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História Running To The Stars - A Fuga


Escrita por: lar6dt

Notas do Autor


HEEEEEY PESSOAS!
Cá estou eu com essa escrita desafiante. Sim, é universo alternativo e, cara, eu nunca fiz universo alternativo, então, tá aí um desafio. É uma shortfic pequena, com capítulos grandes e tudo mais. Vai fazer mais a vibe amorzinho, já vou avisando, e, caso dê certo, eu posto os outros capítulos quando der.
Espero que apreciem a leitura!
^^

Capítulo 1 - A Fuga


Fanfic / Fanfiction Running To The Stars - A Fuga

Running To The Stars – Capítulo um – A Fuga

 

 

Uma brisa leve de verão entrou pela janela escancarada do quarto; mexeu-lhe os fios dourados, arrepiou-lhe o corpo inerte e depois fugiu, desanimada por não causar nenhum impacto no jovem apoiado á parede. Impassível. Derrotado.

Em todos os dezoito anos que vivera, Finn nunca dera trabalho - não excessivo, é claro. Nunca comera um parafuso na infância, nem se envolvera com a galera errada do colégio, nem se rebelara na adolescência. Nunca entrara numa briga – não uma que não envolvesse os irmãos mais velhos – e nem sequer ousara se aproximar de uma garota até os quinze. No colégio não era o popular, nem o nerd e tão pouco o atleta. Estava mais pro invisível. Aquele que ninguém zomba porque sequer nota. Aquele das notas medias, os trabalhos razoáveis e dos dois únicos amigos. E, sinceramente, nunca reclamou disso. Na verdade, até gostava. A invisibilidade as vezes é uma dadiva dos Deuses. Principalmente para alguém como ele. Lânguido. Vazio.

Mas o fato é que agora, um mês depois da tão sonhada formatura, ele se sentia farto. Tinha em uma das mãos a carta da fodida universidade local e na outra a foto que tirara com ela. Ela. A garota do cabelo cor de fogo e dos olhos castanhos amendoados, que as vezes, só as vezes, pareciam vermelhos. A pavio curto, quase malvada, que também era a pessoa mais doce do mundo. Ela. A garota que quebrara seu coração em um milhão de malditos pedacinhos super cortantes quando o deixou. Ela; a garota que sorria na foto, ao seu lado, enquanto ele passava o braço por seu pescoço e juntava seus rostos. Ela.

Tinha vontade de se debulhar em lágrimas toda maldita vez que lembrava dela.

Mas o fato é que ela tinha partido; a escola tinha acabado; os dias tinham se tornado nulos e as noites cálidas de verão, frias. E ele tinha as séries, os livros e os videogames, mas naquele ponto, aquilo já não era mais suficiente.

Em todos os dezoito anos que vivera, Finn nunca cometera uma burrada. Não para valer. Mas que se dane a porra toda! Estava na hora de mudar aquilo.

Levantou-se decidido do chão, amassou a carta da universidade e guardou a foto com cuidado na velha mochila verde, junto com uma porção de coisas que achava precisar, um bocado de dinheiro que juntara nos verões anteriores e algumas roupas amassadas. Quando terminou, jogou a mochila nas costas e suspirou, analisando bem se aquilo não era uma merda de plano. Talvez fosse. Realmente era. Mas ele não daria para trás agora.

Escreveu á mão um bilhete detalhado pro irmão mais velho esperando que esse entendesse. Entenderia; Jake sempre entendia. Então pulou, pulou pela janela aberta do quarto - porque estava disposto a seguir a brisa que entrara por ali anteriormente.

Estava disposto a fugir.

E foi o que fez.

 

                                                                             ***

 

Fora a pé até a rodoviária mais próxima. A ideia de andar sozinho o animava, porque de algum modo estranho, estava ligado para ele com o pensar e refletir. A mochila pesava, mas não se comparava com a cabeça sobrecarregada - só naquela caminhada ele já desistira da ideia inusitada de fuga umas três vezes; reconsiderara todas elas no mesmo momento que chegaram.

Parou no terminal vazio - ou quase. Poucas pessoas transitavam por ali, algumas acompanhadas, outras com malas. Ele sentiu o estomago se embrulhar violentamente. Arrumou o capuz do moletom tomando cuidado para que ninguém o reconhecesse, respirou fundo e se dirigiu até bilheteria.

