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História Roses are RED - Rivalidade


Escrita por: Hina107

Notas do Autor


Oi, meus amores! Como vocês estão? Bom, hoje voltei com um capítulo um pouquinho diferente, espero que gostem. Até as notas finais 💕💕

Capítulo 24 - Rivalidade


Fanfic / Fanfiction Roses are RED - Rivalidade

 16 de Outubro de 2000 - Konoha College


Impulsionei a bola contra o solo com minhas duas mãos, avançando com ela para a quadra adversária. Driblei um. Dois. Três. Só parei quando meus pés saltaram e marquei uma cesta de três pontos. Flexionei meus joelhos quando a sola de meus sapatos atingiram o solo novamente.

- Boa, Madara! - Ouvi Hashirama gritar do outro lado da quadra. O cronômetro zerou naquele momento, indicando que meu time havia ganhado pela centésima vez. Peguei minha garrafa d'água na arquibancada, percebendo o bico nos lábios de minha cunhada.

- É triste sair de casa para ver o namorado perder, não é? Ainda bem que o Itachi está na escola para não presenciar o fracasso do pai. - Mencionei o meu sobrinho de três anos, sabendo que Fugaku estava me ouvindo, era um dos seus pontos fracos. Aliás, tudo em meu irmão era fraco.

- Lava a sua boca para falar de meu filho! - O moreno mais velho disse e Mikoto parecia um pouco constrangida. Hashirama e Minato se aproximavam devagar, mas já observavam a cena.

- Tudo bem, tudo bem... Vamos nos acalmar, o Madara não estava falando por mal, Fugaku. Ele só é muito brincalhão. - Dei risada, meu amigo era um bocó mesmo, mas agradecia por ele sempre me defender, não que fosse preciso.

- Ele é maldoso, Hashirama. - Agora quem estava dizendo era o Namikaze. O Senju sentou ao meu lado, pegando sua garrafa de cor azul e bebendo o líquido transparente em goles longos.

- Você não imagina o quanto, Minato. Deveríamos parar de apostar dinheiro e apostar uma espanhola bem dada pela sua mãe, o que acha? - Começei a rir, notando os rostos de indignação ao meu lado.

- Amigo, assim vai ficar difícil de te defender. - Quase não consegui ouvir o final da frase do meu melhor amigo de fios castanhos, pois o loiro veio em minha direção, tentando me acertar um soco, do qual desviei com facilidade.

- VAI SE FODER, MADARA! VOCÊ É UM PORRA MESMO. - Ah, tirar as pessoas do sério era tão agradável, ainda mais sendo Minato e o paspalho de meu irmão, que ainda me encarava com uma expressão ofendida.

- O que? Você acha que sou o único a pensar nisso, Namikaze? A senhora Tsunade é a maior gostosa! - Meu irmão e Hashirama deveriam concordar, pois abaixaram a cabeça no mesmo momento, como se estivessem constrangidos.

Nossa conversa só foi interrompida por uma tosse forçada vinda da mulher de cabelos escuros, mais conhecida como minha cunhada. Ela se aproximou de meu irmão, deixando um selinho sobre seus lábios, claro que revirei meus olhos e levei meu indicador até minha boca, fingindo ânsia de vômito.

- Precisamos buscar o Ita, meu amor. Daqui alguns minutos a escolinha acaba. - Ele concordou e fizeram uma breve despedida, saindo pela ampla porta do ginásio.

- E nós também precisamos ir, amor. Minha mãe te chamou para um jantar. - Agora era a vez de Kushina, mas a mulher de cabelos vermelhos ainda aguardava sentada na arquibancada, próxima a mim e Hashirama.

Ela esticou os braços e esperou que ele viesse pegá-la no colo. Assim, o loiro fez, as vezes, me perguntava se ela era uma folgada ou Minato que era muito trouxa. Não demorou muito para eles tomarem o mesmo rumo que o outro casal. O Senju ao meu lado suspirou e já sei o que ele falaria.

- Precisamos arrumar namoradas também. - Debruçei minha cabeça no degrau de trás, apoiando meus braços de forma relaxada ali também.

- Mulher é dor de cabeça, cara. Não devemos nos apegar em apenas uma. - Percebi pela visão periférica quando ele fez pouco caso de minha fala.

- Você diz isso para despistar, ou acha que não sei sobre sua paixão escondida? - Voltei a manter minha postura ereta, pensando em como aquele idiota tinha notado, ficando um pouco desesperado para saber se mais alguém tinha conhecimento daquela relação.

