História Rock of Love - Hearts

Alex Chapman-Vause.

Por um momento eu fiquei ali parada de olhos e boca arregalados. Eu não sabia o que pensar, o que fazer ou o que dizer. Nada passava pela minha cabeça. Eu parecia estar em transe.

Alguns poucos segundos atrás eu estava preocupada, preocupada com a minha esposa que não parava de vomitar. Eu tinha certeza que ela estava grávida. Ela tinha que estar. Mas ela não estava. E então eu estava preocupada. Piper estava passando mal e ela não estava grávida.

Eu não sabia o que fazer. Era isso. Uma estava cheia de esperanças e planos, mas jogaram um grande balde de água fria em mim. Então eu deixei todas as minhas frustrações de lado e foquei em cuidar da minha esposa, a minha princesa dos contos de fadas.

E então, de repente, eu fui tomada por uma repentina euforia. Uma alegria tão grande tomou conta do meu ser. Meu coração começou a bater de forma acelerada, segurei a respiração e abrir um largo sorriso. Piper estava grávida!

Piper está grávida!

Piper está grávida!

Piper está grávida!

Era tudo o que passava na minha cabeça a partir daquele momento. Eu estava feliz, animada, ansiosa e tudo o que é possível um ser humano sentir. Piper estava grávida e eu queria gritar isso para o mundo inteiro ouvir. Nós teríamos um bebê, um filho só nosso.

Piper Elizabeth Chapman-Vause está grávida!

GRÁVIDA!

- Grávida? Ela está grávida mesmo? – Minha voz saiu uma mistura de euforia e nervosismo. E, novamente, eu não sabia o que fazer, mas desta vez era porque eu queria fazer tudo. Chorar, gritar, cantar, dançar... Tudo, eu queria fazer simplesmente tudo.

- Está sim! – Doutor George me respondeu com um sorriso no rosto. Ele parecia feliz por nós.

- O quê? – A voz de Piper saiu como um sussurro. Olhei para ela e seu rosto estava pálido, sua expressão era cansada e seus lábios estavam secos, mas seus olhos estavam brilhando. – Mas... Mas como? E-Eu... Eu fiz um teste de gravidez e deu... Negativo.

- Bom, senhora... – Doutor George olhou para nós, ainda sorrindo, e eu peguei na mão de Piper. – Senhora Vause, exames de farmácia não são cem por cento confiáveis. As chances de um resultado não ser o correto são baixas, mas ainda são possíveis. E você, infelizmente, teve esse desprazer.

Piper mordeu o lábio inferior e apertou minha mão com certa força. Agora era ela que parecia estar em transe. Ela olhou para mim e sorriu. Eu simplesmente sorri de volta. Um sorriso grande e brilhoso.

- Eu estou grávida?

- Está senhora Vause, você está grávida!

* * *

Passamos a próxima uma hora na sala do doutor George. Conversamos sobre a gravidez de Piper. Ele nos passou todos os cuidados que deveríamos ter e receitou vitaminas para Piper tomar durante os próximos meses. Além disso, nos indicou remédios para dor e enjoos. E para fechar com chave de ouro, indicou para mim paciência. Seguinte ele eu iria precisar.

Saímos do seu consultório com a bochecha doendo porque simplesmente não conseguíamos parar de sorrir. Nossas mãos estavam entrelaçadas e não conseguíamos esconder nossa felicidade por Piper está grávida.

- Isso é tão incrível, Al. – Piper dizia já dentro do carro enquanto eu dirigia pelas ruas de Nova York. Sua mão direita passeava carinhosamente pela sua barriga ainda lisa, mas que já abrigava o nosso pequeno amor. – Por um momento eu achei que não estava grávida, mas eu estou grávida, amor!

Sorri mais ainda e olhei para ela rapidamente. Peguei sua mão que estava em sua barriga e a acariciei.

- Eu estou tão feliz, princesa! Você não sabe o quanto.

- Na verdade, eu sei sim. – Ainda sorrindo, levei sua mão até meus lábios e a beijei.

- Eu te amo.

