vendo se ela tinha algum sentimento de incomodo ou rejeição quando percebi que não lhe dei um selinho demorado para depois me deliciar com os seios.

 

Abocanhei o bico do seio esquerdo enquanto massageava o direito com minha mão, Lizzie gemia alto e só por ouvir seus gemidos ficava ainda mais exitado. Lizzie começou a remexer os quadris me fazendo arfar e grunhir

Mordiscava, beijava e sugava aquele seio, fazendo a mesma coisa com o direito, pela expressão de Lizzie ela estava prestes a chegar ao orgasmo, estimulei ainda mais seus seios ainda mais sugando um com forca enquanto brincava com o bico do outro.

 

Isso foi o ápice para minha pequena chegar lá.

 

– Carlisle!!!- Ela fichou os olhos e gritou meu nome enquanto tinha seu primeiro orgasmo.

 

Ela estava ofegante enquanto a deitava devagar no sofá, em baixo de mim. Com medo de a apertar e a machucar.

 

A visão dela com os cabelos levemente bagunçados espalhados pelas almofadas, o rosto vermelho , as marcas que fiz por sua pele que ia do pescoço até os seios mas o que mais me chamava atenção era como ela estava entregue a mim. Isso só me fazia amá-la e desejá-la ainda mais.

 

Me inclinando beijei seus lábios que a esse ponto estavam vermelhos, os lábios dela eram macios e apetitosos eram realmente difícil resistir a eles.

Minhas mãos passeavam pela lateral de seu corpo quando Lizzie mudou a posição ficando agora em cima.

 

– Acho que temos que equilibrar um pouco as coisas aqui. - Ela falou perto do meu ouvindo enquanto com suas mãos desabotoava lentamente minha camisa apenas para provocar.

Quando estava no botão do meio ela começou a passar uma das mãos pelo meu peitoral e abdômen variando entre os dedos e a ponta da unha, isso me fazia arfar. A outra mão continuava o trabalho até desabotoar cada um dos botões.

 

Seus olhos brilharam e ela começou beijando meu pescoço enquanto deixava sua mão passar livremente pelo meu peitoral.

 

– Carl, alguém não está cumprindo com a sua parte- Ela falou levando seus lábios para ponta da minha orelha e arranhando meu tanquinho- Ainda está se controlando.

 

Ela mordeu minha orelha me fazendo grunhir e a pegar novamente no colo saindo do sofá decidindo deixar me descontrolar um pouco.

Com minha velocidade de vampiro fui para o quarto e a prensei contra o vidro com minhas mãos apertando sem dó seu bumbum, enquanto a beijava fervorosamente. Com uma mão raguei o pedaço de pano que cobria sua intimidade e desci minha cabeça até essa região enquanto colocava suas coxas apoiadas sobre meus ombros.

 

Sem aviso prévio comecei passar a língua em volta de sua clitóris, enquanto Lizzie começava a se contorcer de prazer e gemer ainda mais alto com suas mão em meus cabelos.

Precisava deixá-la úmida e relaxada para minha invasão, meu pênis era, com certeza, maior e mais grosso do que a maioria além do fato que teria que me controlar com ela para não a machucá-la então quanto mais úmida melhor.

Parei o que estava fazendo e enfiei a língua em quanto fazia movimentos de vai e vem, Lizzie gemia e arfava enquanto dizia meu nome então quando senti ela tremer sabia que ela estava chegando ao orgasmo.

Mais algumas penetrações ela se desmanchou, coloquei na boca todo o líquido branco engolindo ligo em seguida.

Me levantei segurando o corpo mole dela com minhas mãos em suas coxas a mantendo em meu colo, andei até a cama e a coloquei deitada ficando em cima dela.

A beijando, querendo mais e mais dela, no meio do beijo ela trocou as posições ficando por cima.

 

Olhei silenciosamente para ela esperando ver o que faria.

Ela olhou intensamente para mim com seus olhos de safira suas mãos foram descendo pelo meu corpo até chegar no botão da minha calça abrindo-o.

 

– Lizzie não precisa fazer isso se não quiser- Falei prevendo o que ela faria.

 

– Eu quero. - Ela falou um pouco envergonhada mas determinada.

 

Ela retirou minha calça jeans revelando totalmente minha ereção exitada. Liz pareceu um pouco relutante e surpresa pelo tamanho e a grossura, meu membro estava bastante animado mesmo ainda dentro da cueca.

Lizzie retirou também a cueca e devagar levou sua mão em meu pênis seus dedos não conseguam se fechar em torno do meu membro.

Lentamente começou a fazer o movimento de vai e vem me fazendo grunhir mais alto enquanto sentia cada pedaço do meu corpo querendo estar dentro de Lizzie a fazendo gemer e se contorcer deliciosamente embaixo de mim.

 

Quando ela pegou mais confiança começou a aumentar a velocidade, me fazendo agora rugir de prazer, ela parou os movimentos me olhando e sem dizer uma palavra sabia o que ela queria.

