1. Spirit Fanfics >
  2. Rosa Negra >
  3. Violação.

História Rosa Negra - Violação.


Escrita por: Yeahhh

Notas do Autor


Olá queridas! Aqui está mais um capítulo. Ótima leitura!

Capítulo 3 - Violação.


Fanfic / Fanfiction Rosa Negra - Violação.

Acordei com Donna me cutucando.

-Deixe-me dormir Donna- Falei colocando o travesseiro em meu rosto.

- Só se você quiser ser arrastada de pijama pelo Rei Heitor - Ela falou tirando o travesseiro de meu rosto.

- Ele não seria capaz - Murmurrei sentando-me e coçando os meus olhos.

- Ele seria com certeza - Ela falou e logo me olhou de modo malandro - A alteza falou que as palavras " o seu pai e seu irmão irão com a gente", te levantaria e deixaria bem disposta rapidinho, aliás, o seu irmão é muito bonito e charmoso, pelo visto a genética é maravilhosa - Ela falou mas quando ouvi " pai e irmão ", eu pulei literalmente da cama fazendo Donna rir e o chão estava gelado assim como o estado do local - Que inveja! Você é perfeita até acordando! - Ela falou em um falso tom de indignação e logo gargalhou e eu revirei os olhos. Fui ao banheiro correndo e já estava tudo preparado, a água bem quentinha fazendo-me suspirar e inspirar para sentir o cheiro de rosas que vinha dela.

Tomei banho como sempre sem a ajuda de servas pois eu não deixo ninguém me ver nua ou tocar em meu corpo descoberto, é perigoso demais.

Saí do banho me enxugando colocando o roupão e ocorrendo para trocar-me pois está frio e eu estou com pressa. Encontrei um vestido vinho com detalhes dourados, mangas longas e quentinhas, ele era bem longo ou sou baixa demais. Coloquei um sapatinho marrom. Logo Donna apareceu e me ajudou a pentear os meus longo cabelos. 

- Não vai querer secar? - Ela perguntou.

- Não, aliás, eu acho que já está bom! Quero ver o meu pai e meu irmão - Falei e ela sorriu e passou um batom de leve deixando os meus lábios mais vermelhos do que já são, me passou luvas pretas as quais eu coloquei prontamente sem questionar. 

- Agora podemos ir - Ela falou e fomos rapidamente até o salão de refeição onde todos estão a minha espera. Não avistei o meu pai e meu irmão o que me deixou triste. Os homens se levantaram e eu me sentei entre Heitor e minha mãe, já Donna, se sentou a minha frente entre as irmãs. Dei um beijo no rosto de minha mãe.

- Bom dia - Falei para todos e logo me virei para Heitor - Cadê meu pai e meu irmão? - Perguntei e ele sorriu me ignorando e me dando um beijo na testa.

- Bom dia minha rosa negra - Ele falou e eu o olhei brava mas logo comecei a comer para não fazer cena. Depois de um café da manhã ouvindo uma conversa diplomática entre Heitor e Castilho e as vezes Richard e Daniel entravam na conversa, evantei-me e fui agradecer a rainha, o rei, e aos príncipes e princesas a hospedagem e logo vi sete guardas carregando as malas de Donna, uma carruagem iria só com as coisas dela.

Saí sendo acompanhada por Heitor que estava todo de preto, com a capa preta até os joelhos . Os meus cabelos já secaram e estavam esvoaçantes e com longos cachos. Minha mãe entrou na carruagem e ela usava um vestido verde escuro com detalhes preto, luvas pretas e um grande chapéu com uma pena preta.

Quando eu fui entrar na carruagem eu vi meu pai e meu irmão entrarem em outra, eles estão com as mãos amarradas e limpos.

- Papai! Nicolas!  - Gritei correndo até a carruagem e um guarda fez menção de me parar mas não o fez, acho que Heitor não gosta que toquem-me.

Eles saíram rapidamente da carruagem e eu pulei no pescoço de papai que sorriu.

- Meu anjo! - Ele falou tentando abraçar-me mas tinha as mãos presas.

