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História Running With The Wolves - 15: Suit and Tie


Escrita por: greedy4newtmas

Notas do Autor


OLAAAAA MENINES E MENINES!!! EU VOLTEEEI.
O capítulo de hoje tá bem legal com um pouquinho de Lemon feito com amor e carinho pra vocês rs
Mais uma vez agradecendo a todos que favoritaram, comentaram, leram... enfim, obrigado por tudo♡♡ Vocês são demais.
AGORA VAMOS AO CAPÍTULO!
***
Músicas
- Cherry, Lana del Rey
- American Money, Børns

Capítulo 17 - 15: Suit and Tie


Fanfic / Fanfiction Running With The Wolves - 15: Suit and Tie

Vou até o andar de cima e largo minha mochila em um canto qualquer do quarto, penduro meu casaco atrás da porta, passo os dedos no cabelo rapidamente em frente ao espelho do guarda-roupa. Vou até o banheiro, pego o frasco de aromatizante e espirro um pouco no quarto. Em seguida volto para a sala.

Ligo a TV e começo a mexer no celular, pra falar a verdade eu estou mais focado nos meus batimentos cardíacos e respiração fora do ritmo, do que no aparelho em si.

A campainha toca, e naquele momento eu sinto como se fosse enfartar.

— Já vai! — Grito. Corro procurando a chave, tropeço na mesa de centro, esbarro no sofá, até finalmente chegar à porta e perceber que a chave estava lá. — Even?

— Isak. — Ele sorri. Aquele maldito sorriso em que seus olhos sorriem junto.

— Pode entrar. — Abro passagem para que ele passe.

Seu cheiro doce e frutal acompanha-o até a sala. Fecho os olhos por um segundo e inspiro aquele aroma o máximo que consigo.

Ficamos um encarando o outro sem falar absolutamente nada por um longo período de tempo. Apenas sorrindo.

— Podemos assistir um filme? — Sugere.

— Claro! — Me ajoelho em frente ao rack e procuro, entre alguns dos títulos, um que agrade Even. — Divergente, Me Chame Pelo Seu Nome, O Monstro no Armário.

— Esse último é de terror? — Ouço-o perguntar.

— Não — rio —, é um drama.

— Então pode ser ele.

— O.k. — Pego os controles e volto para ajustar os assentos do sofá retrátil. — Pode deitar, eu não vou morder.

Posso ver a insegurança no modo como ele está tenso com tudo, o fato dele não colocar os pés no sofá, ou ficar olhando ao redor. Está tentando se familiarizar com o lugar, ou está com medo de algo.

Apago as luzes, fecho as cortinas e deito-me a seu lado.

— Even, deita! — Reclamo. — Minha mãe não vai chegar agora.

Ele cede. Tira seus sapatos, sua jaqueta e se arruma no sofá.

*** (Cherry)

O filme já estava quase no final.

A cena em que eu me encontrava chamava minha atenção há alguns minutos, eu estava deitado no peito de Even, enquanto ele me abraçava.

Eu podia ouvir seu coração bater, no ritmo normal, ele estava calmo, ambos estávamos, por um momento eu não estava pensando em mais nada, apenas me concentrando no filme e na respiração calma de Even. Que também me acalmava, me passava um certo tipo de segurança e força. Sinto que, com ele, eu poderia enfrentar o mundo. Mas isso passa quando volto para a realidade que vivo, com pessoas muito mais fortes e poderosas que eu e ele.

— Com fome? — Sussurro, tentando não tirar sua concentração.

— Muita.

— Vou preparar algo, já volto. — Ele tira seus braços quentinhos do meu ombro e eu vou até a cozinha.

Abro o congelador, em busca de hambúrgueres congelados ou batatas. Mas não havia nada lá.

Droga, mãe. Mas por que eu estava culpando ela, quando, na verdade, quem acaba com as batatas da casa é Eva? Eu dava conta dos hambúrgueres.

Droga, Isak. Me corrijo mentalmente.

Abro os armários que ficam embaixo da pia, minha mãe usava como uma dispensa. Não sei ao certo o que procuro, já que minha única opção havia sido autodestruída.

Há um pote de manteiga de amendoim pela metade. Ótimo. Agora só precisamos do pão.

Me ajoelho e afasto algumas embalagens de ervilha para o lado, em busca do pão.

Havia um pouco de pão-de-forma dentro de um pote tampado. Levo o pote com o pão e o de manteiga de amendoim para a mesa.

O tempo frio pedia algo quente para acompanhar, mas eu já estava de saco cheio de procurar comida nessa casa. Preciso avisar a minha mãe para organizar melhor as coisas.

Enquanto passava a manteiga no pão, sinto uma mão abraçar minha cintura.

