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História Romanogers: Making Amends - It Begins


Escrita por: Avngerx

Notas do Autor


Olá meus queridos! Andei recebendo ultimamente muitas mensagens dessa fanfiction Making Amends, e como vocês gostaram dela. Dando uma relida relembrei como amei escrever essa história e percebi que um reboot cairia muito bem!

Se você já leu a 1ª versão dessa fanfic tenho certeza que vai gostar dessa nova versão, a história será a mesma mas muitas ideias e histórias que ficaram de lado serão adicionadas! (Quem releu minha o reboot de We are both of us out of time sabe que vale a pena a leitura)

Se você é novo aqui... Seja bem vindo! Entra no meu perfil e leia primeiro a fanfic "We are both of us out of time" essa fanfic é a prelúdio dessa história aqui, e temos menção a ela a todo tempo! :)

Espero que gostem é de coração!

Boa leitura!

Capítulo 1 - It Begins


Fanfic / Fanfiction Romanogers: Making Amends - It Begins

– Natasha Romanoff, Ex-Russa, Ex-Agente da SHIELD, estou esquecendo alguma coisa?

– Sim. – Natasha falou. – Ex-Vingadora e a última pessoa que Steve Rogers deseja ver na frente. Preciso dizer mais alguma coisa?
–  Que tal começar pelo começo, Srta. Romanoff?

–  Toda ação tem uma reação... Estou tendo que lidar com as minhas... – Natasha não tinha nenhuma vontade de começar a falar... Mas, na sua atual conjuntura esse “imbecil” é o único amigo que ela tem e os dois vão passar muito tempo juntos pelo que ela percebe, enquanto ela começa a contar o que aconteceu a oito meses atrás sua mente volta na última reunião da SHIELD, onde exatamente? Digamos que na parte que a mais interessava sobre aquele dia.

OITO MESES ANTES
            
COMPLEXO DOS NOVOS VINGADORES, NORTE DE NOVA YORK.

Natasha saiu da sala e entrou no elevador, antes dele fechar Steve pôs a mão no sensor e entrou junto com ela.

– Três perguntas, três respostas e você não pode mentir. – Ele falou para Nat.
– Natasha riu de canto. – Ok.

– Depois que voltamos, você estava me evitando?

–  Sim.

– Porquê?

– Porque você me beijou e disse que gostava de mim e me pediu pra esquecer… Te evitar é meu jeito de esquecer.

– Você esqueceu o beijo? – Ele olhou nos olhos de Natasha.

– Você esqueceu? – Ela perguntou de volta.

– Eu tentei.

Natasha ficou quieta um pouco o encarando e ele voltou a falar.

– Eu não consigo parar de pensar em você, Natasha. Eu tento te esquecer, mas do fundo do meu coração, eu não consigo. Nem o tempo consegue tirar você da minha cabeça. – Steve adaptou a frase que ele disse quando os dois se despediram no porto em 1946.
– O que está esperando? — Natasha perguntou.
Steve pousou a mão no rosto de Natasha e a puxou pra perto lhe dando um beijo, e dessa vez os dois puderam aproveitar visto que nenhum deles precisava se despedir.
– O que acontece agora? — Steve falou com a testa encostada na de Nat.

– Eu não quero pensar no futuro, que tal aproveitarmos que estamos no presente, e não pensar em mais nada?
– Entendido, Romanoff.
–  Ótimo, Rogers. — Ela o puxou mais pra perto e o beijou.

DIAS ATUAIS

– Eu sou uma Viúva Negra… – Nat movimentou o pescoço causando estalos. – Fazer as coisas ruírem está na minha natureza... Por um momento eu achei que aquilo com Steve daria certo, mas ele cometeu um erro terrível…

– Qual?

– Confiar em mim. – ela levantou os olhos. – Nem eu posso confiar em mim própria…

– É assim que pensa? Você descreveria sua relação com Rogers um erro?

– Você não acha que está querendo saber de mais? – retrucou a ruiva.

– Só quero que você se lembre de todos os detalhes, é necessário, sabe disso...

Ela lembrou dos olhos de Steve, dos beijos, dos olhares que trocavam quando estavam perto de outras pessoas,“droga”, pensou.

– Alguém mais estava sabendo do relacionamento de vocês dois?
– Só o Clint. – ela respondeu.

– Está mentindo, Srta. Romanoff?
– Sim. – ela deu um sorriso de canto para ele. – Próxima pergunta?

– Qual era sua missão?
– Nossa missão era achar Barnes, antes que Stark soubesse da existência do assassino de seus pais.

            SEIS MESES ANTES
           
SAFEHOUSE EM DETROIT, USA.

Natasha jogou as chaves em cima da mesa e se jogou no sofá. – Voltamos a estaca zero novamente, três meses jogados ao lixo, sem nenhuma pista, nenhum rastro, ele é um fantasma. – trancou os dentes. – Novamente.

Steve estava tão irritado que Romanoff estava vendo a hora em que ele iria socar a parede, ela reparou nele fechando os punhos e percebeu como ele fica bonito quando está assim... “Hmm... Realmente... Muito bonito”.

