1. Spirit Fanfics >
  2. Rolwse Academy of Magic ( INTERATIVA) >
  3. Poder

História Rolwse Academy of Magic ( INTERATIVA) - Poder


Escrita por: Temomen_Orim

Capítulo 143 - Poder


Olá meus queridos! Juntos novamente! Temos um longo capítulo pela frente, então, sem enrolar...

Sol encarou seu oponente, era realmente estranho lutar com alguém exatamente igual a Isaac, mas ela tinha que fazê-lo, e  de qualquer maneira, não era o verdadeiro. Então ela atacou, as laminas invisíveis formadas de vento avançaram em direção ao inimigo, levantando um pouco da neve que estava no chão. O ataque acertou em cheio, mas não causou danos.

— O que é isso? Você está aquecendo? Espero que isso não seja tudo que saiba fazer...

— Não passa nem perto disso... — Ela cerrou os punhos, pronta para atacar novamente — Você irá...

— Sol! — Chamou alguém ao longe, mas a voz era familiar.

 Ela logo desviou o olhar para observar que a chamou e...

— Isaac... É ele...

 Isaac – o verdadeiro – se aproximava, Barbara o acompanhava e não parecia exatamente bem pela forma como se apoiava em Isaac.

— Ora, parece que o convidado de honra chegou — Disse o falso Isaac com um sorriso.

— Sol, ajude ela — Disse Isaac passando Barbara para os cuidados de Sol — Onde está Helena?

— Aqui... — A própria respondeu — Não ligue para mim, só estou tendo um momento ruim...

— Helena... — Ele desviou o olhar para se clone — O que você fez com ela?!

— Eu? — O clone riu — Eu não fiz nada, ela já estava assim.

— Maldito... Você irá pagar por isso...

— Mesmo? E quem irá me vencer? Uma garota doente? Uma garota exausta? Uma idiota sorridente? Ou será você, o cara sem poderes?

— Isaac para trás — Sol foi para frente dele — Não tem nada que você pode fazer agora sem sua magia. Eu posso lutar.

— Sol, você não...

— Por favor — Ela deu um sorriso — Confie em mim.

— Eu confio, mas você não entende, não tem como você vencer agora. Esse cara tem minhas habilidades. Eu não acho que você sozinha consiga vencê-lo...

— Isso é bem verdade — Disse o Clone — Mas eu acredito que isso não vai impedi-la de tentar. Ela tem que...

O Clone foi puxado para trás repentinamente, saindo da visão dos quatro.

— Mas o que...

— Você disse que eu não devia lutar. Você é o líder, qualquer coisa você diga eu farei.

— Obrigado Sol... Então, o que você fez com ele?

— Criei uma runa para atrai-lo para longe, mas ele é forte e está começando a reagir. Não sei quando tempo vou segura-lo. O que fazemos agora?

— Temos que correr até eu pensar em um plano melhor, além de que Barbara e Helena não estão em condições de lutar. Helena parece está pior então eu levo ela, ajude a Barbara. Eu só espero que tenhamos tempo...

— Claro que teremos... — Uma grande runa surgiu no chão — Vou deixar uma surpresa para sua duplicata.

 Eles fizeram conforme o plano de Isaac, recuando para a floresta afim de despistar o clone. Quanto a runa de Sol, posso dizer que o grupo teve uma boa visão do Isaac falso sendo arremessado ao alto e para longe assim que ele chegou ao lugar onde a runa estava, isso ganhou tempo para o grupo. Mas agora, temos outro grupo para acompanhar.

 Argo já havia lutado contra Harvey no torneio e trazia essa experiencia como uma das lutas mais difíceis que já teve. Porem, isso também era uma vantagem. Semblantes de efeito em combate são, muitas vezes, o principal trunfo para um mago vencer. Para isso é preciso que o inimigo não conheça seu semblante, e Argo conhecia o semblante de Harvey, por outro lado Harvey também conhecia o seu. Restava saber se esse “clone” possuía as mesma memorias que o original.

— Você não espera vencer, certo? Tudo isso pode ser evitado — Harvey, que estava anteriormente com Livia, disse de maneira bem arrogante.

— Poderia... Mas então não seria divertido...

