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História Royals - Good Night


Escrita por: divideshawnx

Notas do Autor


Oiii! Mais um capítulo escrito com muito carinho para vocês!
boa leitura <3

Capítulo 14 - Good Night


Coloquei mais um pouco da salada que estava no meu prato em minha boca. Respirei fundo, tentando ignorar o sabor e a textura que não me agradavam muito. O jantar na casa era sempre com todo mundo junto sentado à mesa e conversando sobre coisas relativas a elite. A cada dia que passava eu só desejava que o dia de ir para Princeton chegasse mais rápido, assim estaria livre dessas conversas chatas por um bom tempo.

- E você, Katherine? – perguntou a mãe de Matthew, sorrindo para mim da cabeceira da mesa – Como estão os preparativos para faculdade?

- Estão bem – respondi com o meu melhor sorriso. Não ia contar para ninguém da briga que havia tido com o meu pai na sexta-feira. Já era quarta e eu precisava parar de pensar naquilo – Menos estressantes do que imaginei.

- Princeton, não é? – perguntou uma mulher que devia ter mais ou menos a idade da minha mãe.

- Sim – assenti, bebendo um gole da minha água.

- A família Hawking quase toda frequentou uma Ivy League – comentou a mãe de Matt, olhando para a moça que havia me perguntado antes – E como Katherine é extremamente inteligente, não era de se esperar outra coisa dela.

- Está no sangue – brincou mamãe, embora ela fosse uma Hawking de casamento.

Eu precisava de uma distração. Aquele jantar estava mais sufocante a cada segundo. Olhando pela mesa, procurei Matthew, que estava distraído demais com um de seus primos. Devia ter sentado do lado dele. Assim, pelo menos estaria perto de um porto seguro.

Olhei para o arco vazado que dava para a cozinha. Sabia exatamente quem era aquele homem de costas, mexendo em alguma coisa na mesa. Seus cabelos castanhos e sua pele bronzeada eram inconfundíveis. Não consegui segurar um sorriso, o que chamou a atenção da minha mãe ao meu lado.

- Por que está sorrindo? – perguntou.

- Por que não estaria? – rebati, tentando distrai-la da situação – Só estou feliz.

- Que bom – disse, esbanjando sua melhor expressão de felicidade – Gosto de te ver assim.

Às vezes esquecia como minha mãe era bonita. Ela havia sido modelo quando mais jovem e só havia parado a carreira quando eu nasci, resolveu se dedicar a família. Eu havia herdado muito dela em questão de aparência, mas isso não me dava nem metade da classe que ela tinha. Elizabeth Hawking era a mulher mais elegante que eu havia conhecido, e eu queria ser assim, embora todas as minhas vontades no momento apontassem ao contrário.

- Esqueci de te avisar, – falou mamãe, baixinho para não chamar atenção e apenas eu conseguisse ouvir – seu pai vem mais cedo essa semana. Deve chegar amanhã à tarde. Parece que conseguiu adiantar o trabalho na empresa ou alguma coisa assim.

Eu paralisei, sentindo meu coração gelar, e soltei meu garfo vazio que caiu no prato, causando um barulho estridente. A mesa inteira virou em minha direção e eu pude sentir a vontade de chorar aumentar naqueles míseros segundos. Olhei para a cozinha e pude ver Cameron me olhando. Ele fez um sinal com a mão, para que eu não me desesperasse e pediu para que eu respirasse.

Respirei fundo, copiando ele, tentando me acalmar e não desabar na frente da família de Matthew inteira. Não precisava olhar para o lado para saber que minha mãe devia estar me fuzilando com o olhar. Peguei o guardanapo e passei delicadamente sobre os meus lábios. Afastei a cadeira e me levantei.

- Com licença – falei, andando para o mais longe daquela mesa possível.

Pela primeira vez na minha vida, eu estava sentindo medo de ver o meu próprio pai. Como isso podia estar acontecendo? Caminhando rapidamente em direção as escadas, minha cabeça ia se enchendo de perguntas e medos. Eu não queria brigar com ele novamente. As últimas duas conversas que eu havia tido com o meu pai haviam me deixado bastante magoada e triste. Não queria aquilo de novo.

- Katherine – a voz de Matthew acompanhava seus passos apressados – O que aconteceu lá na mesa?

