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História Running With The Devil (RWTD) Yoonmin - Chapter Twenty-nine: A Lie and a Truth.


Escrita por: minie_swag

Notas do Autor


Oi amores, tudo bem?

Bom, não sei se sabem, mas sou a fundadora do @2minpjct e todo dia 15 ao dia 02 eu fico meio ocupadinha nele fazendo revisões, por isso o sumiço, foram mais de 50 capítulos pra revisar e nenhum com menos de 3mil palavras, então culpem o 2min por isso.
Mas eu estou aqui, morrendo de vergonha, mas é isso!

Boa leitura!!!

Capítulo 29 - Chapter Twenty-nine: A Lie and a Truth.


Fanfic / Fanfiction Running With The Devil (RWTD) Yoonmin - Chapter Twenty-nine: A Lie and a Truth.

Anteriormente no capítulo vinte e oito de Running with the Devil:

Yoongi foi correr como planejado, Namjoon armou a armadilha e antes que o detetive pudesse se atentar que existia uma grande possibilidade de Jimin estar presente, tudo já estava fodido e ele no meio do caos.

Ao tomar consciência de que foi idiota e era óbvio que o carro rosa pertencia a Jimin, Yoongi fugiu do local com o rapaz, mas o que ele não imaginava era que o Park o levaria para um passeio que poderia ser o fim do seu disfarce — nem tão disfarce mais.

Entretanto, ao chegar no galpão, diferente do que ele imagina, ele foi desacordado por uma pessoa ainda desconhecida e ele novamente não se atentou a esse detalhe muito importante, preocupado demais com Jimin e a relação deles.

Porém, quando eles esclareceram alguns fatos, o que também foi rápido demais, mas Yoongi  — novamente — não percebeu, Solar arrombou, ou seja, invadiu o local e agora os dois apaixonados estavam preparados para lutar com a garota que na opinião do detetive já deveria ter morrido há muito tempo.

Yoongi suspirou quando ouviu os passos de salto entrarem na garagem onde estavam. Ele se perguntava porque caralhos aquela mulher ainda permanecia viva.

— Seu irmão a ama, né? — perguntou ao Park. — Porque é a única explicação para essa praga estar viva.

— A gente não escolhe por quem vai se apaixonar, Yoon, infelizmente — declarou. — Mas ela tá me dando nos nervos.

— Cunhadinho, sinceramente — Solar disse quando chegou perto deles, dois homens a acompanharam. — Agora você é gentil comigo? Seu namoradinho policial fez seu coração derreter?

— Você também sabia? — indagou o Min, o que fez Solar rir. — Jihyun?

— Aquele filho da puta jamais me contaria, só precisei de umas pesquisas, nada demais — ela comentou, passando a arma pelo pescoço do Min. — Você é realmente lindo, pena que é um detetive.

— Solar… — Jimin rosnou, era um aviso, ela sabia. — Ela não pesquisou — o Park começou a explicar, segurando na cintura do Min e o girando para que ele  próprio encarasse a mulher e não o loiro. — Namjoon contratou ela para criar uns problemas e vê se você diria algo.

— Filho da puta — bradou. — Eu vou matar aquele desgraçado.

— Tadinho — ela sussurrou. — Tenha pena do rapaz, Minie. Ele teve muita decepção em um dia, veja bem, descobriu que o namoradinho inocente, de inocente tem nem a…

— Solar, o que você quer? — indagou o Park, a interrompendo. — Você não deveria estar aqui para início de conversa. Jihyun tá em outro galpão.

— Eu sei, era óbvio que você viria para a fortaleza, eu só segui a lógica, você acha mesmo que eu não ia perder a oportunidade?

— Oportunidade de quê? — perguntou curioso e pelo sorriso dado, ele sabia que boa coisa não era.

— Você já foi mais inteligente, lembra? — Jimin levantou a arma e colocou na frente do rosto da mulher que automaticamente fez o mesmo. — Ui, seu namoradinho não sabe? Agora isso vai ficar bom.

— Eu não me importo se você é mulher, eu não me importo se você é a mulher que o meu irmão ama, eu não me importo com você, então cala a porra da sua boca se você não quer que eu dê um tiro no meio da sua testa — declarou. — Eu vou contar até três para você resolver, atira em mim ou morre.

— Jimin — Yoongi chamou baixinho. — Você não precisa fazer isso. Você não precisa sujar sua mão com ela, ela não merece.

