História Ruthless - O anjo domina o demônio!

Pov Dakota:

“Sou Carmem Stoel, sou sua mãe.” Aquelas palavras se repetiam em minha mente consecutivamente e rapidamente, sem espaço de tempo para pensar em mais alguma coisa ou ter outro tipo de reação, estava intacta, sentada naquele sofá branco segurando em sua lateral com uma certa força, não, isso é uma brincadeira, e de muito mal gosto, eu era nova, mas lembro perfeitamente do som ensurdecedor, e o clarão, era o carro do meu pai explodindo, não teria como, nem um super herói sobreviveria aquela explosão, a olhei, estava agindo quase que mecanicamente, ela me olhava esperando alguma palavra, alguma pergunta, ou talvez até mesmo algum xingamento, mas nada me formulava, eu estava desacreditada, porque não conseguia fazer nada, a não ser agir como uma demente.

-Isso não tem graça, nós não devemos brincar com aqueles que já estão mortos, me admiro você Amélia, sendo uma professora renomada, brincar com algo que machuca as pessoas. -Disse séria, não teria como ser de outra forma.

-Dakota olhe para mim, procure nas suas lembranças deve ter algo em mim, que remete a lembrança de sua mãe.

Seus olhos me analisavam, e os meus faziam o mesmo com ela, mas não encontravam nada, o que tenho de lembrança é tão pouco, tão desfocado, mas seu olhar sobre mim, ela me transmitia um carinho, uma segurança, algo que não sei explicar, mesmo com esse absurdo de ser minha mãe, não conseguia sentir ódio, ela me transmitia segurança, afeto, até mesmo compreensão, mas daí já sentir aquilo que eles chamam de laços de sangue eu não sentia, ou se sentia não saberia explicar, eu me recusava acreditar, estava incrédula, e ela percebia isso, senti ela se aproximar perto de mim, se agachou em minha frente e me olhou no olhos, me arrepiei quando uma voz em espanhol, em bom som, alto e firme com confiança ecoou pela sala.

-La araña propietario trepó la pared, llegó la lluvia pesada y volcó , ha pasado la lluvia y el sol ya se está levantando y el propietario de la araña sigue en aumento.

Aquela voz, aquele sotaque mexicano, aquela canção de ninar, era umas das poucas lembranças que tinha perfeitamente em meu subconsciente, minha mãe cantava essa música para mim quando estava com medo, era uma música de ninar, a da dona aranha, era minha preferida, pois os dedos passeavam por minha barriga subindo e descendo, como assim? Ela estava viva! E me surpreendi ela subia os seus dedos pela minha barriga como ainda fazia quando menina, não poderia ser, me levantei em um súbito, e corri para o quarto onde dormia com Ethan, pegando a foto de minha mãe e analisando a mulher de anos atrás com seus vinte e poucos anos, morena como eu, desci com a foto em mãos, e analisando a mulher loira em minha frente, como não percebi isso antes, mais velha, mas era o mesmo rosto, mas como mudou tanto? Senti ela puxando a foto de minhas mãos e olhando

-Estou diferente, não? Mas tinha que mudar o máximo que pude, pintei o cabelo de louro, uso lentes, mudei meu nome, Dakota eu nunca estive longe de fato, a não ser na época de minha recuperação, mas sempre te vigiei.

Foi ai que explodi.

- E me deixou viver com aquele monstro por tantos anos, ele me bateu Amélia, sabe a dor que senti ao descobrir daquele modo que ele é um assassino, corrupto? Você é tão sem moral quanto ele, pois me deixou quinze anos no escuro.

-Não, Dakota me escute- Ela não estava abatida, estava com a voz autoritária, firme, como escutava em meus sonhos ou lembranças.

- Eu descobri que seu pai tinha matado a família desse rapaz com quem você vive, e mais outras coisas, acha que foi fácil viver com um homem que me batia, que me obrigava a me deitar com ele, ele sempre te tratou como a menina dos olhos dele, e você sabe.

