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História Ruas de Fogo - Cap 16 – Acontecimentos em família/ Cap 17 – O tal lugar sinistro


Escrita por: magodasfadas

Capítulo 14 - Cap 16 – Acontecimentos em família/ Cap 17 – O tal lugar sinistro




Quando Hinata chega em casa, Neji e Tenten já estavam dormindo. Conversou brevemente com seu pai a respeito do estado de Naruto e também foi se deitar. Na manha seguinte, é acordada por Tenten, que a chamava delicadamente.

Tenten: - Oi querida. – Ela se senta na cama – Há quanto tempo não nos vemos?

Hinata abraça a amiga com força. Não se viam há quase cinco anos – AMIGA! Há quanto tempo! Eu sabia que você e Neji iam acabar se casando, não desgrudavam nunca!

As duas dão muitas risadas e conversam por alguns instantes.

Tenten: - Fiquei sabendo que você está namorando um demônio. Hinata, como isso aconteceu?


Hinata fica vermelha. Ela também não sabia explicar o que sentia por Naruto, mas era algo forte demais pra ser ignorado. Não sabia como passara a amar um demônio, mas sabia que não podia mais tirá-lo de dentro de seu coração.

Hinata: - Aconteceu... Não sei explicar...

Tenten: - Mas ele te trata bem? E como é ‘naquela’ hora? – Tenten dá um sorriso malicioso. Hinata fica completamente envergonhada.

Hinata: - Ele me trata com muito carinho. É meio frio e distante às vezes, mas sei que é da natureza dele ser assim. Ainda assim, sempre tenta me agradar.

Tenten: - Mas você não me contou o principal... E ‘naquelas’ horas...

Hinata encolhe as pernas, abraçando os joelhos. Tentava esconder o rosto corado.

Hinata: - É... Muito bom... Maravilhoso... Mas eu sinto que ele não... Não se entrega... Sabe...

Tenten: - Bom, ele é um demônio... E sabe que você é um anjo. Na certa, ele não quer te tratar como ele tratava as outras mulheres, ele quer que seja especial pra você.

Hinata: - Mas eu o quero por completo... Da forma dele...

Tenten: - Quem sabe com o tempo você o conquista? – ela diz, piscando o olho.

Hiashi bate a porta, interrompendo a conversa: - O café está pronto, meninas. Neji já está a nossa espera, venham logo.

Hinata vestiu-se rapidamente, quando ouve o som da campainha. Neji atende a porta, encarando o rapaz loiro parado diante dela.

Neji: - Sim, o que deseja?

Naruto: - Você é o famoso quem mesmo? Acho que nunca te vi por aqui.

Hiashi: - Neji, esse é o Naruto, namorado da Hinata. Entre Naruto, bom saber que você já está de pé novamente.

Naruto: - Valeu sogrão. Mas vocês esquentaram à toa. Eu me recupero logo de qualquer coisa.

Hiashi engoliu em seco a história de ‘sogrão’, mas procurou manter discrição. Neji encarava Naruto com seriedade.

Naruto sentou-se à mesa, no mesmo instante que a porta do quarto se abria. Hinata saiu saltitante, emocionada com a primeira visita do namorado a sua casa. Tenten escorregou pelo canto da parede, se aproximando de Neji. Por mais que falassem sobre Naruto, ela ainda mantinha certa reserva quanto aos demônios. Hinata abraçou o pescoço de Naruto sorrindo.

Hinata: - Que bom que você esta melhor. Café?

Naruto: - É bom, to morrendo de fome. – Começou a se servir, sequer esperando o restante se sentar.

Neji o encarava com certo desprezo, que não passou despercebido muito tempo.

Naruto: - Oh cabeludo... Cara feia pra mim é fome. Senta aí ou fica de pé, mas para de me encarar.

Hiashi fez um sinal discreto para Neji, que tomou sua posição na mesa, em silêncio. Naruto já devorava o segundo sanduíche quando os demais começaram a se servir. Hinata sorria, compreendia a educação de seu namorado. Como nunca teve com quem se relacionar, sabia que hábitos de convívio como aguardar o restante à mesa eram completamente desconhecidos para ele.

Após o café, sentaram-se no sofá. Neji, Hinata, Tenten e Hiashi conversavam animados, enquanto Naruto olhava pela janela com cara de tédio. Novamente a campainha toca. Hiashi atende, permitindo a entrada de Sakura e Sasuke, que voltavam do apartamento de Kakashi em busca de notícias de Naruto. Aquela era sua terceira parada na busca do rapaz.

Sakura: - Bom saber que você está aqui. Fico feliz em te ver de pé de novo.

Naruto: - Eu não fico mal muito tempo, você sabe.

A conversa continuou animada, até que Neji começou a perguntar da família.

Neji: - E a sua irmã, Hanabi, por onde anda Hinata?

Hinata: - Ela viajou já há algum tempo para estudar. Às vezes manda cartas, mas não tenho sabido muito delas.