— Que fofo — Solar disse rindo —, mas ele diria o mesmo se soubesse que no dia que ele invadiu o departamento de polícia, você era o sniper?

— Você… — Yoongi não conseguiu terminar sua frase porque o barulho de tiro foi mais alto. Jimin havia atirado, mas atrás da mulher, fazendo a arma raspar no rosto alheio. Era outro aviso.

— Eu mandei você calar a porra da boca, Solar — Jimin rosnou, no mesmo momento Yoongi levantou sua arma, assim que viu os dois rapazes que estavam com Solar apontarem as deles na direção do Park.

— Você não tem coragem — Solar debochou afastando-se levemente. — Você é fraco, Jimin, sempre foi.

Jimin riu ao ouvir a frase e pela primeira vez desde que o dia havia começado ele temeu. Não pela sua vida, mas sim pela sua sanidade. Ele olhou para a mulher, seus cabelos loiros presos num rabo de cavalo, o corpo esbelto nas roupas justas e ele simplesmente riu, só que mais alto dessa vez.

— Você quer brincar? — ele perguntou olhando nos olhos dela que sorriu de lado, como se nada temesse. — Então, vamos brincar — declarou virando-se para um capanga da Solar. — Qual seu nome? — indagou.

O cara alto, o encarou confuso, mas não o respondeu, por isso o Park apenas mirou e atirou no meio da testa dele.

— Resposta errada — disse. — E você, qual o seu nome? — questionou para o outro rapaz que engoliu seco.

— Jun — respondeu rapidamente. — Jun Hyomoon.

— Muito bem, você tem filhos? — o homem negou. — Esposa? Esposo? — Mais uma negação. — Certo. Você tem uma chance, joga sua arma no chão.

Solar apenas observava o que Jimin estava fazendo, olhando em volta porque com toda certeza, Ghost — dono na mansão onde estavam — já havia avisado a Jihyun de sua presença.

E ela estava esperando o Park mais velho para a sua festinha.

Solar observou seu capanga colocar a arma no chão e Yoongi pegar o objeto, colocando em sua cintura.

— Guarda a sua arma, Agust — Jimin falou calmo. — Uma briga justa. Cuide dele, eu cuido dela — declarou. — Onde paramos? Ah verdade, você estava dizendo que eu era fraco — o Park comentou. — Então atire em mim. Atira Solar — berrou.

Quando ela não fez nenhum movimento, Jimin se aproximou, o suficiente para segurar seu queixo e sussurrar:

— A verdade é que entre eu e você, você é a fraca, você não tem coragem, como sempre você só quer chamar atenção do meu irmão.

Com a arma posicionada na testa da Solar, Jimin riu, olhando em seus olhos.

— Você nem nega, sabe por quê? — indagou. — Porque sabe que eu tenho razão e assim como sabe que eu só não acabo com você agora, porque se eu fizer isso, dou direito ao meu irmão de fazer o mesmo com ele — disse se referindo a Yoongi.

— Jimin, você sabe que a sua bunda não vai ser gostosa o suficiente para ele largar tudo por você, não sei porque você tenta — ela debochou e Jimin sorriu de lado. — Seu ego é tão grande assim?

— Cansei! — Yoongi falou aproximando dos dois, o rapaz com quem ele lutava, estava sentado na cadeira amarrado, assim como ele estava anteriormente.

— Oh gatinho, resolveu defender o namoradinho? — questionou a garota gargalhando quando Jimin pressionou a arma em seu corpo. — Uma pena que seu namoradinho é uma bonequinha cor de rosa que se acha a pantera. Ou seria gatinho? Kitty é nome de felinos, não?

— E você acha que um pantera é o quê? Um lobo? — Jimin debochou. — Mas, Yoongi, ela tem razão, não faça nada. Essa vagabunda só quer me foder, ela só tem que lembrar que não tem um pau.

— Bom, pelo seu mau humor, nem seu namoradinho tá querendo te comer, claro quem comeria uma vadia como você? — ela retrucou, empurrando o Park que destravou a arma no mesmo momento em que Yoongi levantou a arma para a mulher.

— Suas últimas palavras Solar — AgustD declarou. — Você me cansa, só abre a boca para falar merda, mas vou permitir que tenha esse gostinho.

