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POV LUCCA
Eu não sei o que aconteceu, mas tenho sentido que Allie está distante. A flagrei olhando – me por diversas vezes, de uma maneira estranha, com certa frieza no olhar.
Será que ela está se cansando dessa situação ? Conheceu outra pessoa ? Mas estava tudo indo tão bem entre nós ... De qualquer forma, eu vou falar com ela hoje, para voltarmos a namorar oficialmente, até porque já estamos fazendo isso.
Após voltarmos do centro de reabilitação , almoçamos e fomos para o meu quarto. Ela não iria trabalhar e havia planejado uma ida à exposição de um renomado arquiteto brasileiro , Oscar Niemyer. Eu estava empolgado, contudo ela parecia apatica , sem entusiamo nenhum.
Rompi o silêncio ir decidi direto ao ponto:
- Está tudo bem ? Aconteceu alguma coisa ?
- Ahn ? Não , tudo bem.
- Você parece triste ...
- Não. Só estou cansada. Fim de ano é uma loucura na escola.
- Hum. Que bom que está tudo bem. Allie eu quero falar com você .
- Mas nós já estamos nos falando . – disse sorrindo
- Engraçadinha !!! É sério ...
- Ok. Pode falar. – disse ficando séria.
- Eu andei pensando sobre a nossa situação, e acho que precisamos resolve – la de uma vez por todas.
- E ?
Eu não esperava que ela me respondesse com outra pergunta. Eu estava nervoso. Nem parecia que havíamos namorado por tanto tempo ...
- Bom ... Você quer voltar a ser minha namorada ? – falei sem rodeios. E fiquei olhando as várias expressões que passaram pelo seu rosto: surpresa, incredulidade e infelizmente dúvida.
Passou algum tempo em silêncio, como se estivesse tomando uma decisão muito difícil. E por fim respondeu , acabando com a minha agonia.
- Ok.
- Ok ?! Você não parece muito certa ou contente ... – disse, sentindo que realmente havia alguma coisa errada.
- Eu estou contente, claro que estou !!! É que ...
- É que ... ?
-Eu tenho medo de você me machucar ...- disse isso e desviou o olhar.
- Machucar ?! Eu ?! Como ?! Não estou te entendendo.
- Ah. Deixa pra lá !!! Bobagem ... insegurança.
- Allie você sabe que eu te amo e que nunca faria nada de propósito, para feri – la !!!
- Eu sei ... besteira. Esquece.
- Vem cá minha namorada, minha princesa ... – a puxei fazendo com que sentasse no meu colo e a beijei , sofregamente. Quanta saudade. Não sei como eu suportei por tanto tempo. Ela correspondeu com o mesmo ardor e beija- la não era mais suficiente. Eu passava as mãos em seu corpo, tentando memorizar cada curva e me deliciando com a maciez de sua pele, seu cheiro de chocolate .
Minha namorada é deliciosa !!! Allie demonstrou certa surpresa ao sentir minha ereção. Eu havia recuperado a sensibilidade e isso era bom por um lado ,como agora. E pessimo porque eu vivia com dor. Parecia um castigo.
Mas naquele momento, eu só sentia desejo e uma necessidade feroz de possuir , estar dentro da minha princesa. Continuamos a nos beijar e eu tirei a camiseta que ela vestia ,enquanto a enchia de beijos .Rapidamente a livrei do sutiã também e comecei a sugar seus seios me dedicando , ora a um e depois o outro. Allie segurava meus cabelos, puxava minha cabeça para que eu descesse e mais que depressa a obedeci. Coloquei -a em pé na minha frente e abri sua calça jeans, fazendo com que deslizasse por suas pernas. E entao toquei sua intimidade, que já estava molhada. Allie estremeceu e tive que apoia – la, do contrário ela teria caído. Puxei a lateral de sua calcinha , a penetrando com os dedos.
- Gostosa !!! Que saudade de você ... do seu cheiro. – enquanto falava eu ia mordiscando sua barriga e movimentando os dedos em um ritmo cada vez mais rápido.
Allie gemia e parecia implorar por mais.
- Eu vou , eu vou ...
- Isso goza para mim, minha safada. -com a outra mão passei a apertar sua nadega fazendo com que meus dedos se enterrassem mais fundo. E então ela gozou, contraindo a musculatura e gemendo roucamente. Tirei meus dedos de dentro dela e os lambi, ela me beijou e sentiu o proprio gosto.
