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História Rolwse Academy of Magic ( INTERATIVA) - A sala dos medos


Escrita por: Temomen_Orim

Notas do Autor


Os testes estão acabando! Praticamente todos os times estão formados :3 Bem, espero que gostem do capitulo.

Capítulo 9 - A sala dos medos


Fanfic / Fanfiction Rolwse Academy of Magic ( INTERATIVA) - A sala dos medos

— As coisas em Rorche estão ficando serias. Muitos caçadores estão sendo chamados, mas você não vai participar dessa loucura.

— Estou entediado, não vejo problemas em ter um pouco de ação...

— Rorche não é o tipo de ação que você desejaria ter. Mas eu tenho uma missão para você.

— Monstros de novo?

— Sim, mas tem alguma coisa a mais. É isso que quero que descubra.

— Vai ser divertido! O que é a vida sem uma luta de vez em quanto para animar as coisas?

 Olá meus queridos. Voltei mais um vez, é sempre bom encontrá-los para que admirem meu resplendor. Apenas mais dois times para sairmos dessa fase de chata de teste, eu quero ver coisas importantes acontecendo. Não um bando de fracassados passando pro provas ridículas. Então começaremos voltando a reunião da Merlin, eu espero ver professores lutando entre si.

— Já temos uma resposta de Gabrant? — Questionou Kenpachi.

 Merlin deu de ombros.

— Eu falei com ele, mas já não tenho certeza se ele é confiável como antigamente.

— Achei que fossem amigos — Disse Gabriela.

— Eu também — Merlin estava visivelmente mal ao pronunciar essas palavras.

— Estamos atrasados!

 Quatro pessoas entraram na sala. Deixe-me apresentá-los a vocês. Começando pela  que falou logo antes. Alanaya Zilean, uma mulher de longos cabelos brancos e olhos de um tom azul bem escuro, dona de uma elegância desconhecida, sua pele é tão clara quanto seus cabelos e seu olhar causa uma estranha sensação de sonolência. O próximo é Edward Wesker, olhos dourados e cabelos azuis, esse cara é um dos mais temidos usuários de magia corporal de Letho. Temos também Alexia Crow, olhos violetas assim como os cabelos, dona de uma olhar penetrante e personalidade perturbadora, ela é do tipo que aprecia brincar com seus adversários, tanto mentalmente quanto fisicamente. E por ultimo e não menos importante — Pois todos são igualmente figurantes — Jack Venturim, um jovem garoto de cabelos albinos e olhos cinzentos.

— Você voltou! — Miraney levantou-se e abraçou Jack, o colocando bem entre seus seios — Você sentiu falta disso?

— Mes - tre — gaguejou ele tentando liberta-se — Não faça isso.

— Miraney controle-se — Pediu Alanaya — Você e seu aluno podem praticar suas perversões um outra hora.

— Não é nada disso! — Explicou Jack — Não acontece nada desse tipo...

— Não adianta negar — Miraney sorriu.

— Mestre! Não diga coisas que possam causar mal entendidos!

— Por favor — Merlin falou — Tomem seus lugares, estamos no meio de algo importante.

 Todos sentaram, menos Jack, porque não havia cadeiras suficiente para ele.

— Você pode sentar comigo Jack — Miraney sorriu de forma maliciosa — Quer sentar em meu colo ou eu sento no seu?

— Eu estou bem em pé — Ele sorriu envergonhado — Não se preocupe comigo.

— Muito bem. Estávamos discutindo o incidente que houve mais cedo, em relação ao nosso intruso — Explicou Merlin — Parece que ele tem alguma ligação com a aluna Nyu Kishino.

— Na verdade, acho que o alvo do ataque era ela — Pronunciou-se Lucas.

— A garota o conhecia? — Perguntou Alexia.

— Aparentemente não.

— Tem certeza? — Alexia estralou um dos dedos — Adoraria torturá-la e descobrir algumas verdades...

— Não será necessário Alexia — Merlin cortou o assunto sobre tortura o mais rápido possível — A garota nem o conhecia...

— Ou fingiu não conhecer. Não posso descartar possibilidades.

"Acabo de descartar a possibilidade de colocar a garota na classe da Alexia" pensou Merlin. As coisas parecem estar comuns como sempre por aqui, melhor ir ver o que acontece com os magos de quinta...