Só então percebeu que nem havia cogitado para onde ir. Pro centro da cidade? Pra casa de um amigo que nem sequer conhecia? Pra cidade vizinha? Não. Nenhuma dessas opções parecia boa. E, droga! Nunca daria certo. Era melhor dar meia volta e voltar para casa e para sua vidinha escrota.

Mas, enquanto se pegava em um conflito interno, sentiu o corpo colidir com algo. Ou alguém, pelo impacto. Olhou pro lado, curioso e apreensivo. E, definitivamente, tinha trombado com alguém.

- Mas que merda! Você não olha pra onde anda? - Resmungou em um tom que amaciou seus ouvidos, mesmo as palavras feias. Ele olhou pro lado, extasiado. Era uma garota. Tinha derrubado uma garota!

Puto idiota.

- E-eu sinto muito – Ele abaixou, tentando ajudar. A garota, antes caída no chão ergueu-se pelos cotovelos; seu rosto, que estava escondido pela enorme e desgrenhada cabeleira negra, apareceu. E Finn se viu num pequeno devaneio.

Era fodidamente bonita - os traços delicados e femininos, os lábios finos e a pele alva, muito pálida. Finn sentia ela o fuzilando sob os óculos escuros que usava, mas, estranhamente, não se sentiu atacado. Se sentiu instigado - queria saber como eram aqueles olhos por detrás dos óculos de sol.

Voltou do transe assim que ela disferiu o olhar dele para o chão e começou a juntar algumas coisas, xingando baixinho. O loiro olhou e viu que ela depositava coisas em uma sacola, que caíra junto a ela na queda e espalhara suas coisas pelo chão. Resolveu ajudar - chicletes, energético, alguns salgadinhos, um masso de cigarros e preservativo. E é claro que ele já tinha visto preservativo, mas, por algum motivo esquisito, sentiu a face arder ao recolhe-los do chão e, isso também refletiu em seus atos. Meio aturdido, encostou sem querer a mão na dela em toda aquele cena. Claro, pensou. Como se joga-la no chão, derrubar suas coisas e invadir sua privacidade já não fosse constrangedor o bastante.

Ah, que maravilha fodida.

Mas só então percebeu que o momento se estendera mais que o normal. O toque dela era gelado, frio dum jeito que ele jamais vira antes. Mesmo assim, não era um toque incomodo; era até bom. Bom demais do que deveria ser, na verdade.

A garota o encarrou e crispou os lábios, como se o avisasse para se afastar se não quisesse ter o traseiro chutado. Ele piscou, e se sentindo um idiota, o fez. Terminou de ajuda-la e se levantou, o mais rápido que pôde. Lhe ofereceu a mão pra levantar; ela ignorou e se levantou sozinha.

O loiro piscou, desconfortável.

- Sou Finn. Finn Mertens. - se apresentou, erguendo a mão para ela. Nem sabia porque estava fazendo aquilo, na verdade. Mas, mais uma vez, ela simplesmente o ignorou.

Todavia, ele nem teve tempo de ficar sem graça. Diria que o que estava por vir aconteceu assustadoramente rápido: A garota fria pareceu se assustar repentinamente, olhou pros lados, e, quando finalmente pareceu sem escolha, afastou o braço de Finn.

E o beijou.

Ele ficou estático por um momento. Nem conhecia aquela garota! E, diabos, como ela, que há dois segundos atrás parecia o odiar, agora o beijava? De forma ardente, aliás. Ardente. Tão ardente e convidativa que ele nem procurou se afastar. Muito pelo contrario. Se entregou pro beijo, sem nem se importar se a conhecia há dez segundos ou há dez mil anos. Os lábios dela eram macios e tão gelados quanto as mãos, que agora, se aventuravam pelo rosto dele. Aquele beijo era... Diferente. Diferente de tudo que ele já experimentara. Era diferente dos beijos que costumava trocar com a ex namorada ruiva, quente e um tanto tímida. Aquele era um beijo adulto. Um beijo adulto, cheio de ardência e luxuria com uma garota que ele nem sabia o nome.

Uau.

