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História Romanov Riddle - Me ame e não pare jamais


Escrita por: bellinha18

Notas do Autor


Oi, gente. Desculpem pela demora, mas são muitas lições da escola, mas mesmo assim eu não abro mão das minhas fics. Espero que compreendam, postarei sempre o mais rápido que puder.

Capítulo 20 - Me ame e não pare jamais


  No meio da noite ela acordou de um sonho ruim. Sentia uma forte irritação em sua garganta, jogou as cobertas de lado e a passos silenciosos se dirigiu a janela a abrindo.


   Foi de extremo alívio quando inalou o vento frio. Conjurou silenciosamente um cigarro e um isqueiro, mas na primeira tragada sentiu como se seu corpo não quisesse aceitar a nicotina, ela levou a mão a boca tentando abafar o som das tossidas, nem percebeu quando deixou o cigarro cair janela a fora.


- Você não tem medo? Que eles te matem? - a voz de Iris preencheu seus pensamentos vazios.


- Eu acredito que tenho inimigos mais fortes. - sussurrou enquanto sentia seus pulmões se encherem de ar frio logo esse sendo substituido pela fumaça do novo cigarro que ela acendeu.


  Por onde ela passava os cochichos começavam. Anastasia estava muito bonita agora que sua pele pálida havia ganhado um tom rosado em suas bochechas. Estava em horário livre, então havia colocado um vestido que em sua parte superior era um tom de azul céu em renda com mangas que iam até os cotovelos e sua saia em seda azul.


  Ela usou o horário do almoço para ir fazer uma visita ao marido. Não para sexo mas pelo prazer da compainha. Eles se sentaram na sala com as cortinas fechadas e de frente para a lareira.


- No que está pensando? - perguntou a ela que encarava pensativa o crepitar das chamas da lareira. 


- Em Alexandre e Ariana.


- Pensamentos do tipo? 


- Eles são muito ligados, Alexandre principalmente, ele parece ter uma grande devoção por Ariana.


- Sempre foi assim. - disse esboçando um sorriso. - Sempre...


  Tom ainda podia se lembrar de observar os filhos brincando no chão da sala. Alexandre tinha quase quatro anos e já era um irmão devotado sempre com os dois olhos bem juntos de sua irmãzinha para que ela não se machucasse.


- Papai porque a Ariana não anda?


- Ainda não está na hora, ao tempo certo ela vai andar.


- Eu acho que o tempo certo é agora. - ele se levantou e puxou a irmãzinha pelas mãos, ela ainda não tinha muita força nas pernas por isso se agarrou a ele, balbuciando. 


  Tom observou encantado quando Ariana segurou a mão do irmão e começou a dar seus primeiros passos. Alexandre soltou Ariana que gargalhou alegre e com seus bracinhos abertos caminhava até o pai.


- Papa... Papai, papai...


  Tom arregalou os olhos. 


  Os primeiros passos e as primeiras palavras.


  Para ele.


  Ele se levantou de onde estava e se ajoelhou, quando Ariana chegava perto ela tropeçou caindo nos braços dele e rindo fazendo o coração dele derreter-se em pura emoção.


- Diga de novo querida, diga.


- Papai.


  Enquanto isso, Alexandre sentou-se em um canto com a expressão de aborrecimento. Era ele que havia a ensinado a andar e ela dava suas primeiras: Papai?. Não era justo!


- O Alexandre ficou triste. - Tom sussurrou para Ariana que imediatamente se soltou do pai e foi até o irmão com uma expressão de choro.


- Lexaaandii. - Alexandre arregalou os olhos, Ariana colocou suas pequenas mãozinhas em seu rosto e falou. - Num fica tlisti Lexandi. -disse beijando o rosto do irmão. - Num fica tlisti, ti amo, Lexandi.


- Eu amo você Ariana. - disse abraçando a irmã


- E eu amo vocês. - Tom sussurrou e levou sua mão até sua medalha de ouro que tinha a foto de Anastasia. - Todos vocês.



 Tom sorria inconscientemente. Anastasia apreciou aquilo e nada mais perguntou. Tom tinha suas lembranças felizes e enquanto ele estivesse mergulhado nelas, ela estaria feliz por ele.


