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História Roubada Por Um Anjo - Capitolo Nove - Sequestro


Escrita por: BekaHoran

Notas do Autor


Mais uma atualização Eeee \o/
Espero que gostem e se divirtam. Desculpe me por possíveis erros de ortografia.
Boa leitura!!

Capítulo 9 - Capitolo Nove - Sequestro


Claro que eu valia, sempre me esforcei para ser amiga, para ser uma ótima companheira para todos, sempre me esforcei muito para ser simpática com todos, sempre estive ali para todos, para ajudar todos que precisassem de mim, sempre tive medo de machucar os sentimentos das pessoas, então sempre procurei evitar, mas quem sempre saiu machucada fui eu mesma, sempre estive ali para as pessoas, mas a maioria delas nunca estiveram ali para mim.

Fazia das tripas ao coração para ajudar a todos que eu pudesse, nunca fui uma pessoa ruim com ninguém.

Deitei na cama, e fiquei ali, pensando em todas as coisas boas que eu havia feito na vida, e as ruins também, será que eu merecia estar prestes a morrer? Será que ele realmente teria coragem de me matar?

E se ninguém pagasse meu resgate, ele me mataria, hoje em dia a maioria das pessoas era movida por dinheiro, matava e morria por dinheiro, será que com ele seria diferente? Os piores pensamentos rondeavam minha cabeça, não conseguia mais colocar meus pensamentos em ordem.

 

Horas e mais horas deviam ter se passado, e eu estava ali deitada na cama, com lagrimas molhando minhas bochechas, e o lençol da cama (depois de tanto gritar e tanto bater na porta, de pedir ajuda, a quem não poderia me ajudar) junto com rastros pretos da maquiagem já bem borrada.

Onde estaria Caleb? Será que eles já teriam se dado conta do meu desaparecimento?

Chorava por não saber o porquê de estar ali, de não saber qual e como seria o meu fim.

Chorava por todas as vezes que confiei em alguém e eles me decepcionaram, por ter me entregado a umas, e eles simplesmente terem esmagado os meus sentimentos.

Chorava de saudade dos meus pais, que estavam na Itália, dormindo ou acordados, mas acreditando que sua filha estaria em casa segura, por eles assim que acabassem descobrindo do meu desaparecimento ficarem desesperados.

Por nunca mais poder ter o colo de minha mãe, poder ouvir os seus conselhos, de nunca mais ouvi-la me chamando de “Minha princesinha”, de nunca mais sentir os abraços fortes de meu pai ao meu redor em um abraço acolhedor e muito reconfortante.

Por medo de deixar as pessoas que eu mais amava e que me amavam aqui, de nunca mais poder abraça-los fortemente.

Chorava de medo. Eu uma pessoa que me abrigava a não ter medo de nada, que construiu uma bolha ao meu redor, a prova de medos, mas essa bolha obviamente havia se rompido.

 

Um tempo depois ouvi a porta sendo destrancada novamente, não me mexi continuei na posição encolhida deitada de lado na cama, eu já havia parado de chorar, mas meu corpo, se recusava a se movimentar, minha mente se recusava a pensar.

- Trouxe algumas roupas limpas para você, e umas coisas para a higiene pessoal. – falou com a voz, menos carregada de frieza, mas firme.

Ele ficou parado por um tempo, provavelmente esperando alguma reação de minha parte, entoa quando ele percebeu que eu não me moveria, desistiu colocou as roupas em um canto e saiu trancando a porta.

Que tipo de sequestrador, estuprador se preocupa com as roupas e higiene de suas vítimas? Só os tipos que tem Toc, ou algo do tipo, ele não tinha cara de ter nada disso, a única coisa que os psicopatas querem é se aproveitarem de suas vítimas, tortura-las, violenta-las e mata-las.

E ele ainda havia me levado, roupas limpas e coisas para higiene pessoal?

Quanto mais pensasse seria pior para mim, e eu chegaria ao resultado de que a qualquer momento eu poderia morrer, e eu me desesperaria e não adiantaria em nada.

 

Mais ou menos umas ou duas horas depois, com o corpo mole então resolvi levantar da cama, peguei as coisas que precisaria para um banho (que louco está sequestrada e estava indo tomar banho, mas aquele não era um sequestro comum).