Meu pênis latejava e saco parecia que ia explodir. Allie abaixou minhas calças e começou a me chupar massageando minhas bolas com delicadeza. Eu pensei que fosse desintegrar.
- Caralho, que gostoso
Ela parou o que fazia e sentou no meu pau, me dando as costas , subindo e descendo ; contraindo a vagina e me enlouquecendo
- Allie, eu vou gozar. Eu não consigo segurar ...
Gozei como achei que nunca mais faria. Eu a apertava e ela continuava contraindo a vagina, aumentando ainda mais o meu prazer. Percebi que ela estava atingindo o climax novamente e aproveitei para apertar seus seios e brincar com seus mamilos . Chegamos ao ápice juntos e Allie permaneceu sentada em meu colo, mas virou – se para poder me beijar .
Ríamos, felizes e satisfeitos , mas precisávamos de um banho urgente !!! Minha camisa, que não fora tirada, estava ensopada de suor e Allie também parecia ter corrido uma maratona. Sugeri que tomassemos banho juntos. Allie me olhou com estranheza e perguntou como.
- Na minha cadeira, ora !!! Você sentadinha com esse traseiro gostoso no meu colo. – respondi olhando – a gulosamente.
Ela riu e levantou, andando sensualmente em direção ao banheiro :
- Vou preparar o nosso banho. – e piscou para mim, mandando- me um beijo, que eu agarrei no ar. Mais um dos nossos hábitos de casal apaixonado.
Eu estava literalmente em êxtase. Havia apenas um porém : que vontade de poder ir para minha cama sem precisar de ajuda e me jogar nela.
Mas não dá para ter tudo , não é ?
Allie se aproximou , me beijando e quando nos separamos susurrou em meu ouvido :
- Eu estou pronta para voce ... quer dizer o banho está . – e saiu na minha frente rebolando aquela bunda linda. Ela sabia , como me provocar .
No banho, a minha intenção era só tomarmos banho ... só que não !!! Comecei a beija- la , tocando em seu corpo que eu conhecia como a palma da minha mao , afinal eu havia sido o primeiro e ate onde sei o único ...
Flash Black on
Nós tínhamos viajado para o chalé de campo dos meus pais. So nós dois, em comemoração ao meu aniversário.
Ela tinha preparado um jantar especial e tomamos vinho em frente à lareira . A noite costumava esfriar bastante. Estávamos deitados no sofá, Allie recostada em meu peito e eu comecei a acariciar suas costas enquanto conversávamos.
O clima foi esquentando e quando dei por mim, eu já estava sem o suéter e a camisa que vestia e Allie com o vestido, abaixando até a cintura. A consultei com um olhar, esperando ardentemente o seu consentimento .E quando ela sorriu e sussurrou em meu ouvido, um sim que saiu rouco e emocionado, não esperei duas vezes e a peguei no colo, levando para o quarto.
Terminei de despi – la , acariciando seu corpo, enquanto o fazia sussurrava o quanto ela era linda e eu a amava. Allie retribuiu a gentileza e me surpreendeu ao me beijar dos pés a cabeça, parando brevemente no meu púbis e passando a lingua em movimentos circulares , me levando a loucura. Inverti nossas posições E desci mordiscando e chupando seu corpo ate chegar a sua intimidade e me dediquei a satisfaze – la, ora sugando , ora penetrando com minha língua. Ela já estava bem molhada e eu não estava aguentando a vontade de fazê – la minha.
-Pronta princesa ?
- Sim, por favor ...- respondeu colando o corpo ao meu, enquanto apertava minha bunda.
- Allie talvez doa no início amor. Mas eu prometo ir devagar ... – ela apenas me olhou e começou a se esfregar em mim.
Coloquei a camisinha e comecei a penetra – la lentamente e puta que pariu !!! Como ela era apertada. Encontrei resistência e forcei um pouco. Allie mordia os lábios. Decidi acabar de vez com a nossa tortura , saí dentro dela e a penetre de uma vez, ela abafou o grito de dor no meu peito e eu comecei a me mover lentamente .E logo Allie acompanhava meu ritmo.
Continuei beijando -a enquanto estava dentro dela e gozarmos juntos. Deitamos lado a lado, ofegantes e satisfeitos. Eu a puxei para o calor dos meus braços e falei em seu ouvido :
- Você é linda !!! Maravilhosa da cabeça aos pés !!!