Então ela se afastou e eles ficaram se encarando por um curto espaço de tempo, que pareceu a ele uma eternidade. Sentiu uma imensa vontade de toca-la e traze-la para perto mais uma vez, mas estava estático; abriu a boca pra dizer algo, porém, antes que pudesse, ela se colocou a sua frente e abriu um grande sorriso falso. Lindo, um dos sorrisos mais lindos que ele já vira, custava admitir, mas visivelmente falso. Então ela falou, com uma voz esganiçada e uma pitada de sarcasmo:

- Ash? Você por aqui?

Finn se viu imediatamente confuso. Ash? Então ouviu um par de sapatos pousarem pesadamente a sua frente. Botas negras; Foi subindo o olhar, ainda extasiado pelo beijo, e viu que o dono das botas era um cara esquisito, poucos centímetros mais baixo que ele, os cabelos brancos, cumpridos e espetados e as roupas num estilo punk meio gótico. O cara tinha uma expressão de cólera nos olhos vermelhos, que Finn concluiu serem lentes de contato. Uma cólera deplorável, direcionada totalmente á garota gelada ao seu lado que, casualmente, acabara de o beijar.

- Desde quando você sai com manés? - Ele foi direto e perguntou a tal garota. Depois fitou Finn, que engoliu em seco. Merda, será que aquele era o namorado dela?

Droga, droga, droga.

- Hum – ela fingiu pensar. - Acho que desde você. É, deve ser.

Ah, aquela garota era atrevida. O cara parecia prestes a espumar; Finn sentiu vontade de intervir e falar que não tinha nada com aquilo, que ela era louca e tinha o beijado a força. Mas estava tão confuso que se descobriu mudo. E também não estava confortável em deixa-la com aquele cara. Nem os conhecia, nem um dos dois, mas ele não parecia ser gente boa. Muito pelo contrário. E aquilo foi confirmado quando o cara estranho puxou a garota fortemente pelo braço. Ela soltou um gemido contido de dor.

- Você vem comigo! - Ele falou. A garota riu.

- Ash, você é um fodido iludido - retrucou. Então Finn viu quando ele apertou com ainda mais força o braço dela.

O loiro olhou pros lados aturdido – precisava, definitivamente, de ajuda. No entanto, o terminal parecera ainda mais vazio. Não tinha escolha - de jeito nenhum veria um cara machucar uma garota sem fazer nada.

- Solte ela! - o loiro exclamou com uma surpreendente coragem e brutalidade na voz. Ash, o cara estranho, o olhou primeiro surpreso, como se se perguntasse o que ele ainda fazia ali. Depois sorriu.

- Já pode ir embora, garoto. Ela vai comigo – tinha uma temível malicia nos olhos vermelhos quando disse a última parte. Finn rangeu os dentes.

- Ela não quer ir com você. Solte-a. Agora! - Respondeu. Uau. Nunca tinha ouvido a própria voz tão estridente assim antes.

O outro o olhou, furor.

- Ou então o que? - Perguntou. O loiro fitou a garota. Parecia enojada e assustada, tudo ao mesmo tempo.

- Solte a minha namorada – ele começou, tentando parecer ameaçador. - , ou eu vou te dar a maior surra que você já ganhou na vida.

O de cabelos brancos pareceu pasmo. Por um ou dois segundos, pelo menos. Então gargalhou, alto, zombando do loiro.

- Não – respondeu, limpando as lagrimas do riso que cobriam os olhos e puxando a garota pra perto de si, brutalmente. Ela rosnou.

Então mais uma vez, tudo aconteceu como uma rajada de vento: Finn sentiu que nunca ficara tão enraivecido na vida. Cerrou os punhos, reuniu toda a força e coragem que tinha e, levou o punho até a cara do estranho. Se tivesse parado para pensar um segundo, nunca o faria. Mas, santa mãe de Deus, ele não tinha um segundo!

Sentiu o nariz do cara se torcer e, consequentemente quebrar em seu punho. E esse caiu pra trás, as mãos no nariz que jorrava sangue, aos berros.

