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História Rosa é a cor mais quente - Yuji Itadori - Um reencontro - quase - impossível


Escrita por: ally-lune

Notas do Autor


trago aqui a parte um do bônus que pediram, obrigada pelos favoritos e comentários!
amei escrever essa história e espero que esteja melhorando minha escrita

bom, boa leitura <333

Capítulo 2 - Um reencontro - quase - impossível


Fanfic / Fanfiction Rosa é a cor mais quente - Yuji Itadori - Um reencontro - quase - impossível


Com o barulho estridente de meu alarme, me levanto em um pulo olhando para os lados atordoada. Naquele dia ganhei folga e marquei um almoço com Richard para conversar um pouco sobre os acontecimentos recentes, apesar de trabalharmos juntos, não tivemos muito tempo para conversar nos últimos dias pela quantidade de trabalho que tínhamos naquele fim de ano. Irritada por esquecer de desligar o alarme justamente em minha folga, pego o celular o desativando e em seguida me deito outra vez, ficando na cama por pura preguiça de fazer qualquer outra coisa.


-Não é como se eu fosse conseguir dormir novamente. - Coço meus olhos e resolvo verificar minhas redes sociais antes de fazer qualquer outra coisa.


Solto um bocejo enquanto o desbloquava, em seguida abro uma notificação de chat que uma de minhas amigas da faculdade me mandou. Entrando lá, dei de cara com a foto da última pessoa que eu gostaria de ver no momento.


-Só piora. - Bufei e em seguida observei sua legenda romântica, ao seu lado uma antiga colega. - É surpreendente a capacidade dela de continuar com esse cara depois de tudo. - Deixando o celular de lado me levanto e caminho para o banheiro, cuidei de minha higiene bucal e em seguida fui até o box para tomar um banho. E então lembranças daquele dia vieram em minha cabeça, o dia que descobri que Satoru Gojo era o maior babaca de todo o campus.


Após meu encontro com Sukuna - ou itadori -, Hine, a antiga colega, me chamou para um encontro de casais por já saber que eu estava de rolo com um cara da faculdade. Eu nunca contei a ninguém - além de Rich - quem era o tal cara que me fazia sair da roda de conversas no intervalo repentinamente, e Hine não frequentava a mesma sala que eu e a maioria dos integrantes de nosso grupo. Nosso contato não costumava passar dos 30 minutos de intervalo, e nos últimos tempos não nos víamos nem nesses momentos. Quando eu estava presente, ela estava ocupada e vice-versa.


Com nosso afastamento, ela decidiu me convidar para sair com o intuito de conversar e nos divertir como a tempos não fazíamos. Seria legal me reaproximar e reafirmar nossos laços, Hine era uma garota divertida e nossas conversas eram sempre descontraídas. Sempre simpatizei consigo, então o jantar provavelmente seria divertido.


Bom, foi o que pensei.


Marcamos o tal encontro - detalhe, de última hora, Hine pede para ser um encontro de casais porque seu namorado sugeriu e ela adorou a idéia, não contestei porque também achei que seria legal -, no dia do feriado que Gojo ficaria comigo em minha casa, iríamos sair e depois passaríamos em sua casa para pegarmos suas coisas e depois viriamos para a minha. Achei que seria um longo trajeto, mas ele me disse que preferia assim, e como sei que seria uma droga carregar uma mochila com roupas e outros objetos pessoais para lá e para cá, apenas concordei.


Quando chegamos ao local, Satoru me disse que iria ao banheiro, então segui para a mesa do restaurante de bairro que marcamos. Cumprimentei Hine e ficamos sentadas ali jogando conversa fora, seu namorado chegaria atrasado e Gojo ainda não havia saído do banheiro.


-E eles ainda tem coragem de dizer que nós que não somos pontuais. - Hine disse e eu apenas ri soprado concordando.


-Não sei o que aconteceu com Go... - Fui cortada com a voz do albino vindo de trás de mim.


-Cheguei. - Sorri ladina ao ouvi-lo, e quando me levantei para apresentá-los, ouvi Hine se pronunciar antes de mim.


-Que demora, amor. - Olhei para Satoru e em seguida para ela.