- Quem te falou isso? - Ele sorriu e eu já estava mais do que impaciente. - Anda, Senju!

- Ninguém, Uchiha! Mas eu percebi, sou seu melhor amigo desde sempre, não deveria tentar esconder algo de mim, mas entendo o porquê faz. - Ele sempre conseguia dizer boas palavras, ao menos sabia o motivo de nossa amizade tão longa, pois éramos totalmente opostos.

Eu realmente gostava do Hashirama, por mais que nossas brigas fossem frequentes, todas provocadas por mim, claro. No começo, tentava o afastar, mas ele continuou insistindo, até eu me dar por vencido e olha que determinação era meu nome do meio.

- Vai, levanta daí! Nosso dia ainda não acabou. - Resolvi finalizar aquele assunto, pois não tinha muito o que dizer. Agora era a segunda etapa de nosso dia, a academia. Eu e Senju treinávamos toda tarde, ele era meio mole, mas o incentivava.

- Não vejo a hora de tirar minha carteira de motorista, não aguento mais andar naquele ônibus podre. - Eu segurei minha gargalhada, mantendo a carranca em meu rosto, aquele garoto me divertia, seu jeito fresco me rendia boas risadas.

- Para de reclamar, já nos enfiamos em lugares piores e você sabe bem. - Não era mentira, sempre nos metíamos em alguma encrenca, até tubulação de esgoto já nos serviu de abrigo durante uma fuga.

- Nos enfiamos? Você me arrastou praticamente. - Levantei do banco, fazendo pouco caso de suas reclamações, mas o Senju me seguiu. Aquele cara não saía do meu pé mesmo.

- Está parecendo uma mulherzinha. - Continuei a andar, passando por uma das portas do vestiário, precisava pegar minhas coisas antes de, finalmente, sair. Abri o armário que deixamos sem cadeado e entreguei a mochila cinza para ele. - Toma aqui a sua mochila.

Peguei a minha, elas eram quase idênticas, podendo diferenciar somente pela cor, a dele cinza e a minha vermelha. Ajeitamos o objeto em nossas costas e partimos rumo ao ponto de ônibus. Claro, no caminho até a saída, ouvi muito mais, entretanto, tentava viajar em meus pensamentos para não afogar meu melhor amigo na primeira poça de água que visse.

O dia estava chuvoso, desde manhã, porém, nuvens grossas encobriam o céu, indício que não demoraria para os pingos de água caírem novamente. O clima de Konoha não mudava, aliás, nada naquela cidade mudava, por isso, quando fizesse dezoito anos, gostaria de me mudar.

Talvez para Kirigakure ou qualquer outro lugar mais movimentado do que aquele condado patético. O bom era que esse dia estava quase chegando, faltavam poucos meses para eu atingir a maioridade e com ela, receber o que de melhor a vida tinha para me proporcionar.

- Já pensou em como será sua vida daqui para frente? - Perguntei em tom baixo para Hashirama, mas ele me ouviu, pois uma expressão pensativa adornou seu rosto. - Digo, quando completar a maioridade.

- Eu pretendo cursar medicina, quero muito entrar nessa faculdade para poder ajudar as pessoas. - Sabia que existia um motivo ainda mais especial do que aquele para meu amigo escolher a profissão. Há cinco anos, sua mãe morreu de câncer e seu pai entrou em uma depressão profunda que perdura até hoje.

- É nobre da sua parte. - Paramos em frente ao ponto de ônibus e olhei para meu relógio de pulso, se o transporte viesse no horário, daqui menos de cinco minutos já estaríamos indo para a academia, que localizava-se no extremo leste da cidade.

- E você? Já pensou no que quer fazer? - Aquela era uma pergunta complicada, entendia bastante de medicina por entrar em muitas brigas, acabei ficando expert em cuidar de infecções e fazer curativos.

- Talvez eu faça medicina também. Não tenho mais nenhuma outra opção mesmo. - Aquela era a mais simples verdade, eu só queria viver, aproveitar minha juventude, odiava toda aquela convenção de regras, porque, desde que me entendo por gente, sempre fui um espírito livre. Independente. - Porém, quero sair desse lugar o quanto antes.

Hashirama assentiu, pois ele compartilhava da mesma vontade. Sei que o de fios castanhos não era muito chegado a violência e nem a agitação, mas ele também não aguentava mais a vida monótona de Konoha. Jovens querem mais, querem diversão e explorar o proibido. Porque o proibido sempre é mais gostoso, o ser humano é movido a adrenalina, não adianta negar.