- Nada – menti, olhando para ele no fim da escada.

Matt subiu os degraus rapidamente, e parou em minha frente. Franziu as sobrancelhas ao reparar nas lágrimas se acumulando em meus olhos e colocou as mãos em meu rosto.

- Você passou mal? – perguntou, tirando meus cabelos do rosto – Estou preocupado. Você parecia estar tão bem.

- Não, não é isso. É outra coisa – respondi, desviando o olhar para o chão.

- Quer me contar?

Eu assenti com a cabeça e sentei em um degrau. Dei dois tapinhas ao meu lado, para que Matt se sentasse ali também. Ele se sentou perto de mim e me olhou, mordendo as cutículas, nervoso.

- Eu te contei que briguei com o meu pai esse fim de semana, não contei? – Matt fez que sim com a cabeça e colocou meu cabelo atrás da orelha – Eu ainda não me resolvi com ele e... Eu sei que é idiota, mas, ele vem amanhã e eu... Eu não sei, Matty, eu estou com medo – sentindo minhas bochechas corarem, cobri meu rosto com as duas mãos, com vergonha do que estava sentindo – É estúpido, eu sei.

- Não é não – falou ele, passando a mão por minhas costas – Não é idiota, Kat. São seus sentimentos, e você não tem culpa nenhuma de sentir o que sente.

Ainda assim, não queria vê-lo. Todas as coisas que ele havia me dito na sexta ainda me assustavam e me magoavam. Um homem que eu, obviamente, amava e admirava estava me provocando medo. Quem deveria ser o meu porto seguro, me amedrontava.

- Desculpe, Matt. Eu estou sendo idiota – falei, enxugando minhas lagrimas com a manga longa do meu casaco – Você está passando por tanta coisa ultimamente, e eu fico aqui te enchendo com meus problemas idiotas.

- Pare com isso, Kat! – exclamou, segurando minhas mãos suadas – Eu te conheço e sei que se isso não estivesse te incomodando muito você não ia ficar assim. Você é uma das pessoas mais fortes e maduras que eu já vi.

- Para, Matt – sorri de lado, sentindo meu rosto corar.

- É verdade! Eu juro – reafirmou-se, sorrindo para mim e me acalmando – Vai ficar tudo bem. Eu prometo. Ele não vai te dizer nada demais. Se duvidar, não vai nem comentar sobre a briga de vocês.

Ainda com vergonha da Matthew, desviei o rosto e olhei para o ouro lado, querendo poder apagar aqueles últimos minutos.

- O que acha que vai te deixar melhor? – perguntou, apreensivo.

- Não sei. Acho que quero ficar sozinha.

- Tudo bem. Por que você não vai para o seu quarto e assiste um filme? Sei lá, se distraia um pouco. Não precisa voltar para a mesa – sugeriu, acariciando meu ombro – Eu digo que você não se sentiu muito bem, que passou mal ou alguma coisa assim. Eu cuido disso, fique tranquila.

- Obrigada, Matty – agradeci, ainda um pouco agoniada.

- Não foi nada, Kat – disse, se levantando e me ajudando a ficar em pé também. Beijou minha bochecha e me deu um rápido abraço – Fique bem, certo?

 

***

 

Abracei meus joelhos, sentada na cama em meu quarto. Meu computador estava aberto em minha frente e eu não conseguia decidir o que assistir para me acalmar.

Quando subi do jantar ainda estava bem ansiosa e agoniada. Tomei um banho demorado e quente e coloquei o meu pijama mais confortável, uma blusinha preta com um short roxo de malha. Havia ficado um tempo deitada, lendo um pouco, preparada para que minha mãe entrasse no quarto a qualquer momento. Porém, Matthew devia ter feito um bom trabalho em dar um jeito de me deixar ficar sozinha, considerando que ela ainda não tinha aparecido.

Meus cabelos ainda um pouco úmidos caiam em minhas costas, o banho havia me ajudado muito na verdade. Enquanto encarava a tela do computador, ouvi três batidas na porta. Respirei fundo, desejando que alguém tivesse batido no quarto errado, afinal, o corredor era bem grande. Levantei contra a minha vontade e fui abrir. Tomei um susto ao ver quem era.

- Eu soube que você estava precisando de toalhas limpas – Cameron falou, sério. Tinha uma pilha de toalhas brancas nas mãos.

