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História Rock of Love - My Drunk Sister


Escrita por: LudVenuto

Notas do Autor


Olá pessoas!
Praticamente não revisei o capítulo, corrigi de qualquer jeito e morrendo de tédio (odeio revisar capitulo, acho muito chato), então qualquer erro... Sorry.

Boa leitura :)

Capítulo 45 - My Drunk Sister


Alex Vause

“- Nicky? O que aconteceu com a Nicky? – Piper perguntou com a voz preocupada e eu senti o meu peito doer.”

 

- O que aconteceu? – eu perguntei a Piper, mas ela apenas me ignorou e se sentou no meu quadril.

- Lorna, respira, fica calma... Isso. Agora me fala o que aconteceu? – ela parou de falar por um tempo, escutando a outra falar. – Lorna, fique calma. Venha para cá e nós te ajudaremos a procurá-la.

Piper conversou mais alguns segundos com Lorna até que desligou, e nesse tempo o meu coração batia forte contra o peito e a preocupação e o medo invadia o meu corpo. O havia acontecido com Nicky?

- Piper, aconteceu alguma coisa com a Nicky?

- Eu não sei. Não consegui entender direito. Lorna estava chorando muito e estava muito nervosa​.

- Então por que você disse que vamos ajudá-la a procurá-la? Vamos procurar o quê?

- A Nicky.

O quê?

- Eu não entendi muito bem, mas parece que elas brigaram e a Nicky saiu de lá muito nervosa e raivosa. Lorna está com medo que ela faça alguma coisa. – explicou, diante do meu olhar confuso.

- Mas por que elas brigaram?

- Eu não sei. Lorna estava chorando muito. Disse que já ligou e até procurou por ela, mas não conseguiu nada.

O medo de que algo grave – como um acidente, por exemplo. – tivesse acontecido, havia diminuindo um pouco. Mas assim como a preocupação, não havia sumido por completo. Eu conhecia Nicky e sabia que ela não fazia nada de bom quando nervosa e com raiva. O medo agora era que ela fizesse alguma bobagem.

Nicky, assim como eu, se envolveu com as drogas e bebidas, mas ela havia mergulhado nas drogas muito mais do que eu. Enquanto eu gostava da adrenalina que era o perigo de vendê-las e às vezes até fabricá-las, Nicky gostava da adrenalina, do efeito que elas lhe davam.

Esse fato me assustava sempre que algo acontecia. Quando Nicky se aborrecia, o medo de que ela voltasse para aquele mundo sempre batia no meu peito. Milhares de vezes, nós já estivemos a porta daquele mundo, prontas para adentrá-lo novamente, mas não o fizemos. E agora, o medo de que ela estivesse mais uma vez de frente àquela porta estava comigo.

- Nós precisamos encontrá-la. – disse a Piper e ela concordou com a cabeça.

- E nós vamos. Apenas espera a Lorna chegar; ela já estava vindo.

Não me sentido muito bem, eu apenas concordei com um aceno.

Piper beijou meus lábios, para passar confiava e conforto, e se levantou do meu colo. Ela me ajudou a levantar e vestimos nossas roupas, logo sentando no sofá a espera de Lorna.

Escutamos o interfone tocar e Piper se levantou, andando em sua direção para então atendê-lo. Era o porteiro, pedindo autorização para a subida de Lorna.

- Toma. – Piper estava agora parada a minha frente e me oferecia um copo com água que eu imediatamente aceitei. – Você precisa ficar calma.

Escutamos agora a campainha e Piper beijou minha testa antes de se afastar para abrir a porta para Lorna.

- Entre. – a ouvi dizer. – Vamos lá na cozinha pegar uma água para você.

- Obrigada. – a voz de Lorna estava baixa e mostrava que ela estava chorando.

Coloquei-me de pé e caminhei até a cozinha, encontrando Piper e Lorna, que estava com os olhos vermelhos e inchados e com o rosto ainda molhado pelas lágrimas.

- Oi. – eu disse e as duas se viraram para mim.

- Alex!

Lorna, de repente, me olhava como se eu fosse um anjo.

- Oi Lorna.

- Você sabe onde a Nicky poderia ter indo? Eu já tentei de tudo, mas não consigo achá-la. Estou ficando preocupada.