-O que? - Questiono e a morena me olha confusa.


-Esse é Satoru, meu namorado. - Apresenta o rosto que não era desconhecido para mim.


-Acontece Hine, que este é o cara que eu estou saindo há tempos. - Explico e ela me olha fixamente por segundos como se não compreendesse o que eu estava tentando dizer.


-Como? - Ouvimos então a risada divertida do homem presente ali.


-Surpresa, meninas. - O sorriso sacana estava estampado em seu rosto, parecia se divertir com nossas feições. Estava satisfeito com o circo que armou para nós protagonizarmos sem saber, ele gostava da idéia de ser a estrela principal.


-Seu filho da puta. - Eu ri sem acreditar, de repente tudo parecia se encaixar. As sumidas dele e meus desencontros com Hine, o cara saiu com nós duas ao mesmo tempo e sabia que éramos amigas. - O que você ganha com isso? O que ganha em nos enganar? Vocês estavam namorando... - Ele me fez trair a confiança de Hine sem ter a menor noção.


-Diversão em dose dupla, amor. - Se aproximou e puxou uma cadeira se sentado ao meu lado de frente para Hine. - O namorado de vocês chegou, porque não jantamos juntos? Estou com fome. - Pego minha bolsa e celular e saio dali sem dizer mais nada.


Eu sabia que ele não era bom para um relacionamento, sabia que nossas personalidades e estilos de vida diferiam em vários aspectos. Mas isso foi uma falta de caráter em um nível extremo, ele fez aquilo só para se vangloriar e dizer que pegou duas amigas?


Eu sentia ódio dele, não por ficar com outra garota. Afinal, nós não namorávamos nem nada do tipo.


Mas sim, porque ele sabia que éramos amigas, Hine namorava com ele - diferente de mim - e pior, ele fez aquilo basicamente para nos magoar. Já que se fosse por querer as duas, não teria marcado o encontro e continuaria com a farsa. Mas até aquela situação era injustificável, até mais com a própria Hine do que comigo.

Ele queria uma cena, talvez esperasse que fôssemos brigar por ele ou coisa do tipo.

Me sinto a maior idiota, então o meu papel naquele espetáculo foi o de palhaça?


Fecho o registro do chuveiro e baixo a cabeça e respirando fundo, encaro o chão irritada, meu dia já se tornou o pior de toda semana. Com os meses, o episódio parou de atormentar minha mente, mas eu sempre recordava em momentos como esse. Momentos em que me sinto patética por cair na lábia de um cara de rostinho bonito e palavras belas, ele estava comigo com o objetivo de me fazer brigar com Hine, para sua diversão. A única parte boa disso tudo é saber que não tive tempo o suficiente para desenvolver amor por ele.

Ou talvez não tenha sido por questão de tempo. 

Ah, que merda.


Ligo o chuveiro novamente e começo a me lavar e logo finalizo meu banho, busco minha toalha e me enrolo indo até o espelho olhar meu cabelo. Decido arrumar depois,  vou até meu quarto e visto apenas uma calcinha e uma camisa larga, ao terminar decidi arrumar minha pequena casa e depois tirar um tempinho para estudar.




(...)




Já a caminho da casa de Richard, encarei a janela do táxi que parecia estar em uma velocidade menor do que poderia. Pensar em Satoru mais cedo me fez lembrar de Itadori e em nosso encontro inesquecível, sorri involuntariamente e balancei a cabeça como se tentasse fugir dos pensamentos. Já faziam quase dez meses de todos esses acontecimentos, desde então minha vida voltou a ser monótona e eu decidi me dedicar novamente aos estudos e trabalho.

Mas quem me dera um reencontro como aquele.


Quando me dou conta, já estamos na rua do apartamento em que meu amigo morava. Pego minha carteira retirando o dinheiro da corrida e o pago quando ele estaciona.


-Obrigada. - Agradeço e ele apenas sorri como resposta.


Dou as costas e caminho até a recepção onde o porteiro avisa minha chegada e solicita a permissão para subir. Quando sou liberada vou até o elevador e aperto em seu andar, não demora muito para chegarmos e então vou em direção à sua porta.


