História Royals - False Treason

P.O.V Melissa. 

Faltavam exatos 2 dias para o casamento e eu estava, literalmente, tento um ataque de nervos. Justin ainda não tinha vindo pro Canadá, e isso só me deixava mais nervosa. 

— Melissa, relaxa, ele não vai fugir. — Disse Katherine. — Só está terminado de resolver os problemas de lá. 

— Apenas quer ter 100% de segurança que tudo vai rolar perfeitamente. — Completou Caitlin. 

— 100% de segurança é a última coisa que podemos ter. — Digo, suspirando. 

— É verdade, mas pelo menos por uma noite ele quer garantir isso, então não surte, tudo bem? — Assenti. 

— Vamos, meninas? Falta pouco pra consulta. — Pergunta Pattie, chegando na sala. Íamos descobrir o sexo hoje, se Deus quiser. Éramos para ter descoberto mais cedo, mas a posição do bebê não estava favorável, então tivemos que adiar. 

— Claro, a ansiedade está me matando. — Digo.

— Todas nós, querida. — Disse Katherine. 

— Pena que vocês só vão saber depois de Justin. — Elas me olham chocadas. — Ah, qual é! Ele tem o direito de ser o primeiro. 

— Vai nos fazer definhar de curiosidade? Isso não é justo! — Esbraveja Caitlin. 

— Vou, mas lembrem-se que eu amo todas vocês. — Mando um beijo no ar, mas elas se mantém com cara de tacho. — Vamos. — Vou até a garagem, ignorando os murmúrios de reprovação.

Entramos no carro de Pattie, eu fui na frente e as meninas atrás. O consultório não era tão longe, mas o trânsito estava péssimo. Sinto algo em minha barriga, que se repetiu algumas vezes. 

— Gente, ele está chutando! — Sorrio. Elas arregalam os olhos, colocando a mão me minha barriga e sentindo, logo batendo palminhas em seguida. — Eu não vejo a hora de segurar essa coisinha. 

— Você e essa mania de chamá-lo de coisinha. — Disse Katherine rindo, fazendo-me rir também. 

Quando, finalmente, chegamos ao consultório, entramos rapidamente, pois provavelmente já estávamos atrasadas. Senti o vendo geladinho do ar-condicionado, fazendo-me apertar um pouco o casaco, mas logo me acostumei. Pattie foi na recepção, fazer os procedimentos para que eu pudesse ser atendida. 

— Tem certeza que não vai nos deixar entrar com você? — Perguntou Caitlin, juntamente com um biquinho. 

— Sim, mas logo eu conto para Justin, aí vocês vão poder saber também. Vai ser rapidinho. — As conforto, mesmo sabendo que não vai adiantar muito. 

A médica chama meu nome, então me levanto, lhe dando um abraço. Entramos na sala ela pede para eu retirar minha blusa e me deitar. Assim faço, a encarando com ansiedade. 

— Espero que esse bebê não esteja com vergonha hoje. — Ri. 

— Esperamos.

Coloca um gel gelado em minha barriga, começando a passar o transdutor pela região e analisando as imagens na tela.

Quando acaba, ela limpa o líquido de minha barriga e coloco a blusa novamente. Ela sai um pouco da sala, mas logo volta com um sorriso no rosto. 

— Então, é menino ou menina? 

P.O.V Justin Bieber. 

— O que eles estão fazendo aqui? — Pergunto, já me exaltando. 

— Eles sabem onde Valerie está e a querem morta tanto quanto a gente. — Diz Victoria. Respiro fundo. 

— Eu espero que saibam mesmo, porque se eles tentarem passar a perna em mim, vão pro saco sem eu pensar duas vezes. — Ela assente. — Podem começar a falar. 

— Ela vai sair do país, se já não saiu. Depois que ela matasse Melissa, iria para o Havaí, então, como seu plano não saiu como de esperado, suponho que ela teve que adiantar a viagem. — Disse Michael. Bufei alto. 

— Sabem onde ela vai pegar o jatinho? — Perguntou Ryan. 

— Não, mas Alice, sua amiga, e Dylan devem saber. — Desta vez foi Conrad que se pronunciou. — Eles estão na antiga casa de Laís. 

— Então vamos logo nessa porra. — Diz Chris. 

Não perdemos tempo, indo até a garagem e rumando até a mesma. Eles iam nos dar respostas, querendo ou não.

Quando chegamos, estacionamos de qualquer jeito. Dei três tiros na porta, fazendo com que a mesma se abrisse em um estrondo e a tal de Alice, que estava na sala, se assustasse e pegasse sua arma. 

