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História Royals - True Self? Not by a long shot.


Escrita por: wtfalasca

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 2 - True Self? Not by a long shot.


 

— Quando podemos começar a colocar o plano em prática? — Pergunta Ryan.

— Temos que pensar em um jeito de atraí-las. — Pontuou Chris.

— Podemos dar uma festa, tipo uma dessas festas que sempre damos e enche de gente, com certeza vão aparecer, sempre vemos elas em boates. — Chaz deu ideia.

— Isso aí, e mesmo se elas não aparecerem, podemos curtir uma boa festa. Eu e o Justin pegamos os números delas na maior inocência e conseguimos a confiança. — Ryan diz.

— Vocês vão ficar com a melhor parte do plano. — Resmungou Chris.

— Até que você presta pra alguma coisa né, bolo fofo. — Brinco e rimos, fazendo o mesmo me mandar um dedo.

— Mas elas têm umas amigas bem gostosinhas, então, se tudo correr bem, vocês também tiram uma lasquinha. 

— Vamos começar a divulgar a festa, vou ligar pro Josh. — Avisei, pegando meu celular e me afastando deles, logo discando o número do meu organizador particular.  Ele atendeu no terceiro toque. 

— Josh, é o Bieber.

— Grande Bieber! No que posso lhe servir?

— Quero dar uma festa de arromba amanhã. Preciso de você. 

— Ok, com direito a tudo?

— Já me viu fazer as coisas mais ou menos? Eu sou o Drew porra, com direito a tudo.

 — Esse é o Bieber!

P.O.V Katherine.

Meu celular apitou e eu logo o peguei na cômoda. Era um evento no facebook que dizia “BieberLand” amanhã. Gritei Melissa, que estava em seu quarto, o mesmo de frente para o meu. 

— É a mesma distância, vem cá você. — Reclamou.

— Levanta essa bunda dai e vem cá logo. — Pude ouvir seus passos fortes no chão. 

— Oi, sua chata.

— Amanhã tem um festão da casa de um tal de Justin Bieber, vamos? 

— Aquele bandidinho podre de rico?

— Bandidinho? Bandidão né, mona. Ele tem muito poder, fala isso na frente dele que uma bala vai parar na sua testa. — Digo e ela parece não se afetar, dando de ombros. 

— Não quero. — Revirou os olhos. 

— Por que não? 

— Porque vai que começa um tiroteiro, sei lá. 

— Não viaja, menina. Vai ser super foda e aposto que só vai gente bonita.

— Como sabe?

— Dizem que ele barra gente feia na porta. 

— Sério? 

— Claro que não, jumenta, to zoando, mas sei porquê também sou foda. Vamos ou não? 

— Beleza, que horas? — Se dá por vencida. Melissa amava uma boa festa. 

— Começa às oito e não tem hora pra acabar.

— Ok. — Ela disse, se virando pra ir embora.

— Vai que lá você arruma seu mafioso. — Grito e a mesma devolve com um xingamento, recebendo apenas uma risada alta. 

•••

— Anda logo, você tá se arrumando a mais de quarenta minutos — Reclamo.

Enquanto ela não está devidamente pronta, fico me observando no espelho. Estava com um vestido preto colado ao corpo, odeio vestidos, mas em festas assim não tenho muita escolha. Havia um decote um tanto convidativo na frente, saltos prata brilhosos, meu cabelo solto com leves ondulações e o lado esquerdo preso para trás.

Uma maquiagem esfumada puxada pro marrom, destacando meus lindos, humildemente falando, olhos verdes e em minha boca um batom vermelho matte. Sim, eu estava de matar!

Logo vi o reflexo de Melissa atrás de mim. Me virei, observando seus cabelos escuros soltos com um volume extremamente sexy. Um vestido preto também, mas de couro tomara que caia, apertado na cintura, marcando suas lindas curvas e um pouco rodado na saia. Um scarpin vermelho em seus pés, olhos pesados carreados de preto, mas em sua boca um batom nude, dando um belo contraste. 

— Tá bem gata, mana. — Elogiou-me, abrindo um sorriso.

— Deve ser a genética, vem cá. — Chamo e ela vem. A posiciono ao meu lado no espelho. — Olha cara, somos maravilhosas!

— Sempre humilde, né!

 — Isso é coisa pra gente feia, eu sou linda de qualquer jeito. — Pisco e ela ri.

Descemos as escadas, dando de cara com nosso pai chegando do trabalho. Congelamos. 

