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História Rosa Negra - Guerra.


Escrita por: Yeahhh

Notas do Autor


Olá pessoas lindas, estou iniciado essa história e gostaria que vocês dessem a opinião em relação ao que irão ler. Essa história é de minha autoria, portanto, plágio é crime. Obrigada, beijos e boa leitura!

Capítulo 1 - Guerra.


Fanfic / Fanfiction Rosa Negra - Guerra.


Pessoas gritavam, barulhos eram-se ouvidos, tudo estava um caos sangrento. A guerra estava acontecendo, Heitor conseguiu entrar. 
A terra era dividida por oito reinos. 
O general Dall' Lamor era o chefe da guarda real de Cambred o sexto reino. Ele é um homem corajoso e muito respeitado, é casado com Maria Antonieta uma mulher com um forte caráter. Eles tem um filho de dezenove anos, Nicolau que está servindo como soldado e uma filha de dezessete. Ah, doce Anelise. 
O general Dall' Lamor e Maria Antonieta nunca mostraram Anelise para a corte ou para a nobreza, na verdade poucas pessoas já viram a garota de cabelos longos e negros com cachos redondos, pele de porcelana, olhos azuis como o mar, lábios carnudos e avermelhados. Eles não deixavam Anelise sair pois quando ela nasceu, a feiticeira real os visitou, ela falou, "Anelise tem a graça das sereias, é o ser humano mais belo que pisará na terra. Muitos homens e mulheres a desejarão e apenas um a teria de verdade. Ela vai causar guerras com a beleza anormal, será invejada, desejada e causará mortes". 
Aos quinze anos os pais decidiram finalmente mostrar a menina que ainda brincava de boneca mas que era tão bela quanto a feiticeira proveu, ela tinha o corpo formado com curvas perfeitas. Haveria um baile real envolvendo todos os oito reinos e as nobrezas deles em Cambred e iria ser a oportunidade perfeita de mostrar Anelise a alta sociedade real e nobre. Quando ela entrou no salão ao lado do irmão vestindo um vestido longo azul todo trabalhado, jóias delicadas e o cabelo trançado em uma única trança trabalhada, todos ficaram assombrados com a beleza da menina que ficou assustada ao ver tantas pessoas em um local só. As pessoas acharam que ela era uma dama que Nicolau Dell' Lamor estava noivo mas quando descobriram ser a filha do general que ninguém tinha visto, ficaram assombrados de novo.
Muitos nobres foram cortejar e chamar Anelise para dançar, mas a mesma recusava pois não tinha a maldade deles, desejou não ir mais a um baile, queria estar em casa brincando com Lady, a sua boneca de pano. Muitos Reis a cobiçavam. O general ficou observando a sua filha que ficou ao lado do irmão, ela ficava vermelha a cada homem que se aproximava dela, era uma criança ainda. Ele ficou inquieto ao ver os reis se aproximarem dela que prontamente recusava os pedidos de dança, era algo surreal ver alguma dama recusando pedidos de danças de reis. 
O general Dall' Lamor ficou inquieto ao ver um olhar negro do outro lado do salão encarando Anelise. Aquele era Heitor, o rei de Starkef, o reino mais poderoso dos oito. A genética dos Starkef são modificadas, eles eram fortes, rápidos e alguns tinha poderes, principalmente Heitor, que era considerado o próprio demônio e não era atoa que o apelido dele era " Diabo vermelho" ou " Terror dos tronos". Comentários sobre as crueldades dele eram monstruosas até mesmo para os mais horríveis homens.
O general ficou mais nervoso ainda ao ver o Rei Heitor atravessar o salão em passos largos em direção de Anelise que bebericava um suco e comia algum doce. O rei nunca antes foi falar com uma mulher. Na verdade, as mulheres é que iam até ele.
Anelise estava achando tudo muito novo para ela, esse contato com pessoas e outros lugares era maravilhoso e assustador.
- Anelise Dall' Lamor? - Ela ouviu uma voz rouca e grossa igual a um trovão e olhou para o homem que estava com uma blusa negra com um dragão dourado na frente, calça negra, bota preta, capa preta que ia na altura dos joelhos. Ele tinha cabelos negros que quase chegavam aos ombros, olhos negros e expressões grossas, era lindo como um céu negro estrelado, a pele bronzeada destacava junto com a coroa feira de ouro e da pedra mais preciosa que era diamantes vermelhos. Ele exalava autoridade, imponência.
A menina ficou encantada com o homem a sua frente, ele era muito bonito e a olhava de um jeito tão penetrante que a deixava envergonhada mesmo nem imaginado as coisas maliciosas que se passavam na mente do homem.
- Sim alteza - Ela falou sorrindo. Heitor tinha certeza, aquele era o mais belo ser que já vira.
- Quero ter a honra de ter uma dança com a senhorita - Ele falou e ela sorriu vermelha.
- Me desculpa, irei ter que recusar - Anelise não sabia dançar.