— Acho melhor abaixar essa arma, gatinha, ou as coisas não vão ficar boas para o seu lado. — Digo. Ela abaixa receosa. 

— Vieram atrás de pistas de Valerie? — Perguntou. 

— Sim, e se não nos der...

— Nem precisa terminar essa frase, vou passar pra vocês o lugar onde ela está, matem ela, não me importo. — Deu de ombros, jogando a arma no sofá. Franzi o cenho. 

— Tão fácil assim? Isso é uma armadilha, tá estranho demais. — Sussurrou Chaz. 

— Não, não é. Eu apenas a odeio, e vê-la de baixo da terra é um sonho realizado, obrigada. — Sorriu falsamente, nos entregando um papel com o endereço. 

— Se for uma armadilha, eu juro que volto aqui, coloco os meus seguranças para te estuprarem e te cato na porrada, estamos entendidos? — Ela estremeceu, assentindo. 

Fomos até a porta, até escutarmos passos na escada. Nos viramos, vendo Dylan com os olhos arregalados, logo caindo morto no chão. Olhei para o lado, e Ryan sorriu fraco com sua arma apontada. 

— Nunca fui com a cara dele. — De de ombros, saindo da casa. 

— Meu dia não pode ficar melhor! — Murmurou Alice, vendo o corpo de Dylan sangrando no chão. Ri, saindo dali. 

Peguei meu celular, discando o número de Kevin, que logo atendeu. 

— Mande vários homens para o lugar que vou te mandar por mensagem, cerquem o local e revistem todos que saírem. 

— Sim, Sr. Bieber. — Desliguei, guardando o aparelho no bolço novamente. 

O hotel era afastado, mas havia um heliponto, ótimo para uma fuga, então provavelmente ela iria para um aeroporto longe daqui. 

Sai do carro, juntamente com os meninos, vendo meus homens por ali. 

— Preciso saber se Valerie Campbell ainda está hospedada aqui ou se já saiu. — Digo para recepcionista. 

— Senhor, esta informação é confidencial, não posso lhe dar. — Levantei a blusa, mostrando minha arma. Ela estremece, digitando rapidamente algo em seu computador. — Ela ainda está aqui, esperando seu helicóptero.

Corremos até o elevador, apertei freneticamente o botão do último andar. Se Valerie fugisse, seria bem mais difícil acha-la, e meu casamento era daqui a 2 dias, com certeza essa filha da puta tentará algo no dia do mesmo. 

Quando chegou no andar, corremos para o heliponto, vendo apenas seu helicóptero parado ali a sua espera, mas ela não. 

— Fiquem aqui esperando ela, eu vou...

— Justin, ela está fugindo! — Me virei, a vendo correr de volta para o hotel. 

— Vagabunda! — Berrei, correndo atrás da mesma.

Ela entrou no elevador e ele logo se fechou. Bufei, o chutando com raiva. Desci as escadas correndo, mas seria difícil, afinal, estávamos no último andar e aquele hotel era enorme. 

Quando cheguei na recepção, vi seu carro cantando pneu pelas ruas. Passei a mão por meus cabelos, nervoso. 

P.O.V Lil Wayne. 

Justin havia me ligado, dizendo que iríamos capturar Valerie. Bufei, tirando a loira que estava rebolando em meu pau de cima de mim, a jogando ao lado da cama. 

— Me espere aí, docinho, o dever me chama. — Ela resmungou, me dando um selinho. 

Vesti minhas roupas, logo saindo de meu apartamento. Quando estava chegando em meu destino, vi o carro da mesma passando por mim em alta velocidade, então desviei minha rota, começando a seguir. Depois de algumas ruas, consegui a bloquear, fazendo seu carro deslizar na pista. 

— Entra. — Apontei minha arma. Ela bufou, trincando o maxilar e entrando no veículo. Quando já estávamos dentro do carro, liguei para Justin. 

— Consegui a pegar, chefe, estou indo para o galpão, nos vemos lá. — E desliguei. Ela me olhou indignada e com raiva.

— Olha, Justin iria te pegar de qualquer jeito, então faremos assim. Já que você quer foder com a vida da ninfetinha e eu não quero morrer nas mãos de Justin como traidor, falaremos que Melissa é a traidora. Eu pego algumas gravações dela na mansão, dela na sua casa, juntamos, mudamos a voz, enfim, faremos de tudo para ele acreditar que ela é a x9, e enquanto ele está no Canadá puto da vida, eu te ajudo a fugir. Conseguiremos várias coisas em uma tacada só. — Ela abriu um sorriso malicioso. 

— Até que você pensa em tudo. Estou dentro, lógico. Aquele projeto de puta não perde por esperar.