Piper me olhava; dizendo silenciosamente, apenas com o olhar, para respondê-la.

- O que aconteceu, Lorna? Por que vocês brigaram?

Lorna caiu em um dos banquinhos da cozinha e as lágrimas inundaram seus olhos, logo molhando seu rosto.

- Eu fui tão idiota com ela. – sua voz estava baixa e tremida pelo choro. – Eu sou uma babaca.

Piper rapidamente se colocou de pé e passou abraçar amiga, acariciando seus cabelos.

- Não diga isso. Todos os casais brigam. Alex e eu também brigamos, e a maior parte das vezes é por motivos idiotas. Mas nos amamos, e logo nos resolvemos. Vocês também irão se resolver.

- Mas dessa vez foi diferente. – a baixinha disse chorosa. – Ela disse não e eu continuei. Não respeitei seu limite.

Eu, que estava com os braços cruzados e apenas observava as duas, senti meu corpo ficar tenso e a preocupação aumentar em meu​ peito.

- O que aconteceu, Lorna? – repeti minha pergunta de antes. – Como assim você não respeitou o limite dela?

Meu tom acabou sendo um pouco mais rude do que o esperado, e por isso eu recebi um olhar de Piper, me repreendendo pelo meu tom.

- Eu... – um soluço saiu por seus lábios. – Eu pedi para conhecer, ou que pelo menos ela falasse um pouco sobre a mãe dela, mas a Nicky não quis nem tocar no assunto.

 - Ela odeia falar sobre a mãe. – eu disse ainda rude, porém um pouco mais gentil, e Lorna abaixou a cabeça.

- Agora eu sei disso. Mas antes não, e eu insisti no assunto.

Piper ainda abraçava a amiga e acariciava seus cabelos, sussurrando em seu ouvido que tudo iria ficar bem. E também me olhava com um olhar raivoso, brigando pelo meu tom de voz e postura.

- Eu não sei nada sobre a família da Nicky, e ela sabe tudo sobre mim. – contou, limpando as lágrimas. – Eu apenas queria saber mais sobre ela.

- Que porra! – puxei levemente meus cabelos e escondi meu rosto em minhas mãos. Eu sabia o quanto o assunto “família”, e principalmente “mãe”, era difícil e sensível para Nicky.

- Alex! – Piper chamou minha atenção para ela. – Fique calma. Tenho certeza que a Nicky está bem.

Eu sentia meus olhos encherem de lágrimas, mas estava fazendo força para não chorar ali.

Nicky nunca encarou o assunto “mãe” muito bem. Sua mãe é o clássico tipo de mulher rica que não liga para filha e deixa sua criação a mão de uma babá. E isso sempre afetou muito Nicky, pois sempre o que ela mais quis foi o carinho de mãe, carinho esse que nunca teve.

Um dos motivos que a levou a entrar no mundo das drogas junto comigo foi justamente o motivo família. Sua mãe naquela época havia descoberto uma traição do marido, e ela jogou a culpa disso em Nicky, como se fosse culpa dela que o seu casamento fosse um completo fracasso. Aquilo foi apenas o estopim para que Nicky entrasse de cabeça naquele mundo comigo. Então saber que esse mesmo assunto talvez tenha a deixado mais uma vez a frente daquela maldita porta, simplesmente me doía o peito.

- Tudo bem. – suspirei. – Acho que sei de alguns lugares que ela poderia estar.

Piper abriu um pequeno sorriso e o direcionou para mim, aquecendo-me o peito e me tirando parte da angústia que sentia.

- Vocês querem se separar ou preferem irmos todas juntas mesmo? – Piper perguntou.

- Eu não sei. O que acharem melhor. – murmurou Lorna.

- Eu acho melhor nos separarmos. Vamos achá-la mais rápido assim.

- Certo. Então você me manda os possíveis lugares onde acha que a Nicky poderia estar e eu vou até lá com Lorna.

Apenas concordei com um aceno e lhe dei um beijo e um apertado abraço antes de sair da cozinha, calcar meus tênis, pegar a chave do carro e sair em direção a garagem. Já dentro do carro eu mandei para Piper os endereços onde Nicky poderia estar e logo em seguida liguei para o número da minha amiga, colocando no viva-voz e arrancando com o carro para fora da garagem.