Entrei no banheiro, encostei a porta e me olhei no espelho que tinha ali, eu estava acabada, olhos e bochechas fortemente marcados pelo preto da maquiagem cabelos totalmente desgrenhados.

Sentia meus olhos inchados e minha cabeça pesava mais ainda, com lentidão prendi os cabelos em um coque firme, me despi, e entrei de baixo do chuveiro, me sentindo e me permitindo relaxar por mínimo que fosse.

Nem sabia a quanto tempo havia ficado ali, meus dedos enrugaram e eu continuei ali em baixo, como se água fosse capaz de lavar minha alma, clareando minha mente, e a água que escorria de pelo meu corpo levasse junto meu medo, o pesadelo que eu estava e a fraqueza, pelo ralo.

Sai me sequei e me troquei, colocando uma calça de moletom, que ficara um pouco grande para mim, e uma camiseta também grande, que ficara um vestido para mim.

Volte para o quarto, fiquei olhando para aquele quarto, atenta a decoração era um quarto muito bem decorado, andei até a janela estava anoitecendo, que horas seriam? Olhei atenta ao local, arvores, apenas arvores altas, estávamos em uma cabana no meio do nada, a quanto tempo eu estava de Londres? Eu estava em Londres?

O que será que meus amigos estavam fazendo àquela hora?

 

Emily’s POV

 

Residência da Emma Carmell; Londres, Inglaterra – 02 de novembro de 2009, 16:25 PM.

 

Procurando a Emma, já era quase de noite, eu estava começando a entrar em desespero, dês do dia anterior de noite não tínhamos nenhum tipo de contato dela.

Cheguei em casa – na noite de Halloween – encontrei a porta de entrada aberta, entrei com cautela tomando cuidado, chamei por Emma e não obtive resposta, entrei e procurei por todos os cantos não havia nenhum sinal dela, fui até a garagem seu carro estava ali, liguei para seu celular, estava em seu quarto em cima da cama, corri até a porta da frente em busca de algum sangue, caso ele tivesse se machucado e corrido para o hospital, mas nada e foi ai que vi um pano branco jogado, isso só podia significar que...

- Sean pelo amor de Deus venha já para cá...É a Em...Ela foi sequestrada...Não eu já procurei ela em todos os cantos da casa...Não, Não tem bilhete algum.

O desespero crescia a cada segundo.

Depois de uns minutos estavam todos lá, Sean, Jhonathan e Caleb, e eu estava encolhida, abraçada a Sean e chorava, onde estaria minha amiga?

- Emi ela pode ter ido dar uma volta?

- Não, quando ela sai assim ela costuma sempre levar o celular, e deixar algum tipo de aviso.

- O que a polícia falou Jhonathan?

- Só podemos registrar queixa de desaparecimento com 24h.

- Que merda de polícia, para que existe se não fazem nada? – Caleb estava muito nervoso, andava para lá e para cá, passava as mãos nos cabelos os puxando.

- Temos que ligar logo para os pais da Emma, o pai de Emma vai vim para cá e começar imediatamente as buscas atrás de Emma.

- Tudo bem, eu só não quero falar com ninguém.

- Tudo bem querida, eu falo com eles. – Sean falou depositando um beijo em minha testa.

Eu tinha certeza que Caleb naquele momento estava se culpando, porque se ele estivesse com ela ainda, nada daquilo teria acontecido, mas não era culpa dele, nunca que iriamos adivinhar que aquilo aconteceria com Emma.

- É tudo minha culpa, isso não teria acontecido, se eu tivesse ficado em casa. – sussurrei, com um enorme peso na consciência.

Se eu não tivesse saído, e a deixado sozinha, nada daquilo estaria acontecendo, ela não estaria sabe se lá onde e sabe se lá com quem, podem estar correndo risco de vida, e não estaria esse desespero todo, ela estaria bem, reclamando comigo, por não ter saído, e por achar que ela é uma criança que eu teria que ficar em casa como sua babá, ela estaria bicuda comigo, mas ela estaria bem e segura em casa.

- Não é sua culpa meu amor, não se culpe dessa forma.

 

E horas se passaram e nada de Emma voltar, e eu tinham tantas esperanças que ela logo passaria pela porta, pedindo desculpas e falando que havia passado a noite com Mattew, mas como ela teria passado a noite com Mattew, se ele estava ali em casa com todos nós, também desesperado atrás de Emma, mas a maior parte do tempo mergulhado em pensamentos?