- Eu te amo.

* * *

Ao voltarmos para casa encontramos Red, Nicky e Lorna nos esperando sentadas do sofá da sala.

Quando saímos da sala do doutor Georgemandei uma rápida mensagem a Red e Nicky contando que logo estaríamos em casa. As duas mulheres insistiram por informações de Piper, porém eu e minha esposa achamos que essa é uma notícia que devemos dar pessoalmente.

Assim que abri a porta da cobertura Red se colocou de pé e olhou para nós, preocupada. Mas seu olhar de preocupação se tornou um confuso quando percebeu que nós duas tínhamos largos e brilhantes sorrisos no rosto. As nossas expressões estavam um pouco cansadas, ainda mais eu que não dormia a duas noites, mas mostravam toda a nossa alegria.

Entramos em nossa casa de mãos dadas, olhando para as três mulheres ali na sala que gritavam por respostas com simples olhares.

- Que porra Vause, fala logo! – Nem preciso dizer que essa foi a Nicky, não é?

- Piper está grávida!

O que se passou a seguir foram vários gritos histéricos e pulinhos de alegria, todas falando ao mesmo enquanto abraçavam Piper.

- Oh que notícia maravilhosa! – Red disse mais calma quando os gritinhos acabaram. – Eu estou tão feliz!

A russa deu outro abraço em minha esposa e depois se voltou para mim, também me prendendo em um abraço apertado.

- Espera aí. – interrompeu Nicky. – O exame de gravidez não tinha dado negativo?

- Ouh. –Piper fez uma careta.

- Bom, sim! Mas o médico nos disse que esses exames podem falhar. Piper está grávida!

Nicky sorriu de orelha a orelha.

- Eu vou ser madrinha!

* * *

Terceiro mês de gestação.

- Al, eu estou tão animada! – Piper diz e coloca mais uma torrada com geleia de morango na boca. Ultimamente ela tem estado com uma fome feroz.

- Eu também estou princesa.

Me inclinei para beijar seus lábios, sentindo um gostinho doce da geleia. Piper apenas sorriu antes de passar geleia em mais uma torrada e a comer com um grande gole de suco de melancia. Eu disse que a fome dela estava feroz.

Mas o motivo da nossa animação é que hoje iremos à primeira ultrassom do bebê. O doutor George nos indicou a doutora Madison, que seguinte ele é a melhor obstetra que ele conhece. E hoje nós a iremos encontrar pela primeira vez.

Terminamos nosso café da manhã e nos despedimos de Red com beijos e abraços antes de sairmos de casa a caminho do consultório da obstetra.

Durante o caminho nós conversamos sobre o nosso bebê. Na verdade, ultimamente a única coisa que temos feito é conversar sobre o bebê. À noite, antes de dormir, nós imaginamos como será a aparecia do nosso pequeno, as suas características, brigamos por quem vai ser a mãe legal e a mãe chata. E está sendo tudo simplesmente tão mágico que eu me sinto sem palavras para descrever.

Quando chegamos ao consultório, após alguns minutos dirigindo, eu nos apresentei na recepção e jovem moça ruiva pediu que esperássemos na sala de espera enquanto a doutora Madison terminava de atender um casal. Rapidamente fizemos o que nos foi pedido.

Não demorou muito e uma porta branca que havia no fundo de um pequeno corredor a nossa esquerda foi aberta, fazendo com que ouvíssemos vozes animadas e alegras. Um casal mais uma mulher loira de jaleco passaram por ela.

- Obrigada Isabel. – disse a de jaleco. – Nos vemos na nossa próxima consulta.

O casal acenou e sorriu antes de se afastarem da médica e passarem por nós a caminho da porta de entrada e saída.

- Agora são vocês. – Avisou a jovem ruiva e logo nós nos colocamos de pé.

- Olá! – Doutora Madison nos cumprimentou com um largo sorriso quando nos aproximamos. – Entrem, por favor.