- Eu insisto - Ele falou chegando mais perto da menina que parecia uma boneca.
- Alteza, eu não sei dançar - A voz dela era a mais doce música para os seus ouvidos, ele a queria gemendo embaixo dele. O general se aproximou afobado.
- Majestade, me desculpa atrapalhar, Anelise precisa vir, iremos ir embora - Ele falou.
- General Dall' Lamor, a sua filha é muito bela - Heitor falou sem olhar para o general, ele encarava Anelise.
- Obrigado senhor, temos que ir - O general falou pegando no braço da filha delicadamente.
- Boa noite senhor - Anelise falou deixando o pai puxa-la. Fora do salão a família Dall' Lamor já estava dentro da carruagem.
- Anelize, nunca mais chegue perto do rei Heitor - O general falou para a filha que estava calada.
- Quem é Rei Heitor? - Ela perguntou saindo dos seus pensamentos.
- O rei que acabou de falar com você - O homem falou e Anelise sorriu a o lembrar do moreno dos olhos negros como a noite.
- Porque papai? - Ela perguntou inocente.
- Ele é perigoso - Essa foi a única palavra que o pai falou e depois ficou calado.
[...]
Depois do baile muitas cartas pedindo a mão de Anelise chegaram. Muitos príncipes, reis e nobres queriam a mão da menina em casamento. O general Dall' Lamor teve que aceitar o pedido do rei de Cambred tendo em vista que ele não podia recusar o desejo do seu próprio rei. Outros três rei mandaram cartas com pedidos e um deles era Heitor. O general sabia que isso não iria dar certo. Heitor foi a casa dos Dall' Lamor e conversou com o general que recusou o pedido do homem que falou as últimas palavras, " Se não é por bem, então será por mau. Estou a declarar uma guerra contra Cambred", Heitor falou e foi embora com os seus homens. A guerra estava durando muito tempo. Anelise se recusou a se casar com Victor, o rei de Cambred, ela batia os pés mesmo sabendo que não tinha escolha, era uma menina rebelde, sua mãe tentava transformá-la em uma esposa prendada mas a menina vivia correndo os grande corredores da casa, pegando insetos, fazendo desordem, era um pestinha.
Quando Heitor conseguiu entrar na cidade com suas tropas depois de quase dois anos, Anelise foi levada com a sua família para o castelo.
- Mamãe! - Anelise gritava batendo na porta do quarto que a trancaram, ela estava assustada com os barulhos e gritos que ouvia. Ela queria saber se a mãe, o pai e o irmão estavam bem. Ela pegou um grampo que estava no cabelo e abriu a porta e saiu correndo para fora com um vestido branco, descalça, o cabelo negro longo solto e a boneca Lady no braço. Desceu as escadas gigantes de castelo e ouviu o grito de sua mãe.
- Mamãe! - Anelise gritou ao ver um soldado puxar Maria Antonieta pelos cabelos - Solte-a seu porco imundo - Anelise gritou indo para cima do soldado e tentando bater nele que paralisou ao ver a bela menina.
- Anelise, corre! - Maria Antonieta gritou sendo ainda segurada pelos cabelos.
- Não mamãe! - Ela gritou - Solte-a! - Tentou agredir o soldado de novo, ele soltou Maria Antonieta e pegou os cabelos de Anelise que percebeu que tinha mais soldados no local e empregados sendo agredidos.
- Tão bela - O soldado falou cheirando Anelise que se debateu.
- Soldado! - Uma voz conhecida e igual a um trovão foi ouvida. O soldado que parecia aterrorizador agora estava aterrorizado e soltou os cabelos de Anelise que foi para perto da mãe e olhou o dono da voz. Era Heitor, o rei com quem sonhara e teve pesadelos. Ele estava ali com a sua armadura reluzente com o simbolo de um dragão na frente, capa negra longa espada em punho e coroa na cabeça e os olhos dele não eram mais ônix e sim vermelhos escarlate, agora entendiam o porque o chamam de diabo vermelho.
- Majestade - O soldado falou mas logo ele estava no chão se engasgando com o próprio sangue. Heitor havia cortado a garganta dele tão rápido que as pessoas não entenderam o que ouve ali.
- A sua sentença é a morte - Heitor falou olhando para os olhos do soldado como se não fosse nada. Anelise estava com os olhos fechados querendo não ver o homem se agoniado e a mãe a abraçou de lado - Minha doce e bela Anelise - Heitor falou e ela abriu os olhos o vendo a sua frente. Ele colocou uma mão no rosto dela e outra na cintura dela.
- Heitor, vá embora, deixa a gente em paz - Anelise falou o olhando.
- Eu vim te buscar Anelise, minha rosa negra - Ele falou um sotaque espanhol carregado - E irei levar você comigo, queira você ou não.
ANELISE.
- Não irei com você Heitor! - Falei tentando o empurrar mas não deu muito certo - Me larga - Falei e ele apertou a minha cintura e eu fiquei quieta.
- Cala a boca - Ele falou frio.