Chamou e chamou até que caiu na caixa de mensagens. Liguei de novo e mais uma vez caiu na caixa de mensagens. Liguei mais tantas vezes que chegou ao ponto que não chamava mais, ia direto para caixa de mensagens. Completamente frustrada, lhe deixei uma mensagem:

- Ei Nicky. – parei de falar por alguns segundos. – Eu estou preocupada com você, então me liga. Okay? Sério. Por favor, me liga.

Escutei o bip indicado o fim do tempo para mensagens e parei de falar. Guardei meu celular e passei a prestar toda atenção no trânsito de Nova York.

Dirigi pelas ruas movimentadas da cidade, sempre parando quando achava que Nicky poderia estar em algum lugar, mas ela nunca estava. Piper já havia me ligado algumas vezes, apenas para contar que não tinha nenhum sinal de Nicky. Mas eu não desanimava, continuava a dirigir e a ligar e mandar mensagens para Nicky.

Já era por volta das dez da noite que, completamente frustrada, eu estacionei o carro em uma rua qualquer e deixei que meu rosto caísse sobre minhas mãos que apertavam o volante com força. Eu sentia que um nó começava a se formar na minha garganta e uma sensação estranha se apoderar de meu estômago. A vontade de chorar ficando maior a cada novo minuto.

Peguei meu celular, mas havia apenas uma nova mensagem de Piper avisando que ainda não a tinha encontrado. Bufei nervosa e fui até meus contatos, mais uma vez ligando para Nicky; e mais uma vez caindo direto na caixa de mensagens.

- Oi, sou eu de novo. – minha voz era baixa e fraca. – Onde você está? Estamos preocupadas com você.

Bloqueie a tela do celular e o joguei no banco do passageiro. Deixei que minha cabeça caísse dessa vez para trás, apoiando no encosto do banco. Eu agradecia que Alexander estivesse em turnê com a banda e justo hoje Red tivesse decidido passar o dia na casa de meu pai para saber como estava as “coisas” por lá. Com os dois fora, eles não precisavam também passar por esse medo de que Nicky fizesse alguma bobagem.

Virei meu rosto para que pudesse observar as gotas de chuvas que batiam contra a janela do carro quando percebi um bar do outro lado da rua. O bar em si não tinha nada demais. Pra falar a verdade, eu nem o conhecia. Porém a sua fachada era bastante familiar, e isso me trouxe a memória um novo lugar onde Nicky poderia estar.

Rapidamente girei a chave na ignição e pisei com força no acelerador, saído daquela rua escura e deserta. E quase meia hora depois eu voltava a estacionar, em uma rua tão escuta quanto à outra. Eu estava agora em uma das piores áreas de Nova York, correndo o risco de ser assaltada ou até mesmo morta. A rua e suas extremidades eram desertas e escuras, mas eu sabia que as pessoas estavam apenas escondidas.

Sai do meu carro e olhei logo à frente, onde um beco ainda mais​ escuro que a rua se abria. Dei uma olhada ao redor e andei em sua direção, sentido as gotas da chuva bater contra meu rosto e cabelos.

Na entrada do beco eu já começava a avistar as pessoas. Alguns estavam me olhando com cobiça, outros, com interesse, confusão e até mesmo com certo respeito, recuando alguns para trás quando eu passava por perto.  

Esse beco, conhecido muito pelos usuários de drogas como Beco do Trasgo, era o lugar onde Nicky e eu costumávamos vim quando precisávamos de drogas novas. Eu não queria acreditar que ela estivesse aqui, mas tinha de conferir em todos os lugares, até mesmo em um maldito beco fedorento para viciados.

Enquanto andava pelo beco mal iluminado, eu olhava ao redor, atenta a todos os detalhes. Havia pessoas deitadas e sentadas no chão, cheirando, fumando ou bebendo algo; outras em pé. E em um canto mais escuro tinha até um casal transando. A névoa naquele beco era grande, mas, na verdade, aquilo não era névoa, e sim fumaça; fumaça de todas aquelas drogas que já estavam começando a irritar minha garganta, fazendo-me tossir.

Meu peito se aliviou um pouco quando cheguei ao fim do beco e ainda não tinha encontrado Nicky. Mas ao fim do beco havia uma porta que levava a um bar, também bastante usando pelos dependentes químicos.

