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História Romance Proibido - Capítulo XVIII


Escrita por: mildhritstark

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 18 - Capítulo XVIII


Itachi estreitou os olhos perigosamente.

— Sua maldita mulherzinha interesseira.

Sakura fechou os olhos para não ver sua fúria.

— Olhe para mim! — Ele a agarrou e sacudiu pelos braços.

Ela abriu os olhos assustada, deparando-se com o ódio nos dele.

— Você destruiu a vida dele! — Os dedos afundavam-se em seus braços.

— Itachi, eu preciso te contar.

— Não quero ouvir nada do que tem a dizer.

— Itachi, por favor. — Os olhos estavam marejados de lágrimas e a voz implorava. — Você não compreende.

— Compreendo muito bem. Você ficou descontente quando Sasuke a abandonou sem lhe dar dinheiro algum. Foi por isso que ameaçou entregar Sarada em adoção, não foi? — Parecia repugnado. — Nunca teve intenção de abandoná-la. Era apenas um joguinho para arrancar quanto dinheiro pudesse.

— Nunca quis dinheiro.

— Não minta para mim! Tudo não passou de mentira. Pois bem, tenho algo a dizer, Sakura. — A voz soava mais baixa, mas não menos ameaçadora. — Pode ficar com seu dinheiro. Todo ele. Dobrarei a quantia amanhã.

Sakura ficou confusa.

— Mas.

— Mudei de idéia quanto ao nosso casamento. Decidi não aderir às regras que eu mesmo estabeleci.

— Não pode estar falando sério! 

Itachi sorriu friamente.

— Por que está tão preocupada, Sakura? Dormiu com meu irmão sem amá-lo. Dormir comigo não estará além de suas possibilidades, garanto.

— Não dormirei com você! — Sakura se soltou e o encarou furiosa.

— Pode-se dizer que paguei bem por este privilégio — ele comentou cruelmente.

— Não estou à venda. Não importa quanto dinheiro jogue aos meus pés. Não serei comprada.

— Você foi comprada, Sakura. Já embolsou uma parte do dinheiro.

— Não quero seu dinheiro, Itachi. Nunca quis. 

Pela expressão dele, era óbvio que não acreditava nela.

— Se não o queria, por que o dinheiro já não está mais em sua conta?

Sakura ficou furiosa.

— Você conferiu?

Ele assentiu, a expressão inalterada.

— Não tinha esse direito! — Sakura sentia o pânico aumentando. 

Se Itachi a vigiasse tão de perto, não demoraria a descobrir a verdade. A transferência fora realizada há menos de duas horas. E se ele rastreasse sua conta para verificar onde o dinheiro fora depositado?

— Fica falando que não quer dinheiro, mas então o que quer, Sakura? — Itachi disse após certo silêncio.

Sakura não podia responder. Como poderia dizer o que realmente queria? Queria Itachi. Queria que ele a fizesse se sentir viva como mulher. Que a fizesse se sentir desejável, irresistível e preciosa. Queria que a desejasse por ela mesma, não por quem fingia ser. Conteve o fôlego quando as mãos dele deslizaram por seus braços e seguraram seus pulsos.

— É o que você realmente quer, Sakura? — ele perguntou, puxando-a para si. — É o que deseja mais do que dinheiro, a mesma coisa que já não me deixa pensar direito?

Itachi baixou a cabeça, o calor de sua boca infiltrando-se na dela. Sakura sentiu o fogo subir por suas pernas, o desejo que sentia por Itachi intensificando ainda mais seu ardor. As línguas se movimentavam sensualmente, os movimentos incitando reações que Sakura jamais pensou possíveis. Mordiscou o lábio dele, as mãos se agarrando onde pediam para que Itachi não se afastasse. Ouviu-o gemendo, um ruído primitivo que a fazia se sentir incrivelmente feminina e vulnerável, mas, ao mesmo tempo, estranhamente poderosa.

Sentiu-se levar por uma onda de desejo tão forte que não havia como resistir, mesmo que quisesse. Aquela ardente química crepitava entre eles desde o primeiro dia e, apesar da resistência de Itachi, tornava-se claro que ele não conseguiria mais se conter. A evidência de seu desejo por ela era inegável, Sakura podia sentir a rigidez do corpo masculino contra o seu, a boca fazendo-a derreter com sua mágica. Percebeu as mãos dele sobre as alças do maiô, puxando-as em seguida. Pouco depois o corpo de Sakura tremia ao deixar a lycra molhada cair, a boca ainda presa à de Itachi, o coração batendo num ritmo febril ao ser carregada para uma espreguiçadeira.

Itachi colocou-se sobre ela, as pernas de ambos se entrelaçando. Aceitando o peso do corpo masculino com agrado, Sakura começou a agarrar o calça dele, mas Itachi lhe afastou a mão. Ela ofegou ansiosa quando o sentiu contra si, seu membro procurando pela entrada de seu corpo com desespero semelhante ao seu. Itachi deu um grunhido gutural, que se sobrepôs ao gemido reprimido por Sakura quando ele penetrou a maciez de seu corpo inexperiente. Ela prendeu o fôlego para não chorar quando ele avançou ainda mais, mas seu corpo se ressentiu da invasão. Sakura soluçou, mordendo o lábio, tentando se conter, mas era tarde demais. Itachi parou e, tirando um pouco do peso de cima dela, franziu a testa ao olhar para Sakura. As lágrimas lhe inundavam os olhos e os dentes se afundavam ainda mais no lábio.  

Itachi praguejou e afastou-se dela.