 Em menos de um segundo a enorme armadura alaranjada surgiu ao lado de Harvey — Acho que a partir daqui eu não preciso explicar que o Harvey do qual eu falo é o qual está lutando contra Argo — e o golpeou com seu imenso martelo de guerra. No entando Harvey invocou seus “membros extras”, quatro grandes braços formados de agua que surgiam de suas costas. Com eles Harvey segurou o martelo, obviamente ele não tinha força para parar o golpe da armadura, mas como o impacto não era diretamente nele não houve dados, ao invés disso ele simplesmente usou a força do golpe para ser jogado para cima.

— Sem golpes diretos hoje? — Provocou Harvey.

— Medo de lidar com um monte de aura colorida? — Respondeu Argo sorrindo.

 A flecha de fogo vô pelo ar em direção a Harvey, que ainda estava suspenso pelo seu movimento anterior. Os braços extras se moveram em unissimo para segurar a flecha. Após isso Harvey conseguiu “pousar” em segurança no chão. Na verdade, duas de suas mãos tocavam o chão e mantinham seu corpo no alto.

— Hum... — Ele vasculhou ao seu redor a procura da armadura de fogo, a que havia disparado a flecha, mas não a encontrou — Isso é novo. Você está melhor...

— Então você não é um simples clone, tambem possui as memorias do Harvey.

— Pressumindo que eu seja o clone...

— Então você não é?

— Eu acredito que não. Mas eu posso ser. O que você acha?

— Acredito que esteja na hora de acabar com você...

— Eu ainda tenho uma carta na manga. Parece que você ficou melhor com as armaduras, mas meu semblante evoluiu.

— O que quer dizer?

— Ah, esse Harvey não te contou?  Que lider maravilhoso. Mas eu consigo entender, ele não confia em você, por isso não vai entregar seus poderes. Isso mostra que ele ainda vê a todos como possiveis inimigos.

— Isso não é verdade! — Brandiu Harvey, o outro Harvey — Esse trunfo do qual você fala, não vale a pena usa-lo...

— Do que vocês dois estão falando? — perguntou Argo.

— Meu semblante não se limita mais a apenas copiar a força fisica de alguem. Eu posso usar essa força de um momento anterior. Como da nossa luta...

— Então ele pode ficar a qualquer momento? Porque não disse isso?!

— Não é tão simples. Ao fazer isso um auto-dano é infligido. Ele estaria se machuando e quanto mais força fisica ele usar, mas dano é causado.

— Porem, você errou em algo. Meu duplo — Disse o outro Harvey — Não há porque esconder mais, eu não sou o verdadeiro...

— Então você... — Livia ficou sem palavras por ter acredito todo esse tempo no falso Harvey — Você me enganou!

— Não importa mais. Como eu disse, se eu não sou o verdadeiro então os poderes tambem não são meus, qualquer conseguencia se aplica ao verdadeiro, não a mim.

 No mesmo momento Harvey caiu de joelhos no chão.

— Você está bem? — Perguntou Dylan apoaindo Harvey para que ele não caisse de vez.

— Ele está... Usando o semblante... É como ele disse, o dano está em mim...

— E como paramos ele?

— Se ele está usando a maior força fisica que eu já enfrentei, então é a Helena...

— Helena? — Para Dylan não fazia muito sentido — Como pode ser a Helena?

— É um dos semblantes dela... Eu não sei se vocês conseguem... vencer...

— Não importa. Você está sofrendo, temos que parar esse clone! É possivel que você morra com esse dano?

— Eu realmente não sei... Mas não vá se expor tentando derrota-lo por minha causa... Não é preciso que mais de um morra...

— Corta essa. Esse teste é sobre trabalho em equipe com pessoas que não conhecemos bem. Nós não vamos falhar...

— Aqui — Disse Livia se aproximando com uma pequena esfera de agua na mão — Engula isso e a dor vai passar um pouco.

 Harvey fez como ela pediu.

— É só uma especie de analgesico,  não espere muita coisa. Além disso, eu recomendaria que você não fisseze muito esforço — Ela desviou o olhar dele para o outro Harvey, que enfrentava Argo — Algum dica para derrotar você mesmo?