-PURO FINGIMENTO- Gritei

-Verdade, mas ele só te agrediu por descobrir como eu, o outro tipo de vida dele, ai se revelou e se comportou como homem que é.

-O que está acontecendo aqui, Contou a ela? -Ethan veio para meu lado, e comecei compreender, ele sabia, ele não me contou por quê? Queria dar na cara dele, cuspir nele, mas estava estática era muita informação para uma pessoa só.

-Quando o acidente aconteceu, seu pai viu ali a oportunidade de não me salvar, teria como ele me salvar, mas ele optou por me deixar morrer, e depois de anos, com muita investigação soube que a explosão, ele que provocou, escutei ele em uma ligação e ele falou, que quando o carro capotou, estava vazando gasolina, então ascendeu um isqueiro e jogou no rastro que a mesma tinha deixado, quando estava com você nos braços a uma distância segura, mas o que ele não sabia, é que quando o fogo começou a alastrar eu acordei, e consegui sair pela janela do passageiro que estava quebrada e desmaiei ali, Dakota eu fiquei dois meses em coma, tive queimaduras, e ainda quando acordei não tinha memória de quem era, então mais dois anos em reabilitação, quando me recordei de quem era, tive que preparar para fazer seu pai pagar, tive que mudar fisicamente, e consegui, pois inúmeras vezes me encontrava com ele por acaso, mas ele nem percebia que se tratava de mim, ele fez meu enterro de qualquer jeito, foi tão burro que não procurou pelo corpo, achou que como o fogo ficou muito tempo já que ele demorou horas e horas até chamar os bombeiros, não teria mais corpo.

Olhei para Ethan, nem precisei perguntar se ele sabia, pois quem respondeu foi a senhora a minha frente.

- Ethan sabe sim, mas não brigue com ele, ele descobriu a pouco tempo, mas a mesma história que contei a você, contei a ele no dia en que saímos para tomar um café.

-Ele traiu minha confiança, escondeu algo tão sério- Falei mas olhando para ele, ele me olhou, vi seus olhos com dor, mas se ele sentia dor, imagina a mim.

Olhei para os dois seres em minha frente, não tinha o que falar, me levantei do sofá deixando a foto de Amélia, Carmem, mãe, não sabia o que pensar ir de encontro ao chão, não sei como lidar com isso, e andei lentamente até as escadas, não tenho que falar, eles me olhavam, mas não diziam nada, os encarei senti minhas bochechas úmidas.

-Não te odeio, apenas não sei como lidar no momento, nem sei como te chamar.

-Pelo meu verdadeiro nome Carmem Stoel, não tem mais o porque de me esconder, e sobre o que sente, entendo perfeitamente, só pense com carinho pois o que você passa nesse momento, eu passei e passo até hoje, não quero perder minha filha mais uma vez.

Me admirava com sua força, determinação, seu sotaque era tão gostoso, os mexicanos são quentes, isso devia estar no sangue dela, olhei para Ethan que vinha em passos lentos em minha direção, só fiz que não com a cabeça, e subi correndo as escadas, eu precisava de um tempo.

Ela é minha mãe, está viva, Ethan sabia, não me contou nada, estava em um turbilhão de sentimentos, vi o livro que estava relendo em cima da cama, a culpa é das estrelas, e aquela frase que a Hazel Grace citava “Esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida” nunca serviu tão bem como agora para mim, é como se fosse uma roupa feita sob medida para mim, grande John Green, tudo em mim doía, meu corpo, alma e coração, confiei em um homem que achava ser meu super herói, fazia de tudo para não decepcioná-lo, ser seu orgulho, sua princesa intocável e descubro em pouco tempo, coisas do passado, que nem viva ainda era, ou ainda muito menina para compreender, tinha que extravasar de alguma forma, eu precisava sentir a dor, soltei um grito, estridente, parecia que minhas cordas vocais iriam se arrebentar, ardiam, Ethan entrou no quarto e me esticou a mão, dei um tapa, não queria ninguém perto de mim, sou uma desgraçada sem sorte.