— Atira nela, que eu atiro em você detetive Min — Jihyun vociferou entrando no local com Vante e Hoseok. — Sua sorte, é que Jimin não vai me permitir, porém, ele não vai me impedir, se você abusar, eu ainda sou o mais velho aqui.

— Você demorou irmãozinho — Jimin debochou. — O que ela tá fazendo aqui? — indagou. — Por que assim, sua cadela não tem que vir atrás de mim, eu te disse isso mil vezes.

— Eu vou resolver isso, você já resolveu o nosso problema? — Apontou para Yoongi que revirou os olhos. — Imaginei que não. Hoseok leve a Solar para o quarto quatro, eu, Jimin e o detetive Min temos um assunto pendente.

Hoseok assentiu para a ordem que lhe foi dada, e dando um sorriso de lado para o Min, ele puxou Solar pelo braço e caminhou com ela pela casa.

Foi nesse momento que Yoongi notou em volta, faltava uma pessoa, uma única pessoa e era Jungkook. Então Jungkook era o Ghost? Jungkook que o apagou?

— Jimin — ele chamou. — Cadê o Jk? — indagou, mas como se tivesse escutado seu nome, o rapaz apareceu, vindo de dentro de casa, a sua feição inocente, fez o rosto de Yoongi ferver. Estava debaixo do nariz dele o tempo todo?

— Não me olha assim — o Jeon disse ao chegar perto deles. — Vamos lá, a sala está preparada para todos nós, dei a senha do quarto que Solar vai ficar trancada ao Hoseok.

— Então vamos — Jihyun concordou, fazendo sinal para alguns homens ficarem de guarda no portão, enquanto não funcionava, visto que Solar havia arrombado o portão.

Jimin guiou Yoongi pelo caminho, até que chegassem numa sala cheia de cadeiras, onde tinha uma tela grande, com a ficha policial de Yoongi aberta, a falsa e a verdadeira, onde mostrava suas medalhas.

— O que é isso? — o Min indagou ao entrar no cômodo e olhar em volta. Jimin apontou a cadeira para si, e ele sentou.

— A verdade, não toda, uma parte dela — Jungkook respondeu calmamente. — Hoseok está vindo, mas enquanto isso. Você já escolheu um lado?

— Eu não vou entregar o Jimin, mas não posso dizer o mesmo sobre vocês — disse por fim. — Eu me dediquei meses nesse caso, eu me dediquei anos à polícia, eu não posso simplesmente largar tudo isso. Não mesmo.

— Mas você pensou na possibilidade? — Vante pontuou. — Porque do jeito que você está falando, você pensou na possibilidade.

— Yoongi, eu não vou dizer o que você deve fazer, mas essa área é a única que a polícia não conhece, é a única que você está seguro para pensar, vamos te dar um tempo, só que não vamos confiar em você enquanto não soubermos de que lado você está — Jihyun falou, sentado de frente para Yoongi. Jimin estava calmamente pegando um copo d’água, observando de longe.

— Eu já decidi, eu não vou ficar do lado de vocês, eu não posso fazer isso — disse novamente. — Vamos ser sinceros aqui, vocês todos são criminosos, vocês roubam, não apenas correm, vocês mexem com drogas, eu lutei por muito tempo para isso não acontecer nas ruas em que eu patrulhava e agora eu simplesmente vou pegar e largar tudo e ir contra o que eu lutei? Qual sentido disso?

 — Você nunca quis ser policial Yoongi — Jimin falou pela primeira vez desde que eles entraram naquela sala. — Você ama correr, seus olhos brilham sempre que você está atrás do volante, você se sente livre, você se torna uma pessoa iluminada de tanto que brilha.

— E seu pai, por mais que você não queira o decepcionar, quanto tempo você tenta não o decepcionar e ele nunca te dá valor? — Hoseok comentou, entrando na sala, Yoongi o encarou confuso. — Qual é? Você acha que só Namjoon grampeou sua casa?

— Vocês grampearam a minha casa? — Yoongi indagou encarando todos eles que ficaram em silêncio. — Como? Como vocês grampearam minha casa?

— Nossa, tem certeza que você tá perguntando como? — Jungkook riu.

— Eu grampeei sua casa, você me deixava livre nela para fazer o que eu quisesse, você confiou demais no meu rosto inocente, Yoongi. A pergunta que eu posso te fazer agora é, como você não desconfiou? — Jimin debochou, mesmo que não fosse a intenção, mas soou e Yoongi se odiou naquele momento.