  Quando ela julgou ser tarde se despediu dele e foi embora. Havia acordado bem mas agora sentia um cansaço nas costas e forte dores de cabeça. Precisava de um lugar calmo e silencioso para descansar. Seu primeiro pensamento foi a Sala Precisa então rapidamente foi para o corredor do sétimo andar. Ela riu em deboche quando viu os zelador, Malfoy e seus dois amiguinhos gorilas bancando os espiões.


- Patético. - murmurou passando por eles que se assustaram. Malfoy foi o primeiro a reagir e correu agarrando o braço dela.


- Aonde você pensa que vai? 


- Aonde não te interessa. Solte-me.


- Eu te fiz uma pergunta. - Disse apertando o braço. Ele falava em um tom sério e frio como se de alguma maneira pudesse manda-la ou intimida-la.


  Anastasia acertou um chute no joelho dele fazendo-o imediatamente a largar. Draco gemeu de dor.


- Se tocar em mim de novo, vai sofrer as consequências, está avisado. - os quatro foram embora com Malfoy resmungando.


- Seria melhor se você contasse tudo para o Riddle. - disse Iris.


- Não vou fazer isso.


- Anastasia esse garoto te persegue, é completamente obcecado. Tenho medo do que ele possa fazer.


- Ele que deverá temer se ultrapassar os limites da minha paciência.


- Nunca vi você ser tão paciente com alguém.


- Ah, Iris, ele é só um menino.


  As portas da sala precisa abriram-se para ela que esperava encontrar um quarto aconchegante com uma lareira mas encontrou uma sala de treino de feitiços.


  Vários alunos estavam ao redor de uma amardura com uma varinha, eles lançavam feitiços fazendo com que ela fosse de maneira desgovernada de um lado ao outro.


- Reducto. - sem o uso de varinha ela proferiu, fazendo com que assim a armadura se tornasse puro pó. Imediatamente todos se voltaram para ela.


- O que você está fazendo aqui? - perguntou a ruiva. Weasley.


- Que eu saiba não é proibido andar nos corredores. 


  Gina ergueu sua varinha para ela que revirou os olhos e com um movimento simples de mão prendeu a garota de cabeça para baixo contra a parede.


- Por favor, não é como se você pudesse contra mim. - Anastasia encarou Alexandre, ergueu a sobrancelha em um evidente sinal de : fale. 


- Resumindo? Aquela bola de chiclete de morango não queria ir a base da prática, então nós nos oferecemos a ajudar.


- Oh, quão honrosa foi essa atitude. - disse sem emoção. - Você quer que eu aplauda?


- Hum... É sempre bom termos reconhecimento.


 Anastasia deu três palmas, lentas e sarcástica. 


- O Alexandre ia te contar. - Ariana disse se aproximando para que apenas mãe e filhos escutassem a conversa. 


- Eu? 


- Lembrei agora. Era esse o favor que eu ia te pedir quando fui no seu quarto hoje de manhã. 


 As lembranças começaram a invadir a mente do loiro.


- Alexandre me faz um favor?


- Depende, eu vou ter que levantar? - perguntou meio grogue


- Sim.


- Então não.


- Você é ruim. - reclamou. Alexandre a puxou subitamente fazendo-a cair na cama debaixo dele, ela não pode evitar de sorrir enquanto ele apertava seu corpo contra o dele.


- Mas você me ama mesmo assim. - diz dando um beijo em seu pescoço. Ele enterrou seu rosto na curva do pescoço dela e dali não parecia disposto a sair.


- Amo, amo sim. - ela disse, enquanto acariciava os cabelos dele


- Qual o favor que você queria?


- sabe que eu até esqueci.



- Ah, sim, eu lembro. - disse sorrindo. - Por favor, nunca troque o seu perfume. 


  Anastasia revirou os olhos. Em deboche eles até podiam parecer com ela, mas ela acreditava que de alguma maneira eles tivessem herdado o jeito aéreo de Maria.


- Você vai contar? - Harry perguntou.


- Continuem enquanto podem. - ela olhou ao redor. - Isso não vai durar de qualquer jeito. - estava prestes a ir quando Alexandre pigarreou. Anastasia estralou os dedos e o corpo de uma tonta Gina Weasley caiu no chão.



