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História Obssessão Possessiva- Sombras e Segredos - HIATUS - O. P. - ( Chapter II )


Escrita por: PreisNick

Capítulo 4 - O. P. - ( Chapter II )


Anteriormente em O. P... 

 

 

 -Vá sonhando, papai. -Falei com um sorriso debochado, tentando não mostrar fraqueza, me levantei e segui em direção a porta. - Não vou mesmo! - Esbravejei furiosa. - Acabou o assunto por aqui... ah! E de uma vez por todas, esqueça que tem filha. - e sai, causando um estrondo ao bater a porta. 

 

 Não mesmo, jamais me sujeitarei a isso, nunca... 

 

 

 

 

[...]

 

 

 

 

 §《Londres》§    

 

 

 

 

 

Greg Wayne    

 

 

 

Scarlet saiu da minha sala batendo a porta, causando um estrondo, me fazendo bufar, irritado.    

- Ah, vai, minha filha, ah se vai...  - Falei entre os dentes a mim mesmo, encarando a porta que a mesma acabará de sair.    

Era visível - ela estava furiosa - porém, de um jeito ou de outro, por bem ou por mal - E certamente pelo meu mal - ela iria se casar com ele, nenhum de nós tínhamos escolha, ela não tinha escolha.

Passei a mão no rosto, frustrado, suspirando, me reencostando em minha poltrona e encarando o nada, refletindo - ou ela casava, ou eu estava fudido.- essa era a verdade, a única coisa que eu conseguia pensar, era nisso...    

 

"- Ou você me dá sua filha, ou você morre, simples assim, Greg."   

 

E isso me causava calafrios... Engoli em seco e afroxei a gravata, estava sufocado só de pensar na possibilidade.    

Por que fui tão idiota de me me ter nessa roubada?    

Alguns minutos depois, Margot, minha noiva, apenas alguns anos mais nova que eu, trinta e oito, para ser exato, para um homem de quarenta e poucos, sem muita diferença.    

- Querido? - Margot disse com a porta entre-aberta, e eu assenti para que ela entrasse, e a mesma entrou vindo em minha direção e se sentou em meu colo me dando um selinho nos lábios. - E ai? Como foi com a sua filha? - Perguntou sem esconder a curiosa e aflição.    

- Terrível, o que não é nenhuma novidade - Falei colocando uma mecha para atrás da sua orelha, e a mesma revirou os olhos. - Como havia previsto, ela não aceitou, e saiu furiosa e com ódio de mim. - Falei indiferente, dando de ombros.    

- Mas ela vai ser dele, casando ou não, ela não tem escolha. - Falou, franzindo as sobrancelhas.    

- Não casando, estaremos ferrados, tanto pela mão dele, quanto na dos...  caras, já casando, ele tentará limpar nossa barra com eles, e não podemos desperdiçar uma chance se quer de nos livrarmos deles. - Falei passando a mão na testa, soltando um suspiro cansado. - Ele quer casar, de papel passado, para ter certeza que ela irá ser dele, e se não for assim, ele mesmo põe o fim na gente.- estremeci só em falar.    

- É... complicado - Falou se levantando do meu colo e se jogando no sofazinho no canto da sala. - Se ela não ceder, estaremos fudidos, a empresa já está há margens da falência, e mais um pouco, irá para o fundo do abismo, estamos endividados até o pescoço, e estaremos no fim se eles nos pegarem. - Falou pegando um cigarro, e o acendendo.- Será, literalmente, o nosso fim. - Balançando a cabeça, tragou o cigarro.    

- E isso que mais me assusta- Falei me levantando da poltrona e indo em direção a enorme janela atrás de mim, e abrindo a persiana. - Nós perdendo a empresa, não pagando a dúvida, e eles nos pegando. - Falei enquanto olhava os prédios a nossa volta, a agitação das pessoas andando pela rua, bem agasalhadas, que apesar da correria, não parecem ter a metade dos meus problemas.    - Com ele ainda temos alguma chance de escapar, se ela casar, é claro - suspirou. - mas com os caras... não deixaram a gente nem respirar. - riu sem ânimo, e ficou um tempo pensativa. 

- Ele anda a vigiando a um bom tempo - Disse Margot, saindo dos seus devaneios e dando mais uma tragada e espalhando a fumaça pelo o ambiente, e me olhou. - Desde aquele grande evento de lançamento da Rolex.    

- Mas já faz três anos, desde aquele evento. - Falei franzindo a sobrancelhas, intrigado.    

- E foi a partir daí - apontou o dedo para mim, como se fosse um descoberta científica - que ele se interessou por ela. - Falou assentindo, e se levantou, vindo em minha direção, se pôs ao meu lado e ofereceu-me o cigarro. - E cá entre nós, ela é uma linda mulher.    

- Sempre foi - Falei pegando o cigarro de sua mão e dando uma demorada tragada. - puxou a beleza latina de Carmen. - espalhei a fumaça. - Mas na época em que ele a conheceu, ela tinha apenas dezesseis. - Voltei ao assunto, devolvendo-a o cigarro.    

- E Já era bem atraente - Tragou mais um pouco e jogou o cigarro no chão, o pisando, e olhou para mim. - Eu percebia os olhares dele nela, mas nunca achei que fosse algo demais, já que ele não era o único. - fez um expressão indiferente. -  Nunca achei que levaria tão a sério sua atração por ela... - Falou mais pra si mesma, olhando para a paisagem a nossa frente. - Ela cresceu, a beleza também, se tornou mulher , e ele a quer, definitivamente.    

- Eu sei - desabotoei um botão do meu terno, estava sentindo um sufoco infernal, um calor que tomava meu corpo, não sabia se era ansiedade ou medo que me causava isso, e não era nada agradável. - E se depender de mim, ele a terá - Soltei todo o ar pela boca e encarei a mulher ao meu lado. - O quanto antes.    

- Assim que dever ser, meu bem - Sorriu, envolvendo seus braços em volta de meu pescoço e selando nossos lábios. - Para o nosso bem. 

 

 

 

 

 

 

 CONTINUA...   


Notas Finais


Próximo sai ainda hj♡


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