— Os “braços” são o ataque e a defesa... Não que ajude muito, mas eu não sou capaz de usar magia de agua como a maioria dos magos desse signo. Tudo para mim é mais “fechado”, eu luto de perto e os braços são minha maneira de atacar a distancia...

— Destruir os braços, entendi...

 Livia caminhou até uma boa posição para observar a batalha entre Argo e Harvey. Ela tomou um pequeno momento para pensar e então abriu seus braços para deixar a mana fluir entre eles, uma magia que podia ser considerada uma das mais fortes, ou pelo menos dificeis , do seu signo. As nuvens instataneamente começaram a despeja agua, uma chuva gelida e rigida.

— Ela consegue fazer chover? — Perguntou Dylan admirado.

— Eu sabia que era possível, mas nunca tinha visto ninguém fazer isso — Comentou Harvey. O Harvey que estava com Dylan. Merda! Que capitulo complicado!

 A chuva foi ficando cada vez mais forte, até que a própria água se transformou em gelo, grandes pedras de gelo que focavam em cair sobre o falso Harvey. Ele, por sua vez, teve que usar todos os seus braços — Os de água, é claro — para se defender do ataque.

— Agora estão todos juntos — Livia sorriu.

 Ela girou o corpo e com esse movimento “puxou” uma enorme “corda” feita de água, a qual ela agitou para atacar seu adversário de modo certeiro. Os grandes braços foram partidos ao meio com facilidade e tudo que sobrou foi uma nuvem de vapor.

— Ela é tão forte... — Disse Dylan, novamente admirado.

— Na verdade, é bem assustador ver sua maior arma de defesa ser destruida desse jeito — Harvey no entanto sabia que o inimigo ainda não tinha sido derrotado. Mesmo com o analgesico que Livia havia lhe dado ele ainda podia sentir a dor do uso de seu semblante.

— Bom... — Disse o outro Harvey se levanto. Os braços de água começaram a se regenerar — Você usou a chuva para fazer a água fria, depois atacou com o gelo para que eu aumentasse a resistência dos membros e então finalizou com um ataque de água quente, para usar o choque térmico e maximizar os danos. Esperta... E forte... Mas só você não vai ser suficiente para me vencer...

— Ainda bem que eu estou aqui! — Disse Argo já preparando um ataque.

 Quatro das grandes armaduras atacaram e foram paradas pelos braços de água, cada uma parada por um braço em especifico. Mas ao fazer isso, o falso Harvey abriu espaço para um ataque direto de Argo. Com um soco Argo conseguiu mover o oponente alguns centímetros.

— Belo ataque... — Zombou Harvey — Pena que você fica mais fraco de acordo com a quantidade de armaduras que coloca em combate.

— Quão forte ele está agora? — Livia perguntou ao verdadeiro Harvey.

— Quando eu enfrentei essa forma da Helena eu consegui derrota-la revidando com o mesmo poder, mas eu não posso devinir o quanto exatamente isso vem a ser.

— Em um nível de ataque com água, o que seria?

— Eu não sei... Talvez você precisaria de algo que pudesse destruir uma construção como o castelo da Rolwse de uma só vez... Desculpe, não consigo pensar em um exemplo melhor...

— Isso é suficiente. Eu só preciso tirar aqueles braços da frente para ter um golpe certeiro, mas eles vão se regenar rapidamente e meu ataque não vai ser exatamente super-rapido.

— Espere. Você acha que consegue uma magia com toda essa força?

— Sim, é claro — Ela respondeu com naturalidade. Então voltou-se para Dylan — Acha que consegue livrar-se daqueles braços para mim?

— Tenho algo em mente — Disse ele tomando a frente — Só, não fiquem muito perto.

 Um vento forte se formou ao redor dele, Dylan começou a levitar, cada vez mais alto a medida que o vento tomava velocidas absurdas. Um tornado se formou a sua volta, mas não só isso, mais dois foram surgindo de seus lados. Com um simples movimento de mãos Dylan arremessou os tornados contra o falso Harvey.

— Otimo, mas isso não vai nem me mover — Harvey o provocou.

— Não é você que eu estou tentando mover — Dylan abriu um sorriso.

— O que?... Os braços...

 Lentamente a agua que formava os membros era movia pelos ventos a fazendo cada vez menos consistente e aos poucos ela ia se “separando”.