O detetive levantou da cadeira e caminhou até a porta, Hoseok que estava mais perto, tentou impedi-lo, mas Jimin fez sinal que não e ele deixou Yoongi sair da sala, apenas para que ele mesmo fosse atrás.

— Yoongi! — chamou. — Pelo amor de Deus, não faz drama, você grampeou minha cafeteria.

— Cala a boca Jimin — gritou. — Você tá falando tanto que eu te grampeei, que eu te enganei, mas porra, você sabe o quanto eu simplesmente me odiei por isso? Me odiei a cada instante que você demonstrava confiar em mim, me odiei a cada palavra dita, a cada vez que você falava que confiava em mim, a cada momento em que você olhava nos meus olhos e dizia eu confio em você, mas porra você não confiava, você tava me testando e eu me sinto um idiota agora! — berrou irritado.

Para o detetive, não era mais importante que mantivessem um tom brando, ele precisava extravasar, antes que ele fizesse uma merda.

— Então cala a porra da boca! Porque eu não quero ouvir sua voz nesse momento, você fala como se fosse inocente, como se não tivesse feito a mesma merda, você acha que você é diferente de mim? Você é pior! Porque entre você e eu, sabemos bem aqui quem está arrependido do que fez e esse alguém, não é você!

Jimin encarou Yoongi e um por um pequeno instante seu olhar firme vacilou, mas ele não podia ser fraco, ele não podia demonstrar fraqueza, não na frente do detetive, não enquanto não soubesse o que ele queria, o que ele faria, mas isso não o impediu de caminhar até o outro.

— Eu não sei que moral você acha que tem para mandar eu calar a boca — Jimin disse baixo, aproximando-se do Min e colando seu corpo na parede. — Você está me odiando agora? Pois eu te odiei também quando vi Namjoon na emboscada que você armou. Quando eu vi que você colocaria tudo o que a gente viveu nesses meses em segundo plano na sua mente filha da puta para cumprir seu trabalho, porque você pode falar de arrependimento Min Yoongi, mas eu te pergunto, você se arrepende de ter sido pego ou de fazer?

O Park o encarou e Yoongi não desviou o olhar. Ele tinha uma resposta, mas não daria esse gostinho para Jimin. Não mesmo.

— Sabe qual é o seu problema, Yoongi? É que você é covarde, você é covarde demais para admitir que tudo que você viveu com a gente, com eles e comigo, foi o momento da sua vida que você mais amou, porque você é um covarde que tenta agradar o papaizinho, que não tá nem aí pra você. Porque você é covarde demais para aceitar que nasceu para ser capacho de alguém. Do seu pai, do Namjoon, do Jihyun, talvez até meu, não acha? — o Park sussurrou notando o olhar de Yoongi endurecer ainda mais. — Então antes de me mandar calar a boca, se coloque no seu lugar, ou aprende a lutar pelo que você quer, seja corajoso uma vez na vida. Quer me socar? Me soque. Seja corajoso uma vez pelo menos.

Jimin apenas riu quando não teve resposta e quando ele ia desviar o olhar, Yoongi segurou seu queixo, obrigando que ele ficasse parado.

— Você tem razão, eu não sou corajoso, eu não tenho a coragem que você tem de olhar nos olhos do cara que você diz gostar e dizer essas coisas pra ele, porque talvez seja covarde da minha parte, talvez não, eu tenho certeza que é, mas é que eu prefiro me machucar do que te ver machucado, Park Jimin, por isso eu digo que você não se arrepende de ter me enganado, na verdade você se acha um máximo por isso — disse. — E assim, apenas olhe a situação como um todo e veja que se você me acha um filho da puta, é porque um filho da puta reconhece o outro.

— É, eu posso ser um filho da puta, mas diferente de você, eu sou um filho da puta que vai atrás do que quer.

Yoongi não teve tempo de indagar o que Jimin queria dizer com a frase, pois logo a boca do Park estava colada na sua e sua mão firme apertava sua cintura com medo de que ele fugisse, porém o de cabelos cor de rosa, nem precisava ter esse medo, pois o detetive não iria a lugar nem que quisesse.

O beijo era intenso, controlado pelo mais novo entre eles, Jimin brigava sozinho pelo controle do ósculo, porque Yoongi não queria brigar por isso também, ele já havia tido emoções o suficiente e naquele momento, deixou o Park cuidar da situação da maneira que ele quisesse, porque Jimin tinha razão, ele era covarde.