Toco a campanhia, quando Rich atende me jogo em seus braços e dou um abraco apertado em meu amigo deixando toda a "elegância" de lado.


-Será que tem problema em trancar a faculdade restando um ano e dois meses pra acabar? - Questiono e ele me aperta em resposta.


-Te mando de volta para a casa dos seus pais, nem começa. - Avisa e eu me solto dele com uma expressão emburrada. - Entra, já coloquei a mesa.


-Adivinha qual a novidade? - Questiono enquanto adentro seu apartamento, este que era bem organizado. Mas para quem mal para em casa, não tinha nada de muito anormal.


-Na sua vida sexual altamente estacionada, ou na sua faculdade? - Me provoca e eu paro bruscamente, viro e o encaro.


-Você pare antes que eu quebre você e sua casa. - Ameaço e ele ri, quando chegamos na mesa de jantar, ele é o primeiro a se sentar e eu logo o faço.


-Vamos, me diz. - Logo ele pega um prato e coloca um pouco de tudo, e enquanto eu pensava que o prato era seu, ele termina e o empurra para mim. - Vai comer de tudo porque eu cozinhei para você.


-Você realmente é um pacote completo. - Dou um olhar malicioso. - Acho que já tenho meu novo alvo. - Ele me encara com desdém. - Broxante. - Murmuro e dou uma garfada na comida.


-Não vou falar nada para você não ir embora. - Ele também começa a comer.


-Tenho que dar uma palestra no campus de Shibuya. - Richard me olha inexpressivo. - Tudo porque meu desempenho caiu na época daqueles eventos maravilhosos que alguns seres humanos iluminados me proporcionaram.


-Você também é culpada, só para constar. - Paro de comer e o encaro.


-Se ficar passando as merda que fiz na minha cara eu vou embora. - Apontei meu garfo em sua direção.


-Tá' bom, tá' bom. - Segurou a risada. - Vai palestrar para pessoas em períodos iniciais?


-Não, a palestra é para uma turma de último ano do curso de educação física. - Suspiro desanimada. - Não tô' nada animada.


-Ao menos vai ter uma galera gostosa para admirar. - Deu de ombros e o vi beber seu suco.


-Queria que você engasgasse, só pensa em sexo? - Questiono e ele concorda. - Eu odeio você.


-Aham. - Diz com um tom de deboche. - Eu tava' pensando esses dias, você não sente vontade de chamar o Sukuna outra vez? Pelo que você me falou ele também queria ficar com você por mais tempo, e vez ou outra você manda aquelas mensagens melancólicas de adulta encalhada.


-Pensei nisso mas não tenho certeza do que realmente quero agora.


-E quando você tem? - Me questiona e apenas continuo a comer.


-Eu tô' avisando, assim que eu terminar de comer vou embora.






(...)






-Vocês estão prontas? - Kessy, a líder da apresentação questiona e então eu e Kao confirmamos. Nosso grupo continha apenas três participantes, justamente por trabalharmos bem em equipe.


Eu seria a última a falar, estava responsável por ressaltar a importância da alimentação para um corpo saudável e forte. A turma de educação física já estava no final de seu último período, aquela apresentação seria basicamente para "refrescar" suas memórias sobre o assunto antes de um teste que a faculdade pretendia fazer. Resumindo nossa situação, toda a turma de veteranos estava ali na nossa frente esperando uma aula de revisão vinda de nós. Eu não gostava da idéia, mas o que posso fazer se preciso melhorar minha nota nessa matéria para suprir a baixa na outra?


Chegando no auditório, nos distribuímos ali e enquanto Kessy checava os microfones, eu e Kao cuidavamos da verificação rápida dos slides. Assim que aprontamos tudo nos posicionamos de frente a turma que estava prestes a lotar o local, faltavam menos de cinco minutos para a apresentação começar e eu começava a me sentir pressionada.


Que droga!


Dado o horário, nos apresentamos e introduzimos o assunto que seria abordado. Enquanto as duas faziam sua apresentação, eu olhava rapidamente os alunos. Apesar de me sentir mais ansiosa, foi uma das coisas que nossa professora me alertou à fazer, parar de fugir dos meus ouvintes. Quando minha vez enfim chega, respiro fundo tentando manter a calma e seguro firmemente o microfone.


