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História Romanov Riddle - O Pedido da Czarina


Escrita por: bellinha18

Capítulo 16 - O Pedido da Czarina


Fanfic / Fanfiction Romanov Riddle - O Pedido da Czarina

  Anastasia adorava o palácio de inverno, em sua infância era uma das residências preferidas dela. Era o maior e mais suntuoso palácio da Russia, mas com o passar dos anos ela já não sentia mais o prazer de voltar para casa, nela tendo tantas pessoas que ela odiava - Tendo o sentimento recíproco -. Atualmente, o único motivo pelo qual voltava era sua família.

- A quanto tempo você não vem me visitar. - Anastasia esboçou um sorriso quando deparou-se com sua avó.

- Tenho andado muito ocupada, vovó. - sorriu depositando um beijo no rosto da senhora 

- Claro, sua mãe me contou que você e o seu marido estão... Tentando. - A loira revirou os olhos divertida

- Nos acertamos, vovó. -sorriu.- E eu acredito que essa foi uma das melhores decisões que tomei nos últimos anos.

- Se você está feliz e se sente feliz é isso que importa. Um Lord... Ele é adequado. Passará o natal conosco? Claro não comemos ou bebemos, o Czar Ivan acha que não temos motivos para comemorar. Mas nos recolhermos à frente da lareira enquanto lemos sempre será uma tradição mais familiar.

- Oh, como sinto falta! Mas vai ter que me perdoar. Eu nunca passei um natal com os meus filhos, e quero muito isso. 

- Eu entendo. Mas algum dia comemorara conosco como à anos atrás?

- Sim, eu prometo.

- Eu não me esquecerei dessa promessa. Visite-me com mais frequência, quero relembrar nossos bons momentos em Paris. - as duas sorriram. - E lembre-se minha querida...

- Foi no mês de Dezembro. - Anastasia terminou e em um piscar de olhos a Imperatriz viúva já não estava mais ali.

  Foi perambulândo pelos corredores do Palácio que ela deparou-se com mais uma outra pessoa conhecida e adorada, sua irmã, Maria.

   A irmã mais velha abriu um caloroso sorriso e correu para a irmã mais nova, à esmagando em um abraço de urso, cheio de saudade, que foi capaz de erguê-la alguns centímetros do chão.

- Oh, Deus. - Anastasia riu. - Maria Nikolaevna, coloque-me no chão.

- Nastya! Eu senti tanta à sua falta. - disse soltando à irmã mais nova. - Mas você parece que pouco se importa, nunca vem me visitar.

- Não há um dia em que eu não pense em você, Mashka, mas tem sido difícil para mim arranjar algum tempo livre.

- Sim, sim. Mama nos contou que você e Riddle estão juntos novamente, apenas não consegui entender o por que.

- Por que eu o amo, Maria. E quero dar a mim mesma uma chance de ser feliz, para viver além do dever de destruir Rasputin.

- Faz bem, o amor nos fortalece, mas... Admito que em toda a minha vida e morte eu nunca pensei em lhe ver apaixonada.

- A vida é um oceano de surpresas. Preciso ter uma palavra rápida com a mama, Mashka. Saia dos corredores, é perigoso. - Anastasia sorriu levemente. - Sentirei sua falta.

- Lembre-se de mim, de vez em quando. Por favor, prometa que vai tentar.

- Eu prometo que um dia virei fazer uma visita especial apenas para você, para matarmos a saudade, até breve...

  Com paciência Anastasia abriu a porta com delicadeza. Em um tom baixo ela disse " Olá, mama ".

- Eu estava esperando por você.

- E agora eu já estou aqui, parece-me que o Dimitri tem sido um bom secretário particular.

- Tome. - sua mãe disse lhe estendendo uma caixinha. Anastasia mesmo confusa aceitou. Ela abriu a caixinha, deparando-se com uma simples porém bonita pulseira de prata.

- A minha pulseira! - disse surpresa. - Eu pensei que tinha perdido antes de irmos para Ekaterimburgo. Isso seria algo como um presente de natal? Obrigada, mama. Eu lhe enviarei livros para sua distração em breve.

