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História Romance Vagabundo! - Cap 41


Escrita por: fujoshisBL

Notas do Autor


Bom dia e bom domingo pra vcs♥️♥️♥️

Tive que mudar esse capítulo, pois Todoroki batia na Uraraka kakkaka sim, porque na fic original, a Uraraka é um menino e na época que eu comecei a adaptação eu não pensei nessa situação e nas outras .. mas deixa quieto kkkk

Bjos amores

Capítulo 41 - Cap 41


Fanfic / Fanfiction Romance Vagabundo! - Cap 41

A multidão dançava ao meu redor enquanto eu vagava os olhos pelo salão. Ochako estava dançando com um garoto há mais ou menos dez metros de distância, carregando uma garrafa de tequila com ele nas mãos. Parecia meio chapada e nunca imaginei Uraraka bebendo esse tipo de bebida... O que uma festa não faz com as pessoas né!!!

- Midoriya! - A voz de Todoroki surgiu atrás de mim.

Olhei para trás e me deparei com seu rosto enfurecido me encarando.

- Fica longe de mim! - Rosnei, me preparando para sair de perto dele.

Todoroki me puxou pelo braço, me impedindo de continuar meu destino.

- Não foi nada do que você está pensando - disse, segurando meu braço com força. - Acha mesmo que eu beijaria ela?!

- Eu não acredito em você - puxei meu braço até ele me soltar. - Você e a Kendall se merecem!

Comecei a andar no meio da galera, mantendo o foco em qualquer pessoa que não fosse o bicolor. Não sei se eu estava bêbado ou se a coragem tinha se instalado em mim, só sei que peguei a garrafa de tequila das mãos de Ochako e dei um longo gole, sentindo o líquido descendo ardente por minha garganta.

Uraraka me olhava abismada enquanto eu limpava a boca nas costas da mão e acho que ficou mais abismada quando eu puxei o garoto que estava dançando com ela para prestar a sua atenção em mim, o que não foi difícil já que o mesmo sorriu. Eu conhecia, era Neito Monoma o garoto chato que sentava uma cadeira atrás de mim na faculdade. Eu ergui o rosto e puxei a cabeça do loiro em direção a minha, grudando minha boca na sua logo depois.

O beijo não durou muito tempo, pois de repente, puxaram Neito para longe de mim e eu vi Todoroki se enfiando na minha frente, claramente aborrecido.

- O que você pensa que está fazendo?! - Ele gritou.

- O que você acha? Me vingando - respondi de um jeito ríspido.

Ele pareceu pasmo, totalmente desacreditado.

- Ficou louco?! Você tem noção do que fez?

- Ei! - A voz de Neito surgiu atrás de nós. - Não grita com ele, cara.

Todoroki se virou para o loiro e dentro de um piscar de olhos, seu punho voou no maxilar do mesmo, fazendo-o cambalear para trás. E não parou por aí­, Neito se ergueu avançando para cima de Todoroki e rapidamente os dois começaram a brigar, revidando socos um no outro. Uraraka olhou para mim como se me odiasse naquele momento.

- Todoroki! - Comecei a gritar me aproximando para tentar apartá-los. - Para com isso!

Os dois continuaram brigando como dois animais. Todoroki deu mais um soco no rosto de Neito antes de ser interrompido por um cara que se enfiou no meio para apartar a briga.

Todoroki tinha as mãos sujas do sangue que escorria do nariz de Neito Monoma. Era assustador.

A festa inteira estava com os olhos vidrados em nós. Todoroki se virou e se deparou comigo. Seus olhos me secaram transbordando raiva e então, ele disse:

- Volta para os braços desse desgraçado agora. Você e ele são da mesma laia, não é mesmo?! - Dito isso,  o bicolor saiu, abrindo caminho na multidão. 

Enfrentei dezenas de olhares na minha direção até que me virei e segui pelo mesmo caminho que Todoroki.

A rua estava solitária. Shouto estava indo ao longe, em direção à sua moto.

- Todoroki! - Chamei e ele nem se deu ao trabalho de olhar para trás, simplesmente seguiu como se nada tivesse acontecido. - Merda! Espera!

Parecia que eu gritava para o vento, pois ele nem se importava, apenas me ignorava.

Comecei a correr em sua direção, mas ele subiu na sua moto e deu partida, deixando a poeira para me fazer companhia. Parei e fiquei olhando sua silhueta se distanciando e desaparecendo ao longe.

Soltei alguns palavrões e comecei a me preparar para voltar para casa. Eu já não tinha mais nada para fazer ali. Nada mesmo.