 

Sua pequena boca foi na ponta do meu pênis, engolindo o máximo que conseguia, estar dentro de sua boca quente me deixava ainda mais exitado, meio desajeitada ela começou a fazer os movimentos lentamente enquanto suas mãos iam para a parte que ela não conseguiu engolir. Coloquei minhas mãos em seu cabelo a orientando e ditando o ritmo. Quando senti que estava meu limite troquei as posições a colocando de volta embaixo de mim.

 

– Tem certeza?- Perguntei a ela a encarando intensamente procurando qualquer resquício de incerteza.

 

– Absoluta, quero você dentro de mim.- Ela disse com o olhar confiante, lhe beijei enquanto passeava minhas mãos pela lateral de seu corpo para fazer ela relaxar.

Enquanto isso coloquei meu membro na entrada de seu sexo e fui invadindo aos poucos, quando estava com uma pequena parte do meu membro dentro senti Lizzie tensionar e olhei para ela.

 

– Quer que eu continue? se quiser podemos…

 

– Não, pode continuar, eu só estranhei.

 

Olhei para ela e nem avancei nem retirei o membro. Comecei a encher seu rosto de beijo:

 

– Você e linda.- Falei entre um beijo e outro

 

– A mulher mais incrível, capaz, inteligente e doce que tive o prazer de conhecer. - Senti seus músculos relaxarem então a beijei novamente em seus lábios enquanto meu membro invadia mas seu espaço antes de chegar no seu hímen parei para ela se acostumar, era realmente uma prova de autocontrole me manter parado dentro dela.

Ela era pequena e apertava isso fazia meu membro latejar querendo que continue a penetração.

Assim que percebi que ela estava mais confortável com meu membro dentro dela resolvi ir com tudo com meu membro para romper o hímen de uma vez.

 

Assim que rompi vi uma expressão de dor e desconforto no rosto de Lizzie, fiquei novamente parado esperando ela se recuperar.

 

 

 

 

A dor era incomoda mas não alucinante era algo tolerável, Carl ficou parado enquanto esperava paciente eu me recuperar. Sentir o membro dele em mim era… uma sensação inimaginável, era grosso e grande e havia aumentado de tamanho dentro de mim, por um momento achei que não conseguiria ter algo tão grande dentro de mim.

Quando a dor cessou um pouco remexi a cintura como uma forma de falar para Carlisle que poderia continuar.

Ele entendeu e senti ele se mexer dentro de mim, em primeiro momento ainda senti um pouco de dor mas ao pouco essa for foi dando espaço para um prazer.

Comecei a gemer dos movimentos de entra sai lentos de Carlisle, percebi queria Carl mais rápido e fundo dentro de mim.

 

– Mais...rápido- Falei entre um gemido e outro sentindo minhas costas arquearem quando senti ele aumentar a velocidade e as entocadas ficarem mais profundas.

 

Ele grunhia e rosnava, senti a cama começar a ranger e suas mãos foram para a minha cintura enquanto sua boca atacava meus seios os sugando e mordiscando, senti minha mente nublar de desejo e senti algo querendo explodir mil vezes mais prazerosos que os anteriores, minhas paredes vaginais apertaram o membro de Carlisle.

 

– Carl….Carlisle!

 

Foi como se vários fogos de artifícios explodissem em minha mente e o orgasmo chegou, arqueei ainda mais as costas enquanto gritava o nome de Carlisle, minha magia saiu do meu controle  e começar a sair em ondas azuis pelo quarto.

 

Fiquei sem folego enquanto Carl continuava estocando com fervor chegando ao seu ápice depois de mais cinco estocadas.

Ele esperou eu me recuperar ainda dentro de mim e quando isso aconteceu troquei as posições ficando em seu colo me levantei de joelhos na cama tirando o membro dele de dentro apenas para enterrar ele totalmente com força isso me fez gemer enquanto Carlisle rugiu e colocou suas mãos em minha cintura me ajudando e auxiliando a cavalgar em cima dele, ditando a velocidade das estocadas. Suas mãos em um momento desceram para minha coxa onde ele apertou.

 

Dessa vez chegamos ao clímax ao mesmo tempo, fiquei parada recuperando o folego quando em sua velocidade de vampiro Carlisle se levantou comigo no colo e me prensou no vidro dizendo em meu ouvido.

 

– Melhor assim, antes que eu quebre a cama de desejo por você. -Senti todos os pelos do meu corpo se arrepiar, então ele entrou com tudo em mim me fazendo gemer alto seu nome.

 

– Carlisle!!- Sua boca colou na minha enquanto nossas línguas se enroscavam em um beijo fervoroso, minhas mãos estavam em suas costas arranhando sua pele mas sem deixar marcas.

 

Novamente ele fez minha mente explodir em fogos de artifícios e o orgasmo vir com tudo, ele continuou a estocar até se desmanchar dentro de mim também.

 

– Eu te amo Carl.- Falei quando me recuperei- Como nunca amei qualquer outra coisa na minha vida. - O beijei, dessa vez um beijo mais lento e amoroso.