Eu franzi as sobrancelhas, estranhando. Como ele sabia qual era o meu quarto? E por que estava me trazendo toalhas?

- O que você está fazendo aqui? – perguntei, confusa.

- Eu fiquei preocupado, morena – sussurrou, olhando para os lados, provavelmente com medo de ver alguém – Só quero conversar com você. Me deixa entrar, por favor.

Não sabia o que fazer. Deixá-lo entrar em meu quarto parecia algo muito pessoal para mim. Além de que, se alguém descobrisse, eu estaria em apuros e ele também. Sem muita noção do que estava realmente acontecendo, abri mais ainda a porta e andei para o lado, deixando ele passar. O fato dele estar me vendo de pijama me incomodava menos do que deveria.

- Inventei esse negócio das toalhas no caso de alguém me perguntar alguma coisa – contou, indo em direção ao banheiro para deixar aquela pilha lá.

- Percebi – comentei, sorrindo e olhando para as minhas toalhas velhas, ainda molhadas do meu banho mais cedo.

- E aí? – perguntou, voltando para mim – Está melhor?

- Acho que sim – respondi – Não sei. Estou me sentindo estranha.

- Quer me contar o que aconteceu?

Eu queria. Queria muito. Porém por mais que eu tentasse, não achava as palavras corretas. Quando eu tentava me organizar para explicar para ele o que eu estava sentindo, tudo parecia muito bobo. Tudo o que estava me incomodando me parecia idiota e desnecessário naquele momento.

- Não foi nada. Foi idiota – resumi os meus pensamentos – Não precisa se preocupar.

- Não estou preocupado – aquilo me atingiu – Não mais, pelo menos. Agora que eu te vi e sei que você está bem – ele parecia relaxado e sem muita emoção – Eu sei que eu sou meio grosso, mas eu gosto de você. Você é legal. Já te falei isso.

Eu encarei o chão, sentindo meu rosto corar mais uma vez naquela noite. Aquele pequeno elogio, principalmente vindo dele, havia me afetado um pouco.

- Meu pai vem amanhã, e... – eu gaguejava, me faltavam palavras – Eu sei que é besteira, mas não quero vê-lo de novo. Depois daquela briga. A gente não se resolveu ainda e, sei lá, Cameron. Eu fiquei nervosa. Foi só isso.

- Não tem por que ficar nervosa – falou, pausadamente – É seu pai. Ele te ama e não vai fazer nada para te machucar. Ele só quer o seu bem – engoliu em seco. Era quase como se dizer aquelas palavras o causasse dor – Vocês vão se resolver.

Eu soltei um sorrisinho, sem me animar muito. Ele não parecia tão bem assim ao ponto de tentar me animar.

- O que aconteceu? – perguntei.

- Como assim?

- Por que você está desse jeito? – reformulei a pergunta.

- De que jeito, Katherine? – insistiu em disfarçar.

- Para baixo.

Cameron soltou uma risadinha e olhou para o outro lado. Parecia estar tentando camuflar aquilo nele. Eu já havia desabafado com ele umas três vezes, também queria ouvir o que estava sentindo, mesmo que ele fosse bem mais fechado que eu.

- Não estou para baixo – negou, travando o maxilar.

- Está sim – reafirmei – Agora, me conta o que aconteceu. Eu já desabafei com você várias vezes. É a sua vez.

- Eu não desabafo, morena.

- Fala logo!

Cameron revirou os olhos e respirou o fundo, como se estivesse se preparando para dizer alguma coisa.

- Recebi uma ligação hoje de uma pessoa que eu não quero que tenha contato algum comigo, nada demais.

- Quem?

- Ninguém – revirei os olhos, o vendo omitir ainda mais informação de mim – Não vou te contar. Você não precisa saber.

Ele era inacreditável. Eu só estava tentando ajudá-lo a se sentir melhor, mas aparentemente, ele empurrava qualquer forma de cuidado para longe. Queria saber o que estava acontecendo e por que ele estava sem seus comentários sarcásticos de sempre.

- Só quero te ajudar, Cam – falei – Mas para isso você precisa me contar o que aconteceu.

- Não vou contar nada, caralho! – exclamou. Recuei ao notar seu tom de voz grosseiro. Estava tudo indo muito bem para ser verdade.