-Se alimentar de forma saudável e equilibrada é essencial uma qualidade de vida e os manterem com energia e bem-estar geral. Com uma boa alimentação é possível prevenir e combater doenças, manter o peso corporal saudável e ter um bom desenvolvimento físico.

"Uma alimentação balanceada ajuda o sistema imunológico, reduz o cansaço e estresse, previne o envelhecimento precoce da pele, melhora o sistema digestivo e fornece disposição e mais energia para as atividades diárias e entre outros benefícios..."


Ao finalizar o assunto central, dei alguns exemplos de opções de refeições para um pós e pré treino. Quando estava prestes a iniciar minha conclusão, meus olhos param em uma figura familiar. Vi o dono de cabelos rosados inconfundíveis, senti um choque de adrenalina correr por meu corpo. Sem perceber, acelerei um pouco minhas palavras e desviei meu olhar.


Seria mesmo ele?


Agora com nossa palestra encerrada, somos ovacionadas pelos alunos que pareceram aprovar nossa breve abordagem do assunto. Corri meus olhos para o lugar onde jurei ter visto Sukuna e acabei ficando apenas um lugar vazio, talvez eu esteja imaginando coisas.


Saímos do centro das atenções para irmos de encontro com a coordenação, eu não estava prestando muita atenção na conversa das garotas, meus pensamentos estavam acelerados e de repente uma timidez repentina tomou conta de mim. Agora também estava alucinando? Acho que peciso de uma boa noite de sono.


E um psicólogo, seria uma boa.


-Meninas, preciso ir ao banheiro. - Aviso quando chegamos na porta da coordenação. - Acham que precisam de mim aqui?


-Tá' tranquilo, pode ir. - Kessy assente com a cabeça e então sorri agradecida.


Voltei o caminho reto me guiando por uma placa com uma seta na direção dos banheiros, respiro fundo e solto lentamente. Acabo de me livrar de um peso que era a palestra e de repente, tomo um susto com a possível figura do rapaz que conheci a meses.


Assim que acho no local que procurava, vejo que haviam dois corredores, um que dava nos banheiros masculinos e outro nos femininos. Passo em frente à ala dos banheiros masculino e adentro a dos feminino, entro no das alunas e felizmente não tinham muitas meninas ali. Esperei um trio de amigas saírem para me aproximar do espelho, me examino e então alongo meu pescoço, ligo a pequena torneira e molho meu rosto, em seguida tiro uma pequena toalhinha de minha bolsa secando meu rosto com algumas 'batidinhas". Usava pouca maquiagem, porém como era a prova d'água, não me importei muito.


-Já vou embora mesmo. - Digo para mim mesma e pego um gloss na bolsa e o passo. Aproveito também para mandar uma mensagem para Rich.


"Bem que eu poderia nascer filha de um dono de multinacional, ou de qualquer um riquinho metido a besta. É muita humilhação por um diploma."


Mando a mensagem e solto um riso baixo, guardo minhas coisas e saio dali. Olhando o ambiente, percebi o quão organizada era a faculdade. Mais a frente dos banheiros estava a área de descanso dos estudantes, era arborizada, de um lado possuíam banquinhos e mesas, enquanto do outro, haviam mesas em uma parte fechada, posso apostar que sua biblioteca deveria ser vasta e as salas amplas, se eu tivesse mais tempo gostaria de conhecer. Eu adoraria estudar aqui.


Estava observando o local quando senti uma mão em meu ombro, achando ser Kao ou Kessy, me viro pronta para questionar se já iríamos embora.


-Não pensei que iria te encontrar por aqui. - Olhando espantada para a figura em minha frente, tentei formular alguma resposta, mas acabei ficando com uma cara de tonta e o corpo estático.


-Eu não sei como reagir a isso. - Admito e ele ri, fico um pouco sem graça e então algo me vem em mente.


Então ele lembra de mim? Interessante.


-Acho que eu não deveria ter abordado você assim, não é? Não queria te constranger, normalmente eu não faria isso. - Ele diz coçando a nuca com uma expressão de receio.