Seu consultório, como era de se esperar, era branco. Ao centro havia uma espécie de maca com aparelhos próximos a ela ligados a um monitor por fios. Na parede esquerda tinha uma porta também branca e algumas prateleiras com diversos protótipos médicos e alguns troféus e certificados. Na parede da direita, uma bela mesa de vidro com alguns papéis em cima.

- Prazer, eu sou a doutora Madison. – Esticou sua mão e nós nos apresentamos. – Muito bom Piper, será que você pode se deitar ali? – pediu e apontou para a maca no centro do consultório.

Piper sorriu de leve e concordou com a cabeça. Ela caminhou até a maca e eu fui atrás dela, a ajudando a subir e deitar.

Doutora Madison parou ao nosso lado com uma embalagem em mãos.

- Por favor, Piper, você poderia levantar a sua blusa até um pouco abaixo dos seios? – Piper fez o que a foi pedido. – Ok. Agora eu vou espalhar esse gel pela sua barriga e você já deve saber que ele é um pouco geladinho.

Piper assentiu e a doutora passou o gel por sua barriga. Logo depois o ultrassom começou.

Madison foi incrivelmente gentil conosco. Ela com muita calma nos mostrou nosso bebê que apareceu no monitor em alguns segundos e foi nos mostrando onde era cada parte do seu pequeno corpinho. Ela conversava conosco como se nos conhecêssemos a longos e bons anos.

Eu sentia meu coração pular no peito ao ver o meu pequeno pela primeira vez. Era incrível poder vê-lo, mesmo eu não entendendo muito bem o que estava a minha frente. Piper não parecia diferente. Sorria largamente e vez ou outra direcionava esse belo sorriso para mim. Nossas mãos entrelaçadas desde o momento em que entramos no consultório.

- Vocês querem ouvir o coraçãozinho agora?

- Com toda certeza. –A respondi e ela apenas acenou, sorrindo.

E demorou apenas alguns segundos até que o som do batimento cardíaco do nosso baby ecoasse por toda a sala. Parecia um bebê tão forte com aquelas batidas rápidas e fortes. Confesso que não aguentei segurar as lágrimas. Piper já tinha desistido de segurar as lágrimas há muito tempo.

- Um minuto... – Doutora Madison disse de repente, nos deixando confusas e preocupadas.

- Aconteceu alguma coisa doutora Madison? – perguntei com a minha voz um pouco falha pela minha insegurança e medo.

- O nosso bebê está bem? – Piper perguntou em seguida, tão preocupada e com medo quanto eu. Ela apertou minha mão com mais força.

- Não, ele está bem. – disse nos deixando mais tranquila. – Assim como o seu outro bebê. Os dois estão ótimos!

Eu senti como se tivesse levado um baque. Senti até meu corpo ser um pouco empurrado para trás.

- O quê? – a voz de Piper saiu baixa.

- Gêmeos? – e a minha mais baixa ainda.

- Sim! Parabéns mamães, vocês terão gêmeos!

Eu senti como se o tempo tivesse parado. Tudo parou ao meu redor. Eu ouvia as batidas do meu coração ao fundo e o aperto da mão de Piper na minha. De resto, tudo parecia ter simplesmente parado no tempo.

As palavras da doutora Madison ecoaram pela minha cabeça.

Gêmeos.

Nós teríamos gêmeos.

Senti minha boca ficar seca e um pequeno desespero crescer dentro de mim. Apesar de termos planejado nosso filho, nós não planejamos dois filhos. Mas então eu ouvi uma batida de coração, desta vez mais leve e calma e de alguma forma eu soube que esse som vinha do coração do meu outro filho.

Meu coração acelerou dentro do peito e desta vez não era por desespero e sim por emoção. Emoção de ouvir os corações dos meus bebês pela primeira vez. Os meus bebês. Meus olhos se encheram de água e as primeiras lágrimas caíram por minhas bochechas. Olhei para Piper e ela não estava nem um pouco diferente de mim, com lágrimas nos olhos.

Sorrimos uma para a outra e me inclinei sobre o seu corpo, beijando seus lábios com carinho. Nossas mãos ainda entrelaçadas.

- Eu te amo Pipes.