-Eu sei do que precisa confia em mim- Disse

Esticou a mão em minha direção novamente, mas não hesitei em pegar ele me levou aquele quarto com a porta negra, digitou a senha para que entrássemos.

-Vai me bater, já não basta meu emocional está todo fodido- Ele me olhou risonho, o que me fez derreter um pouco.

-Não se preocupe senhorita Stoel, você voltará a esse quarto incontáveis vezes, mas agora não te farei de meu objeto de prazer, ainda tenho meu demônio interior, mas ele está em paz neste momento- Ele disse brincalhão

-Eu vou te bater?

-Sim, mas não dá forma que pensa.

Entramos, mas ele não foi para parte do quarto onde o sadomasoquismo acontecia, e sim onde ele treinava, ele colocou luvas de boxe em mim e depois nele, e fez uma posição de defesa, com as mãos em frente ao rosto.

-Vai me agrida, use sua raiva, me soque com toda força que tiver.

-Eu não farei isso Fontaine

-EXTRAVASE STOEL, VAMOS, SE LIBERTE DA RAIVA, PÕE PARA FORA.

Ele gritou comigo e me deu um empurrão me fazendo cair de bunda no chão, a raiva me consumiu, fui para cima dele com tudo, era isso que ele queria, não sabia lutar, mas queria arrancar a cabeça dele, comecei a socar sem saber como fazia com as mãos, dentro da luva, mas usava toda força, ele defendia cada golpe, em seu rosto ou barriga.

-Ande Dakota é só isso que é capaz? Imagina seu pai te chamando de princesa, depois te beijando.

Aquilo foi meu limite, batia e batia, mas não chorava, e foi se passando horas, nós dois soados, e meu esgotamento físico já era visível, mas estava socando, estava leve, bem mais leve eu vivi minha dor, eu sentir ela sair do meu corpo, ela me deixando, Ethan não me deixou cair na depressão, no escuro, sozinha e sem amparo.

Cai sentada e ele se sentou ao meu lado.

-Obrigada- Disse com o peito subindo e descendo- Você tirou um pouco da minha raiva.

-Eu sei como se sente, impotente, raiva do mundo, de você mesma por se sentir ingênua, enganada, acredite, sei o que é esse sentimento a anos.

-Eu quero vingança, agora estou junto com você, almejo ver Liam Stoel implorando piedade.

O olhei e ele tinha o seu peito cansado em movimentos rápidos como os meus, ele assentiu, me joguei em cima dele o beijando, e ele correspondeu a altura, mas não passou disso, eram beijos com malícia, toques indecentes, mas paramos por ali.

Ao anoitecer já deitada em nossa cama, em seus braços, estávamos assistindo a um filme qualquer até o sono nos invadir, ele me olhou, olhei um pouco para cima.

- Você tem vontade de ser mãe Dakota?- Ele me perguntou

-Claro que sim- Me limitei a dar uma resposta rápida.

-Então vamos parar de usar camisinha, além de querer te sentir por completo, quero ser pai logo, de muitos filhos, uns quatro, ver essa casa bem agitada.

Tinha vontade de saber como era sexo sem camisinha, Vanessa diz que não tinha nada melhor.

-Quanto ao sexo sem camisinha começo tomar pílula amanhã mesmo

-Mas enquanto aos meus filhos, já tenho vinte e cinco, tenho que planejar

Dakota, não quero ser um velho gagá que não poderei jogar bola, correr, quero curtir meus moleques

-E se for menina?

-Ai brincarei de bonecas e chás e contratarei mais seguranças, não quero nenhum menino que mal nasceu cabelo no pau cercando minhas filhas.

Ri alto, só ele para falar algo desse tipo

- Daqui a uns dez anos planejamos um herdeiro, somente um.

-DEZ ANOS E UM FILHO SOMENTE? - Ele falou exaltado e admirado.

-Ethan vou ser advogada, vou exercer, você vai ter que me pedir em casamento, então ai sim, encomendamos um filho a dona cegonha

-dona cegonha o cacete, eu vou te foder bem gostoso, e ainda ter esse filho em breve, te farei mudar de idéia quando te chupar gostoso, e te fazer gozar baby.