- Você não deixa nada a desejar !!! E tem pés lindos , parecem de bebê ... tão macios !!!
- Você reparou nos meus pés? ! Sério ?!
- Se eles não fossem bonitos , nós nem estaríamos aqui. - me falou séria. E eu caí na gargalhada. - Você é única, Allie.
- Eu te amo princesa. E esse foi o melhor presente que recebi em toda a minha vida .
- Eu te amo super mais. – me respondeu, fechando os olhos e
Flash back off
Algum tempo depois.
Allie e eu voltamos a ser inseparáveis. O “ casal 20 “ , como a gangue costuma a nos chamar.
Ela continuou me acompanhando sempre que era possível e eu passei a sair mais . Mesmo que em algumas ocasiões , me sentisse desconfortável com os olhares de estranheza ou pena, que me eram lançados. Ela só precisava sorrir e tudo ficava bem.
Hoje era um dia muito importante para mim ... depois de meses de reabilitação , eu iria tentar ficar em pé pela primeira vez, com o auxílio das barras.
Estava ansioso e apreensivo. E se eu não conseguisse ? Eu ia reaprender a andar , ou pelo menos tentar. Não é algo fácil ...
Fiquei triste quando Allie me ligou dizendo que não poderia me acompanhar, havia surgido um imprevisto. Que droga !!! Justo hoje ... Eu me sentia mais confiante com a presença dela. Mas não tinha outro jeito, então eu iria enfrentar sozinho.
Minha mãe decidiu me acompanhar e estava toda sorridente .
- Bom dia. – Eu disse , retribuindo ao seu sorriso. Minha mãe era uma mulher linda e quando sorria, seus olhos se iluminavam.
- Bom dia, meu amor !!! Parabéns !!!- disse me abraçando.
- Parabéns ?! Mãe, eu nem sei se vou conseguir ...
- Conseguir ?! Eu não acredito que você esqueceu ...
- Esqueci o que ? – a interrompi, percebendo que não falávamos sobre o mesmo assunto.
- Hoje é seu aniversário , oras !!!
- Uau !!! Eu esqueci meu próprio aniversário ... a coisa tá feia !!! – disse rindo.
- É a ansiedade, meu amor. Que Deus te abençoe e proteja. Que seus sonhos se realizem !!! – disse ficando com os olhos marejados e me envolvendo em seus braços.
- Obrigado, mãe. Eu te amo muito !!!
Acho que Allie também esqueceu da data, se eu o aniversariante havia esquecido, nada mais natural.
Tomamos café, conversando sobre assuntos corriqueiros . E logo nos dirigimos ao Centro de reabilitação . Para minha surpresa , Marcus estava lá e nos abraçamos .
Peter meu fisioterapeuta do Centro, já estava me aguardando. Nos preparamos e ele me posicionou frente as barras, nas quais me apoie. Impulsionei o corpo e consegui agarra – las , cada músculo do meu corpo parecia protestar , mas consegui ficar ereto e ouvia os incentivos da minha mãe , Marcus e Peter.
Dei o primeiro passo me apoiando no pé direito e quando tentei dar o segundo me apoiando no pé esquerdo, uma dor lancinante me atingiu, senti minha visão escurecer e só não fui ao chão, porque Peter me segurou e me colocou de volta na cadeira.
- Droga !!! Eu não consegui. Não pude suportar a dor !!!
- Calma , Lucca !!! Você conseguiu permanecer em pé , por alguns minutos . E já conversamos sobre isso , você sabe que o processo é lento e doloroso. Mas hoje você deu um grande passo rumo à sua recuperação.
Apesar de saber que ele tinha razão, me sentia frustrado. Eu sentia, que nunca mais iria caminhar normalmente. Mas se eu pudesse, ficar em pé e me livrar daquela cadeira, já me daria por satisfeito .
Voltei para casa em silêncio, não me sentia disposto a entabular nenhuma conversa e sentia muita dor, era como se alguém tentasse arrancar meu pé . E apesar das tentativas da minha mãe, permaneci em silencio e fechei os olhos , fingindo dormir. Cheguei em casa e fui direto para o quarto , minha mãe me ajudou a deitar e beijou a minha testa me deixando sozinho . Acabei dormindo com a ajuda do remédio para dor .
Acordei com meu irmão me chamando.