- Eu também te amo Al.

* * *

Depois de ouvirmos os corações dos bebês, nos sentamos junto com a doutora em sua mesa no canto direito do consultório. Madison nos contou que os gêmeos pareciam estar bem, mas que havia exames que seriam mais específicos sobre a saúde dos nossos bebês, porém eles eram caros. Aceitamos fazer os exames sem pensar duas vezes. Logo depois, doutora Madison nos passou algumas recomendações, como remédios, vitaminas e uma boa alimentação para Piper, e também cuidados que deveríamos ter durante a gravidez. Quase uma hora depois estávamos voltando para dentro do carro.

Assim como a ida, nós passamos a volta conversando sobre a gravidez de Piper e os nossos filhos, imaginando qual seria o sexo dos dois e como seria seus rostinhos. Nem parecia que tínhamos levado um choque ao ouvir a doutora anunciar que teríamos gêmeos. A única coisa que sentíamos agora era uma imensa felicidade, e um pouquinho de ansiedade para o nascimento dos babies.

Chegando em casa, encontramos todos esperando por nós. E quando digo todos quero dizer Nicky, Lorna, Red, Alexander, Carl, Neri e Polly... Literalmente todos. Red tinha avisado a eles que iríamos para o nosso primeiro ultrassom e os convidados para vir receber a notícia junto com ela. Na verdade, eles pareciam mais animados com gravidez do que nós.

- Eu estou grávida de gêmeos! – Piper anunciou e a primeira reação deles foi a mesma que a nossa. Choque. Bocas e olhos arregalados e paralisados. Logo em seguida veio a festa. Todos gritando e comemorando, nos puxando para um abraço e dando os parabéns. E uma pequena provação de Nicky.

- Quem diria heimVause. Mãe de gêmeos!

A respondi com um largo sorriso. Eu estava mais do que feliz para rebater. Eu estava radiante.

No dia seguinte, Piper e eu decidimos compartilhar com meus fãs sobre a gravidez. Então fomos até uma loja de bebês e compramos dois paresde tênis, um vermelho e o outro amarelo. Como ainda não sabemos o sexo dos nossos babys, escolhemos cores que não remetem a nenhum sexo, como azul e rosa.

Tiramos fotos dos sapatinhos e postamos a foto na minha conta do Instagram. Poucos minutos depois meu celular chegou a travar devido as inúmeras mensagens de parabéns que recebemos. Minha felicidade apenas aumentou. Ter o apoio dos meus fãs, minha segunda família, era tudo o que eu queria, e estava mais do que feliz por tê-lo.

* * *

Piper Chapman

Quarto mês de gestação.

Alex dormia serenamente ao meu lado. Os cabelos negros como a noite estavam jogados de forma bagunçada no travesseiro e os lábios estavam levemente puxados para cima, mostrando que ela estava em um bom sonho. Seu sono parecia tão gostoso que eu quase fiquei com dó de acorda-lá. Quase. O meu desejo era maior. Havia acordado há alguns minutos com um puta tesão da minha esposa, e eu precisava urgentemente ser saciada.

Toquei em seu ombro e comecei a balançá-la ao mesmo tempo em que abria meus lábios para chamá-la.

- Al... Amor... – Minha voz saia de forma arrastada e manhosa. – Alex...

Alex apenas resmungou e virou para o outro lado, ignorando-me completamente.

- Al... – tornei a chamá-la. Ela novamente me ignorou. – Alex!

Alex, de forma desastrada, levantou da cama em um pulo e olhou para mim com os olhos arregalados. Talvez eu tenha gritado um pouquinho mais alto do que o esperado.

- O que foi? Está tudo bem? São os bebês?

Soltei uma risada com todo o seu desespero. Ela estava tão fofa... E sexy, muito sexy. Sem conseguir me segurar, mordi meu lábio inferior. Eu sentia que minha calcinha já estava mais do que molhada... Estava encharcada. Por que Alex tinha que ser tão, mais tão gostosa?

- Estou com desejo.

Ela franziu o cenho.

- Desejo?

Revirei meus olhos.