Ele me beijou com vontade e passamos o resto da noite fazendo amor com seu jeito bruto e grosso que me deixava louca de tanto tesão.

(…)

Pov. Narrador

Os dias passaram, Ethan e Dakota curtiam um ao outro com muito amor, ela já tomava o anticoncepcional e Ethan falava que trocaria as pílulas por bala, remédio para dor de cabeça, qualquer coisa, a fazendo rir, mas ela sabia que ele não faria isso de fato, ele esperaria pelo menos até ela se formar, nesse exato momento ela estava saindo do banho, colocou um conjunto verde bem clarinho, vendo como seu corpo estava com mais curvas, definitivamente sexo fazia bem ao ser humano, principalmente as mulheres, ela estava com os seios mais avantajados, quadril mais largo, agora ela era mulher mesmo, viu uma blusa de Ethan que ele usara na parte da manhã social e branca, ele trocava quando ia em casa e tomava banho, sentiu o cheiro do perfume do namorado e colocou a blusa social branca e abotoando cada botão, fez um coque em seu cabelo com caneta e saiu descalça, se assustando ao ver seu namorado já sentando na cama de cueca boxer e cabelos molhados, deu de ombros, deveria ter tomado banho em outro canto da casa, ele a olhou e mordeu os lábios, ela estava tentadora naquela roupa, ele nunca a viu vestida com algo seu, estava absurdamente sexy.

-Definitivamente minhas roupas ficam melhor em você

Ela sorriu marota e parou em frente a cama, a blusa mal cobria a bunda, mostrava a polpa sem pudor, ela o olhou maliciosa, estava mais solta, mostrava seus desejos por ele, e ele gostava, ela pegou o controle do home theater e colocou DR. FRESCH - Cassie - Me & U (Dr. Fresch's Let's Go Home Remix), e dançava sensualmente para ele ao som da música, desabotou três botões da camisa e viu os olhos de Ethan escurecer, e se virou de costas, soltou seus cabelos com uma facilidade incrível, caindo sobre suas costas, quase alcançando os quadris, e rebolava, ele estava inquieto na cama, queria aquela mulher, queria domar aquele mulherão, seu demônio gritava para possuí-la de forma bruta, grotesca, mas seu lado sereno que amava aquela mulher, mesmo sem ainda ter dito em voz alta, ele queria ver esse seu novo lado, o lado sexy, o lado que ele jamais vira, ela já o enlouquecia, e nesse exato momento ele estava em ponto de erupção, puxou ar pelos dentes, quando Dakota desceu lentamente até o chão e levantou com a bunda empinada, somente de lingerie, pés no chão, cabelos soltos, sem nenhum pó no rosto, ela é tão linda, não precisava de muito para ficar indecente e fazer homens terem pensamentos insanos com ela, mas ela era dele, pertencia a ele.

Ela foi andando até ele como uma predadora e se sentou na beirada da cama ao seu lado.

-Hoje você não dorme amor.

Pov. Dakota

Não tive muito tempo pra pensar, por ele ter me chamado de amor, no entanto já que no segundo seguinte Ethan deu um jeito de me puxar pra seu colo, de frente pra ele, com cada uma de minhas pernas em um lado de sua cintura. Ele subiu suas mãos pela minha barriga, tocando minha pele nua com seus dedos, subindo-os por minhas costas. Ethan se inclinou em minha direção, capturando meus lábios, dando início a um beijo cheio de paixão e desejo. Sua língua não perdeu tempo e começou a explorar minha boca como nunca tinha feito antes, me beijando com vontade e quase que com necessidade. Eu me segurava nos ombros de Ethan, enquanto ele me beijava e me acariciava de um jeito que era bom demais pra ser verdade.

Apesar de tudo, o espaço era grande demais, mas Ethan e eu estávamos grudados um ao outro, sorri entre o beijo enquanto Ethan passeava com suas mãos por minha cintura e rebolei em seu colo, fazendo com que Ethan mordesse meu lábio inferior e parasse o beijo.