— Você tambem não vai conseguir transformar isso em gelo — Avisou Dylan — Foi dificil aprender a fazer isso, mas Arya insistiu... Eu não pude fazer nada...

— Agora é minha vez — Disse Livia.

 Uma enorme onda surgiu atrás dela, se elevanto tão alto quanto as torres da Rolwse. Livia fez com que a onda “dobra-se” em um unico vortex, para que toda agua atingi-se apenas um ponto com toda a força, esse ponto era o falso Harvey.

— Odeio ser enganada...

O vortex atingiu o Harvey em cheio, chegando a destruir uma area consideravel ao redor dele.

— Não acabou... Eu não morri ainda... — O falso Harvey tentou se levantar após o ataque, mas antes que pudesse fazer isso uma enorme espada caiu sobre ele.

— Agora você está — Disse Argo, logo desviando o olhar do inimigo caido — Eu odeio fazer isso, mas eu acho que você não era nem mesmo uma pessoa... Continua estranho porque você era igual ao Harvey... — Ele suspirou — Se a Natsy estivesse aqui ela provavelmente estaria mandando eu parar de falar com os mortos...

 Enquanto Argo se “lamentava”, Livia e Dylan foram conferir se Harvey — Finalmente só temos um Harvey! — estava bem.

— Como está se sentindo? — perguntou Livia.

— Sentindo que preciso treinar muito mais...

— Serio? — Ela sorriu — Acho que você está bem então. Hum... Desculpe por ter ficado do lado do clone no inicio...

— Não é sua culpa. Você não me conhecia, não tinha como saber...

— Uma tsunami! — Exclamou Dylan quase que pulando ao lado de Livia — Isso foi incrivel! Eu ouvi a Sol dizer que o Mestre Kenpachi conseguia fazer isso, mas eu não esperava que um aluno pudesse fazer tambem.

— Bem... Foi ele que me ensinou então... De qualquer maneira, fazer chover foi bem mais difícil de se aprender. Você não devia se admirar tanto assim com as habilidades dos outros, você também foi incrível Dylan, invocar três tornados não é para qualquer mago.

— Na verdade, um deles é o meu semblante. Ao usa-lo minhas magias ficam mais fortes. Eu nem tive a chance de usar meu elemental... Acho que fica para a próxima.

“Argo definitivamente está mais forte... E essa garota, Livia, está em um nível altíssimo. Até mesmo alguém como Dylan acaba de dizer que pode invocar elementais... Porque me parece estranho todos terem crescido tanto em tão pouco tempo? Existem poucas equipes que estão muito acima dos demais estudantes... Do que isso tudo se trata?” Pensou Harvey enquanto encarava o céu.

— Nós não deveríamos ser levados de volta agora? — Perguntou Dylan — O teste acabou, nós vencemos o inimigo...

— No primeiro teste — Lembrou-se Livia — Quando encontramos o nosso objetivo tivemos que ficar lá e esperar até que todos os outros terminassem, então acho que teremos que esperar aqui também.

— Um teste de sobrevivência — Disse Argo se aproximando dos três — Isso ainda não acabou...

— M-Mas... — Dylan caiu de joelhos — Meu cabelo...

 Nossa... Bem, acho que não temos mais nada para ver por aqui, voltemos então para Isaac e as outras garotas. Eles haviam encontrado uma cabana no meio da floresta, uma cabana de verdade e foi nela que decidiram ficar, ao menos por um tempo, já que aquele lugar chamava atenção. E atenção era a ultima coisa que eles queriam.

— Estou tão feliz que você seja você mesmo e não aquele clone — Disse Sol o abraçando — Não desapareça assim de novo.

— Não é como se eu tivesse feito porque eu quis...

— Serio, você não pode deixar a gente assim. Aquele clone tentou agarrar a Helena.

— Sol! — Reclamou Helena desviando o olhar quando Isaac a encarou — N-Não foi nada...

— Desculpe Helena... — Disse Isaac.

— Não precisa se desculpar! Não foi você afinal.

— Eu sei. Mas... Eu estava pensado que... talvez esse clone seja parte de mim. Algo como minha pior parte sendo ainda pior...

— Então... Isso significa que... Você já olhou para mim...

— O-Oque?