- Sim Al, desejo.

Seus olhos se arregalaram.

- Porra! Você está com desejo! Desejo de quê?

Sorri maliciosamente e me coloquei de joelhos, me arrastando até está parcialmente em cima de seu corpo.

- De você. – Olhei em seus lindos olhos verdes e mais uma vez mordi meu lábio. – Desejo da sua boca. – Desci meus lábios até seu pescoço e comecei a morder e beijar. – Desejo desse seu corpo gostoso. – Um gemido escapou da sua boca e suas mãos rapidamente agarraram minha cintura.

- Acho que posso lidar com isso.

Me afastei apenas para olhar em seu olhos.

- Que bom, porque eu estou louca de tesão por você.

Alex, em um piscar de olhos, juntou nossos lábios em um beijo, que já começou intenso e gostoso. Nossos lábios colados um no outro enquanto sua língua pedia por passagem. Não demorei a entreabrir meus lábios e acomoda-lá em minha boca.

Levei minhas mãos até os fios da nuca de Alex e puxei os fios para trás, fazendo com que ela gemesse contra meus lábios e fincasse suas curtas em minha cintura por cima da minha blusa. Aproveitei o momento para retornar com minha boca para seu pescoço e beijar toda a região, fazendo com que minha esposa se arrepiasse por completa.

O contato entre nossos corpos passou a ser mais urgente e logo estávamos arrancando nossas roupas para fora do corpo, ficando nuas de frente umas para outra. E mais um beijo se iniciou enquanto nossas mãos exploravam cada cantinho da pela da outra.

Alex pressionou meu corpo até que batesse com minhas costas no colchão macio, logo depois ela se deitava por cima de mim. Seus lábios beijavam cada parte do meu rosto para em seguida descer até meu pescoço, abusá-lo e seguir caminho. Enquanto isso, longos gemidos saiam gostosamente por meus lábios e eu descia com minhas unhas pelas costas de Alex, arranhando-a toda.

De repente, senti a língua quente de minha esposa em meus seios. Ela os chupava com fome. Mordia o mamilo para então chupa-lo e repetia todo o processo, apertando o outro seio com seus ágeis dedos. Alex revezava entre cada seio, ora os chupando, outra apertando e acariciando.

Sua trilha de beijos e lambidas foram descendo até chegar ao ponto onde eu tanto almejava. Não aguentava mais de tanto tesão, pressionando uma perna na outra em busca de prazer. Alex, ao ver meu deplorável estado, sorriu de jeito safado e com as mãos separou minhas pernas, deixando-me aberta para ela. Ela olhava para minha buceta com fome e eu gemi em expectativa, porém, Alex desceu seus maravilhosos lábios até minhas coxas e passou a mordê-las, deixando uma marquinha vermelha por toda a minha perna. Depois dessa, eu não poderia usar saia por algum tempo, mas quem estava se importando com isso?

E finalmente ela chegou aonde eu queria. Minha esposa deu um sorrisinho sacana e caiu de boca, literalmente. Arqueie as costas, tamanho foi o prazer de sentir a língua aveludada de Alex lamber toda a extensão da minha buceta. Eu poderia ter gozado apenas com isso. Alex lambeu mais algumas vezes antes de começar a chupar, a língua revezando entre minha entrada quente e molhada e meu clitóris que pulsava de tesão por ela. Eu, com toda a certeza do mundo, não aguentaria muito tempo.

Minutos depois, com sua língua ainda trabalhando deliciosamente em minha buceta, minhas pernas começaram a tremer ao passo que os gemidos saiam livre por meus lábios e minhas mãos empurravam seu rosto cada vez mais contra mim. Uma sensação gostosa se formava em meu ventre e logo eu me derramava em seus lábios.

Alex me limpou toda, não deixou nem uma gota do meu prazer escapar. Ela bebeu tudo. E não satisfeita e pegando-me de surpresa, Alex abriu ainda mais minhas pernas e encaixou sua buceta molhada na minha. Gemi. Eu me sentia sensível pelo intenso orgasmo e contato entre nossos sexos tinha sido fodidamente gostoso.