-Tudo bem. - Agora eu que ri, ele parecia diferente. Talvez o ambiente o deixe mais descontraído. - Vamos iniciar uma conversa como conhecidos fariam. Quanto tempo Sukuna, como você está? - Tento quebrar aquele clima e antes que ele pudesse responder, outro rapaz chega passando o braço por seu pescoço, o dono de cabelos negros me olha por instantes.


-Quem é Sukuna? - Questiona à Itadori. - E você não é uma das palestrantes? Adorei a aula de vocês.- Agora direciona sua atenção à mim, agradeci e lhe dei um sorriso fechado.


-Quem falou Sukuna? - Itadori o olha, estava sendo fingido, mordo o lábio para não rir da sua atuação.


-Eu ouvi ela te chamar assim. - Ele retruca e o rosado nega.


-Você tá' maluco, Megumi. - Balança a cabeça negativamente. - Você falou Sukuna? - Me pergunta e eu nego. - Viu só.


-Eu tô' vendo coisa ou o virjão do Yuji tá' falando com uma garota que não é do nosso grupo? - Uma mulher da cabelos alaranjados diz alto enquanto se aproxima da gente.


-Cala a boca, Nobara. - Esbraveja Itadori e então me dou conta que ele era o "Yuji".


Virjão? Já vi que esse cara tem uma baita vida dupla.


-Foi por causa dela que você saiu correndo do auditório? Cara, você não vai namorar nunca. - Ela da tapinhas no ombro dele e me olha. - Sou Nobara Kugisaki. - Ela estende a mão e eu aperto. - Qual seu nome?


-__, é um prazer conhecer vocês. - Me referi a ela e Megumi.


-É a namorada do Itadori? - Parecia curiosa e então vi Itadori cruzar os braços e virar o rosto, ele estava envergonhado pelos amigos.


-Não, somos conhecidos. - Respondi rindo. - Vocês também estavam na palestra?


-Sim, felizmente esses 40 minutos salvaram a gente. Eu mal lembro o nosso último assunto, quem dirá nutrição que foi abordado a tanto tempo. - Suspirou. - Parabéns pela palestra.


-Obrigada. - Nobara era engraçada, apesar de tentar irritar bastante Itadori, eles três pareciam ser amigos bem próximos. Ela me lembrava Rich.


-Tá' bom, agora vão embora pra eu falar com minha, amiga. - Itadori da ênfase no final e expulsa os dois e Nobara me olha dando um sorrisinho, Megumi apenas seguiu seu caminho e a levou consigo sem protestar. - Desculpe por isso.


-Virjão? - Não me contento e pergunto, vendo ele fazer uma careta engraçada.


-Talvez eu tenha uma vida dupla. - Diz dando de ombros. - E amigos intrometidos.


-E deveria me contar isso? - Retruquei e ele me lançou um sorriso ladino, acabei enxergando o "Sukuna" novamente por aquele simples gesto.


-Eu não deveria nem ter falado com você. - Confessa. - Por isso eu saí da palestra quando você me notou, mas não consegui resistir.


-Não pensei que fosse lembrar de mim, faz um bom tempo. - Digo e então meus olhos vão até seu cabelo que só agora notei que estavam mais "rebeldes".


-Eu lembro de você mais do que gostaria. - Soltei um riso tímido com sua resposta. - Juro que não é conversinha. - Levanta as mãos como se estivesse se rendendo.


-Eu acredito em você. - Coloco a mão em seu ombro e afirmo com a cabeça usando um tom humorado. Rimos juntos e então meu celular toca, era Kessy. - Eu tenho que voltar, preciso ir para casa. - Desvio o olhar da tela e vejo que ele estava me fitando.


-Me dá seu número? - Pede e então penso sobre o pedido, deveria dar meu número a ele? E se for outro babaca?

"Para de pensar demais e dá logo pra ele!"

A voz de Rich vem em minha cabeça e saio de meu transe olhando Itadori outra vez.


-Me dá seu celular.




Eu já estava fodida mesmo, que agora acontecesse de um modo bom.


Notas Finais


estou começando uma estória com Toji Fushiguro, caso se interessem
https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-decline-of-a-king--toji-fushiguro-23903459

até a próxima<3


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