Finn se sentiu como o herói de um filme de ação - então veio a dor. Uma dor lancinante que o fez cogitar se havia quebrado todos os ossos da mão. Soltou um gemido baixo, observando o membro que latejava de dor. Então ouviu uma exclamação ao seu lado, seguida de um riso, e soube na hora que era a pálida. Virou-se para ver se ela estava bem, e ficou confuso quando viu-a arregalar os olhos e correr a sua frente. Então olhou para mesma direção que a dela e viu Ash, o cara estranho, avançando sobre ele. Finn seria pego de surpresa, aquilo era fato; e com o punho no estado que estava, nem conseguiria se defender. Estava perdido.

Então uma mão pálida cortou o ar de repente e acertou em cheio a maçã do rosto do punk. Ele caiu no chão, cuspiu um dente e um bocado de sangue e gemeu de dor.

Finn olhou para o lado, curioso para ver quem tinha disparado o soco, e viu a morena com o punho ainda cerado, a respiração ofegante. Ela tinha socado o esquisito.

Uau ao quadrado, o loiro pensou.

Mas ele nem teve tempo de expressar sua surpresa.

- Corre – ela exclamou antes de puxa-lo pelo braço, a mão macia, fria e firme. E ele deixou-se ser puxado pela completa estranha, enquanto o punho doía amargamente e a adrenalina ainda palpitava o peito como se tivesse sido injetada em altas doses no próprio coração. Correram, a cabeleira negra dela dançando a sua frente. Passaram por todo o terminal e só parraram quando chegaram a um carro. Uma caminhonete acabada.

A morena se apoiou no carro, ofegante e com um sorriso, dessa vez verdadeiro, no rosto. Finn finalmente pôde olha-la bem. Era alta, curvilínea. Vestia um jeans preto detonado, o tecido que devia cobrir os joelhos rasgado, blusa da mesma cor e uma camiseta xadrez, vermelha, enorme e aberta por cima de tudo. Nos pés, que ele achou quase pequenos demais, um All Star velho. Finn realmente não sabia o que dizer. Mas ela o fez por ele:

- Isso foi insano! - Ela exclamou, sorridente. O loiro a fitou, intrigado. - Mas você devia ter ficado na sua. Sei me cuidar sozinha.

Finn não acreditou no que estava escutando. Ele havia a ajudado e essa era a resposta que tinha? Um, “sei me cuidar sozinha”? Tudo bem que ela dera um soco fantástico comparado ao seu, mas, sinceramente, ele tinha se esforçado. E a mão latejante era prova daquilo.

- Qual é a porra do seu problema? - Indagou, inquieto. O sorriso dela sumiu. - Você me beijou, droga. Depois apareceu aquele cara e, ele não parecia nem um pouco feliz, e... E ele tentou te machucar e eu não deixei e-e agora você... Você... Droga! Nem um obrigado?

Ela o olhou como se falasse grego. Então soltou um risinho.

- Olha, loirinho – começou. Finn não gostou do “loirinho”, mas resolveu não questionar. - Era pra você ser só uma distração pra ele cair fora rápido. Nunca te pedi pra quebrar o nariz do cara. - então sorriu, provavelmente com a lembrança. - E, não seja hipócrita. Pela sua carinha de sonso depois que te soltei, aquele provavelmente deve ter sido o melhor beijo da sua vida.

Finn não tinha o que responder. Teria sorte se não corasse violentamente.

Definitivamente,

Ela era atrevida.

A garota soltou um suspiro e, com uma chave que tirou do bolso do jeans, abriu a porta da caminhonete.

- Tenha uma boa vida, heroizinho – ela falou, entrando no carro. Mas antes que pudesse sequer bater a porta ele se insinuara pela janela aberta do mesmo. Ela tinha o usado e agora cairia fora? Nem fodendo!

- Heroizinho?- contestou, irritado. - Espera, você não pode ir assim sem nem me dar uma explicação! - Exclamou.

Ela soltou um suspiro de frustração.

- Esse é o problema, heroizinho – ela fez questão de responder, dando uma tremenda ênfase na ultima parte.- Não te devo uma – respondeu, e fechou a porta do carro.

Então o loiro agarrou-se a janela e explodiu:

- Minha namorada terminou comigo e eu descobri que era um idiota que nunca tinha feito porra nenhuma. Então eu fugi de casa, esbarrei em você, você me beijou, aquele cara apareceu e eu acho que quebrei a mão quando soquei a cara dele. Você me envolveu nas suas merdas, droga. É claro que me deve uma explicação!