Ao abrir a porta, eu entrei na área dos banheiros do bar. O ar ali fedia uma mistura de vômito com mofo e eu fui obrigada a tampar o nariz. Passei por uma pessoa que bebia sentada​ mais ao canto e por mais um casal que transava, logo depois cheguei ao bar. A primeira coisa que fiz foi olhar ao redor, e então eu a vi. Sentada em uma mesa mais ao fundo com uma garrafa em mãos, estava Nicky. Senti o alívio inundar meu peito e respirei fundo, aliviada por, aparentemente, ela estar bem.

Peguei meu celular e mandei uma rápida mensagem para Piper, apenas avisando que havia encontrado Nicky. Guardei o celular novamente no bolso da calça e passei a andar em direção a mesa mais ao fundo, onde minha amiga estava sentada.

Me sentei a sua frente e o meu coração disparou quando vi um saquinho com cocaína ao lado da garrafa de vodka. O saquinho estava fechado, e isso me fez respirar um pouco melhor. Desviei minha atenção da droga e olhei para Nicky, que como estava de cabeça abaixada ainda não havia me visto aqui.

- Eu te liguei milhares de vezes. – ao ouvir minha voz, ela deu um pulo, assustada. – Por que não me atendeu?

Nicky esfregou os olhos e tomou mais um gole da garrafa antes de olhar para mim.

- Hey Vause.

- Hey Nicols. – ela tomou mais um gole. – E então, não vai me dizer o porquê de você não ter me atendido?

- Achei que era a Lorna, então eu desliguei o celular.

- Belo motivo. Às vezes eu faço isso com a Piper também.

Estiquei meu braço e peguei a garrafa de vodka, tomando um gole e o sentido queimar em minha garganta.

- O que você está fazendo aqui, Vause?

- O mesmo que você. – ergui um pouco a garrafa. – Bebendo.

- E você também está pensando se vai ou não usar esse saquinho? – e apontou para droga.

- Ah, não. Isso eu já decidi. – tomei mais um gole. – Eu vou jogar no vaso.

- Mas fui eu quem comprou!

- E vai ser eu quem vai jogar fora. Fácil assim.

- Vause, você não vai...

- Nicky, você pode estar chateada e também pode querer afogar as mágoas na bebida, mas você não pode e nem vai estragar a sua vida com essa bobagem. Não se lembra do que passamos? Do que fizemos a Red e o meu pai passar?

Nicky não falou mais nada, apenas empurrou o saquinho na minha direção.

- Vamos embora.

Antes que saíssemos daquele lugar, eu fui até o banheiro e virei o saquinho de cocaína dentro do vaso, logo depois dando descarga.

Já no carro, Nicky se sentou no banco do passageiro e me olhou de forma emburrada.

- Eu não quero ir pra casa. – ela disse. – Não quero encontrar com a Lorna.

- E quem disse que vamos pra casa? - ela me olhou um pouco confusa e desconfiada. – Nós não vamos para casa. – assegurei.

Nos minutos seguintes eu me concentrei em dirigir pelas iluminadas ruas de Nova York enquanto Nicky olhava o movimento pela janela do carro e tomava mais uns goles de vodka.

Certo momento, meu celular começou a tocar. Era Piper que estava me ligando. Nicky fez uma careta e eu rejeitei a ligação. Minha noiva passou então a mandar mensagens, e então só o que me restou a fazer foi desligar o celular.

- Chapman irá ficar zangada. – Nicky disse de forma arrastada.

Dei de ombros.

- Por mim tudo bem.

Nicky gargalhou e eu sorri junto.

- Mas que mentira! Você não consegue ficar nem cinco minutos brigada com a loirinha. – ela disse, embolando a língua ao falar.

- Isso é verdade, mas isso não importa agora.

Nicky tomou mais um gole da garrafa e riu mais um pouco.

- Vause, você é hilária!

- Obrigada, minha sister bêbada.

Continuei a dirigir e algum tempo depois eu estacionei o carro. Nicky havia vindo o resto do caminho quieta e sem se mexer, tanto que eu até cheguei a pensar que ela havia cochilado. Mas quando parei o carro, ela deu um gritinho e se virou para mim, perguntando:

- O que estamos fazendo aqui?

- Por que você gritou?

Ela revirou os olhos.

- Acho que cochilei. – admitiu. – Me assustei.