Sakura fechou os olhos.

— Sakura. Eu.

— Por favor, não diga nada. — Sakura levantou-se sem olhar para ele e pegou sua toalha.

— Por sua reação, deve ter tido problemas ao dar à luz a Sarada — ele disse, a voz sem qualquer nota de emoção.

Ela se enrolou na toalha.

— Sakura?

— Não quero falar sobre isso.

— Precisamos conversar, querendo ou não. Preciso saber.

— O que você precisa saber? — Sakura voltou-se para ele. — Quer saber como foi dar à luz a Sarada depois de 15 horas de trabalho de parto? Saber como o pai dela se recusou a reconhecer sua existência?

Itachi apenas a olhava.

— Não tem o direito de fazer qualquer julgamento — ela continuou. — Tem idéia do que é estar grávida e sozinha? Tem?

Itachi respirou fundo, então suspirou.

— Não, não tenho. Você tem razão. Não tenho o direito de julgá-la.

— Sarada precisava de um pai e Ka. digo, eu precisava de alguém que me ajudasse a criá-la, mas seu irmão não demonstrou interesse.

— Ele não tinha planejado ter um filho com você.

— E daí? Quaisquer que sejam os fatores envolvidos na concepção de uma criança, é dever dos pais cuidar de seu bem-estar. Além disso, acidentes acontecem. — Ela o encarou incisivamente e acrescentou: — Não o vi usando preservativo ainda agora.

— Eu não. você sabe. — As palavras desapareceram, um forte rubor tomando o rosto de Itachi.

Ela ergueu as sobrancelhas.

— Não sabia que os fluidos pré-ejaculatórios contêm milhares de espermatozóides? Talvez esteja na mesma situação de seu irmão agora.

— Se for o caso, estou preparado para assumir minhas responsabilidades.

— Mesmo que me odeie, que mal suporte olhar para mim.

Itachi respondeu sem titubear.

— Colocarei meus sentimentos de lado se necessário.

Sakura sentiu um aperto no coração. Ele era tão diferente do irmão, que fugira das responsabilidades sem pensar duas vezes. Sabia que Itachi manteria a palavra, custasse o que custasse. Como queria lhe contar a verdade! Virou-se antes que ele notasse qualquer coisa em seus olhos.

— Não precisa perder o sono. Não pretendo ficar grávida.

— Mas se acontecer. — Ele passou a mão pelos cabelos, considerando a possibilidade. — Vai me contar?

Sakura o fitou por um instante.

— É o mínimo que posso fazer. 

Itachi desviou o olhar primeiro.

— Vou ver Sarada. Você deveria ir pra cama, parece. exausta.

Sakura pretendia retrucar, mas percebeu que era verdade. 

Itachi pensou em chamá-la novamente, mas Sakura já tinha saído, deixando-o sozinho com sua culpa.

***

A primeira coisa que Sakura viu ao descer com Sarada na manhã seguinte foi um cheque em seu nome sobre o balcão da cozinha, o dobro do valor que Itachi havia depositado no banco no dia anterior. Não sabia se ficava zangada ou magoada. Ele estava pagando a aposta por culpa ou para insultá-la ainda mais? Amassou e atirou o cheque contra a parede mais próxima, ouvindo um resmungo de reprovação atrás de si. Deparou-se com Chiyo a encará-la com seu desprezo habitual, os olhos escuros mirando a bola de papel perto da parede.

— Quer que eu limpe, signora?

Sakura, sem pensar, respondeu em italiano.

— No. Mi scusi. Eu jogo fora.

Chiyo ficou espantada, abrindo e fechando a boca feito um peixe.

Sakura demonstrou arrependimento.

— Eu deveria ter contado antes. Falo italiano.

— Signore Uchiha não me contou isso — Chiyo disse, estreitando os olhos.

— Ele não sabe.

Chiyo ergueu as sobrancelhas.

— Não contou a ele? 

Sakura meneou a cabeça e suspirou.

— Há muita coisa que não contei a ele. — Olhou Sarada, que chupava a mão ruidosamente. — Muita coisa.

Percebeu que Chiyo a observava detidamente.

— Signore Uchiha tinha negócios a tratar. Voltará para casa antes de sairmos para o aeroporto.

Sakura exibiu um sorriso hesitante.

— Grazie, Chiyo.

— Ele será um bom marido — Chiyo disse depois de breve silêncio. — Precisa lhe dar tempo. Ainda está sofrendo, não tem agido como ele mesmo.

Sakura sorriu por dentro devido à ironia contida nas palavras de Chiyo. Itachi não era o único que não estava agindo como si!

— Sarada é um belo bebê — Chiyo disse, admirando a menina. — Ela trouxe alegria à vida do Signore Uchiha

Sakura brincava com os dedinhos de Sarada.

— Você é meu mundo, não é, Sarada?

— Você é uma mãe maravilhosa — Chiyo afirmou. — Ninguém duvidaria disso.

Sakura ficou surpresa. Chiyo vinha sendo hostil há dias. O que causara aquela súbita mudança?

Chiyo a observava com tanto atenção que Sakura desviou o olhar, incapaz de afastar o pressentimento de que a governanta começava a juntar algumas peças daquele complicado quebra-cabeça.

— Ligaram para você enquanto estava no banho. Não queria que o barulho do celular acordasse Sarada, então atendi. — Chiyo fez uma breve pausa.


Continua...


Notas Finais


Então... como estão? Espero que gostem deste capítulo bjs e até o próximo capítulo. 😄😄


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