Todos estávamos sem dormir, os meninos haviam dado algumas cochiladas, mas eu não conseguia, não consegui fechar meus olhos, pensando em onde minha amiga estaria, como minha amiga estaria, com quem ela estaria, e o que essa pessoa poderia fazer ou ter feito com minha melhor amiga.

Pensando que a qualquer momento a polícia ligaria avisando que havia encontrado o corpo de Em em alguma floresta, casa abandonada por aí, o pavor só aumentava.

A única notícia boa, era que Robert havia ligado para um dos departamentos de polícia em Londres e exigido, que comessem a buscas atrás de sua filha, não demorou muito vários policiais e investigadores chegaram em casa fazendo perguntas e mais perguntas para cada um de nós, e segundo Robert logo ele e mãe de Emma estariam pousando em Londres. Eu até podia imaginar o desespero em que os dois sem encontravam ainda mais a mãe de Emma.

 

 

Londres, Inglaterra – 04 de novembro de 2009, 16:25 PM.

 

Policiais circulavam pela casa, a procura de mais informações e de mais pistas, eu estava desesperada atrás dela, mas estava mais calma, tentando ser útil e ajudar os policiais com as pistas, o pano branco havia clorofórmio, o liquido típico usados em sequestros, posto no nariz a pessoa desmaia.

Eu havia tomado um banho minha aparecia estava um pouco melhor, mas tudo o que eu queria era encontrar minha amiga, mas eu não podia fazer nada, estava de mãos atadas, no que eu podia eu havia ajudado, agora estava tudo nas mãos dos policiais e investigadores.

Fui obrigada pelo meu namorado e seus amigos a ligar para a Naomi, tia da Emma, e avisar o que havia acontecido com ela, não preciso nem falar o estado que ela ficou no telefone, ele gritava tentando entender o porquê de isso ter acontecido, e falou que iria pegar o próximo voo para Londres.

 

Horas depois ela chegou, desesperada, gritando, e chorando, chamando por Emma em todos os cantos, eu conversei com ela que se acalmou.

- Como isso pode ter acontecido Emily?

- Eu não faço ideia do porquê.

- Por que alguém iria querer o mau para a Emma? Ela nunca fez mal a uma mosca imagina a uma pessoa.

- Ela sempre foi, meiga, doce e atenciosa com todos, não teria o porquê. Mas ela logo ira aparecer, tenho fé que será logo.

 

Apartamento; Londres, Inglaterra – 18 de novembro de 2009, 17:47 PM.

 

As esperanças de encontrar Emma ainda estava viva no peito de cada um que estava em casa, tia Naomi e Ari – que veio uma semana depois para Londres, Naomi tivera que busca-la em Nova Iorque. – O pai e a mãe de Emma, estavam ficando por esses tempos em casa, todos estavam destruídos, fotos dela a velas estavam espalhadas pela sala.

A saudade era tanta, mas os policiais já não sabiam mais por onde procurar, mas Robert sempre estava no pé deles dando dicas e muitas coisas para que continuassem atrás de sua filha, eles haviam procurado em toda Londres, mas nenhum sinal dela, a mãe de Emma no dia que havia vindo para Londres foi parar no Hospital, havia passado mal, por conta do desespero.

- Eu quero minha filha de volta, Deus por favor me ajude, que minha filha esteja...viva – mãe de Em suplicava a Deus baixinho, enquanto chorava.

Ninguém mais aguentava aquilo, era muito angustiante, male má dormíamos, comíamos, todos os cantos daquela casa lembravam a Emma.

Eu queria mais que tudo abraça-la fortemente e ao mesmo tempo xinga-la por ter sumido por todos aqueles dias.

Emily’s POV off

 

Cabana; Londres, Inglaterra – 18 de novembro de 2009, 17:47 PM.

 

Eu nem sabia a quanto tempo eu estava naquele quarto, ele de vez em quando aparecia, para me entregar a comida e bebida, mas eu nem comia, se um pouco eu colocasse para fora.

Eu não conseguia chorar, não conseguia raciocinar direito, pensamentos fora de ordem, eu não sabia mais o que pensava.