Covarde para admitir que estava esperando ansiosamente para sentir os lábios de Jimin sobre os seus desde que o viu saindo do carro naquela noite, covarde o suficiente para admitir que Jimin tinha razão, ele tinha vivido seus melhores momentos com aqueles rapazes, ele era covarde, covarde ao ponto de esconder o que desejava para agradar o próprio pai.

Então, ele não iria lutar pelo controle, não quando lutar significaria que ele não teria coragem de iniciar o ósculo caso Jimin parasse.

Mas naquele instante, enquanto Jimin o beijava como se sua vida dependesse disso, ele desejou não ser covarde por alguns minutos. Ele desejou que Jimin continuasse, ele queria que o Park não parasse, por isso quando o rapaz de cabelos cor de rosa, fez menção de se afastar, Yoongi o manteve parado no mesmo lugar.

Ele estava sendo corajoso. Ele estava — ao menos daquela vez — tomando a iniciativa por algo que ele queria e se arriscando por uma noite. Apenas por uma noite.

— Só continue — sussurrou contra os lábios do mais novo que assentiu, antes de findar a mínima distância entre seus lábios novamente.

Diferente de antes, Yoongi se arriscou um pouquinho mais, ele levou as mãos ao quadril alheio e apertou com vontade, ouvindo um suspiro sair dos lábios grossos de Jimin e ele tomou aquele pequeno som como um indicativo que ele poderia continuar.

Yoongi havia sido burro por não ter desconfiado de verdade do Park, nisso de fato, ele precisava concordar, estava sendo burro, mas ninguém poderia o culpar. Namjoon também não havia desconfiado de Jimin convivendo com ele antes.

Jimin era um pedaço de mal caminho, em todos os sentidos da frase.

O Park se afastou novamente apenas para descer seus lábios pelo seu pescoço, passando a língua molhada por toda sua pele antes de morder levemente e puxar, e mais uma vez, sendo corajoso, Yoongi não impediu o som rouco de sair de sua garganta e Jimin gostou do que ouviu.

Por isso ele tomou uma decisão, ele segurou a cintura do mais velho, voltando a atacar seus lábios, enquanto o puxava pelo corredor. O detetive não questionou, deixaria que Jimin o levasse para qualquer lugar, desde que ele continuasse o beijando.

Então ele pouco se importou quando Jimin entrou num cômodo e menos ainda quando ele o deitou na cama. Yoongi observou Jimin retirar a jaqueta com lantejoulas e então ele notou que a jaqueta possuía Kitty escrito nas costas, por isso ele riu baixinho, atraindo a atenção do Park.

— Que foi? — Jimin indagou se aproximando dele na cama, subindo sobre seu corpo.

— Só percebendo o quanto você me deixou burro — comentou. — Mas não quero falar disso agora.

— Você tem razão — o Park sussurrou. — Podemos gastar nossos lábios com outra coisa. Os seus gemendo e os meus cuidando para que você não consiga segurá-los.

— Desde quando você é tão… assim? — Yoongi perguntou encarando o mais novo que riu.

— Assim como? Corajoso para ter o que quero? Porque eu continuo o mesmo, você que não reparou, todo mundo pode ter várias versões, Yoon, inclusive você também tem.

— É, você realmente tem várias versões — pontuou. — Mas eu prefiro uma em especial — ele disse mordendo o lábio inferior do mais novo, e puxando.

— Qual? — Quis saber curioso. Ele não sabia em qual momento a briga que eles estavam prestes a ter resultou naquele momento, mas ele também não estava preocupado.

Yoongi sorriu olhando em seus olhos e usou as duas mãos para empurrar o mais novo de cima, invertendo suas posições sem o mínimo de cuidado.

— Essa — disse. — A que você não sabe o que me falar e fica quietinho assim, esperando qual a próxima coisa que o hyung vai fazer — declarou.

— Hum… — murmurou sorrindo de lado. — E o que o hyung vai fazer com seu dongsaeng? — perguntou subindo suas mãos pelas coxas do Min.

O Min preferiu não responder, retirando sua jaqueta verde e jogando no chão do quarto que ele nem sabia de quem era, mas naquele momento isso não importava. Ele inclinou-se sobre o Park, buscando seu pescoço imaculado e mordeu a pele do mais novo, sentindo Jimin apertar sua coxa como resposta.