-E ai cara ?! Dormindo à essa hora ?! Vamos me conte como foi lá no Centro de reabilitação .
Me sentei na cama, apoiando o pé na almofada e fazendo uma careta de dor.
- - Eu acho que foi tudo bem. – respondi sem grande entusiasmo.
- Tudo bem ?! Só isso? ! A mamãe me disse que você conseguiu ficar em pé e que até conseguiu dar alguns passos !!! – falou transbordando entusiasmo.
- Um passo. E é melhor não criar muitas expectativas. – disse secamente.
- Ok. Percebi que você não está de bom humor. Depois falamos sobre isso. Bom, hoje é uma data especial e que tal sairmos para comemorar ?
- Agradeço . Mas não estou no clima de comemoração. – ele pareceu ficar aliviado com a minha resposta. E eu não entendi nada .
- Ok. Tudo bem. – achei mais estranho ainda por ele não insistir. Meu irmão devia estar doente ...
Perguntei sobre Carolina e vi seu sorriso se abrir e em seguida se fechar.
- Deve estar bem . Eu não consigo entende – la !!! Uma hora parece estar feliz comigo e de repente , muda bruscamente. Ah, ela está me enlouquecendo !!! – disse irritado.
- Eu sei bem como é ... – disse rindo.
- Mas você e a Allie estão bem , não é ?
- Ah , sim. Estamos ótimos !!!
- Eu queria muito que eu e a Carolina pudéssemos nos acertar ... mas eu não sei o que fazer , como lidar com ela. Parece que eu nunca acerto. Só quando estamos entre quatro paredes , ela baixa as defesas e se entrega inteiramente a mim.
- Então vocês estão no caminho certo. Dê tempo ao tempo. Você parece gostar muito dela, nunca o vi ficar assim por nenhuma outra garota.
- Cara, acho que estou apaixonado ... – disse passando a mão pelos cabelos e com expressão tristonha.
- Vocês vão acabar se entendendo ... paciência ... Me ajuda com o banho ? – perguntei, mudando de assunto.
- Claro. Eu estava com saudades desse momento. – disse rindo.
- Idiota !!! – disse acertando – o com o meu travesseiro às gargalhadas.
Uma hora depois ...
Achei estranho o silêncio e o fato do meu pai ainda não ter vindo me chamar para jantar. Saí do quarto , chamando por minha mãe e não obtive resposta. O que será que havia acontecido ? A hora do jantar era sagrada, era o momento em que nos reunirmos e meus pais sempre fizeram questão de preservar esse hábito.
Comecei a ficar nervoso, eu já estava preocupado com a Allie que não havia dado sinal de vida e tao pouco atendia o celular e agora isso. Saí de casa, descendo a rampa em direção ao jardim , quando ouvi um barulho vindo da direção área da piscina. Me dirigi para lá, achando muito estranho todas a luzes estarem apagadas. O sistema de iluminação devia ter pifado.
Já ia virando a cadeira para retornar à frente da casa , quando as luzes se acenderam e ouvi :
- PARABÉNS !!!
Meus pais, meu irmão, Allie e gangue estavam lá. Carolina e Lou a namorada de Sam também. E até Robert que havia se afastado de mim, estava presente. Senti meus olhos se enchendo de lágrimas e me aproximei. Fui abracado e beijado por todos, so meu pai e Allie ficaram por último. Meu pai se aproximou E me abraçou ,seus olhos cheios de lágrimas :
- Filho você e seu irmão , são as pessoas mais importantes da minha vida. Parabéns !!! Eu te amo muito.- não conseguiu dizer mais nada, o choro não permitu. Italianos costumam ser muito intensos, emotivos.
- Ah, Sr . Gian Carlo, somente os dois são os mais importantes ?! Bom saber ... – minha disse séria , colocando as mãos na cintura.
- Ah , amore mio !!! Che voglio tanto bene !!!
- Melhor assim . Senão o sofá seria a sua acomodação de hoje. – disse sem segurar o riso e o abraçando.
Allie se aproximou de mim e me beijou longamente. Todos começaram a assoviar e bater palmas !!! Quando nós separamos, ela disse :
- Parabéns meu príncipe !!! Tudo de melhor sempre !!! Eu super te amo e quero ficar com você para sempre !!!
- Eu senti sua falta ...
- Eu também. Muita !!! Mas eu precisava organizar tudo e conferir ...