- Por que você precisa ser mal-educado para dizer as coisas, hein? Eu não fiz nada demais – falei, franzindo as sobrancelhas – Você vai realmente gritar comigo por isso?

- Não! Quer dizer, não sei – Cameron parecia confuso e estressado, seu tom de voz só aumentava a cada frase – É que você... Porra, Katherine! Você me estressa demais!

Odiava isso nele. Odiava como ele sempre sabia o que dizer para chegar no seu objetivo: me atingir. Todas as palavras que saiam de sua boca pareciam vir diretamente em mim, como uma adaga.

- Eu te estresso? – meu tom de voz aumentava junto com ele, aos poucos eu tinha menos medo de dizê-lo o que eu pensava – Você só pode estar brincando! Você é o homem mais bipolar que eu já conheci, Cameron! Em um dia você está me carregando pela garagem e no outro está gritando comigo! Por que faz isso?

- Eu já falei que eu sou assim! E sim, você me estressa para caralho – odiava ouvir palavrões, ainda mais quando estavam sendo direcionados a mim – Você fica se metendo na minha vida e querendo saber de tudo. Para de querer me controlar, porra. Odeio isso! Odeio!

- Fala logo que me odeia, Cameron! Fala! – estávamos gritando e andando em círculos pelo quarto, sem nem o mínimo de preocupação de sermos ouvidos.

- Não, cacete! Não vou falar isso – gritou. As veias em seu pescoço saltavam junto com seus gritos.

- Por que? Se eu te estresso tanto, por que não admite que me odeia, hein?

Estávamos próximos até demais. Nossas respirações ofegantes estavam sincronizadas e naquela pausa no meio da briga, o resto do mundo parecia ter sumido. Tudo que havia acontecido na minha vida, exceto Cameron, parecia nunca ter existido. Era como se o meu coração estivesse travando uma batalha para decidir se gostava ou não dele. O garoto que amava brigar comigo e beijar minha mão na mesma semana.

- Eu já falei, morena, - falou, baixinho. Seu maxilar se relaxou, assim como seu punho, anteriormente travado – eu não te odeio. Não sei o que é que você faz comigo, mas me provoca todas as emoções ao mesmo tempo. Odeio o que você me faz sentir, mas não te odeio. Não mesmo.

Engoli em seco e saí de perto dele, sentando na cama. As coisas que ele me dizia quando não estava gritando comigo me faziam querer dizer toda a verdade para ele. Dizer como passava o dia inteiro pensando nele, como eu ficava louca toda a vez que ele triscava em mim, e como odiava tudo o que sentia por ele.

- Eu deveria ir embora – disse, indo em direção a porta.

- Cameron – chamei, sem nem saber direito o que estava fazendo – Não quero ficar sozinha.

Ele parou, com a mão em cima da maçaneta, olhando para mim.

- O que isso quer dizer, Katherine? – suspirou, se afastando um pouco da porta.

- Quer dizer que eu não quero que você vá embora – falei, respirando fundo e me levantando novamente.

- Eu preciso voltar antes que me vejam aqui em cima. Eu poderia perder o emprego se soubessem que eu entrei aqui, você sabe disso – doía saber que, independente do que fôssemos, nossas conversas eram secretas e omitidas para apenas nós dois.

- Não volte – sugeri, baixinho, com vergonha dos meus pensamentos.

- Katherine... – ele provavelmente estava tendo a ideia errada do que eu realmente queria.

- Por favor. Só hoje – insisti, não queria que ele fosse embora – Só essa noite e juro que nunca mais te peço nada disso.

Tenso, Cameron caminhou até mais perto de mim e ficou em minha frente. Ele parecia sem palavras, ansioso.

- Eu não posso, morena.

- Não quero ficar sozinha, Cam. Não quero mesmo – continuei pedindo aquilo, precisava de mais tempo com ele – Por favor, faça isso por mim.

- Como quer que eu aceite dormir com você? – aquela frase me deixou apreensiva, talvez ele estivesse interpretando de outra forma.

- Você não vai dormir comigo, só vai dormir do meu lado. Não tem nada demais nisso – expliquei.