Sasuke: - Peraí... Hanabi... Olhos como os seus, 19 anos, cabelo preto?

Todos param a conversa. Hinata encara Sasuke.

Hinata: - Sim, é minha irmã, você conhece? Mas ela só tem quinze anos...

Sasuke: - Quinze, é? Não é o que ela diz. Sim, conheço. – O olhar dele era de extrema malícia – Eu fiz alguns trabalhos num lugar onde ela trabalha.

E Sasuke começou a contar o que sabia de Hanabi...


- VOCÊ O QUE???????

O grito de Hiashi ecoou pelos corredores do prédio. Foi o último som que Sasuke ouviu antes de se chocar contra a parede do corredor...

O sol já estava quase se ponto quando o rapaz finalmente despertou em seu quarto.

Naruto estava sentado ao seu lado numa cadeira.

Sasuke: - Posso saber por que me bateram? Eu só dei as informações que tinha...

Naruto: - Dizer que a menina foi o melhor cu que você já comeu não é o tipo de informação que a família gostaria de ouvir... – Naruto falava sério, num tom baixo – Você teve sorte, Neji queria encher sua boca de sal consagrado, e a espingarda do Hiashi tá na minha casa.

Sasuke: - Ok, falei um pouco demais.

Naruto: - Agora vamos aos detalhes.

Sasuke: - Ela usava uma calcinha vermelha, daquelas com aber... – Não pode continuar, havia levado um tapa de Naruto.

Naruto: Imbecíl. Tô falando de onde ela está, com quem, e como vamos tirar ela de lá. A situação lá em cima ficou sinistra.

Sasuke: - Pois sei o lugar onde ela se encontra, e o cara que manda lá também é bem sinistro...

_____________


Várias meninas, de roupas praticamente inexistentes, estavam sentadas pelas mesas, agradando homens bem mais velhos que bebiam, conversavam e trocavam carícias nada discretas. O som era ambiental, suave, sedutor. A bebida corria farta.

Sobre um pequeno palco, uma mulher nua dançava, exibindo o corpo completamente para outros que babavam a sua volta, tocando-a intimamente de forma descarada.

Numa sala ao fundo, algumas outras se reuniam. Era uma espécie de sala de descanso, mas que era usada para o preparo do material de divertimento delas. Drogas pesadas corriam. Pílulas, pedras e pequenos papelotes de pó. Uma pequena mesa de vidro, com várias carreiras bem divididas eram sugadas por narizes já vermelhos. Algumas agulhas eram compartilhadas, junto com um elástico próprio para facilitar a aplicação. Um cachimbo era compartilhado soltava uma fumaça insistente.

Ao fundo da sala uma porta, de onde sai um homem sinistro, com a pele azulada, e dentes como os de uma piranha. Puxava pelo pulso machucado uma menina que aparentava ter quinze anos, talvez menos. Jogou-a num sofá, enquanto olhava para as outras.


- Muito bem, suas putas... Já se chaparam demais, agora vão trabalhar, ou não vai ter mais pico pra ninguém hoje.

As meninas começaram lentamente a se arrumar, guardando os objetos, saindo pela porta em seguida. Uma delas continuou sentada no sofá, ainda sentindo os efeitos da droga recém ingerida. Tinha os olhos perolados. Seios pequenos, mas firmes, pernas bem feitas. Vestia apenas uma saia, que mal cobria a bunda, e um top que salientava seus seios. Uma tatuagem no ombro direito, a boca vermelha do batom barato. Olhos injetados, das drogas e bebidas consumidas, davam um toque sinistro àqueles olhos perolados.

O homem se aproximou, ficando a milímetros do rosto da jovem.

- E você, Hanabi? Que foi cheirou demais de novo?

Hanabi tentou se esquivar, levantando-se do sofá. Mas seu corpo não resistiu à fraqueza, e tombou novamente. Sua voz era profunda, fraca.

Hanabi: - Kisame... Não... Eu... Só tomei uma parada forte... Daqui a pouquinho eu estou voltando pra lá, está bem? Só deixa passar o barato...

Kisame a encarou de cima a baixo.

Kisame: - Ok, garota. Tu que sabe. – Chegou mais perto, enfiando a mão entre suas pernas. Seu dedo penetrou fundo na vagina da garota, que estremeceu de nojo e medo. – Se não cumprir tua cota de hoje, sabe muito bem como vai ter que me pagar.

Hanabi empurrou a mão dele para longe, fechando as pernas e se encolhendo. Balançou afirmativamente a cabeça. Sabia como seria a cobrança, caso não tivesse dinheiro suficiente para pagar as drogas usadas no dia. Finalmente, Kisame retornou para o quarto, deixando-a sozinha com seus pensamentos.

Lentamente ela se arrumou, e saiu pela porta, em busca de mais clientes para aquela noite. Venderia seu corpo novamente, para pagar seu vício.

 



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