- Tudo bem. Eu entendo e agradeço. – a interrompi, beijando – a em seguida.
- Ei “casal 20 “ dá para desgrudar ?! – Fabio disse rindo.
Nós separamos, mas Allie permaneceu ao meu lado durante todo o tempo. Carolina veio me cumprimentar.
- Parabéns , Lucca !!! – disse sorrindo.
- Obrigado !!! Eu estou feliz por você ter vindo. Mas sei de uma pessoa que está radiante ...- falei sorrindo abertamente.
Ela ficou encabulada , mas sorriu ao olhar para o meu irmão que se aproximava de nós. Ficamos conversando, até que Robert nos interrompeu. Ele pediu para falar comigo em particular. Fomos para perto da piscina.
- Lucca, me desculpe cara !!! Eu tenho sido um babaca ... mas te ver nessa cadeira por minha causa , é demais para mim. Saber que eu quase acabei com a sua vida ...- parou de falar, interrompido pelos soluços
- Cara, você não teve culpa de nada. Não tinha como evitar e eu nunca te culpe de nada. O que magoou foi o seu afastamento ...
- Eu sei. Me perdoe. Eu te amo cara.
- Eu também. E ter você aqui hoje , é um presente !!!
- Você terá que me aturar muito mais ... Eu estou voltando para cá. Vou comandar a filial daqui da empresa do meu pai. O velho percebeu que longe de vocês, eu não estava rendendo e ele não pode perder produtividade. – falou sendo irônico.
- Que bom ter você de volta. Mas você sabe que seu pai é uma boa pessoa e não devia falar assim dele.
- Certo , defensor dos fracos e oprimidos ...- falou levantando as mãos em sinal de rendição.
Rimos e nos abraçamos. Voltando para perto dos demais. Abri meus presentes. Comi o bolo que vovó Cellie fez especialmente para mim e me diverti bastante. Depois de um tempo, os convidados começaram a se despedir , indo praticamente todos embora ao mesmo tempo. Meus pais se recolheram, estavam cochichando , cheio de risinhos , tudo indicava que hoje ia ter festinha. Ri comigo mesmo.
Eu almejava um relacionamento como o dos meus pais, baseado em amor , amizade e confiança. E acredito que eu e Allie , estamos caminhando para isso. Ficamos Allie e eu, Fabio e Carolina que pareciam discordar sobre algo. Eles se aproximaram e meu irmão nos disse que ia leva – la em casa.
- Eu disse que não é preciso. Mas ele é teimoso como uma mula .... – disse Carol ( ela tinha pedido que a chamassemos assim )
- Como se você fosse muito diferente. – ele disse com desdém
Ela o ignorou, se voltando para nós.
- Foi um prazer revê - los. E Lucca mais uma vez, Parabéns !!! Allie, estava tudo perfeito.
- Precisamos marcar para irmos ao chalé de inverno. Você vai adorar conhecer – Eu disse em uma tentativa de ajudar meu irmão - E domingo conto com a sua presença no churrasco aqui em casa !!!
Eles saíram e Allie se sentou em meu colo.
- E aí, feliz ?!
- Muito !!!
- Eu te amo príncipe.
- Eu te amo super mais !!! – respondi , ao mesmo tempo em que fiz uma careta.
- O que foi ? Estou te machucando ?
- Não, amor. É que hoje foi bem cansativo e eu estou com um pouco de dor.
- Pouco ? De 0 a 10 ?
- Uns 8 ...
- Por que você não me falou antes ?!
- Porque começou a piorar agora. Não precisava ficar nervosa. Eu vou tomar o analgésico e vai ficar tudo bem. Rapidinho , eu melhoro . Não pense que vai se livrar de me entregar meu segundo presente. – disse tentando distraí - la.
Entramos e Allie me ajudou a me trocar e trouxe o comprimido. Me acomodei e ela ajeitou as cobertas ao meu redor e a almofada embaixo do meu pé. Eu me sentia bem sonolento , efeito do remédio ... acho que não ia conseguir receber meu presente nesse momento...
Allie depois de um banho rápido, deitou -se ao meu lado se aninhando em meus braços e apoiando a cabeça em meu peito, adormeceu rapidamente. Antes de ser vencido pelo sono, a olhei e agradeci aos céus, por te – la de volta em minha vida.
Não havia presente melhor ....
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