- Algo que já é seu não pode ser considerado um presente. Tenha certeza se quiser colocá-la, ela não pode ser tirada.

- Algo dado com tanto carinho eu certamente não pensaria duas vezes. - disse encaixando à pulseira em seu pulso direito.

- Estamos perto do Natal?

- Pouco menos de uma semana.

- É um tanto quanto difícil descobrir às datas por aqui. - o tom triste de sua mãe fez o coração de Anastasia se apertar.

- Eu quero lhe dar algo especial. Peça qualquer coisa e eu lhe trarei. A seda mais fina, o linho mais puro, as mais caras jóias ou as mais belas flores. Apenas peça.

- O que eu quero é algo além e muito mais valioso do que todas essas coisas.

  Anastasia franziu o cenho confusa. O que para uma Czarina poderia ser mais valioso e apreciado do que tecidos e jóias?

- E o que seria?

- A sua compainha.

   Anastasia entre-abriu os lábios mas nem um som saiu por entre eles. Claro, como pode ter sido tão burra? Sua mãe era diferente. Ela não era fútil, apreciava muito mais a família do que qualquer jóia.

- Minha compainha?

- Esteja comigo, conosco. Foram muitos anos, e você não sabe como foi a minha dor de ter a minha família novamente separada. Eu apenas quero apreciar os bons momentos juntos que tivemos, antes da guerra, antes da revolução, antes de Rasputin... Você poderia me dar isso?

  Os cantos dos lábios de Anastasia se curvaram em um pequeno sorriso. Novamente ela se ajoelhou a frente de sua mãe, pode sentir o fraco toque das mãos e nelas depositou um beijo.

- Como eu poderia recusar?

   Para Anastasia era muito raro ver sua mãe sorrir, mas aquele momento foi um deles. Alexandra sorriu como se tivesse ganhado o sol.

- Então você vira? Promete que vai voltar a correr para casa? Para mim?

- Eu prometo.

  Era à última noite que boa parte dos alunos passariam em Hogwarts antes de voltaram para suas casas com suas famílias para comemorar o feriado. E para Hermione Granger não seria diferente, mas aquela noite antes da partida estava sendo à mais misteriosa para ela. Alexandre, havia à convidado para à sala precisa e ela havia aceitado e agora já era tarde demais. Por isso, ela passou meia-hora dentro de uma banheira se perfumando com suas essências e perfumes preferidos. E quase duas horas diante do espelho dando voltas e voltas experimentando vestidos e mais vestidos, checando se sua maquiagem não estava vulgar e se conseguia manter seu volumoso cabelo comportado.

- Merlin, por que estou me arrumando tanto? - murmurava para si mesma. - Não estive assim nem para o baile de inverno. - ela encarou o relógio e suspirou, já era tarde demais para colocar uma calça, um tênis e um casaco.

  Pelo salão comunal ela passou despercebida, normal, nunca à notavam, ela era tão ou mais invisível do que os fantasmas.

  Ela correu descalça por boa parte do caminho, colocando seus saltos apenas quando chegou às portas da sala precisa.

  Quando entrou se deparou com um quarto escuro, iluminado por velas. Alexandre à esperava com um copo de líquido duvidoso, à encarava maliciosamente.

- Hermione.

- Professor.

- Está muito bonita.

- Obrigada.

- Venha. - ele deu batidinhas ao seu lado no sofá em que estava. - Não tenha medo. - ela começou à se aproximar e quando foi se sentando ele continuou. - Eu não mordo, só se você quiser.

- Eu dispenso à oportunidade.

- Whisky? - perguntou lhe estendendo uma taça

- Está querendo me embebedar, professor? - perguntou com um singelo sorriso e sobrancelha erguida

- Você não é obrigada à aceitar.

  Hermione deu uma pequena bebericada, contendo-se em fazer uma careta pelo líquido forte que descerá rasgando sua garganta.