- Realmente vocês não pensaram em nos contar? 


- Não contamos no feriado porque esperávamos um pouco de paz. Íamos contar. - Ariana justificou.


- Quando? 


- Depois. - Anastasia revirou os olhos.


- Ela se parece mais contigo do que você pensa. - Iris disse.


- E eu não me orgulho disso? - disse esboçando um pequeno sorriso.


- Bom, as madames continuem a discutir eu tenho coisas melhores a fazer. Até mais tarde. - Alexandre se despediu com um sorriso travesso no rosto.



- Olá, minha castanha. - Alexandre disse espantando Hermione que estava entediada da aula de Adivinhação. 


- Não deveria estar dando aulas? 


- A sapa-velha da conta sozinha. Tenho uma prosposta.


- Me impressione. - sorriu.


- Eu, você, sala precisa, sexo quente, às dez.


- Tentador. - disse mordendo o lábio inferior o provocando. - Hum, tenho que pensar.


- Vai mesmo negar?


- Nunca. Me espere, estarei lá. 



  Hermione já não tinha dúvidas. Estava apaixonada. Estava amando. Enquanto ele possuía seu corpo com luxúria e voracidade arrancando gritos e gemidos dela, a fazendo alcançar às estrelas ao chegar ao ápice.


   Aquilo era único. 


   Ele era único.


- Você parece tensa. - ele disse afastando fios de seu rosto enquanto ela acariciava seu peito.


- Eu... Só estou pensando. - disse se remexendo incomodada.


- Seja direta. Odeio rodeios. 


- Isso seria o ponto de uma relação?


- Relação? 


- Seja-me sincero, por favor. - disse se sentando na cama e o encarando profundamente como quem pede uma resposta sem mentiras. - O que nós temos?


- Necessidade de sexo


- Necessidade de sexo? - ela deu um sorriso frio. - Claro. - disse se levantando começando a recolher suas roupas.


- Ei, espera. - disse, também se levantando. - O que deu em você? - mas ela não lhe deu atenção. - Hermione qual é o seu problema?


- Qual é o meu problema? QUAL É O SEU PROBLEMA. - disse jogando a muda de roupas nele. - Necessidade de sexo. Eu fui apenas o seu brinquedinho não foi? O seu depósito de esperma. Com quantas não foi o mesmo, não? - Seus olhos brilhavam em lágrimas que ameaçavam cair.


- Hermione, calma. O que aconteceu? 


- EU TE AMO, SEU IDIOTA. É isso que aconteceu. Não queria isso no início mas foi inevitável. Só em te ver meu coração bate de uma maneira... É inexplicável.


- Você esperava um caso... Algo além do sexo.


- Sim, sonhei com isso, me iludi com isso. - secou uma lágrima com às costas da mão. - Mas parece que você jamais irá querer algo assim. - ela tentou ir mas ele a puxou.


- Não dê as costas à mim. - disse frio e suspirou. - Eu também gosto de você, castanha.


- Gosta? - perguntou em um fio de voz.


- Muito. Como nunca gostei de nenhuma outra mulher. Mas não podemos...


- Por...


- Sou um homem complicado, Hermione. Cheio de segredos e marcas que me prendem a um destino incerto. Não posso me apegar porque não sei até quando terei. Não poderia te condenar a estar ao meu lado, você me odiaria.


- NÃO, Nunca. - disse o segurando com firmeza. Em seu olhar ela transmitia a verdade de suas palavras.


- Você pode dizer que está disposta agora, se arrependerá depois...


- Não. Faço qualquer coisa. Lutarei por esse amor que já não me permiti mais dormir. Irei contra tudo e todos.


- Eu sou velho demais pra você.


- Não me venha com essa desculpa de merda. Você é e sempre será melhor do que qualquer outro. Não como os outros que me dariam uma transa de três minutos sem me fazer gozar da maneira que você faz. - Alexandre gargalhou.


- Você é incrível, castanha. 


- Então? 


- Então? - ele repetiu 


- Estamos juntos?


- Sim... Estamos juntos. - ela deu um gritinho de alegria e pulou no colo dele.


- Têm-me algum pedido minha senhora? 


- Me ame e não pare jamais.


- Que assim seja.


" E aquele não seria nem o início de uma longa história " 



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