Dei sinal para o ônibus logo quando o vi no horizonte, parecia estar vazio e agradecia mentalmente por aquilo, minhas pernas estavam cansadas, pois acumulavam os exercícios de toda a semana, era uma sexta-feira.

Subimos no transporte e paguei minha passagem junto ao mais baixo, sentamos um ao lado do outro, ele com a postura ereta e eu de minha forma desleixada. Arrumei a mochila em meu colo, resolvendo pegar um chiclete de menta que sempre guardava no bolso da frente.

- Quer um? - Ofereci a última goma que havia na embalagem, ele pegou e, assim como eu, colocou em sua boca.

- Queria saber como fomos na prova de matemática, será que fui mal? - Neguei com a cabeça. O Senju ao meu lado era daquele tipo de pessoa que sempre dizia não saber nada da prova. Escutava seu drama antes, durante e depois de pegarmos as notas, quando ele vinha todo sorridente mostrando seu dez.

- Você sempre vai bem, não precisa se preocupar, certo? - O considerava um irmão, mesmo com todas as discordâncias, ele tinha o que mais admirava, coragem.

Pela morte prematura de sua mãe e o fato de seu pai não conseguir nem levantar da cama, Hashirama teve que assumir a casa, pelo menos, a aposentadoria do senhor Senju o ajudava a manter os gastos.

Entretanto, haviam mais aspectos importantes além da questão financeira. Seu irmão mais novo, Tobirama, sobreviveu ao parto difícil e agora tinha onze anos. Sei que meu amigo, gostaria de servir como um exemplo de homem e até que, de seu jeito torto, ele conseguia.

Isso era tão diferente de Fugaku, meu irmão parecia ser um eterno adolescente, mesmo sendo mais velho do que eu. Ele sempre se comportou de forma irresponsável e nem sei o que Mikoto viu nele, pois era impossível achar alguma qualidade em meio a tanto defeito.

Sabia sobre seus vícios em jogos, pois já o vi pegando dinheiro escondido diversas vezes da carteira de meu pai. Era um encostado, que começou a trabalhar tarde e só tomou um rumo na vida porque virou pai. Teve que aprender a ter responsabilidade na marra.

Porém, o bebê da mamãe ainda morava em nossa casa, junto de Mikoto e meu sobrinho Itachi. Aquele garotinho foi a única coisa boa que o de cabelos escuros, como os meus, já fez.

A criança era curiosa, tinha o instinto protetor aflorado, era determinado e inteligente, um verdadeiro prodígio. Gostava dos dias em que tinha que buscá-lo na escola, pois sabia que ele também gostava de minha companhia.

A viagem foi silenciosa e fiquei até surpreso, porque o garoto ao meu lado adorava falar pelos cotovelos. Sua personalidade espontânea sempre arrumava um assunto diferente para discutirmos.

Descemos do ônibus e a localização da academia era bem na frente do ponto, o que facilitava nossas indas e vindas, até que eu concordava com Hashirama, não via a hora de ter meu próprio carro e poder dirigir dentro da legalidade.

Entramos no ambiente e o cheiro de suor misturado a borracha e umidade era horrível, porém meu nariz já parevia ter se acostumado. Caminhamos até a última sala, era onde descontava minhas frustrações.

Deixei minha mochila jogada no canto, mas tirei minha garrafa de água antes, a deixando próxima de mim. Coloquei ataduras bem presas nas mãos, para em seguida vestir as luvas de boxe.

Hashirama foi para o outro lado da sala, preferindo pular corda, como disse, ele não fazia muito a linha agressivo. Agora eu, adorava colocar minha raiva para fora e o saco de pancadas servia muito bem para isso.

Logo começei, golpeando o objeto cheio de areia por diversas vezes. Uma. Duas. Três. Nada me cansava, era o único momento em que um sorriso genuíno poderia ser visto em meus lábios. Entretanto, minha expressão contente não durou nem por dez minutos, pois tive que parar quando um homem de meia idade se aproximou.

- O que foi, velho? - Perguntei sem muita educação, afinal, ele estava atrapalhando meu treino, a parte predileta de meu dia. Meu melhor amigo apenas observava a cena pelo reflexo do grande espelho do ambiente.

- Sabe, eu gostei de você. Seu olhar transborda fúria, tem um corpo musculoso, suas mãos são grandes e... - O cortei no mesmo instante. O que aquele maluco estava querendo dizer?

- Qual é, cara? Está me estranhando? - Ele me parou para dar em cima de mim? Que diabos ele estava fazendo reparando nas minhas mãos?

- Calma, meu jovem! Só estou querendo te convidar... - E novamente não o deixei terminar.