Ela colocou as duas mãos no volante e jogou a cabeça pra trás. Xingou baixinho; então virou-se pra ele de novo e arrancou os óculos do rosto.

Finn tentou não parecer boquiaberto. Eram verdes. Muito verdes. Um verde suave e forte ao mesmo tempo. Ele nunca tinha visto olhos assim. Sentia-se hipnotizado, tentado a olhar para sempre. Só saiu do transe quando ouviu-a falar:

- Pra onde você vai? - perguntou. Ele deu de ombros.

- Ainda não sei.

Ela revirou aqueles olhos fodidos.

- Que tipo de pessoa foge de casa sem saber pra onde ir? - A morena indagou. Ele levantou uma sobrancelha.

- E por que isso importa?

Ela suspirou.

- Você não é de menor, é?

- Não. Porque? - respondeu, intrigado.

A garota fechou os olhos com força e xingou baixinho de novo. Então ligou o carro.

- Entra – Mandou. O loiro se viu ainda mais confuso.

- O quê?

- Entre logo antes que eu mude de ideia, droga. Te dou uma carona.

Ele cogitou a ideia. Sair por ai com uma completa estranha? Parecia insano. No entanto, era a melhor opção que tinha. E também, era só uma carona.

Ou esperava que fosse.

Abriu a porta e despencou no banco do carona. A morena já tinha colocado os óculos escuros novamente, e o fitava alerta. Não era para menos; para ela, ele também era um completo estranho.

O carro era uma bagunça. A traseira tinha algumas malas, e ele também viu a silhueta de um baixo em forma de machado. Achou estranho; legal, mas estranho. Latas vazias, embalagens amassadas, papeis e até partituras de música pelo chão. Mesmo assim, tinha um cheirinho agradável de canela que ele ficou se perguntando se vinha dela, de algum harmonizador de ambientes ou dos dois. Desejou um dia descobrir.

- Por que está fazendo isso? - Ele perguntou. Ela deu de ombros e deslisou um CD pela entrada do rádio do carro.

- Te devo uma – respondeu antes da música, um rock indie dos anos 90 invadir o carro e também os seus ouvidos. Boa. - E também tive dó. Sua vida não está lá nas melhores, não é, Finn?

- Acho que não – ele respondeu, surpreso por ela lembrar seu nome. - Mas a sua não me parece melhor. Quem era aquele cara?

Ela fez um barulho engraçado com a boca.

- Ash. Ex namorado obsessivo. Um merda de nascença, se você me perguntar o que eu acho. E a mão?

- Parece destruída – ele falou, examinado a mão machucada. - Ficou com ele muito tempo?

- Tempo suficiente pra que eu me arrependesse. Toma – avisou, jogando para ele o energético gelado. Ele o apertou contra a mão machucada e agradeceu. - Primeiro soco?

- O primeiro pra valer. Ele anda te seguindo?

Ela sorriu, concentrada na direção.

- Ash é um palerma. Vai vir atras de mim depois do estrago que meu namorado fez naquele rostinho débil? Duvido. Alias, nada mal pra um primeiro soco. Vai melhorar logo.

- Muito obrigado, dona estranha, mas o seu foi bem melhor. E o braço?

- Grudado no meu ombro. E, cruzes, dona estranha? De todas as coisas do universo essa foi a única que você conseguiu pensar?

- Não sou bom em apelidos e fica meio difícil quando não sei seu nome. Mas, é sério, ele te machucou? Posso dar uma olhada, se você quiser – ele se ofereceu. A morena deu um sorrisinho torto.

- É, eu sei que tem muita coisa minha que você quer “dar uma olhada”. Mas, concentre-se no seu machucado e eu faço o mesmo com o meu – retrucou.

Ele não queria, mas sorriu.

- Tudo bem – respondeu. - Mas eu ainda não sei o seu nome.

Essa foi a vez dela de sorrir.

- Desprazer em conhece-lo, Finn – ela estendeu a mão, ainda concentrada na estrada. - Sou Abadeer. Marceline Abadeer.

 

 

 

 


Notas Finais


Primeiramente: Muito obrigada pela escolha!
Segundo: Se solta que eu não mordo! HUashuashuasffd
E Então, finalmente: Devo continuar?
^^


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