- Papai, está tudo bem com você? Te machucaram? Porque estão amarrados? Desamarrem eles - Falei para os soldados que não se mexeram. Pulei no pescoço de Nicolas que deu-me um beijo na bochecha e logo fui puxada para trás.

- Não encosta nela - Heitor falou sério.

- Retire as suas mãos de mim, ele é o meu irmão - Falei indignada empurrando Heitor, o que não posso fazer pelo menos não em público. 

- Anelise - Mamãe falou mas logo avistou papai e Nicolas e saiu correndo os abraçando.

- Solte eles Heitor - Falei o olhando.

- Minha querida, você está muito abusada, isso é um castigo para você - Ele falou dando um sorriso malvado.

- Heitor! - Falei indignada mas logo suspirei e fechei os olhos e depois de dois segundos os abri olhando nos olhos de Heitor e sorri - Heitor, eu peço que retire as amarras de meu pai e meu irmão por favor, por mim - Falei passando a mão em seu rosto e ele parecia hipnotizado.

- É claro minha Rosa Negra - Ele sussurou para mim, fez um gesto com as mãos e olhei para as cordas que caíram ao chão. Fiquei espantada, como ele fez aquilo? Pelo visto a minha família também estava de cara.

- Anelise! Você prometeu não fazer mais isso! - Mamãe me repreendeu.

- Foi para fazer algo bom, estamos sendo prisioneiras e prisioneiros, tenho que usar as minhas armas - Falei e olhei para Heitor que piscou duas vezes e me olhou para as mãos dele e logo para as do meus pai e do meu irmão.

- O que você fez comigo sua feiticeira? -Ele perguntou me olhando de rabo de olho.

- Não fiz nada, foi você quem desamarrou o meu pai e meu irmão - Falei e ele sorriu.

- Não, com certeza não foi eu quem retirou as amarras deles, cuidado Anelise, eu sou homem feito já - Ele falou sombrio fazendo-me estremecer - Agora vamos se não chegaremos tarde - Ele falou mexendo a mão e as cordas voltaram para os pulsos de meu pai e meu irmão que fizeram um barulho de susto e fui puxada por Heitor.

- Deixa eu ir com o meu pai e meu irmão - Falei tentando puxar a minha mão.

- Não - Ele foi monossílabo e vi um soldado puxando a minha mãe. Heitor me pegou no colo e me colocou dentro da carruagem onde Donna estava sentada observando tudo pela janela.

- Como você fez aquilo? - Perguntei curiosa e ele apenas fechou a porta na minha cara - Grosso! - Gritei socando a porta.

- Anelise, fique quieta - Mamãe me repreendeu e eu fiz um bico mal criado.

- Nunca vi uma dama igual a você - Donna murmurou.

- Mal criada, irreverente - Mamãe falou e eu a olhei entediada.

- Também, mas o principal, libertadora - Donna falou sorrindo - Isso me incentiva a ser quem eu quero ser - Sorri para ela.

- Eu irei mudar isso, você vai ver, esses homens tem que comer em nossas mãos - Falei sorrindo.

- Eu estou ouvindo Anelise - Ouvi a voz de Heitor e Bufei.

- É para você ouvir mesmo para ficar ciente do que te aguarda - Falei brava.

- Já domei muitas feras, você não será diferente - Ele falou rindo e eu iria xingá-lo mas ouvi o galope de seu cavalo mais fortemente indicando que ele foi para frente correndo. Apenas bufei assoprando e tirando o fio de cabelo de meu rosto e vi Donna rindo com minha mãe.

- Pensando bem, acho que você encontrou o homem que irá colocar você no caminho certo - Mamãe falou brincalhona.

- Não fale asneiras mãe.

[...]