– Sabe que eu acho? Não deveríamos só ter avisado que ele estava vivo, tínhamos que ter dado a localização do Barnes para Peg, nos pouparia tempo...

Steve a encarou e Nat desejou não ter mencionado Peggy, desde seu falecimento Steve estava muito sensível quando tocava no assunto “Peggy Carter” ou “Viajem no Tempo”.

Nat suspirou alto. – Bom, tudo que eu for falar pra você agora, você vai me recriminar, e não estou afim de ser compreensível hoje... Descansa e esfria a cabeça, amanhã entramos em contato com a Hill, vemos se conseguimos algo na SHIELD. Qualquer coisa fazemos o rende-vouz para o Complexo…

Natasha o puxou pra perto e beijou seu rosto. – Eu vou tomar um banho… – ela pegou o rosto dele. – Por favor vem pra cama dormir, ok? – ela deu um selinho nele e se virou para ir pro quarto.
– Desculpa, Nat. Boa noite... – ele passou a mão no cabelo, e ficou encarando Natasha.

– Se não for deitar comigo, pelo menos tira um cochilo no sofá! Estamos acordados a mais de 36 horas! – Ela tinha certeza que se olhasse pra trás ele estaria ali com aquela carinha de gatinho sem dono, então ela decidiu não olhar, foi um dia muito longo e estressante, ela não tinha mais paciência…

De madrugada, Natasha estava debaixo do lençol abraçada com um travesseiro, e Steve não estava com ela. Ele estava na sala desenhando, a ansiedade não iria deixar ele dormir mesmo, então não foi se deitar. Natasha sentiu um frio que a fez ficar toda arrepiada, ela tinha os sensos aguçados, logo por reflexo tirou sua arma de debaixo do travesseiro e apontou para frente.

– Engraçado como são as coisas, estava te procurando hoje mesmo.
– Steve não pode saber que estou aqui. –
falou Barnes.

Natasha se levantou da cama devagar e foi lentamente se encaminhando para perto de Bucky. – Muito conveniente, estamos atrás de você faz três meses e devo ignorar o fato que está no meu quarto... No meio da madrugada. – quando ela ficou bem perto dele, colocou sua arma no pescoço de Buck. Mas ele deixou.

– Vocês tem que parar com isso ou vão acabar mortos. – Disse ele baixinho encarando Natasha.
– Mortos? Por você? – ela perguntou. Rapidamente ele tirou a pistola da mão dela e a deu uma chave de pescoço. Mas sem a intenção de a machucar, ele só a prensou perto de seu corpo. Natasha puxou a alça da sua camisola para mostrar a cicatriz do último tiro que ele havia lhe dado.
– Me desculpe por isso, não era eu. – ele falou perto do ouvido dela, já que ela estava de costas pra ele.

– Exatamente, não era você, e é por isso que estamos atrás de você. – Natasha falava em meio a sua respiração ofegante. – A CIA está atrás de você. Sua melhor saída é vir conosco e podemos te proteger. Ou vai acabar parando em algum Blacksite sem rastro, sendo torturado pelo resto da vida.
– Eu não mereço a proteção de vocês, por favor Natalia, vocês tem que parar com isso. – ele sussurrou.

– Natalia?– ela sentiu um aperto no coração e ficou toda arrepiada.– Como sabe desse nome?
– Não se lembra mesmo, não é? – Ele deu um sorriso vencido, e a soltou. Ela logo virou pra ele. Os dois então ouviram os passos de Steve se aproximando.

– Parem de me seguir. – ele se virou e saiu pela janela. Steve entrou no quarto rapidamente com seu escudo no braço. Ele viu como Natasha estava assustada.

– Quem era?– ele perguntou preocupado.
– Barnes. – ela engoliu seco.

NO OUTRO DIA
            LANCHONETE NO QUEENS, NY

– Ele apareceu do nada no seu quarto? – Perguntou Hill.

– Ele sabia que estávamos atrás dele... – Disse Natasha cruzando o braço. Ela e Steve logo no outro dia voltaram para Nova York, onde marcaram um encontro com Maria, Bobbi e Daisy.

– Ele só disse para pará-lo de seguir? – Perguntou Daisy. E Natasha concordou com a cabeça enquanto misturava o café com uma colherzinha.

– Ele também disse que não era pra eu saber. – Disse Steve meio contrariado.

Hill logo de cara começou a perceber padrões diferentes em Natasha. Ela a olhou no fundo dos olhos como se soubesse que havia mais coisas, mas como podia ela saber? – Só isso mesmo? – Perguntou Maria.

Nat começou a titubear para responder, “droga, agora ela sabe”. – Ele... Ele me chamou de Natalia. – Disse desviando o olhar.

– Natalia? Porque ele ia te chamar de Natalia? – perguntou Daisy desinformada.

– “Natalia” é o verdadeiro nome dela. – Bobbi falou baixinho para Daisy.

Natasha encarou Hill. – Não é nada… Antes do incidente em Washington, quando Steve e eu encontramos Zola no esconderijo da Hydra, Zola também me chamou de Natalia... Eu era seu alvo, deve ter me estudado… Não foi nada… – Natasha sabia que era algo, ainda mais pelo jeito que ele falou com ela, mas preferiu ficar quieta sobre isso.