Even me puxa mais para perto dele, e posso sentir sua respiração no meu pescoço. Fazendo cada extremo do meu corpo arrepiar, como quando tomamos um choque e uma sensação de fraqueza se estende pela mão.

Posso sentir uma pulsação diferente no meio das pernas.

— Passou a fome. — Ele sussurra.

— Que droga, eu já estou na metade dos sanduíches.

— Podemos comer daqui a pouco.

Viro-me e a distância está menor do que eu esperava. Isso acaba me assustando.

— Você acha? — As palavras quase não saem, eu estava falando o mais baixo que podia.

— Prefiro. — Even me beija antes que eu responda qualquer coisa, e eu gosto assim. Já que não havia mais nada a ser dito.

Aos poucos nossas peças de roupa vão sendo deixadas pela casa e quando me dou conta, estávamos no quarto.

Borboletas voavam por todo o meu estômago, no fundo eu já sabia que àquilo iria acontecer. Estava acontecendo.

Ouço a porta do quarto ser fechada. Meus olhos ainda estão fechados, enquanto beijo o pescoço de Even. Ao fazer isso, sinto como se estivesse pegando um pedaço de todas as suas frutas para mim. Para sempre.

Nossas calças e blusas haviam ficado para trás e eu já estava duro, mas eu não ligava. Eu só queria que ele fosse meu naquele momento, e eu seria dele. Eu sou dele.

Even, eu sou seu.

(American Money)

O vento que entrava da janela era o único meio que achamos de espantar o calor. Sim, estávamos transpirando. Eu tinha a sensação de que iria derreter a qualquer momento.

Eu era um misto de sensações. O arrependimento, por fazer aquilo com ele. A felicidade, por ter feito com ele.

Eu não queria que ele falasse comigo, não iria saber responder. Não tinha coragem nem mesmo de olhar na cara dele. Even, me perdoe, eu amei o que acabamos de fazer, mas eu sou tímido e imaturo demais para isso.

Minha bunda ainda doía e eu me sentia pegajoso. Isso me dava vergonha.

Me senti exposto demais. Eu pedi para Even gozar na minha boca, na hora tudo foi “maravilhoso”. Mas depois que terminamos, a ficha caiu e eu só queria um buraco para enfiar minha cara.

Ainda quero.

— Você quer ir primeiro? — Ele finalmente quebra o silêncio. — Tomar banho.

— Pode ir primeiro. — Falo baixo.

Even se levanta e eu permaneço na posição que estava. De bruços.

Ele abre a porta, vai até o banheiro, fecha o box e liga o chuveiro logo em seguida.

Então me leve para o paraíso
Nos seus olhos
Verdes como o dinheiro americano
. Eu cantava as palavras de American Money enquanto lembrava do que havia acontecido agora há pouco.

Os toques, as respirações abafadas por lençóis e travesseiros, os gemidos, os beijos espalhados por todo o corpo, as línguas, os olhares e a falta deles.

Por que eu estava me impedindo de sentir aquilo? Se eu gostava mesmo dele por que eu não criava um pouco de maturidade para lidar com isso?

Me levanto, e vou caminhando até o banheiro ainda sussurrando as palavras da música de Børns. Fecho a porta bruscamente.

— Isak?

Meu coração dispara ao ouvir ele falar meu nome, com um tom de surpresa.

Eu estava chapado nesse momento. Eu me perdia em cada movimento e palavra dele. Como da vez que o vi na festa da Chris, mas dessa vez é muito mais intenso. Dessa vez os dois queriam o mesmo.

Abro o box e uma onda de vapor começa a cobrir todo o banheiro.

— Acho que ouvi você falar que eu deveria vir primeiro. — Ele parece confuso enquanto passava sabonete na barriga.

— Por que não podemos fazer isso juntos?

Even sorri. E quando me dou conta já estamos nos beijando novamente.

Tudo aquilo era só nosso. A água o vapor, a casa. Podemos transar na cama, no sofá, no chão, no teto. Ninguém iria interromper, nada iria nos parar.

Sua boca quente e molhada passava por cada parte do meu corpo. Suas mãos apertavam minhas costas. Ele descia cada vez mais até que finalmente chegou lá.

Meu pau já estava completamente duro quando Even finalmente o colocou na boca. Sua língua, um pouco áspera, proporcionava uma experiência muito melhor. Meus olhos reviravam aos poucos quando ele lambia minha glande com vontade. Meu maxilar travava todas as vezes em que eu tentava conter um gemido.

Prendo meus dedos em seus cabelos loiros e seguro sua cabeça. Penetrando meu membro de pouco a pouco em sua boca. Eu estava prestes a explodir.

— Eu preciso parar. — Arfo enquanto empurrava sua boca para longe.

— Só mais um pouco, Isak. — Even afasta minhas mãos e volta a me chupar. Ele me olha como eu olho para a comida quando fico horas sem comer.