— Festa de novo? — Nos pergunta, com os olhos semicerramos. 

— Poxa, pai, estamos de férias e nosso ano letivo foi excelente, algumas festas não vão fazer mal algum. — Melissa e seus argumentos infalíveis! 

— E quem está dando bronca aqui? Divirtam-se, mas qualquer coisa, vocês fugiram pela janela — Rimos, assentindo.

Desta vez fomos na Bugatti da minha irmã, com a mesma dirigindo, e eu rezava pra sair viva daquela. Digamos que minha irmã é meio barbeira, na verdade, meio nada, completamente. 

Quando chegando na enorme festa, já dava pra ouvir a música alta. Tinham muitas pessoas na porta, não queria nem imaginar quantas haviam dentro daquela enorme mansão. Está confirmado! Hoje à noite promete. 

P.O.V Justin Bieber.

— Ei, cara, aquela ali não são as Carter's? — Chaz aponta para duas gostosas entrando, porra, elas são muito lindas, esse plano está melhor do que eu pensava. Logo elas encontram outras garotas e começam a conversar animadamente. 

— Vamos esperar um pouco, tipo quando elas já estiverem meio animadinhas. — Olho pra eles maliciosamente, que devolvem com o mesmo olhar. 

P.O.V Melissa.

Fomos dançar com Luíza e Amber, umas amigas nossas. Estava tocando 23 do Mike WiLL feat Miley, Wiz Khalifa e Juicy J, essa música era simplesmente foda.

Remexia meu corpo de acordo com a batida, requebrando, descendo e subindo. Eu e as meninas bebíamos e roçávamos nossos corpos umas nas outras rebolando, com vários homens em volta assobiando e gritando, mas nós continuávamos a dançar como se o mundo fosse acabar dali a minutos. 

Logo senti mãos em meu quadril, achei que fosse Kat ou alguma das garotas, então continuei e fiz um belo twerk. Levantei meu tronco, rindo. Olhei para a face da pessoa e meu sorriso se desmanchou, um olhar malicioso, vulgo Bieber, cruzou com os meus. De início me assustei, querendo xinga-lo, mas a ideia de uma bala na minha testa ainda me assustava um pouco, talvez muito. Apenas dei as costas, o deixando ali plantado, indo em direção ao bar. 

— Vodca, por favor. — Pedi ao barman.

 — Fugindo de mim, gata? — Justin chegou por trás, me fazendo dar um pulo de susto.

— Gosta de assustar garotas, gato? — Devolvi na mesma ironia. 

— Talvez. — Deu de ombros. — Elas geralmente se assustam com muitas coisas em relação à minha pessoa. — Um frio correu pela minha espinha, porém continuei com minha pose firme.

— Porque elas não te conhecem e geralmente o estranho é ameaçador.

— E você conhece? 

— De vista.

— Já sabia, porque se conhecesse, saberia que elas têm medo pelo fato de me conhecerem. — Estremeci. 

— Ninguém nunca nos conhece a fundo, elas talvez conheçam a barreira que você cria, não o seu “verdadeiro eu”.

— E você se interessa pelo meu “verdadeiro eu”? — Essa voz rouca me fez arrepiar. Ele falava com um tom tão ameaçador mas ao mesmo tempo tão intrigante.

— Não gosto de bad boys.

— Eles são os melhores.

— Não para uma patricinha como eu.

— Talvez essa não seja seu “verdadeiro eu”.

— Vejo que seu “verdadeiro eu” gosta de usar minhas próprias palavras contra mim! — Rimos.

— Talvez precisássemos repensar nas barreiras que criamos. 

— Talvez precisássemos conhecer nossos “verdadeiros eus”. — Acabamos por rir. 

P.O.V Katherine. 

— Então você corre em rachas também? — Pergunto a Ryan. Ele era um máximo, tínhamos os mesmos gostos mas ao mesmo tempo personalidades distintas, e isso era demais!

— Claro, sempre. Um dia te levo se quiser, me passa seu número. — E assim fiz, peguei seu celular, coloquei de contato “Kat maravilhosa”, tirei um foto super zoada e a coloquei de foto de contato. O mesmo caiu na gargalhada. 

— Eu correndo iria ser hilário.

— Mulher no volante, perigo constante!

— Homem do lado, perigo dobrado. — Rimos.

— Quer dançar? — Pergunta. 

— Pode ser.