- Eu não faço programa, não. - Se ele estava querendo me fazer aquele tipo de proposta, já desistiria. Se fosse uma morena bem gata, quem sabe.

- Não é nada disso! Pode ao menos me ouvir ou é difícil? Quer realmente perder uma oportunidade como essa? - Eu não era de cair em chantagens, mas minha curiosidade falou mais alto.

- Que oportunidade? Desembucha! - Disse com rapidez, ele deveria falar de uma vez.

- De treinar na minha academia. Eu sei que o espaço daqui é bom, mas você merece mais. Pode ganhar o mundo. Se me permite perguntar, qual é o seu nome? - O velho indagou com gentileza.

- Madara. Meu nome é Madara Uchiha. - Um sorriso brotou em seus lábios e ele estendeu sua mão. Retirei minha luva esquerda para poder corresponder ao cumprimento.

- Pode me chamar de Indra. - Ele procurou alguma coisa no bolso discreto de sua camisa social preta. - Aqui está o cartão de minha academia, passe lá qualquer dia desses, sua presença será uma honra.

E assim, o homem se virou e foi embora. O cartão era simples, as cores em tons escuros contrastavam com o logo em vermelho, o letreiro garrafal formava o nome do lugar.

- Anbu.

××××

Cheguei em casa com a cabeça a mil, meu amigo disse que não custava passar na tal academia para dar uma olhada, para ele, eu poderia estar realmente perdendo uma oportunidade incrível por puro ceticismo.

Tudo bem, estava decidido, amanhã visitaria o tal galpão e tiraria minhas próprias conclusões, mas, por hoje, só gostaria de tomar um banho e me afundar na cama. O cansaço da semana parecia fazer meu corpo pesar mais de toneladas.

Abri a porta de casa e o cheiro de comida fez meu estômago roncar, estava quase na hora do jantar e minha última refeição foi o almoço. Tinha que ficar mais atento a minha alimentação ou ficaria doente.

Um pontinho de gente veio logo me receber, consegui ver os fios escuros correndo pelas escadas e pulando em meu colo, claro que abri meus braços e peguei meu sobrinho no ar, o jogando algumas vezes para cima.

- E aí, garotão? Como foi a escola hoje? - Ele me deu um beijo na bochecha antes de começar a contar de uma forma bem enrolada como foi seu dia. O deixei ainda em meus braços e subi as escadas em direção ao meu quarto.

Quando meu irmão me viu com Itachi, fechou a expressão e bateu a porta do quarto em que dividia com Mikoto, essa que saía do banheiro social com um olhar entristecido.

- O que houve, cunhadinha? - Perguntei em tom de brincadeira, mas me arrependi ao constatar que deveria ser algo sério.

- O-oh, Madara! Eu nem tinha lhe visto aí. - Ela estava nervosa? Talvez até um pouco atordoada. Percebi que escondia um objeto em suas mãos.

- Por que o Fugaku não olhou na minha cara? - Parecendo entender sobre o que eu falava, ela suspirou.

- Ita fez um desenho hoje na escola. - Olhei para o pequeno em meu colo e assenti em um pedido mudo para que continuasse. - Era para colorir a pessoa mais importante da vida dele, ele escolheu o tio.

Ah. Aquela informação foi uma verdadeira surpresa. Eu sabia que o garoto gostava de mim, mas ao ponto de me considerar mais que seu pai e sua mãe? O verdadeiro orgulho do titio.

- E por isso aquele bico enorme? - A de fios negros concordou com a cabeça.

- Eu tentei explicar que Ita é apenas uma criança e que ele não precisava ficar com ciúmes daquela forma, mas seu irmão é um cabeça dura, você sabe. - E como sei, Mikoto.

- Mas não é só isso que me parece errado. Você está bem? - Sua aparência estava pálida, sua boca parecia seca e os cabelos desgrenhados lhe conferiam um mau aspecto.

- Estou sim. - Ela olhou para o filho em meus braços e se aproximou. - Querido, por que não vai buscar o desenho que fez em seu quarto?

Sabendo o que ela pretendia, coloquei a criança no chão, que logo foi correndo até seu o final do corredor para atender o pedido da mãe. Apontei o cômodo onde dormia com a cabeça e a mulher mais velha entrou, nossa diferença deveria ser de uns três anos.

Prendi minha mochila no gancho e retirei minha camisa, notando seu olhar parar sobre meu peitoral. A lançei um sorriso safado, já sabendo o que a outra queria.