Ele soltou um sorrisinho, e então assentiu com a cabeça. Eu sorri. Naquele momento, as nossas brigas não estavam mais vindo a minha cabeça, apenas os momentos bons. O Cameron que gritava comigo havia ficado para trás e ali na minha frente, só era o amigo legal que ouvia meus desabafos e me fazia rir. 

Cam se aproximou um pouco mais, e a sua respiração controlada ficou um pouco mais evidente. Precisava dele. Precisava tocar em sua pele novamente e sentir meu corpo queimar com suas mãos em mim.

Dominada pela parte irracional de mim, envolvi meus braços em seu pescoço. Cameron respirou fundo, sabia que ele não estava esperando por aquilo. Antes que eu pudesse reagir, passou seu braço por minha cintura e me puxou para perto, colando nossos corpos. Senti o meu coração parar. Meu corpo inteiro pedia por aquilo. Pedia por ele.

Seus olhos alternavam entre o meu olhar e os meus lábios. A nossa proximidade pedia para ser eliminada. O espaço entre nós estava cada vez menor e o mundo ao nosso redor parecia nem existir mais.

- Por que está fazendo isso comigo, morena? – perguntou, passando o polegar da mão livre em meu lábio inferior.

- Eu quero isso – falei, lentamente – E eu sei que você também quer.

- É errado – falou, tentando se concentrar – Não posso fazer isso com você.

- Por que? Sou eu que estou pedindo.

- Por que não sou o tipo de cara certo para você. Vou te machucar, morena. Não posso deixar isso acontecer.

- Pare de resistir a isso, Cameron – precisava dele, era uma urgência gritante em meu corpo – Por favor.

Com os olhos fixos em minha boca, Cameron suspirou. Eu tinha certeza que ele também queria aquilo. Queria não, precisava. Nós dois precisávamos daquilo, precisávamos confirmar o que estávamos sentindo.

- Vou te dizer o que vamos fazer e você vai me obedecer, está certo? – contra a minha vontade, assenti – Você vai tirar seus braços do meu pescoço e eu vou tirar a minha mão do seu rosto e meu outro braço da sua cintura. Você vai deitar na cama, fechar os olhos e dormir o mais rápido possível. Quando você acordar, eu não vou mais estar aqui, e nós vamos esquecer que isso aqui aconteceu, certo?

- Certo – respondi, embora minha real vontade fosse beijá-lo antes que ele pudesse dizer qualquer outra palavra.

Desentrelacei meus braços de seu pescoço e, em seguida, ele calmamente soltou minha cintura. Eu me afastei dele, para poder me controlar melhor. Sem olhar para seu rosto, dei a volta na cama de casal e deitei do outro lado, virada de frente para ele.

- Muito bem – falou.

- Deita aqui – pedi, dando dois tapinhas no travesseiro ao meu lado. Minha voz saia baixinha e fraca – Só até eu dormir, depois pode ir embora.

Cameron suspirou e se sentou na ponta da cama. Tirou os tênis surrados e as meias, jogando tudo no chão. Levantou o edredom e se deitou ao meu lado, parecia um pouco desconfortável no começo, mas depois se acostumou.

- Satisfeita? – perguntou, sorrindo.

Eu sorri junto. A sua presença e a sua pouca distância me afetavam como nunca. Nossa intimidade e proximidade naquele momento me assustavam, mas eu amava aquilo. Amava estar tão perto dele. Amava a sensação que Cameron me trazia.

- Boa noite, Cam – falei, fechando os olhos e tentando esconder meu sorriso.

- Boa noite, morena


Notas Finais


O que acharam?
Mais uma vez: O BEIJO TÁ MUITO MUITO MUITO MUITO PERTO!
Vocês viram que os dois já meio que deram indiretas do que estão sentindo, né? Eu estou me preocupando muuuuito em desenvolver bem a relação do dois, para vocês verem a química sendo construída e tal. Não gosto de colocar um relacionamento do nada.
HOJE O DIA TÁ MUITO BOM POR QUE ED LANÇOU DUAS MÚSICAS QUE ME DEIXARAM MUITO INSPIRADA, TO MUITO FELIZ! Sério, esse homem não tem uma música ruim!
Enfim, me contem nos comentários o que estão achando e a reação de vocês a esse "sleepover" :)
beijooos
nina <3

meu twitter (falem comigoo): https://twitter.com/wtfnashx
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