Ele pega em minha mão, arrepio com seu toque e rumamos até a pista. Virei de costas para ele e comecei a rebolar, o mesmo pegou em minha cintura, explorando meu corpo com suas mãos. Eu bateria nele se tivesse totalmente sã, mas o que o álcool não faz com uma pessoa, não é mesmo?

Já se passavam de quatro da manhã, eu e Melissa estávamos podres de bêbadas, por isso, Justin nos levou até em casa dizendo que no dia seguindo mandava alguém entregar nosso carro. Achei meio estranho ele querer tanto nos ajudar, afinal, ele é o grande Justin Bieber, famoso por cagar para maioria das pessoas, porém abafei isso e aceitamos de bom grado sua ajuda, pela falta de sobriedade era capaz de sofrermos um acidente. 

P.O.V Ryan Butler.

Acordei com uma ressaca da porra, minha cabeça latejava e eu tinha a leve impressão que dez tratores passaram por cima de mim. Depois que as Carter's foram embora, fodemos algumas prostitutas e nos drogamos, afinal, tínhamos que passar uma boa impressão para elas.

Desci apenas de cueca, encontrando os meninos na cozinha. 

— Ninguém quer ver essa cena pela manhã, Ryan. — Zombou Chaz e lhe mandei um dedo. 

— Quando forem devolver o carro da Melissa, vocês podem colocar flores dentro, sei lá, qualquer merda pra parecerem românticos. — Chris deu ideia. 

— Que coisa gay da porra! — Resmungou Justin. 

— Chamamos elas pra sair e depois elas ficam caidinhas, e pum! Sequestramos. — Conclui. 

— É isso aí! — Confirmou Justin. — Kevin, vem cá! — Gritou e logo o chefe da segurança apareceu.

— Preciso que leve aquela Bugatti que está lá fora até o endereço que vou te passar, aí no caminho compre umas flores e deixe lá dentro. Larga o carro lá e vem embora, ok? 

— Sim, senhor. — E saiu depois que Justin lhe deu o endereço anotado.

P.O.V Melissa.

Acordei com a mão de Katherine em meu rosto, a mesma estava toda espalhada na minha cama, apenas de calcinha e sutiã e eu estava na mesma maneira.

Suas tatuagens estavam a mostra, ela devia ter umas dezessete, por aí, eu não tinha coragem e meu medo de agulhas era enorme. 

Ela acordou um pouco depois, coçou os olhos olhando em volta. 

— Lembra quem nos trouxe aqui? — Pergunto.

— O Bieber, mas não lembro quem nos trouxe até o quarto.

— Vou tomar um banho. — Aviso, rumando até o banheiro.

Passei no máximo quinze minutos lá, quando sai, Katherine não se encontrava mais em meu quarto. Vesti um vestidinho florido leve pelo calor, havia lavado meus cabelos, então os penteei, deixando secar naturalmente, por fim, calcei uma sandalha amarela com algumas pedrinhas.

Desci, encontrando minha irmã tomando um remédio para dor de cabeça. Ela me entregou um e coloquei sobre a língua, o empurrando pra dentro com água. 

— Seu carro chegou, esta lá na frente de casa. — Me avisou.

Assenti e fui até lá ver se o mesmo estava em boas condições. Me tranquilizei um pouco de imediato, por fora estava impecável como eu havia deixado. O abri e entrei, meu queixo caiu, haviam vários rosas vermelhas e um cartão “Com tesão, do meu verdadeiro eu, o gostoso do Bieber”, tinha outro, “Vou ser melhor que o Bieber e falar com carinho, do Ryan, porque Katherine você já sabe que sou gostoso”. 

— Katherine. — Gritei, a mesma apareceu minutos depois. — Anda, filhona. 

— Que é? 

— Olha isso. — Dei espaço para ela ver as flores que continham ali, a mesma colocou a mão sobre a boca, chocada. Lhe entreguei seu cartão, ela riu lendo e eu mostrei o meu. Recolhi as flores e as coloquei na água. 

— Eu estou morta feat enterrada. — Comento.

— E você acha que eu não? Eles são os gângster's mais comentados, boatos que são maus, cruéis e tudo mais. Aí pum! Flores. 

— Isso está bem estranho.

— Com toda certeza. 

— Isso não combina com gângsters, flores e romantismo. Só nos conhecemos ontem.

— Queria saber o que está rolando. — Neste momento seu celular apita, ela pega e olho o visor. — Ryan! 

— Parece que vamos ter chances de descobrir.

 



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