- Você sempre me foi muito interessante, além de ler e estudar do que você gosta?

- Hum, não consigo pensar nada por agora, aprender coisas novas talvez.

- Gosta de aprender coisas novas?- ele sussurrou ao pé de seu ouvido

- Sim...

- E você gostaria que eu te ensinasse coisas novas?

O clima começou à pesar

Um cama surgiu...

- Certamente não fui eu que imaginei aquilo. - ele disse com um sorriso à fazendo corar envergonhada. - Olhe para mim, Hermione. -ela o fez.- Não vou te obrigar à nada, se você estiver disposta à confiar em mim, nós podemos levar essa noite de despedida divertida e prazerosa para nós dois.

- Isso é bastante tentador, professor.

- Então, isso é um sim?

- Eu aceito, professor.

- Alexandre. Se vamos mesmo fazer isso, que seja sem formalidades.

- Sim... Alexandre.

  Sem desviar o olhar um do outro, Alexandre à levantou pela mão e à pôs de costas. Ele conjurou uma venda vermelha e começou a vendar à garota.

- O-oque está fazendo ?-perguntou em um sussurro quando sentiu ele deslizar o vestido por seus ombros até o tecido cair em seus pés. 

- Nada que você não queira. Você quer isso Hermione? Você deseja isso tanto quanto eu? Minha doce menina.

- Eu quero.

  Havia sido algum inesperado até para ela. Talvez ela não estivesse em seu juizo perfeito, mas ela sabia que no fundo o desejava. E sabia que o queria tanto quanto ele a queria.

- Diga. - disse enquanto as mãos dele deslizavam por suas curvas em um ritmo lento.

- Eu quero, por favor.

- Huuum. - ele murmurou ao pé de seu ouvido enquanto inalava o perfume natural de seu cabelo. - Você é tão boa.

  Foi em poucos segundos, ela pode sentir seu corpo se empurrado contra algo macio - provavelmente a cama - De repente sentiu seus pulsos serem presos para cima.

- O que está fazendo?

- Por que eu vou te ensinar o prazer de estar com um homem de verdade, vou te levar à loucura e te fazer ver estrelas.

- Falando assim você sooa muito poético.

- O teu corpo nu... Será o melhor lugar para escrever poesia com a boca.

  Para Hermione era impressionante a maneira que ele sempre tinha algo para dizer, para à fazer ficar sem palavras.

   A castanha soltou um ofego quando sentiu o singelo toque em seus seios, ele os acariciou, os apertou levemente, e os massageou com à sua lingua quente e molhada. Ela permitiu escapar um gemido quando ele lhe deu um forte chupão no seio direito.

   Alexandre foi fazendo uma trilha de beijos de seus seios até sua intimidade, com calma ele afastou suas pernas e acariciou suas coxas. Hermione mantinha às costas rígidas em um puro sinal de constrangimento e temor.

- Espere! O que vai fazer? - sua voz soou temerosa.

- Apenas relaxe, acredite, você vai gostar.

  E realmente. Ela gostou. Soltou um alto gemido quando o sentiu à penetrar com sua língua. Um pequeno grito quando ele inseriu dois dedos de uma só vez, e começou um vai e vem lento dentro de si enquanto ele dava leves mordidas em seu clitóris.

   Foi logo após ele aumentar o ritmo que ela derramou seu líquido na boca dele que engoliu cada gota como um homem sedento.

- Mer- Merlin, o que foi isso?

- Isso minha doce criança, se chama orgasmo. Você gostou?

- Muito. - Alexandre riu quando ela corou. -Eu... Posso ter outro?

- Não se preocupe, essa noite, eu farei você chegar ao céu.

  Alexandre se aproximou de seu rosto e à beijou com luxúria. - Ele sempre beijava às mulheres com quem se deitava, apesar dos avisos de seu pai " O beijo pode criar um elo emocional, e não é certo manter sentimentos além do desejo de um momento com uma dessas mulheres " Mas ele nunca havia sentido nada por elas, mas com Hermione, com ela era diferente, ele sentia emoção, verdadeiro desejo... Era um tanto quanto assustador, mas aquilo apenas o excitava. -

Algo muito melhor vem agora. - Hermione fechou suas pernas minimamente. - O que foi?