 

– Eu também de amo Elizabeth Swan, com toda a minha eterna existência. - Ele falou depois do beijo fazendo algumas lágrimas saírem do meu rosto.

 

– Nunca imaginei que poderia tê-lo de volta, achava que não poderíamos estar assim novamente, nunca me deixei ter esperança.

 

Ele me sustentou em seu colo apenas com uma mão enquanto com a outra secava as finas lágrimas que escorriam em minha face.

 

– Eu também pensei, mas esqueça isso, estamos juntos agora e estaremos daqui a um ano, dez, e por toda eternidade. Você não estará sozinha não te deixarei. - Ele começou a andar comigo no colo e fomos em direção ao banheiro.

 

Ele me colocou sentada na bancada enquanto ligava a torneira enchendo a banheira, quando terminou de encher ele voltou a me pegar em seu colo dessa vez estilo princesa me colocando submersa sobre a água entrando logo em seguida.

Fiquei entre suas pernas, encostada em seu largo peito enquanto ele pegava a esponja passando pelos meus braços delicadamente, agora que todo o desejo passou comecei a me sentir um pouco cansada e colorida na parte das coxas e cintura além na parte pubiana.

 

– Desculpe acho que fui um pouco bruto.- Ele falou com o rosto perto da minha orelha e sorri.

 

– Está tudo bem, eu gostei.- Falei fechando os olhos e aproveitando seu toque.

 

Dos braços ele passou para minha cintura onde ele foi o mais delicado possível e logo paras as minhas coxas. Ele voltou para minha região íntima e senti ele me entrando com um dedo estimulando lentamente, explorando cada canto me fazendo gemer alto.

Logo ele aumentou com mais um dedo, e acertou meu ponto de prazer, me fazendo gritar seu nome ele então começou a morder, mordiscar e dar pequenos beijos. Ele com os dedos atingiu varias vezes aquele ponto, acrescentando logo o terceiro dedo e aumentando a velocidade, foi quando não aguentei e atingi meu ápice me derramando em seus dedos.

 

Eu estava estranhamente quieta então ele perguntou:

 

 

– Algum problema? Te machuquei?- Sua voz era de preocupação.

 

– Não, agora é a minha vez, não é só eu que merece ser mimada.- Falei me virando para ficar de frente com ele me aproximei pegando a esponja e passando por seus braços musculosos, mas sem tirar ou desviar meus olhos dos dele.

A esponja começou a descer para o peitoral e depois o tanquinho cheio de gominhos… por Kami.

Meu corpo se aproximava mais do dele fazendo com que ele contornasse seus braços em torno da minha cintura me trazendo para ainda mais perto dele. Larguei a esponja colocando minhas mãos em sua ereção que estava como uma barra de ferro, firme e forte.

Comecei a masturbá-lo fazendo com que ele soltasse um grunhido, a esse ponto já não estava sentindo a dor apenas um desejo de tê-lo novamente dentro de mim. Quando ele estava próximo do orgasmo e colocou suas mãos sobre a minha impedindo de continuar a estimulá-lo.

 

– Lizzie se você estiver cansada não faremos nada.- Ele falou me olhando sério e com uma genuína preocupação comigo.

 

– Não estou, ainda temos a noite inteira- Sussurrei perto do seu rosto - E a casa inteira.- Falei maliciosamente o beijando e me colocando em cima do seu membro e sentando fazendo os dois soltarem um gemido.

 

Assim passamos toda a tarde e boa parte da noite, se amando por todos os cantos do chalé.

Cozinha, sofá, sala. Até sentir meu corpo pesado e sonolento Carlisle acabou por me dar banho e me ajudar a vestir mas claro com algumas brincadeiras e mãos bobas.

Ele me convenceu a usar o baby doll branco que Rosalie havia colocado em minha mala, roubei uma das blusas sociais dele e nos deitamos e entre carícias singelas, peguei no sono aconchegada em seus braços sabendo que ele zelaria pelo meu sono.

 

Quando acordei, não abri os olhos de primeira passei minha mão onde ontem estava Carlisle e não o senti, o lugar estava vazio.

Abri meus olho e os cocei, achando que ainda estava dormindo mesmo com os olhos abertos tudo estava preto, eu não conseguia ver a lareira, não conseguia ver a porta.

Três segundo depois me dei conta, isso não era um sonho não estava conseguindo ver nada.

Comecei a me desesperar então ouvi o barulho da porta.

 

– Lizzie, está tudo bem? Seus batimentos estão acelerados.- Ouvi a voz do Carlisle na porta então ele andou até a penteadeira e pelo barulho deixou algo lá, seus passos vinham em minha direção, estiquei minha mão querendo desesperadamente senti-lo, foi quando meus dedos tocaram em algo frio e soube que era a mão de Carlisle.

 

– Carl….estou assustada… Carlisle e-eu estou c-c-cega.- Falei o trazendo para perto de mim e me encolhendo em seus braços.

 

 


Notas Finais


Beijos de Chocolate^^


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