- Você precisa comer, você não pode fiar fraca. – ele falava para mim, seu tom frio a um tempo havia sumido, ele era mais cauteloso. – Eu preciso pedir o dinheiro com do resgate logo. – ele falou baixo, mas eu havia conseguido escutar.

 

Dias ou meses (ou até anos se duvidar) haviam se passado, eu continuava naquele quarto, não aquentava mais, de saudades da minha casa, das minhas coisas, da minha melhor amiga, dos meus amigos, até do meu ex namorado babaca.

Não estava com a aparência mais tão acabado, ou eu ficava deitada/sentada na cama ou eu ficava na janela.

Estava começando a comer, estava ficando muito fraca e com fome, decidi que seria melhor que eu começasse a me alimentar, para o meu próprio bem.

Mas eu não estava mais aguentando aquilo, senti que a qualquer momento poderia surtar novamente, como havia acontecido umas duas vezes.

Escutei a porta ser destrancada a aquele perfume amadeirado invadir minhas narinas, vamos combinar que ele cheirava muito bem.

- O que você quer de mim? – ele não respondeu continuou parado na porta – O QUE VOCÊ QUER DE MIM AFINAL? – gritei plenos pulmões, a hora do surto havia chegado. – POR QUE EU? O QUE EU FIZ PARA VOCÊ?

- Você não precisa ter feito nada para mim, para que eu te sequestre. – falou em um tom obvio, e um sorriso irônico nos lábios, que deu vontade de arrancar a base dos tapas.

- Você é um mostro, um COVARDE BABACA, VOCÊ SIMPLESMENTE ESTA ME DESTRUINDO, ACABANDO COM A MINHA VIDA, ESTOU LONGE DA MINHA CASA, ESTOU LONGE DAS PESSOAS QUE EU AMO. ENTÃO SE FOR ME MATAR ME MATE LOGO, QUER ME ESTRUPAR ENTÃO ANDA, DEPOIS VOCÊ ME MATA E DESOVA MEU CORPO EM QUALQUER CANTO POR AI...POR QUE É ISSO QUE PESSOAS SEM CORAÇÃO FAZEM, NÃO É?! PESSOAS DOENTES, VOCÊS QUE JAMAIS DEVERIAM TER NASCIDO, PESSOAS COMO VOCÊ JAMAIS DEVEM SER AMADAS POR NINGUÉM, MUITO MENOS AMADAS PELOS PROPRIOS PAIS, TENHO CERTEZA QUE SEUS PAIS SETEM MUITO DESGOSTO, MUITO NOJO DE TE CONSIDERAR FILHO- – meus gritos foram interrompidos por um tapa forte em minha face direita, me fazendo desequilibrar e cair no chão.

Logo após ele se aproximou de mim se agachando perto do meu rosto, seu rosto estava vermelho ele estava furioso, ele agarrou os meus cabelos fortemente com uma mão e entre dentes disse:

- Cala a sua boca, você não sabe de nada da minha vida, primeiro: você não me conhece e segundo: você não me conhece. – Seu tom frio e de irritação estava ali, ele mantinha nossos rostos bem próximos eu mordia meu lábio inferior por conta da grande dor em minha cabeça, e tinha lagrimas nos olhos novamente.

- Conheço sim, pessoa como você acabam com o sonho de pessoas que merecem viver, pessoas inocentes. – não deixei aquilo me abalar, entre dentes também respondi.

- Então se eu fosse você começava a se preparar porque seus dias estão muitos contados boneca, não e isso que você quer? Então é o que você terá! – com força largou meus cabelos me fazendo cair no chão novamente.

Saiu e bateu a porta, fiquei encolhida no chão chorando alto de soluçar, eu e minha mania impulsiva, na hora da raiva falo tudo e um pouco mais.

 

                                

                              A escuridão nos assusta. Ansiamos pelo conforto da luz, pois da vida e forma

                                                 Ás coisas, permitindo-nos conhecer, definir o que há diante de nós.

                                                    Mas na verdade, do que temos medo? Não dá própria escuridão.

                                                                                                      Mas dá verdade que ela esconde.

                                                                                                                                           - Revenge


Notas Finais


Me digam o que acharam desse capítulo, criticas construtivas também são bem vindos.
Beijo e até a próxima!!


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