- Hum. – abri a porta do carro e sai. Nicky fez o mesmo, porém tendo que se apoiar na porta.

- Mas me responde: O que estamos fazendo aqui?

- Eu gosto daqui. – disse simplesmente.

Pier A Harbor House, o meu cantinho com Piper; o lugar onde gostamos de vir e relaxar, e principalmente descansar a mente. Sempre que nós vimos aqui, nos sentamos em duas poltronas que ficam um pouco afastadas do principal ponto do píer: o bar, onde vende as melhores bebidas e petiscos, e sem contar os happy hour. E o melhor daqui é que fica aberto até as quatro da manhã.

Juntamente com Nicky, que andava arrastando os pés, por conta bebida, andei até a entrada do píer, onde paguei por nossas entradas, logo entrando no lugar. E, em vez de ir para as poltronas de sempre, eu caminhei até o famoso bar.

O bar, que era de um ambiente casual e moderno, estava com um número considerável de pessoas, porém eu as ignorei e puxei Nicky para se sentar no sofá que ficava de frente para o Rio Hudson. Uma garçonete veio até nós e eu pedi duas garrafas de cerveja, tão conhecidas aqui por serem fantásticas.

- Que lugar é esse, exatamente? – Nicky me perguntou.

- Píer A Harbor House. Piper e eu o consideramos como o nosso cantinho.

- E ela não vai ficar chateada ao saber que você o dividiu comigo?

- Ela não precisa saber, não é mesmo? E também, nós nunca ficamos aqui no bar, mas sim em duas poltronas um pouco mais afastadas daqui. Então está tudo bem.

- Se você diz.

A garçonete logo voltou com nossas cervejas e nós passamos​ a beber.

- Lorna está preocupada com você. – eu disse depois de um tempo em silêncio.

- Eu não quero falar sobre a Lorna. – respondeu ela, emburrada. Porém, eu a ignorei.

- Sabe, eu até entendo o lado dela. – tomei mais um gole da minha cerveja. – A Lorna não sabe quase nada sobre você e menos ainda sobre a sua família; é normal ela ter essa curiosidade.

- Mas se eu disse não, era para ela ter parado de perguntar.

- Você está certa, mas você não pode culpá-la por querer saber mais de você. Nicky, você sabe tudo sobre ela, porque ela não pode querer saber sobre você também?

Nicky largou a garrafa em cima de uma mesinha que estava a nossa frente e se voltou para mim.

- Você sabe que eu não gosto de falar sobre a minha família. – ela disse. – Eu não me sinto bem.

- Eu sei disso. Só estou pedido para você tentar entender o lado dela um pouco.

- Vause... – de repente, ela começou a chorar. – Eu não quero contato com aquela mulher.

Deitei sua cabeça em meu colo e passei a acariciar seus cabelos.

- Eu não estou pedindo para você ter contato com ela, eu também não iria querer. Estou pedindo que você não fique chateada com Lorna. Vocês se amam.

Nicky não disse mais nada, apenas continuou a com a cabeça deitada em meu colo recebendo carinho e chorando.

- Eu não me preocupo em levar a Lorna para conhecer a minha família porque ela já conhece. – ela disse após alguns longos minutos. – Vocês são a minha família: a Red, o tio Alexander, você e até mesmo os irmãos Chapman.

- Então fala isso pra ela, sister.

Nicky riu, o que também me fez rir, mesmo sem saber o motivo.

- E a Polly é aquelas parentes chatas que ninguém gosta, mas tem que aturar.

- Você gosta da Polly. – eu rebati. – Está louca pro Finn nascer.

- Tá, mas ninguém precisa saber disso.

- Seu segredo está seguro comigo.

Nicky virou a cabeça de forma que pudesse me olhar; e passou a me fitar com um olhar ameaçador, para então dizer:

- E se você contar, nunca mais irá gozar.

- Tá queimado. Vira essa boca suja pra lá.

- Está avisada.

Olhamos uma pra outra e caímos na gargalhada.


Notas Finais


Não teve Vauseman, mas tem Alex e Nicky e eu adorooooooo s2
Anyway, espero que tenham gostado e até o próximo capitulo da nossa saga Vauseman <3

Ps: Algumas pessoas pediram meu twitter, então pra quem quiser é @lvprepon


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