Bobbi deu de ombros. – Bom, isso é um ângulo de se pensar. –  todos voltaram a atenção para a loira.

– Então qual o outro ângulo. – Perguntou Rogers.

Ela se arrumou na poltrona. – Pensa só… O Soldado Invernal é o melhor espião/assassino soviético.

Natasha pigarreou – Melhor? Não, não é; – Retrucou.

– Não Nat, é ele. – Bobbi olhou pra ela. – Você é a melhor espiã/assassina soviética – ela deu entonação para a mudança de masculino para feminino na sentença. – Ou “ex-soviética”, seja lá, o que você é agora… O ponto… É que você acha mesmo que o melhor não saberia da existência de sua ameaça? – perguntou ela.

Steve estava impaciente, aliás era somente o que Steve estava desde que ele e Natasha haviam voltado daquela viajem no tempo. Romanoff se perguntava vez por outra se não era melhor ter o deixado em 1946 mesmo... Ele era totalmente o oposto do que era agora, estava em relaxado e em paz.  

– Saber ou não o nome da Natasha não influencia em nada e nem nos deixa mais perto dele, precisamos de atualizações dos satélites da SHIELD. – Disse Steve ele olhando para Daisy.

Ela deu uma risada olhando pra cara dele – Desculpa Cap, eu já tentei de tudo, Bucky Barnes é um fantasma. Voltamos a estaca zero, até achar novamente uma nova pista dele pode demorar um tempo.

Steve suspirou indignado e encostou na poltrona – Então temos que esperar mais três meses para tentar a sorte? – Um silêncio pairou no ar e ficou apenas um momento dos cinco encarando a cara do outro; Natasha tentava ler as expressões de Hill e ela realmente não tinha nenhuma carta na manga para os ajudar.

– Sei que vai ignorar completamente o que digo, Capitão. – Maria falou pra Steve. – Mas o melhor que se tem para fazer agora é voltar para base e dar um pouco de atenção pro Tony.

Todo mundo estranhou quando ela disse isso, parecia que se referia a Tony como a namorada traída de Steve. Ela olhou com deboche após ver a expressão de todos. – Tony não para de perguntar sobre vocês, e a cada vez tenho que dar uma desculpa diferente, e quando ele souber que vocês estão atrás do seu parceiro de guerra, ele com certeza vai querer te ajudar, ainda mais pelo fato de Howard Stark ter falado de Steve Rogers e Bucky Barnes quase sua vida toda. – Hill parou por um instante. – Eu não quero estar perto quando ele descobrir que Barnes que matou Howard.

Daisy arregalou os olhos – BUCKY BARNES MATOU HOWARD STARK????

– Não era ele. – Steve e Natasha falaram juntos.

– E vocês acham mesmo que ele vai se importar com isso? Lavagem cerebral ou não, ele não vai se importar; – Ela os encarou por uns instantes, até que seu relógio apitou. – Bom, eu tenho que ir. Vou encontrar Fury em meia-hora. Espero ver vocês novamente… No complexo dos Vingadores de preferência. – Ela disse olhando para Steve enquanto se levanta.

– Bobbi você vem comigo? – Hill perguntou, já em pé.

– Nope. Vou voltar com a Daisy para o QG da SHIELD. Mantenho contato. – Ela deu uma piscadinha.

– Eu prometo que vou fazer o meu melhor. – Daisy falou para Nat e Ste. – Mas enquanto isso, não tem porque continuar na caçada. – Ela também se levantou e junto com Bobbi as duas saíram.

Quando os dois ficaram sozinhos, Natasha pulou de poltrona pra ficar de frente para Steve.

– Eu sei o que está pensando…

Ele deu um sorriso frustrado. – Sério?

Ela concordou com a cabeça. – Está pensando em ignorar o que elas disseram, e continuar procurando ele. – Steve assentiu com a cabeça. – E eu iria com você, mas… Elas estão certas....

– Temos que voltar, não é? – ele falou.

– Infelizmente. – Ela sorriu de canto. – Dá pra acreditar? Conseguimos ficar três meses longe do complexo… Morando juntos...

– Que dizer que passamos no teste? – Ele se debruçou na mesa pra ficar mais perto dela.

– Bom, eu acho que sim… O trato era ver se isso... – Ela apontou pra “eles” – … Daria certo… O que você acha?

– Eu acho que… – ele ficou sério. – Eu vou ficar mal acostumado de dormir longe de você;

Natasha riu. – Mas… Eu ainda acho melhor, nós não… Não contarmos pra ninguém… Ok?

– Sim. – Ele concordou. – Ninguém precisa saber que estamos… – Ele parou pra pensar...– Estamos…

– Que “Estamos”... – Ela riu. A palavra “namorando” ainda seria um pouco cedo pros dois.

– “Estamos”. – Ele sorriu pra ela.


Notas Finais


A fanfic também será postado no Wattpad, e ao final será postada por completa no Nyah!

Conto com os comentários de vocês!

Au revoir.


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