– Droga, você quer me matar – ele arfou, me fitando com suas íris negras

– Não, isso seria um desperdício.

– O que deu em você, Dakota ? Você está tão... Safada – ele riu, fazendo movimentos circulares com seus polegares em minha cintura.

– Isso é ruim?

– Isso é sexy.

Eu sorri e Ethan voltou a tomar meus lábios, pressionando com força sua boca contra a minha. Nosso beijo era selvagem, nossas línguas batalhavam e havia puxões e apertos por todos os lados. Minhas unhas estavam cravadas na pele exposta do pescoço de Ethan e suas mãos me apertavam com tanta força que eu tinha certeza que eu ficaria com marcas mais tarde, nosso sexo nunca era calmo, era sempre selvagem, mas aquilo era bom, era tudo mais intenso. Os beijos, os toques, eu podia sentir o desejo tomando conta de cada milímetro do meu corpo como um incêndio incontrolável. Era demais pra mim.

-Gostosa

Ethan murmurou roucamente, me causando arrepios. Ele jogou meus cabelos por cima de meu ombro e começou a beijar meu pescoço, me fazendo morder o lábio inferior em uma tentativa desesperada de conter os gemidos que se formavam em minha garganta quando sua língua tocava minha pele. Aquele homem é extraordinário, ele escorregou seus dedos pra dentro de minha calcinha, começando a brincar com a renda de minha calcinha, e eu perdi total e qualquer força de vontade que eu estava juntando, para domá-lo.

Que se dane, ele é melhor nisso

Segurei os cabelos da nuca de Ethan entre meus dedos e puxei seu rosto pra cima, pra perto do meu. Ele roçou seus lábios nos meus brevemente, mas logo o ataquei, começando um novo beijo selvagem, que só era interrompido quando era necessário. Com nossos corpos tão grudados um no outro que era como se fossemos virar um só. Ele levou uma de suas mãos que estava em meu bumbum até o fecho do meu sutiã, soltando o mesmo. Os dedos de Ethan seguraram as alças e deslizaram o tecido suave pelos meus braços, me fazendo estremecer. Ethan nunca desviava seu olhar do meu, suas íris negras eram tão calorosas quanto qualquer outra parte daquele seu corpo divino.

Ele começou a beijar meu pescoço, descendo com seus lábios por meu busto até chegar aos meus seios. Ethan deu uma boa olhada nos mesmos, sorrindo maliciosamente em aprovação, o que me fez ficar mais vermelha que um tomate. Seus lábios tomaram meu seio direito, começando a sugá-lo gentilmente, brincando com sua língua em volta de meu mamilo, o que fez um gemido escapar por entre meus lábios. Enquanto Ethan tinha um deles na boca, ele massageava o outro com sua mão, e assim ficamos por um bom tempo, até que eu já estivesse ficando louca. Meus gemidos preenchiam o silêncio do quarto e suor escorria por meu corpo enquanto eu sentia as ondas de prazer percorrerem cada músculo meu. Aquilo era incrível.

– Eu não aguento mais – murmurei, abrindo meus olhos pra encarar Ethan. Suas bochechas estavam coradas, seus lábios vermelhos e inchados, é eu tinha feito uma grande bagunça nele, mas ele continuava parecendo um anjo ou melhor um demônio, pois ele tinha uma cara perversa, como ele sempre dizia iria me foder fundo e gostoso – Eu preciso de você dentro de mim.

Disse aquilo e rebolei em sua ereção, coberta apenas por sua boxer. Eu podia sentir que ele estava duro como pedra, pronto pra me fazer delirar de prazer, e eu queria aquilo. Oh, como queria! Felizmente, não tive que implorar. Em um movimento rápido, Ethan rasgou o tecido fino e delicado de minha calcinha, me livrando dela. Eu o ajudei a se livrar de sua boxer de um jeito menos dramático, mas meu corpo todo tremia de desejo enquanto eu deslizava o tecido fino por suas pernas, vendo seu membro majestoso ereto e bem ao meu alcance. Eu o queria tanto que chegava a doer. Ethan se masturbou comigo olhando me fazendo morder o lábio inferior. Eu estava mais molhada que tudo, minha intimidade pulsava em desejo e necessidade, eu não podia esperar mais.