Chegamos em Starkef tarde da noite, eu estava muito cansada e consegui finalmente abrir a janelinha. O local era belíssimo, a grande muralha que a protegia era tão bem feita e com vários guardas olhando tudo. Tudo era bem limpo, as casas, vendas, bancos eram todos em bom estado e lindos, as pessoas pareciam mais sorridente e quando viam as tropas Starkefends, eles davam tchau sorrindo mas quando avistavam Heitor em seu belo alazão negro, eles reverenciavam como se ele fosse um Deus. A carruagem parou e eu fiquei estática olhando para minha mãe e Donna que também me olharam. A porta da carruagem se abriu e Heitor apareceu me olhando intensamente.

- Eles estão te esperando Anelise, o seu futuro povo está a espera de sua rainha- Ele falou me olhando e mostrando a mão, fiquei nervosa de medo, tive aulas de como uma rainha deve agir na frente de seus súditos mas ali não é Cambred que tinha uma população bem menor, ali é Starkef um dos maiores ou se não o maior reino. Eu sou um ser que atrai a atenção, eu não sinto-me confortável com olhares em mim e com muitas pessoas a minha volta.

Peguei na mão de Heitor e saí ficando frente a frente com ele, um vento forte passou por nós balançando os meus longos cabelos soltos. Heitor pegou em minha mão e fomos até o seu cavalo, ele me pegou no colo e me colocou em cima do alazão negro.

As pessoas me olhavam paralisadas, olhei para  a multidão que estava a minha volta, joguei os meus cabelos para frente com o intuito de me esconder. 

Heitor olhou para todos que logo se curvaram. Ele foi puxando o alazão que parecia ter um temperamento pior do que o dono.

- Viva ao Rei Heitor e a Rainha Anelise, viva! Vida Longa ao Rei Heitor e a Rainha Anelise! - O povo gritou me assustando e me deixado supresa por eles saberem o meu nome mas é como Donna me disse, eu sou conhecida mas ao mesmo tempo desconhecida.

[...]

Todos os empregados estavam em fileira, bem arrumados impecavelmente, um homem com vestes de militar mas que tinha uma coroa em seus cabelos louros, olhos negros estava parado totalmente sério ao lado de uma mulher de cabelos e olhos negros que também havia uma coroa em sua cabeça, os dois são belíssimos.

Heitor me pegou pela cintura retirando-me de cima do cavalo. Ele deixou a mão em minha cintura me puxando até o  e a mulher que quando olhou para mim, sorriu.

- Anelise, finalmente estou a conhecendo, ouvi falar muito de você - A mulher morena veio me abraçando, fiquei assustada, não sou acostumada com esse contato - Sou Angela, princesa de Starkef, e irmã deste moreno rabugento - Ela falou sorrindo e ignorando a minha reação - Heitor, ela é tão linda que os meus olhos chegam a doer, agora eu entendo o porque você a queria tanto, ela é uma jóia rara - Angela falava me envergonhando com tanto elogio - Ela  parece ser tão nova, quantos anos você tem querida? - Ela me perguntou.

- Oi... Eu me chamo Anelise - Falei não tendo certeza se ela sabia o meu nome - Tenho dezessete anos - Falei respondendo a pergunta dela.

- Oh, tão nova - Ela falou sorrindo. O homem que estava sério veio parando ao lado da morena.

- Eu sou Alejandro, príncipe de Starkef e irmão desse aí - O homem falou sorrindo e me mostrado a mão e eu a peguei de vagar, ele a beijou e eu de novo me senti desconfortável.

- Agora vamos parar com isso, ela está cansada, tivemos uma longa viagem - Heitor falou sério.

- Ele sempre é chato assim? - Perguntei aos dois a minha frente que me olharam surpresos e logo riram.

- Sempre - Angela concordou.

- Cadê os meus pais? - Perguntei a Heitor que logo olhou para trás, o acompanhei vendo papai, Nicolas desamarrados e mamãe ao lado deles com Donna. Saí dos braços de Heitor e fui até eles abraçando cada um deles.

- Dê comida, roupas e arruma um quarto para cada um deles - Ouvi Heitor falar e logo uma mulher baixinha com vestes limpas sorriu.

- Por favor, me acompanhe senhores - Ela falou para o meu pai e meu irmão que a seguiram depois de abraçar eu e minha mãe.