Aproveitando-se de que estava no controle, Yoongi rebolou sutilmente sobre o colo do rapaz de cabelos cor de rosa, descendo seus beijos por cima da blusa branca que Jimin usava, demorando um pouco mais nos mamilos ao ouvir o rapaz arfar quando tocou a região.

Cuidadosamente ele subiu a blusa de Jimin, revelando a barriga lisinha sem pelos, mas com gominhos que eram visíveis à distância, mas que o Park escondia normalmente com suas roupas mais largas.

Lentamente, ele abriu o zíper do mais novo, porém quando seus olhos desviaram do rosto do Park, ele notou que Jimin estava sem cueca, o que o fez rir baixinho.

— Que foi? — Jimin o olhou com um sorriso no rosto. — Tente usar roupa de couro e usar cueca, vê se dá certo, aí a gente conversa.

— Nem disse nada, Minie — sussurrou. — Mas ao menos facilitou meu trabalho — disse descendo a calça do mais novo até que chegou nos seus pés. Com cuidado, ele desamarrou o cadarço da bota alheia, retirando o par e colocando ao lado da capa junto da meia. Voltando a tirar a calça do rapaz que apenas permitia que ele fizesse o que quisesse.

Jimin não estava nenhum pouco incomodado em estar nu enquanto Yoongi ainda estava vestido, a verdade era que o Park estava sentindo-se bem naquela posição, pois toda sua atenção estava nas feições do mais velho.

Yoongi o mirava como se ele fosse a pessoa mais perfeita do mundo e isso o fez se sentir quente, por isso ele não hesitou ao enrolar suas pernas no corpo do mais velho, o puxando para mais perto, colando seus corpos mordendo levemente o queixo do Min quando esse ficou perto o suficiente.

— Você é lindo — Yoongi sussurrou e Jimin gemeu baixinho ao sentir ele tocar em seu pênis. — Perfeito de todas as formas.

— Só cala a boca — Jimin murmurou, mas ele não estava incomodado com o mais velho, apenas levemente encabulado. Yoongi sabia disso, pois riu baixinho antes de apertar o pau do mais novo que gemeu em resposta.

— Muito bem — disse baixinho. — Você gosta? — perguntou, começando movimentos de vai e vem no pau do Park que apenas confirmou com um aceno. — Sabe, Park, seria uma pena se eu parasse, certo? — indagou e Jimin o olhou, notando então que Yoongi já mirava seu rosto.

— Você não ousaria — cochichou encarando o Min que riu.

— Me manda calar a boca novamente, e tenta a sorte — respondeu arqueando a sobrancelha, apertando o pau do Park mais uma vez durante o movimento que fazia com sua mão.

Jimin decidiu apenas gemer em resposta, obtendo um sorriso do Min.

— Bom menino — disse o mais velho, passando novamente seus lábios pelo pescoço do Park, mas ele continuou descendo seus beijos até chegar no membro do mais novo.

Yoongi aproveitou que Jimin o olhava com expectativa e colocou a língua para fora, passando apenas pela fenda, sentindo o gostinho do pré-gozo, então ele encaixou a boca na cabeça a chupando com cuidado e devagar, como se torturasse o rapaz que apenas arqueou a coluna em resposta.

E sem nenhum aviso prévio, Yoongi desceu seus lábios por toda a base do pau de Jimin que gemeu alto sem esconder o quanto havia ficado surpreso e gostado do que o Min havia feito. O mais velho continuou chupando todo seu membro, até que ficasse quase sem ar, então voltou a sugar apenas a cabeça, brincando com as bolas do Park no processo.

Jimin se remexia, segurando o lençol embaixo do seu corpo, seus dedos ficando esbranquiçados pela força que ele fazia para manter seu corpo quieto, deixando Yoongi o chupar da maneira que o Min queria.

Quando sentiu o mais velho, descer com a língua para suas bolas, ele levou uma mão ao cabeço do rapaz, apenas para ter outro lugar onde descontar o tamanho prazer que sentia. Yoongi brincava com suas bolas, enquanto o masturbava e depois voltava a chupá-lo, mexendo nas suas bolas, lhe deixando sem escolher senão gemer e demonstrar o quanto estava gostando do que o Min fazia.

E parecendo estar ciente do quão bom era, Yoongi segurou o pau de Jimin com uma mão, descendo com a língua pelas suas bolas, antes de passar pelo períneo e voltar a chupar suas bolas, deixando o Park com a expectativa no alto.