Me aproximei com lentidão, segurando em suas bochechas, fazendo um carinho suave na pele macia. Suas mãos ainda seguravam aquele objeto estranho, mas não questionei, precisava daqueles lábios mais do que qualquer coisa.

A beijei. Como sempre, ela levou a destra até minha nuca, ditando o ritmo de nosso ósculo, sua língua se encaixava tão bem com a minha, que era até uma maldade Mikoto ser mulher de meu irmão.

Me perguntava se ele dava o mesmo prazer a ela do que eu? A resposta era óbvia, claro que não! Se desse, ela não precisaria me procurar nas madrugadas, sempre tão afoita por um beijo meu.

De dia, ela nem me olhava, fingia que minha presença era irrelevante, mas só eu sabia o que acontecia em meu quarto, em como ela clamava por mim na hora do sexo, seus gemidos eram tão claros em minha mente.

- Mada... Por favor... - Disse em um tom de voz e puxei seu lábio inferior com meus dentes, finalizando o beijo com um selinho em sua boca avermelhada por conta de nosso mais recente ósculo. Sua pele  parecia até mais corada.

- O que foi? Não era isso que estava querendo? - A mesma expressão preocupada voltou a adornar sua face e a mulher tão bonita não combinava com aquela emoção.

- E-eu... Eu preciso te contar uma coisa. - Certo. Ela tentou se afastar, mas levei minhas mãos até sua cintura fina, a puxando para perto.

Mais uma vez, pude vislumbrar o objeto que segurava, mas com melhor exatidão. Arqueei uma sobrancelha, esperando o que viria a seguir, já tinha uma breve ideia. Respirei fundo e a soltei de meu aperto.

- De novo? - Foi a única coisa que falei e ela abaixou o rosto, fitando os próprios pés. Odiava quando não me olhavam nos olhos.

- É diferente dessa vez. - O pouco de paciência que me restava pareceu ir embora e bati minha mão com força sobre a mesa de estudos.

- Você está grávida. - Virei de costas ao perceber que meus gestos poderiam assustá-la.

- Fale baixo! - Pude ouvir um longo suspiro de sua parte. - Sim, eu estou grávida, Madara.

- Então por que não vai avisar logo ao pai da criança? - Minha voz estava carregada de raiva e um sentimento estranho, decepção.

Estou fazendo isso agora. - E naquele momento, minha ficha caiu.







"Você não está vestindo nada além da minha camiseta
Me chame de superficial, mas só estou indo cada vez mais fundo, sim
Fique no chão até seus joelhos doerem
Sem mais orações, querida, eu vou ser seu pregador

E eu continuarei te enrolando
Se você continuar me levando até o seu quarto
Todas as bebidas já acabaram
Mas tudo bem, querida, eu estou chapado

Eu vou te levar de volta para a Igreja
(De volta para a Igreja, amor)
Bem, faça suas confissões, querida, qual é a pior?
(Sim, qual é a pior)
Batizando nas suas coxas até doer
(Você sabe que dói)
Porque vou te levar de volta para a Igreja
(Oh, oh, sim)

Vou mantê-la acordada até o pôr do Sol
Falando em línguas, sim, ainda não terminamos (é)
Não tire meus versos do contexto
Eu sei que estão pesando na sua consciência

E eu continuarei te enrolando
Se você continuar me levando até o seu quarto
Todas as bebidas já acabaram
Mas tudo bem, querida, eu estou chapado

Eu vou te levar de volta para a Igreja
(De volta para a Igreja, amor)
Bem, faça suas confissões, querida, qual é a pior?
(Sim, qual é a pior)
Batizando nas suas coxas até doer
(Você sabe que dói)
Porque vou te levar de volta para a Igreja
(Oh, oh, sim)

E eu continuarei te enrolando (te enrolando, garota)
Se você continuar me levando até o seu quarto (seu quarto)
Todas as bebidas já acabaram (já acabaram agora)
Mas tudo bem, querida, eu estou chapado

Vou mantê-la acordada até o pôr do Sol
Falando em línguas, sim, ainda não terminamos
Não tire meus versos do contexto
Eu sei que estão pesando na sua consciência

Eu vou te levar de volta para a Igreja
(De volta para a Igreja, amor)
Bem, faça suas confissões, querida, qual é a pior?
(Sim, qual é a pior)
Batizando nas suas coxas até doer
(Você sabe que dói)
Porque vou te levar de volta para a Igreja
(Oh, oh, sim)".

- Church - Chase Atlantic 


Notas Finais


E aí, o que acharam? Muito obrigada a quem me acompanha, amo vocês! Até quinta feira, beijinhos 💕


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