Quando ele me puxou mais pra perto, levei minha mão até seu membro, segurando o mesmo e o levando até minha entrada, sentando no mesmo. Ethan e eu gememos juntos enquanto ele me penetrava e logo comecei a me movimentar pra cima e pra baixo em seu colo, ganhando cada vez mais velocidade. Ethan levou suas mãos até meu bumbum, apertando o mesmo e me ajudando com os movimentos, me guiando. Nossos corpos se chocavam, meus seios nus roçavam em seu peito enquanto eu subia e descia, os pequenos choques de prazer me faziam dar gritinhos cada vez que Ethan ia mais fundo dentro de mim. O atrito entre nossos corpos era delicioso, suor escorria por minhas costas enquanto meus gritos e os grunhidos de Ethan quebravam o silêncio. Depois de um tempo, já me sentindo exausta, senti que estava chegando a meu ápice. Eu podia ver que Ethan estava se segurando pra ter o orgasmo junto comigo, então mais uma vez acelerei meu ritmo, arranhando seus ombros e braços. Meu corpo inteiro se contraiu, minhas pernas ficaram bambas e o típico frio na barriga me tomou, significando que eu tinha chegado a meu orgasmo. Ethan veio logo depois de mim e lentamente paramos de nos movimentar, arfantes e sem fôlego.

Caí contra seu peito, incapaz de me manter sentada por muito mais tempo, e senti seus braços me envolverem ternamente, me apertando contra si. Eu podia ouvir as batidas do coração de Ethan enquanto respirávamos fundo e a sensação do orgasmo ia embora, me deixando mole e com sono. Eu poderia dormir nos braços de Ethan pra sempre, e seria o que faria nesse momento.

-Você acabou comigo, nunca me cansei com uma só gozada, mas você me saciou, e o anjo domina o demônio.

Cai na gargalhada

- Nunca pensei que diria isso a uma mulher, mas Eu te amo Dakota.

Sorri depois de meses juntos, ele me disse, e dormi com um sorriso, poderia dizer o mesmo, mas esperaria um momento especial.

 

Pov Ethan:

            Eu disse que amava a Dakota e não me arrependo, eu amava ela, ela despertou sentimentos bons em mim, sentimentos que ninguém conseguiu despertar, sentimentos que eu não sabia que poderia sentir de novo, acordei, abrindo meus olhos lentamente, olhei para ela que dormia tão serenamente ao meu lado, ela era linda, tinha um rosto angelical, mas eu sabia muito bem como essa mulher poderia ser um furacão, o meu furacão, ela se mexia tanto dormindo, que o coberto fino que deveria nos cobrir já não cobria nada dele, sorri vendo os detalhes do seu corpo, alguns chupões, sorri com isso, ela abriu os olhos lentamente.

-Que horas são?

-Ainda são 7 horas, eu que acordei cedo.

-Droga, já era para eu ter levantando, vou para a faculdade, mais cedo hoje

-Posso saber por que?

-Porque meu pai bloqueou as minhas contas, e só deixou até o final desse ano a faculdade paga, vou ver se com as minhas notas eu consigo uma bolsa já que só falta mais um ano para me forma, e vou ver se consigo um estágio, eu não sou fútil, mas eu gosto de fazer algumas comprinhas de vez em quando- Ela falou e eu bufei.

-Dakota você não precisa de uma bolsa, eu assumo a faculdade, você não precisa de um estágio, eu compro o que você quiser, e por fim você não precisa nem de faculdade, pode ficar em casa e cuidar dos nossos filhos- Falei e ela bufou.

-Ethan, já falei para você que só será um criança, e que eu não vou parar de trabalhar, e você já está me dando casa e todo conforto, não seria justo você pagar mais do que isso- Ela disse e eu fiz uma cara sem graça.