Enfiei as mãos no bolso da minha jaqueta e virei a esquina da rua, vendo alguém parado próximo a um poste. A medida em que fui me aproximando, comecei a reconhecer quem era.

- Momo? - Perguntei, ao vê-la digitando alguma coisa no celular.

Ela olhou para mim, totalmente assustada, como se estivesse vendo uma assombração. De repente, meu celular vibrou no bolso. Peguei meu celular e me deparei com a mensagem anônima:

"Desnecessário armar um barraco daqueles por uma pessoa tão fútil."

Assim que ergui a cabeça, Momo pareceu perder a fala. Meu coração saltou do peito. Meu Deus.

- ... Você...? - Não terminei de falar, pois Momo rapidamente me deixou para trás, correndo em direção à festa.

Fiquei chocado. Por que? Mil vezes porquês.

Ela era minha melhor amiga. Eu não podia acreditar que ela era a autora das mensagens anônimas. Isso não fazia o menor sentido.

Depois de ficar com mil perguntas sem respostas na cabeça, eu cogitei a ideia de ir para casa me afogar nas mágoas e tristezas da minha merda de vida.

***

Na noite de segunda-feira, eu parecia mais com um morto-vivo. Eu ainda não acreditava o rumo que as coisas tomaram naquele fim de semana. A ficha ainda não tinha caído.

Entrei na sala de aula e o professor já estava ministrando a aula. Mais ou menos uma meia dúzia de rostos olharam na minha direção, eu os encarei até me sentar na frente de Neito, que estava com um evidente hematoma abaixo do olho.

Joguei minha mochila na mesa e tirei meu caderno, pronto para tentar prestar atenção no conteúdo da matéria.

As horas passaram lentamente até o intervalo. Eu parecia aqueles garotos solitários dos filmes. Peguei meu lanche e me sentei numa mesa ao fundo da lanchonete. Uraraka não estava falando comigo; meu namorado e eu brigamos feio e minha melhor amiga era uma traíra ferrada. O que faltava agora?

- Ei - uma voz feminina soou ao meu lado.

Asui a menina que sentava no fundo da sala se sentou ao meu lado e sorriu, me encarando com seus olhos grandes.

- O que você quer? - Perguntei.

- Calma - disse. - Só quero confirmar uma coisa. Posso?

Coloquei meu suco de volta na mesa e a encarei.

- O que foi? - Perguntei.

- É verdade que você e o Todoroki terminaram?

Fiquei pasmo.

- Será que dá para vocês nos deixarem em paz? A gente não terminou e isso não é da sua conta - me exaltei.

Asui arregalou os olhos e continuou me encarando.

- Eu só queria saber. Não precisava falar desse jeito - ela se levantou como se eu fosse repugnante e saiu da lanchonete com passos pesados.

Depois dessa, eu perdi totalmente a fome. Simplesmente me levantei e fui andando em direção ao banheiro, mas antes de eu entrar, momo abriu a porta ao lado e passou para fora do mesmo, se assustando com minha presença.

- Sabia que preciso ter uma conversa com você? - Falei.

- Acho que não - disse ela, me dando as costas, mas rapidamente eu peguei em seu braço.

- Você não vai fugir de mim por muito tempo, Momo. Por que você fez isso?

Ela se soltou bruscamente da minha mão.

- Por que você acha, Deku?! Porque você sempre consegue o que deve ser meu?! Será que é por isso?

Estranhei.

- Do que você está falando?

Ela riu, sarcástica.

- Fala sério. Você não pode ser tão burro, não é? - Ela sorriu. - Pensando bem, eu acho que pode sim.

Balancei a cabeça negativamente.

- Como você pôde fazer isso comigo?

- Bom... você é um garoto estúpido, que acha que merece tudo e que o mundo gira ao seu redor, mas é necessário alguém para te tirar dessa fantasia toda. Me agradeça, Midoriya - Momo me olhou como se eu fosse um animal imundo e me deu as costas.

Acho que eu nunca me senti tão magoado e aflito em toda a minha vida. Era tudo tão doloroso. Lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto enquanto eu ficava igual um idiota parado na porta do banheiro. Comecei a secar as lágrimas que não paravam de descer quando alguém passou por mim, me olhando com certa curiosidade.

Todoroki.

Nossos olhos se encontraram, porém, não havia nenhuma emoção nos dele, ele apenas absorvia tudo sem devolver nada.

Para piorar ainda mais a minha situação, ele continuou sua caminhada, me deixando para trás como se nem nos conhecêssemos.



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