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História Rupture - Chapter Two


Escrita por: DesignKPerecin

Notas do Autor


Boa noite galerinha!
Como vocês estão?
Segue mais um capítulo para vocês.

Tenham uma ótima leitura.

Capítulo 2 - Chapter Two


Take me over the walls below
Fly forever
Don't let me go
I need a savior to heal my pain
When I become my worst enemy
The enemy
...Save me, if i become
My demons
“My demons – Starset”

 

- Anda Sabrina! Conseguiu o que te pedi? A ruiva que vinha correndo com um pen drive nas mãos, parou próximo à loira e concordou freneticamente – me dê aqui, vamos ver se desta vez você serviu pra alguma coisa – tomou o objeto das mãos da outra e se dirigiu a sala de computação.

Quando soou o sinal indicando o fim do intervalo, a loira adentrou a sala acompanhada de Sabrina com um enorme sorriso estampado no rosto. Ela já tinha um plano em mente e desta vez, com certeza destruiria sua rival.

***

A última aula havia sido reservada para a apresentação dos trabalhos em dupla da semana, todos já haviam se apresentado, com exceção da Bourgeois e sua amiga fiel. Naquela tarde, ela estava mais radiante que nunca, conferiu as próprias unhas enquanto a ruiva preparava o que deviam ser seus slides e sorria de canto na direção de Marinette. 

Esta apenas ignorou, julgando ser apenas impressão sua. Mas sua opinião mudou drasticamente quando os slides começaram e ela era mostrada em várias poses diferentes, como se estivesse dançando com o vestido de festa da noite anterior. A menina olhava desesperada da loira para a professora que se mantinha em silêncio, com uma expressão surpresa. As fotos chegaram ao fim, mas se iniciou um vídeo, aparentemente gravado da janela da menina.

“Ai Tikki... A noite de hoje foi incrível – a azulada saia do banheiro com os cabelos soltos, vestindo um pijama e abraçando o vestido – eu dancei com o Adrien! – ela rodopiava e dava pulinhos com olhar apaixonado, até que por fim se jogou na cadeira”.

- Como podemos ver, nossa querida amiga Marinette fala sozinha e dança com vestidos... – a loira dizia em tom superior enquanto sorria triunfante – minha conclusão é de que ela é louquinha de pedra – soltou uma gargalhada.

Alya olhava da loira para a amiga e de volta para a loira. A azulada tinha os olhos marejados, e levantou com as mãos na mesa e cabeça baixa, deixou uma grande lágrima cair na madeira plana, serrou os punhos e saiu correndo dali, deixando tudo para trás enquanto a morena olhava tudo sem saber o que fazer.

***

A menina saiu do colégio correndo até chegar em casa, subiu as escadas saltando dois degraus de cada vez, se trancando em seu quarto, onde deixou-se chorar convulsivamente, com as lembranças dos últimos dias em mente. Tikki saiu da bolsinha e começou a acariciar seu rosto pedindo que se acalmasse.

- Filha? Tudo bem? - Sabine batia na porta, pois ouviu a menina chegar correndo em casa e os soluços logo após se trancar no quarto – O que houve, meu bem?

- Quero ficar so-sozinha... - soluçou, olhando para a porta.

- Está bem, meu amor, mas se precisar de algo, é só chamar – respondeu a mais velha, descendo as escadas logo em seguida.

- V-vou tomar um banho Tikki, quem sabe a água consiga tirar um pouco desse meu mal-estar... - ofereceu um sorriso carregado de tristeza para a pequena. Como não pretendia sair mais do quarto, pegou o primeiro pijama que encontrou e se trancou no banheiro, ligou o chuveiro e entrou embaixo da ducha, sentindo a água quente relaxando seus músculos. Permitiu-se ficar assim por um longo tempo, apenas ouvindo a água escorrer pelo corpo e levar os pensamentos pelo ralo.

Após uns quarenta minutos, terminou o banho e se vestiu, notando apenas naquele momento o pijama escolhido: era uma camisola preta com tecido transparente da qual ela particularmente gostava, já que realçava seu busto e deixava entrever suas curvas. Saiu do banheiro secando os cabelos, ainda com os olhos inchados e soltando alguns soluços, pegou o celular de cima da cama e o desbloqueou: 17 ligações perdidas. Doze delas eram de Alya, duas do número de Nino e mais três chamadas de Adrien!?

Ouviu uma leve batida no vidro da janela, conseguindo distinguir apenas um par de brilhantes olhos verdes na escuridão, se aproximou lentamente até que distinguiu a silhueta de Chat Noir pendurado no parapeito. Abriu a janela e deu a passagem para o herói.

- A-ah... Oi Chat Noir! O que houve? Algum problema?

- A-ah! Não! Não, desculpe, eu só vim pra ver como você está. – sorriu coçando a nuca, a menina o olhou com olhos brilhantes e se jogou nos braços do herói, voltando a chorar novamente, não sabia o motivo, mas sentia-se livre perto dele. Ele a abraçou e conduziu até sua cama, sentando-se com ela no colo e acariciando seus cabelos azulados. – O que houve, Marinette? Quer conversar? – ela negou e ele a apertou mais em seus braços. Doía vê-la daquele jeito, afinal, a garota era sempre animada e cheia de vida.