— S-Se... Se o clone tentou... então...

— Eu seria um mentiroso se eu dissesse que não... Mas, em minha defesa, acho que é comum homens olharem para as mulheres, mesmo que nada vá acontecer...

— Então é verdade?

— Bem... Sim. Não que eu antes não olhasse para qualquer mulher... antes...

— Ok. Eu entendi. Hum... Eu vou dar uma volta — Disse levantando-se — Não demoro.

— Ei. É perigoso se afastar do grupo...

— Não se preocupe, não vou muito longe.

 Helena saiu com um pouco de presa, mas estava visivelmente feliz.

— O que deu nela?

— Helena tem problemas em relação a seios — Explicou Sol — Então acho que você levantou um pouco a auto-estima dela.

— Isso não faz sentido... Ela e o príncipe...

— Eu sei que ela está com o Zack. Mas é comum receber olhares da pessoa com a qual você tem uma relação. É um pouco difícil de explicar, mas... Sabe, quando você sente-se desejada, mesmo que superficialmente, isso melhora sua auto-estima.

— Continua não fazendo sentido pra mim...

— Eu devo imaginar o porque. Um cara bonitão como você não deve ter problemas de auto-estima...

— Não é bem assim. Você estava no meu casamento e viu a confusão que meus tios causaram, eu não tive uma vida facil, auto-estima era a ultima coisa que eu realmente tinha.

— Desculpe... Acho que todos nós tivemos muitos problemas no passado, cada um pesado à sua maneira...

— Sol, eu não julgo meus problemas mais complicados que o dos outros. Na verdade, eu acredito que você foi quem enfrentou as piores situações, mesmo assim você está sempre sorrindo. Sara passou por perdas difíceis, mas ela não conseguiu tão otimista como você. Eu sei que cada pessoa encara as coisas de uma maneira diferente...

— Eu acho que a Sarah é bem forte. Ela só precisou de algo “próximo” pelo qual lutar. Talvez você tenha sido esse “algo” para ela.

— Talvez...

— E você Barbara?

— Hã? — Ela levantou a cabeça olhando para Sol — Eu o que?

— Nossa, você estava mesmo dormindo.

— Não dormindo, só cansada... E preocupada...

— Com o que?

— Esse teste... Se não podemos vencer o inimigo, como iremos passar?

— Eu tenho um plano, mas para isso preciso que as três estejam em um bom estado — Disse Isaac — Do contrario iremos falhar.

— Você pode adiantar o plano? — perguntou Sol.

— Sim, mas eu quero que a Helena escute também... Falando nela, ela está demorando. Eu vou busca-la.

 Isaac levantou-se e deixou a cabana, indo na mesma direção em que Helena havia ido antes.

— Helena — Ele a chamou. Não gritando, pois seu clone indesejado podia estar mais perto do que ele imagina — Helena, onde você est...

 Mesmo antes da pergunta ser concluída a resposta veio. Helena estava caída, aparentemente desacordada.

— Ei, Helena! — Ele ia pega-la nos braços, mas ela estava acordada.

— E-Eu... Eu estou bem...

— Não, você não está. O que aconteceu?

— Eu só passei mal por um momento, mas eu estou bem agora...

— Tem certeza de que não precisa de ajuda?

— Sim. Obrigada.

— Ao menos uma mãozinha não faz mal a ninguém — Disse ele estendendo a mão para ajuda-la a levantar.

— Obrigada novamente. Eu preciso ir... ir ao banheiro.

— Não temos banheiros na cabana então...

— Entendi... Eu... Não demoro então...

— De jeito nenhum. Você praticamente desmaiou sozinha, eu não vou te deixar...

— Eu preciso ir ao banheiro — Ela disse novamente dando enfase na frase.

— Eu sei, vá atrás  daquela arvore e eu estarei olhando para o outro lado. Só não demore muito.

 Mesmo que não estivesse de total acordo com a ideia, e isso fosse bem estranho, Helena entendia os motivos de Isaac e acabou aceitando. Porem algo estranho acontecia com ela.

— Helena? Você está demorando, está tudo bem?

— Sim... Não venha aqui...

— Eu não vou fazer isso, só queria ter certeza de que você estava consciente, enquanto você estiver falando então está tudo bem.