 Ele estava faminto pelo meu corpo e isso me dava ainda mais tesão.

Eu já consigo sentir meu corpo enfraquecer, a sensação de êxtase estava chegando. Minhas pernas ameaçam falhar e meu corpo estremece. E, quando eu menos espero, o rosto dele estava sujo com meu sêmen por toda parte.

Eu amei a sensação. E amei a cena. Era como uma obra de arte. Eu era Van Gogh e ele minha Noite Estrelada.

Era entorpecente ver Even ajoelhado, com os olhos fechados esperando tudo aquilo escorrer para o ralo.

— Eu te ajudo. — Passo a mão por seu rosto para tentar tirar o excesso que havia em seu olho. Ele me beija, e posso sentir meu gosto em sua boca.

— Posso terminar meu banho? — Ele brinca. — Vamos nos atrasar para a prova dos ternos.

— Meu Deus! — Ele estende a mão para que eu me levante. — Eu esqueci completamente dos ternos. E do sanduíche. E das roupas.

Terminamos de nos lavar e desligamos o chuveiro rapidamente. Pego duas toalhas no guarda-roupa e dou uma a Even.

Deixo-o se secando, enquanto vou recolhendo as roupas que ficaram pela casa. Ainda não há sinal da minha mãe ou de Eva, tudo estava sob controle. Menos meu estômago, que vibrava implorando por algo. Assim como eu implorei a Even há alguns minutos atrás para que ele me desse “àquilo”.

Os sanduíches estavam do jeito que eu deixei, e os potes estavam todos abertos.

— Posso descer? — Ele grita do andar de cima.

— Claro!

Entrego as roupas e ele se troca na minha frente. Mordo o lábio inferior, evitando qualquer comentário que possa dar indícios de que eu queria algo novamente. Eu queria, muito, mas acho que uma pausa é necessária. Principalmente pra mim.

Rapidamente eu faço o mesmo, e quando termino levo as toalhas para a lavanderia.

×××

Even estava simplesmente deslumbrante, seus cabelos estavam úmidos e arrumados para trás. Não havia mais o cheiro típico de frutas, apenas o cheiro doce do meu sabonete de lavanda.

Ele sorria a cada vez que eu perguntava se o sanduíche estava gostoso.

— Eu preciso repetir? — Eu sabia que estava bom, gosto de caprichar na quantidade de manteiga de amendoim.

Olho para o relógio com um vegetal diferente para representar os números que minha mãe insistia em manter na cozinha.

— Está quase na hora. — Falo.

— Podemos ir agora? — Even limpa as migalhas na roupa.

— Claro.

×××

Havia uma infinidade de ternos e vestidos na loja. A atendente era um doce, mostrava peça por peça, quando Even pedia para trocar, com a maior paciência.

Ela escolheu os trajes adequados para a ocasião. Eu me apaixonei por um que eu defini como “pretourado”, ele parecia preto, mas quando exposto a muita luz um brilho dourado era revelado.

Uma hora se passou até que finalmente escolhemos, Even ficou com um azul-marinho e eu com o pretourado.

Ele paga e nos despedimos na frente da loja.

— Nos vemos em cinco dias. — Ele beija meu rosto e sorri, aquele sorriso com os olhos que eu, particularmente, amo.

— Cinco dias. — Repito para mim mesmo quando Even já estava distante o suficiente para não ouvir.

Essas duas palavras me traziam tristeza e felicidade. Eu finalmente iria sair com Even, mas seria a primeira vez.

×××

As duas já haviam chegado, Eva não estava na sala, então provavelmente estava tomando banho.

Minha mãe lavava a louça e então eu percebo que esqueci completamente de ter lavado os pratos que sujei com Even.

— Já chegou, Isak? — Seu tom irônico perfura meus ouvidos como se fosse quinhentas agulhas de costura.

— Claro, mãe. — Caminho devagar até a escada, com a esperança de chegar a tempo.

— Recebeu visitas? — Falhei.

— Ahn?

— Você não tem duas boca, por que tinha dois pratos na pia? — Ela seca as mãos e se vira para mim.

— Eva disse…

— Eva foi para a casa do Jonas depois da escola. — Ela levanta uma sobrancelha e posso ver que ela está louca para deduzir algo, mas só está esperando eu dar as dicas.

Jonas? Ela disse que iria na casa de Even, ele me confirmou e ela também.

— Eu sujei dois pratos? — Forço uma risada. — Eu nem percebi.

— Não percebeu?

— Não.

— E essa jaqueta?  — Ela pega a jaqueta jeans que Even deixou no sofá. Ela já havia visto. — Também não percebeu quando ela chegou aqui?


Notas Finais


E AÍ PESSOAL???
Me falem o que acharam!! Eu amo ler os comentários de vocês é sério♡♡

A gente se vê na próxima
Xo


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