Quando ela se acalmou, contou a ele, resumidamente sobre o que vinha passando nas últimas semanas, ao que o gato ouviu pacientemente.

- E-ela me humilhou, C-Chat! Destruiu qualquer chance que eu pudesse ter tido com esse garoto... E-eu só q-queria des-desaparecer...

- Bem, do modo como eu vejo, se esse garoto se afastar de você por causa disso, significa que ele é um completo panaca e não merece sua atenção... E muito menos suas lágrimas – passou as costas da mão pelo rosto dela, baixou o tom de voz – você é incrível, Mari... Essa garota só está te perseguindo porque reconhece que você tem um brilho único e especial e se sente ameaçada por você. Não deixe que isso te abale, Princesa... – ele corou. Realmente a tinha chamado de princesa? Sim... aquele jeito delicado e único fazia dela uma princesa e ele estava disposto a se tornar seu cavaleiro de armadura brilhante.

- Princesa? – ela ergueu a sobrancelha em uma expressão de dúvida.

- Claro. Você é gentil, delicada, amorosa, educada, caridosa e sempre está disposta a se sacrificar pelos outros. Ou seja, exatamente tudo e ainda algo além de uma legítima princesa. – a jovem corou com o comentário.

- O-obrigada Chat.... – ofereceu um sorriso tímido ao loiro – por tudo... – se aconchego no peitoral do herói e acabou por adormecer enquanto o felino a acalentava em silêncio.

Quando notou que a garota havia adormecido, levantou-se com movimentos mínimos, cobrindo-a com uma manta que estava aos pés da cama, beijou sua testa e saiu novamente pela janela.

***

Continuaram nesta rotina por cerca de três semanas, e em todo este período Chloé sempre arranjava um modo de implicar a azulada, fosse fazendo-a tropeçar, fosse com palavras rudes, tratando-a como inferior. E em todas vezes Chat estava lá para ouvi-la.  Mas com o tempo, começaram a deixar os problemas dela de lado e ele passou a desabafar com ela, contando seus problemas e suas aflições. Tornaram-se amigos inseparáveis.

Num destes dias a loira tomou o celular da azulada encontrando-o bloqueado, desta forma, tirou o celular das mãos de Alya e excluiu alguns dos vídeos mais recentes que a morena havia conseguido das aparições de Ladybug e Chat Noir antes que as duas pudessem fazer qualquer coisa. Marinette apoiou as mãos espalmadas sobre mesa e impulsionou corpo, ficando de pé, ainda com a cabeça baixa.

- Você pode me importunar o quanto quiser, Chloé, mas jamais mecha com os meus amigos! - Rosnou entre dentes – Eu posso suportar você me maltratar e humilhar o quanto for para satisfazer esse seu desejo doentio, mas se ousar envolver os outros nisso, especialmente meus amigos, eu não respondo por mim. 

- Ah é? E o que você poderia fazer? Sabe quem é o meu pai? - desafiou a loira com sua voz carregada de desdém.

- Sim. Eu sei exatamente para quem você corre, sempre que não suporta as consequências dos seus atos – sussurrou pausadamente, um sorriso maníaco estava desenhado em seus lábios e um brilho dourado dominava seu olhar quando finalmente encarou a filha do prefeito, fazendo-a recuar alguns passos com os olhos fixos na outra e expressão de terror em seu rosto de boneca - O que foi? Não aguenta encarar o resultado de tudo que já me fez?

A turma toda olhava atônita para a cena que se desenrolava. Marinette que sempre fora tão gentil e alegre com todos não seria capaz de se revoltar daquela forma com alguém, seria? Ela sorria, mas seu olhar revelava uma fúria assassina e em questão de segundos passou por uma transformação completa: seus cabelos perderam o brilho azulado, se tornando completamente negros e assumiram um corte repicado, bem curto na nuca e com alguns fios chegando à clavícula nas laterais; o penteado desordenado lhe davam um ar selvagem. As orelhas foram para o topo da cabeça, com um formato levemente arredondado e uma calda felina se alongava esguia por cerca de um metro e meio. O vestido lavanda fora substituído por um conjunto de corselet em couro preto, com zíper frontal aberto até abaixo da linha dos seios, sem mangas e gola no estilo blazer, os detalhes metálicos acompanhando a linha vertical dos seios, onde se cruzavam fitas de cetim, realçavam as curvas da azulada e uma calça também de couro preto, justa ao corpo, cintura alta, cobrindo a parte inferior do corselet e aberta nas laterais, onde a fita de cetim era cuidadosamente trançada através de anéis metálicos. Calçava uma bota meia pata da mesma cor das roupas, adornada com detalhes prateados; os canos longos terminavam na metade das coxas. As mãos eram adornadas com luvas negras que se estendiam até acima dos cotovelos e deixavam longas garras metálicas a vista e uma gargantilha no estilo coleira se destacava em seu pescoço. Havia também uma delicada máscara branca sobre seus olhos, agora dourados, contrastando com aquelas incontáveis peças escuras.

Uma coisa era certa: aquela garota diante da sala exalava sensualidade e uma aura selvagem a envolvia. Ela estava mais linda que nunca, era fato que aquele estilo combinava com ela.


Notas Finais


Bem, por enquanto é isso.

O que acharam do capítulo de hoje?
Muitas emoções estão por vir (Muahahahahahaha)

Se der tempo, pretendo postar mais um capítulo hoje.


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