Como se quisesse brincar com a sanidade do mais novo, Yoongi passava a língua pelo períneo, descendo cada vez mais, mas sem chegar ao ânus do Park que puxava seus cabelos e gemia em resposta.

Entretanto, o Min parecia tão ansioso quanto Jimin, pois logo ele passou a língua pelo buraco do mais novo, forçando uma penetração, ouvindo os gemidos baixinhos do Park.

Quando Yoongi achou que estava molhado o suficiente, ele forçou o dedo indicador para dentro, o que demorou um pouco, mas ele não se incomodou, preocupando-se em chupar o pau de Jimin enquanto aguardava o Park relaxar o suficiente para receber seu primeiro dedo.

Yoongi continuou com os mesmos movimentos, sempre com cuidado, até que o Park já estivesse com três dedos dentro dele, e apenas quando Jimin pareceu estar no limite que ele parou o que fazia, para se levantar.

Jimin o encarou curioso, mas logo se ajeitou quando percebeu que o Min havia levantado para retirar suas roupas. O Park aproveitou para tirar sua camisa totalmente, enquanto observava Yoongi ficar nu ao seu lado e voltar à cama, com um pacote de camisinha em mãos que ele havia pego em sua carteira.

O Min passou o preservativo pelo seu pau, tomando cuidado ao colocá-lo para que não tivesse problemas futuros e voltou a se encaixar sobre o corpo de Jimin que abriu as pernas para recebê-lo.

Ele inclinou-se beijando os lábios grossos com gosto de cereja, antes de posicionar seu pau na entrada do mais novo, ao encaixar seu pau no buraco de Jimin, Yoongi moveu-se devagar, esperando que Jimin se acostumasse com a invasão antes de aumentar seus movimentos aos poucos.

O Park segurou os fios loiros de Yoongi, enlaçando sua cintura, fazendo Yoongi ir mais fundo, o que retirou um gemido dos lábios dos dois. O mais novo empurrou o Min sobre a cama, trocando as posições e subindo em seu colo.

Jimin rapidamente encaixou o pau de Yoongi em sua entrada, descendo sem esperar pelo aval do mais velho, indo no seu tempo e começando a subir e descer mais rápido, procurando as mãos do Min e entrelaçando seus dedos, enquanto rebolava em seu pau, se deliciando com os gemidos roucos que Yoongi soltava.

Jimin não ia demorar muito tempo, principalmente ao sentir Yoongi seguir seus movimentos de forma contrária, enquanto ele descia, o rapaz subia a pélvis, fazendo o seu pau ir mais fundo acertando sua próstata repetidas vezes, deixando Jimin uma bagunça que só sabia gemer e pedir por mais.

Yoongi não estava diferente, segurando a mão do mais novo e usando da força de sua perna para foder o Park que o ajuda rebolando em seu pau enquanto descia. O Min sentiu quando a entrada de Jimin se contraiu, notou a forma como Jimin apertou sua mão e soube que o mais novo estava prestes a gozar.

O Min aumentou a velocidade com que estocava o Park, soltando suas mãos e levando até seus quadris, puxando para baixo com uma mão e deixando um tapa na nádega de Jimin que gemeu gozando em seu abdômen, enquanto Yoongi só precisou de mais duas estocadas para gozar na camisinha ao sentir o aperto em volta de seu pau.

Nenhum dos dois pareceu se importar com o silêncio que se seguiu, era confortável, apenas o barulho de suas respirações preenchiam o quarto, mas isso não impediu Yoongi de levar a mão até a bochecha do Park acariciando enquanto via a bagunça que era Park Jimin pós-gozo.

Jimin inclinou-se deixando um beijo simples nos lábios de Yoongi, deitando sobre seu peito sujo de gozo sem se importar se iria se sujar, apenas queria ficar perto do mais velho enquanto podia.

O Min pareceu pensar da mesma forma, pois logo o abraçou e o puxou para um beijo calmo.

A briga, eles despausavam depois, no momento, ambos só precisavam um do outro.

Era o suficiente por ora.


Notas Finais


Morrendo de vergonha, nunca fiz um lemon totalmente sozinha e esse foi o primeiro.

Espero que não tenha sido tão vergonhoso.

Enfim!

Estamos chegando no final ~~~

O que acharam?

Xoxo


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