- Não me manda calar a boca! - Falei voltando a me mexer.
- Você é tão inofensiva quanto um gatinho - Ele falou sorrindo e eu fiquei mais nervosa ainda. Olhei ao redor e vi os empregados machucados e sofrendo, era minha culpa, eu tentei acabar com isso a muito tempo mas Victor não deixou. Lembrar de Victor me dava ódio, ele tentou várias vezes abusar de mim mas eu sempre era salva por alguém. Eu tinha que decidir e eu prefiro salvar a vida dessas pessoas e as de quem eu amo.
- Não machuque o povo, eu irei ir com você mas antes eu quero ver o meu pai e meu irmão - Falei sentindo medo, será que eles estão vivos?
- Depois você irá ver, agora vamos ir - Ele falou pegando em meu braço.
- Não! Eu quero ver o meu pai e meu irmão! E minha mãe tem que ir com a gente - Falei puxando a minha mão da dele e parando de andar.
- Você vai ver o seu pai e seu irmão agora, por enquanto eles são prisioneiros de guerra e senhora Dall" Lamor, venha - Heitor falou sem olhar para a minha mãe, ele me encarava sério e seus olhos vermelhos brilharam.
- Eu quero ver o meu pai e meu irmão! - Falei cruzando os braços, eu sou teimosa igual a uma mula.
- Você está me irritando Anelise Dall' Lamor - Ele falou vindo em minha direção e me jogando em seus ombros, fiquei assustada e comecei a bater nas costas dele.
- Me solta seu troglodita! Você não é um rei! É um ogro! - Gritei tentando sair e minha mãe seguia Heitor me olhando e pedindo em silêncio para que eu calasse a boca e ficasse quieta.
- E você é uma dama muito insolente - Ele falou dando um tapa em minhas nádegas, fiquei furiosa e vermelha de vergonha, como ele pôde?!
- Eu não vou me casar com você seu ogro! - Gritei dando um ultimo soco nas costas dele.
- Você será minha esposa neste mês ainda Rosa Negra - Ele falou e eu bufei. Odeio que mandem em mim. Odeio que me obriguem a fazer algo que eu não queira mas o que nós meninas podemos fazer? Não tínhamos liberdade alguma, a nossa opinião ou escolha não significa nada para esses homens. Calei a boca por hora. Fui colocada bruscamente pelo ogro dentro de uma carruagem negra e logo minha mãe entrou se sentando em minha frente - Não tente fazer nenhuma besteira - Heitor falou olhando para mim e para minha mãe. Logo ele fechou a porta e eu pude avistá-lo subindo em um cavalo alto, forte e de pelagem negra que parecia bem intimidante.
A viajem estava demorando, já havia se passado um dia e não havíamos chegado em Starkef. A carruagem parou e a porta foi aberta por Heitor.
- Vamos fazer uma parada para descansar aqui em Browmind - Heitor falou me pegando pela cintura e me tirando da carruagem porque a ultima vez que ele tentou me tirar, eu bati nele e fiz escândalo. Vários soldados me olhavam quando Heitor não prestava atenção e eu me sentia constrangida e incomodada, passei a minha vida toda fora dos olhares de todos, os serviçais que me conheciam me olhavam bastante mas tentavam disfarçar. A cidade estava movimentada, parece que muitos viajantes passavam ali, de todos os reinos.
- Senhor - Ouvi minha mãe falando atrás de nós.
- Está se sentindo mal, mamãe? - Perguntei aflita a olhando enquanto Heitor parou de me puxar e prestou atenção nela.
- Não seria melhor, levar Anelise na carruagem? Ela atrai muita atenção - Minha mãe falou e eu levei um susto ao olhar em volta e ver que a cidade havia parado para olhar para nós, mais especificamente para mim.
- Eles não vão chegar perto dela, não querem perder a vida - Heitor falou e eu me deixei ser puxada por ele.
- Para onde vamos? - Perguntei olhando os soldados atentos em tudo. 
- Para o castelo - Heitor falou assobiando e o cavalo negro dele veio relinchando, achei que ele ia matar a gente mas ele parou do lado de Heitor e abaixou a cabeça, o dono ogro me pegou pela cintura e me colocou em cima do cavalo de lado e logo ele subiu em cima - Coloquem a um continência e levou a minha mãe até a carruagem, eu acompanhei com os olhos e só parei de olhar quando ela entrou em segurança na carruagem me mandando um sorriso e um olhar de conforto. Também sinto saudades do papai e de Nicolas mãe...
O cavalo começou a andar e quando olhei para frente me assustei com a quantidade de olhos em minha direção.
- Porque eles me olham tanto? -Anelise perguntou para si própria.
- Porque você é o ser mais belo que eles já viram na vida deles - Heitor falou no ouvido de Anelise que se assustou quase caindo do cavalo mas ele a segurou pela cintura. Anelise ficou calada e apenas olhou para frente tentando não se incomodar com os olhares.


Notas Finais


Obrigada por lerem. Beijos!


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