Minha esposa começou a rebolar o quadril em círculos, as mãos apertando meus seios com força. A imagem que eu tinha dela era esplendida: ela montada em cima de mim, rebolando, com os cabelos bagunçados e os olhos fechados enquanto suas mãos estavam em meus seios e seus dentes mordiam seu lábio inferior com força. Segurei em sua cintura e a ajudei com os movimentos.

Alex rebolava cada vez mais rápido e o ápice não demorou a chegar, misturando nossos líquidos. Seu corpo caiu mole em cima do meu. Passei meus braços por seu corpo e a abracei com força, nossos sexos ainda colados e seu gozo escorrendo por minha coxa.

- Eu te amo. – Ela sussurrou em meu ouvido.

- Eu te amo mais.

* * *

Levantei de minha confortável cadeira e caminhei para fora de minha sala, passando por Maritza e andando em passos rápidos até a sala de minha esposa. Sem pedir nem nada do tipo, abri a porta da sala e entrei.

Alex estava sentada na sua cadeira enquanto Nicky sentava na ponta de sua mesa. As duas se assustaram com a porta sendo aberta de forma repentina e olharam em minha direção.

- Alex, nós vamos ter gêmeos!

As duas mulheres, de início, ficaram sem reação, até que Nicky se colocou de pé e Alex franziu o cenho.

- E? – Essa foi a reposta da morena.

 A loira de cabelos rebeldes olhou de mim para Alex e novamente para mim, seus olhos caíram até minha barriga e logo ela caminhava em minha direção.

- Acho que essa é a minha deixa para ir embora... De preferência correndo. – Ela não esperou mais nada. Correu para fora da sala.

Voltei meus olhos para o rosto de Alex.

- E que nós moramos em um apartamento, que ficará muito pequeno para mim, você, Apolo, Red e os gêmeos, sem contar que a Nicky está sempre lá em casa...

- Pipes...

-... E se a Nicky está lá em casa a Lorna também está. E os nossos filhos não podem crescer presos dentro de um apartamento, eles precisam de espaço...

- Amor... Pipes...

-... E ainda tem o Apolo que também não é mais nenhum filhote e mesmo que a gente passeie com ele todos os dias, não é o suficiente. Nós precisamos de uma casa.

- Piper! – Alex falou em um tom mais alto, fazendo-me sair de meu monólogo. – Calma, respira.

Fiz o que Alex pediu e respirei fundo, me acalmando um pouco. Durante o meu pequeno monólogo eu havia me esquecido de respirar. Ops!

- Então... Você quer comprar uma casa?

- Sim! – afirmei com todas as minhas forças. – Al, nós precisamos disso. Nossos bebês precisam de espaço para crescer felizes e saudáveis.

No meio do trabalho, esses pensamentos simplesmente me vieram à cabeça, e eu passei horas e horas pensando sobre isso, até que não aguentei mais. Precisava conversar com Alex, e aqui estou eu.

Alex se levantou da sua cadeira e deu a volta em sua mesa, andando rapidamente até a parar ao meu lado. Suas mãos pousaram carinhosamente em cima de meus ombros e começaram uma leve massagem, relaxando-me. Um suspiro escapou de meus lábios.

- Vamos fazer assim. – ela começou a dizer, ainda fazendo uma massagem em mim. – Quando chegarmos em casa hoje, nós vamos tomar um gostoso banho de banheira e depois nós vamos dar uma olhada em algumas casas pelo notebook. As que você mais gostar nós vamos ir visitar esse final de semana, tudo bem?

Um largo sorriso nasceu em meus lábios. Dei dois pulinhos de alegria e me agarrei em seu pescoço, enchendo seu rosto de beijos. A risada de Alex ecoou pela sala.

- Sim. Sim. Mil vezes sim! – beijei seus lábios. – Obrigada Al, era tudo o que eu queria.

Confesso, eu estava parecendo uma criança que acabou de ganhar seu presente de Natal. Mas o que eu posso fazer? Eu estou grávida de gêmeos!