— Ok... Acho que terminei...

— Acha?

— Podemos voltar agora? — Ela perguntou indo para o lado dele — Eu gostaria de conversar um pouco com a Sol.

— Helena, está acontecendo algo?

— Nada importante. De verdade, eu estou bem, não precisa se preocupar.

— Eu vou confiar em você, mas você precisa fazer o mesmo comigo. Lembre-se, somos uma equipe agora, pelo menos por agora, pense em mim como se eu fosse o Harvey. Se tem algo que...

— Isaac. Eu entendo. Mas eu estou, não se preocupe.

— Ótimo. Vamos voltar, tenho que explicar algumas coisas para vocês.

Quando todos estavam juntos na cabana novamente Isaac deu iniciativa a explicação do plano.

— Ok. Nosso inimigo é basicamente eu mesmo, então eu sei como ele luta porque é como eu luto. A primeira coisa que vocês devem entender é que se eu, no caso, ele, ativar o semblante a batalha estara perdida para nós. Então fugimos.

— Eu não conheço seu semblante — Disse Barbara — Então, poderia explicar ou é um segredo?

— Eu não tenho problemas em explica isso para vocês. Quando eu ativo meu semblante perco meus poderes, fico como eu estou agora. Mas ao receber dano ou após um certo período de tempo eu passo de nível, e isso significa que fico mais forte, mais rápido e mais resistente, além de que todos os danos que sofri no nível anterior são curados. Por esse motivo não há maneira de vencer.

— É um semblante bem poderoso...

— Definitivamente é, mas tem consequências. Ao desativa-lo eu passo a receber todo o dano que foi curado. Antes era bem pior, eu tomava todo o dano de uma só vez, mas agora ele vem aos poucos, não ajuda muito, ainda é bastante ruim, mas ao menos diminui as chances de eu simplesmente morrer.

— Espere — Helena encarou Isaac — Na final do torneio a Arya explodiu um sol e você. Como você sobreviveu aos danos? Você não recebeu os danos de uma só vez?

— Miraney me ajudou... Não vamos falar muito sobre isso... Mas sobre a luta, se a Merlin e o Wesker não tivessem interrompido a luta eu poderia ter continuado lutando. Não estou me gabando por isso, mas, eu venceria.

— Então — Disse Sol — Porque esse clone usaria algo assim? Ele sairá com muitos danos também.

— Ele não é humano e faz apenas parte desse teste. Seja lá qual for a consequência que se aplica a mim, não faz sentido que ele à tema.

— Oh, isso é verdade. Eu não tinha pensado nisso.

— De qualquer maneira, mesmo não usando o semblante a magia corporal pode ser um problema para vocês, um problema serio. Resumindo, preciso acabar com ele antes que ele use o semblante e antes que ele use magia. Temos que pega-lo de surpresa.

— Isaac... — Chamou Helena — Quando você diz acabar...

— Eu quero dizer matar.

 Então, ao menos teremos uma batalha interessante, mas antes disso vamos até uma caverna escura. Isso mesmo, uma caverna escura onde Arya estava. Obviamente ela não conseguia ver nada, mas não seria um problema se ela usasse seu semblante, no entanto ela não conseguia fazer isso. Sozinha no escuro e incapaz de ver ela estava completamente em estado de alerta, já que ficar sem informações do que acontecia ao seu redor não era algo comum para Arya.

 De repente algo a tocou. Imediatamente Arya girou o corpo e tratou de imobilizar quem se aproximou por trás dela.

— Nyu?

— A-Arya... C-Como você sabia que era eu? E porque me derrubou e está forçando o meu braço? Está me machucando.

— Desculpe — Disse largando a garota — Eu não sabia que era você no inicio, só senti algo me tocar e reagi.

— Onde estamos?

— Eu não sei, não consigo ver nada...

— Não consegue? Mas e o seu semblante?

— Parece que eu não consigo usa-lo.

— Mas você ainda pode fazer fogo?

— Eu estava pronta para tentar isso.... O que?! Eu não consigo tambem! Eu não consigo usar minha magia!

— Se acalme. Isso não combina com você.

— Você está certa, não é como eu sou. Só fiquei fora de mim por um minuto... Temos que pensar e sair daqui.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...