- Cuide para que a senhora Dall' Lamor fique bem - Ele falou para outra mulher que levou a minha mãe junto a ela para dentro do castelo.


- Onde irei ficar? - Perguntei a ele que me olhou.

- No meu quarto - Ele respondeu.

- Já conversamos sobre isso - Falei o olhando de rabo de olho.

- Sim, já conversamos sobre isso.

- Heitor... 

- Você vai ficar no meu quarto e acabou o assunto - Ele falou sendo grosso e me olhando feio.

- Eu não vou! Você não pode me obrigar - Falei cruzando os braços e o olhando desafiadoramente.

- Não me irrita - Ele falou sério e eu senti um pouco de medo mas não sou de abaixar a cabeça.

- Eu não vou dormir no mesmo quarto que você Heitor - Indo em direção de Donna que tentava esconder o sorriso.

- Você me irritou - Ele falou pegando em meu braço e me puxando fortemente.

- Me solta! Donna me ajuda! Angela! Alejandro! - Gritei tentando parar Heitor que apertou o meu braço mais forte ainda. Donna me olhou assustada e abaixou a cabeça pedindo desculpas baixinho.

- Heitor... - Angela falou tentando me ajudar.

- Fica quieta Angela, não se meta - Ele falou a olhando seriamente e me puxando para dentro do castelo, ele com certeza é o maior e o mais belo que eu já vi.

- Heitor! Para! - Gritei batendo nele que me olhou bravo e logo me pegou e colocou-me em seu ombro dando dois tapas em minhas nádegas fazendo-me gritar de horror - Cretino! - Gritei me remexendo.

- Eu vou te ensinar a me respeitar Anelise, por bem ou por mal - Eu realmente senti medo, muito medo. Heitor subiu as escadas e logo foi para um corredor escuro parando em frente a uma porta dupla, negra com traços dourados sobre relevo e a abriu, entrou e me jogou em cima da cama bruscamente.

- Seu bruto! - Gritei me afastando dele em cima da cama. Ele pulou em cima de mim e começou a rasgar as minhas vestes, comecei a gritar tentando chutar ou o empurrar, o que não deu certo. Logo fiquei apenas de calcinha, lágrimas saíam sem parar de meus olhos e minha garganta ardia de tanto gritar - Para! Me solta! Tira as mãos de mim! Socorro! Socorro! - Eu gritava chorando e sentindo as mãos dele se passarem por todo o meu corpo e pararem em meus seios descobertos.

- Você é tão perfeita, tão deliciosa - Ele falou beijando os meus seios, empurrei o rosto dele.

- Não encosta em mim  - Gritei me sentindo suja, sentindo a minha dignidade e virtude indo embora a cada investida horrenda de Heitor contra o meu corpo. Eu chorava pedindo para que isso acabasse logo. Heitor me abraçou e cheirou os meus cabelos, o meu pescoço e logo me beijou, não abracei de volta e nem o beijei de volta, apenas deixei que as lágrimas caísse de meus olhos tentando lutar contra ele.

- Você será minha depois do nosso casamento, nada me impedirá disso, se prepare - Ele falou me largando em cima da cama seminua, chorando, descabelada e com marcas vermelhas no corpo.

- Eu te odeio Heitor, te odeio com todas as minhas forças - Murmurrei alto o bastante para ele ouvir. Ele estava de costas para mim, apenas riu.

- Entra para a fila - Ele falou indo para a porta e saindo do quarto, ouvi ele trancando a porta. Além de me violar, quase tirando a minha castidade totalmente. Me enrolei nos lençóis e encostei a cabeça no travesseiro, gritei extravasado a minha dor, tanto física quanto sentimental, ninguém vai defender a minha honra além de mim, o meu pai e meu irmão não podem saber pois irão tentar algo contra Heitor e isso pode ocasionar a morte deles e se eu contar a minha mãe, ela vai contar a eles. Maldita beleza, não é uma dádiva, não é um presente, é uma maldição. Meu inferno só está começando.


Notas Finais


Gostaram? Comentem! Favoritem! Beijocas e até o próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...