- Ouvi dizer que dói. - disse em um sussurro 

- Pequena dor, pequeno incômodo. Não será grandes coisas perto do prazer que você vai sentir, confie em mim.

- Você já dormiu com uma virgem antes?

- Não. Mas não sou rude.

- Continue, mas, pode me desvendar e desamarar? Eu... Quero toca-lo.

  Alexandre fez como ela pediu, e quando Hermione abriu os olhos soltou um suspiro. Ele tinha os ombros largos, peitoral bem esculpido, mãos grandes... Ela olhou para baixo e arregalou os olhos... Merlin.

  Levada pela curiosidade a castanha acariciou o rosto dele, seus ombros até o peito, tudo lentamente como se estivesse lendo em braile.

- Pronta?..- Alexandre nem teve tendo de terminar por que ela o agarrou pela nuca o beijando com paixão e voracidade. Ele aproveitou daquele momento e se posicionou na entrada dela e começou à empurrar lentamente. Entre o beijo ela deixou escapar um gemido de dor, mas com o passar de minutos à sensação de dor foi esquecida como se jamais tivesse estado ali, e, um prazer enorme à invadiu.

- Mais ráápido.. oh!

- Você é bem apressada. - ele disse com um sorrisinho de vitória, não cabia em si de felicidade, finalmente havia conseguido o que queria, à demora havia válido à pena.

- Gosto de aprender coisas novas. - disse sarcástica

  Alexandre foi aumentando às estocadas enquanto Hermione gemia em delírios de prazer, ele mordiscava seu pescoço à fazendo gemer mais ainda.

  Hermione teve outro orgasmo mais forte do que o primeiro e Alexandre à acompanhou logo depois. Ele respirou fundo e caiu ao lado dela. Os dois tentando controlar a respiração acelerada.

- Eu adorei.

- Que bom que gostou.

- Talvez você possa me ensinar mais, já que sabe tanto.

- Se você quiser, mas é melhor que você descanse agora.

- Acho que não quero voltar para a torre da Grifinoria agora.

- Eu tenho que ir, à essa minha irmã deve estar me procurando.

- Ah... - soou decepcionada

- Você foi muito boa, Hermione. - ele disse acariciando seu rosto. - Boa menina, doce menina.

  Não foi necessário muito tempo acariciando o rosto da garota para que ela pegasse no sono. Alexandre suspirou aliviado e rapidamente se vestiu, antes de ir, ele se voltou para ela, tão linda. Não se conteve, aproximou-se e depositou um beijo em seus lábios.

- Não. - ele murmurou para si mesmo e saiu apressadamente dali.

  No outro dia no café da manhã, Hermione não conseguia tirar os olhos de Alexandre. Ele à encarou brevemente e sorriu, mas apenas isso.

  Antes do término do café, o diretor começou à anunciar.

- Agora que estamos diregindo esse delicioso café, tenho um anúncio a lhes fazer... Para o encerramento das aulas nesse ano um baile será feito no Ministério. Todos os alunos do quinto ano em diante estão convidados...

- Interessante. - Alexandre sussurrou

- Oh, papai vai ficar decepcionado por não terem o convidado. - Ariana murmurou sombria e lançou uma piscada para Harry que deixou o suco que tomava derramar em seu colo.

  No pátio de entrada, Alexandre e Ariana se preparavam para ir embora.

-... Foi muito bom, mas não gosto de me apegar, ela não para de me olhar, e, eu não sei o que estou sentindo, não consigo encara-lá nos olhos.

  Antes de aparatarem, Ariana respondeu ao irmão...

- Talvez por que você esteja com medo de estar apaixonado.

"O amor é assim

Algo complicado e difícil

Você não sabe como agir no início

Mas depois parece que se torna um vício"

Continua...



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