Vamos buscar alguns que não apareceram por aqui ainda. Que tal a garota de Zeon, acho que até agora nenhum personagem veio desse continente. Então vamos lá, estou falando de Chaya, uma garota de dezessete anos, cabelos longos e com enormes cachos, suas cores eram claras e variavam entre tons de azul, violeta e o próprio loiro. Seus olhos também possuíam uma estranha cor, hora pareciam azuis, hora pareciam verdes, era difícil saber qual a certa. Ela encontrava-se em uma sala, que parecia ser de uma casa antiga, uma enorme cortina de cor verde, como cortinas de hospital, dividia a sala em duas, impossibilitando ver o que havia do outro lado.

— Ótimo — praguejou — Estou sozinha...

— Ola — Chamou uma voz por trás da cortina, uma voz feminina.

— Parece que tem mais alguém atrás dessa cortina — Outra voz por trás da cortina, desta vez uma voz masculina.

 A voz de feminina gritou desesperadamente por um breve momento. Chaya apenas escutava tudo.

— Não apareça atrás das pessoas assim!

— Desculpe, achei que já tinha me visto.

— Ei, vocês dois — Chamou Chaya — Tem alguma saída desse lado?

— Não — respondeu o homem — Imagino que não tenha do seu lado, já que perguntou...

— Por aqui nada...

Ela tentou remover a cortina, mas ao tocá-la sentiu que na verdade se tratava de uma espécie de membrana.

— Essa coisa não é cortina!

— Deixe-me ver — Disse a garota do outro lado — Eca! O que é isso?! Eu vou queimar isso, se afaste disso.

 Chaya pode ver o fogo através da membrana, mas nenhum dano foi causado. Ao invés disso uma inscrição apareceu. "Somente aqueles que compartilham seus medos, podem se chamar companheiros".

— Vocês estão vendo isso também? — Perguntou Chaya.

— Sim — Confirmou o homem — Acho que está bem obvio o que devemos fazer.

 Algo agarrou a perna de Chaya, que pulou para o lado tomando um susto.

— Onde eu estou? — Um garota estava caída no chão.

 Seus cabelos eram uma cascata de mechas azuladas em um tom cerúleo e alguns escuros. Sua pele clara e sardenta.

— Acho que encontrei a quarta membro do grupo — Anunciou Chaya — De toda forma, é melhor nos apresentarmos e cumprir logo esse desafio.

— Sim, e por favor falem a verdade sobre esse medo, ou provavelmente iremos reprovar. Irei começar, me chamo Harvey e meu maior medo é... Perder pessoas importantes... é isso.

 Chaya notou um tom pesado na voz de Harvey, era realmente difícil confessar seu maior medo, principalmente a estranho. Podia não ser exatamente um teste complicado, mas era pessoal e pesado.

— Minha vez — Anunciou a garota do outro da membrana — Me chamo Kayla e meu maior medo é... Morrer sozinha — Ela gritou — Isso é mais difícil do que parece! Não riam de mim!

— Isso é algo serio, ninguém vai rir — Disse Chaya, um pouco zangada por Kayla julgar que seus companheiros ririam de algo assim — Eu sou Chaya e eu temo, não sei, decepcionei alguém para seguir meus sonhos, tenho medo de nunca ser perdoada...

 Todos esperavam a proxima garota se pronunciar, mas ela não o fez.

— Ei! é sua vez — Chaya disse.

— Eu preciso mesmo?

— É parte do teste. Todo mundo fez isso e não é algo fácil, seria injusto todos reprovarem depois de terem se confessado assim!

— Tudo bem... Meu nome é Helena e tenho medo de alguém de quem eu gosto muito... eu tenho medo que ele não sinta o mesmo por mim... Mesmo que seja impossível.

Chaya observou bem aquela garota, ter uma paixão não correspondida parecia ser um medo tolo, mas o modo como ela falou foi bem convincente. A membrana que os separa começou a mover-se, tomando uma forma estranha e depois com um intenso brilho mudou. Tornou-se de pedra, na forma de um enorme cálice e de seu topo chamas azuis surgiram. Eles encontraram a pira, mas Chaya não conseguia pensar sobre isso agora, Helena não lhe saia da cabeça.


Notas Finais




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