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História Risco - Risco


Escrita por: Her0ndal3

Notas do Autor


Bastião, largue de mim. Permita-se conhecer outros autores.
Mintira.

Capítulo 1 - Risco


A rotina com Mikasa nunca era igual.


Quatro anos de relacionamento e ela ainda o surpreendia todos os dias. Em tantos sentidos, alguns calorosos, pacíficos e românticos.


Outros quentes e loucos.


Ele se apaixonava sempre mais. Questionava-se como isso era possível.


Levi sorriu encostando-se no batente da sala enquanto a observava dançar em cima do sofá. Os cabelos escuros e ondulados caindo por cima dos seios cheios e expostos, que moviam-se com ela.


A visão era perfeita.


 O cigarro de menta entre os dedos esguios. Levi odiava aquele vício, que ela chamava apenas de mal hábito. Mas orgulhava-se que ela o diminuía cada vez mais.


— Ainda nem se arrumou. Vamos nos atrasar. — Ele murmurou, fascinando com o quadril desenhado pela calcinha de renda carmesin, quando Mikasa o balança lentamente a cada batida da música baixa e desconhecida por ele.


Tentando-o.


— Mikasa. — Ele avisou. Ela o encarou.


— E você de toalha. 


— Não irei demorar muito.


 Mikasa pulou do sofá, tragando o cigarro uma última vez antes de apagá-lo no cinzeiro da mesinha. 


— Não precisamos ir, sei que não gosta dos colegas de trabalho. — Mikasa respondeu sorrindo. A vontade de ir para a confraternização do trabalho dele também não era desejada.


— Cínica você. Os suporta igualmente. 


 Ela rir deslizando os olhos pelo peito nu dele. 


— Lembra do sonho que tive e o disse pela manhã?


Levi assentiu que sim, recordando a descrição deliciosa. Mikasa sorri ladina, aproximando-se das cortinas cobrindo a grande janela que tomava metade da parede do cômodo.


Mikasa as abriu até o final.


Levi arrepiou-se por completo. 


 — Vem cá. 


 Ele adorou o tom de voz autoritário da namorada. Olhando-o sugestiva, excitada. Obedeceu rapidamente. 


O cheiro dela misturado com a nicotina o instigou, Levi apertou a cintura fina e Mikasa percorreu os ombros dele com as unhas de maneira brusca, a boca dela roçou na dele. 


— Quero realizar o sonho. — Mikasa mordeu o lábio inferior dele, e Levi a tomou em um beijo longo. Enterrando os dedos na pele do quadril farto.


— Quer? — Ele sussurrou, e ela anuiu levando as mãos para o nó da toalha, mas Levi a interrompeu virando-a de frente para o vidro, a prensando nele.


 Mikasa arfou quando os seios entraram em contato com vidro frio. Espalmou as mãos para se apoiar.


O prédio deles era alto, mas Levi conseguia ver perfeitamente os carros trafegando, faltava pouco para as oito da noite, as calçadas movimentadas.


O risco de serem vistos ou não, pouco importava.


— Diga o que eu fazia no sonho... — Levi mandou, afastando os cabelos dela para o lado, tendo acesso a pele da nuca. Seguiu uma trilha com a língua até o lóbulo da orelha dela e puxou entre os dentes. Ouvindo-a gemer e empinar forte contra ele.


— Você tirava minha calcinha. — Mikasa já falava com dificuldade, deitou a lateral do rosto na janela o observando se abaixar, beijando a linha da coluna alva enquanto ia descendo a renda delicada pelas coxas da namorada.


— O que mais? — Ele mordeu a bunda dela antes de levantar, adorando a marca vermelha que ficou.


— Segurava meu cabelo com vontade. — Mikasa estremecia e ofegou quando ele enrolou o cabelo dela no punho, puxando-o para trás, fazendo-a encarar o teto. As costas em contato com o peito quente dele. — Tocava meus seios. — Levi o fez com a mão livre, apertando e beliscando o mamilo rígido de um, depois do outro. 


Apreciando os gemidos causados por ele.


— Fala mais, querida. — Pediu rouco, excitado dolorosamente.


Mikasa rebolava continuamente nele, necessitada e agoniada, a toalha cada vez mais um incomodo, porém ainda não a tomaria.


— Usava os dedos. — Levi desceu a mão pela barriga lisa, Mikasa abriu mais as pernas quando ele tocou a pele encharcada, os enfiando dentro dela facilmente. — Porra. — Ela arqueou na direção dele, sentindo os dedos intensificarem o estímulo. Em um vai e vem torturante. Levi sugou a pele do pescoço dela, a um fio do descontrole vendo as reações deliciosas do corpo de Mikasa.


— Mais.


— Me pegava por trás, sem delicadeza.


Levi endureceu a ponto de quase explodir, ele retirou os dedos e os levou a boca dela.


Tremeu quando Mikasa os chupou com vontade e esfregou-se mais contra ele.


Não tardou a retirar a toalha, firmou mais o punho nos fios escuros, fazendo-a se curva mais. Passeou a mão pelas costas em uma caricia lenta.


— Isso, amor… — Mikasa sussurrou, as unhas vermelhas tiniam no vidro quando ele deslizou o membro por toda a extensão dela, o som erótico da pele molhada na dele o fazia quase delirar.


Mordeu os lábios e enfiou apenas a ponta, adorando vê-la sedenta, pedindo que a tomasse de uma vez.


 Ela se contraiu em volta dele, Levi arfou e rodeou a cintura dela firmemente, Mikasa gritou quando ele penetrou como pedira. Forte e profundo.


Levi moveu o quadril, sorrindo com os xingamentos baixos de Mikasa. Ele aumentou a velocidade, os gemidos dela agravando-se com os dele.


— Quero beijar você. — Ela balbuciou, o apertou de novo estremecendo, empurrando e rebolando nele.


Ele cessou as estocadas com relutância, estava quase gozando. A virou para si, os lábios dela entreabertos em um convite, Levi a ergueu pela cintura, Mikasa o circulou com as pernas, as costas bateram contra o vidro grosso, e logo já estava dentro dela novamente. Buscou a boca dela ansioso enquanto entrava e saia devagar. As unhas dela descontavam na nuca dele.


Afastou os lábios apenas para encará-la.

Mikasa de olhos fechados, o nome dele proferido entre gemidos, os fios colados no rosto suado, os seios pressionados contra o peito dele. O corpo dele reagiu instantemente a cena, inflamando mais. Ele elevou as estocadas, mostrando o quanto a desejava. 


— Mikasa… — Ele a chamou em  um sussurro, o êxtase chegando para ambos.


Mikasa soltou um gemido de satisfação alto, apoiando a testa contra a dele. Enquanto ele continuava os movimentos, buscando finalizar o próprio prazer. 


A beijou para abafar os ruídos.


— Tem um quê de romântico. — Ele disse, um tempo depois. Ainda ofegante.


— Em quê? — Mikasa murmurou, então olhou para onde ele indicou.


A lua cheia iluminava perfeitamente os dois. 


— Foder você a luz luar.


Mikasa riu fraca, impulsionando o quadril.


— Com o risco de parar em algum site porno.




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