-Sobre a faculdade...- Eu comecei a falar mas perdi a coragem.

-O que tem minha faculdade?- Ela perguntou já prevendo o que eu ia falar.

-A Dakota, ontem mandei um assessor meu lá, e sua faculdade já está paga até o fim do curso.- Eu falei de uma vez.

-Não acredito que fez isso, e o que é pior sem me falar- Dakota falou entre dentes.

-Eu só queria que você não precisasse se preocupar- Eu disse fazendo cara de cachorro.

-E eu te amo por isso, eu nunca gostei de ser cuidada, e nunca fui manhosa mas com você, eu sinto uma necessidade imensa de ser cuidada por você- Ela disse fazendo biquinho e eu a abracei, jogando ela na cama.

-E eu amo cuidar de você minha marrenta- Eu falei e passei a mão pelo corpo dela chegando a sua intimidade, que começava a ficar molhada.

-Já Dakota- Eu falei maroto.

-Já e chega, se não a gente se atrasa- Ela falou levantando e indo para o banho.

-Vou passar depois na casa da Vanessa, hoje é o primeiro mêssário do Miguel, vê se não esquece- Ela falou e eu sorri.

-Não vou esquecer, já até comprei um presente- Eu falei e ela sorriu.

-Você vai ser um ótimo pai- Ela disse e eu sorri.

-Só você me dar um filho que vamos comprovar sua teoria- Eu disse e ela foi para o banheiro, acabou que tomamos um banho juntos só com carícias.

 

Pov Dakota:

            Fui para a faculdade, poderia ir com a Vanessa já que a mesma é praticamente minha vizinha, mas não iria conseguir já que ela está de licença da faculdade, assim que passei pelos grandes portões da faculdade, recebi uma mensagem.

 

**O bom de você morar com seu namoradinho é que eu consigo ver você nua, a Dakota um dia você vai gemer desse jeito para mim. Boa aula. Escorpião**

            Apaguei a mensagem rapidamente, como ele conseguia saber que eu dormi nua, o que eu fiz com o Ethan, eu até achava que ele pudesse invadir a minha casa, mas daí a casa do Ethan, com seguranças armados até os dentes, acho um pouco difícil, mas eu ainda não ia falar nada com Ethan, ele iria redobrar seus cuidados comigo, e era bem capaz de não me deixar nem colocar os pés para fora da sala, vi Amélia, Carmem, minha mãe, sei lá na cantina tomando um café, ela acenou para mim mas eu não retribui e ela não forçou, ela estava me dando o meu tempo e eu agradeci mentalmente por isso, sou tirada dos meus pensamentos, por Ruan e Alex.

-Fala ai Dakota- Alex falou puxando meus cabelos de leve, ele tinha essa mania.

-Olha o semblante da Dakota, ela está diferente- Ruan falou maroto.

-Sabe o que é isso meu amigo? Cara de quem deu a noite toda, ela e Vanessa depois que perderam o cabeço só ficam com esse risinho- Alex falou sendo o Alex de sempre.

-Vocês são muito escrotos- Eu disse rindo e fomos para a aula.

            Para a minha sorte a aula passou tranqüila e o que é melhor rápida, e depois da aula eu fui para a casa da Vanessa, assim que cheguei a empregada dela abriu a porta e eu olhei Vanessa sentada no chão com o Miguel na cadeirinha, ela já sabia tudo o que tinha acontecido com Amélia.

-Cadê o meu afilhado, lindo e gostoso- Eu falei me aproximando.

-Está aqui, louco para ser pego pela madrinha dele, mas ela precisa lavar bem as mãos e passar um álcool antes- Vanessa falou e eu sorri.

-Chata- Eu falei dando língua para ela.

-Chata não, só estou zelando pelo meu filho- Ela falou e eu fui ao lavabo que tinha próximo a sala, lavei minhas mãos passei o álcool e voltei para pegar Miguel.

-Meu amor, você cresceu tanto- Eu falei apertando ele contra o meu corpo.

-Você leva jeito- Vanessa falou e eu sorri.

-E ainda assim, ela se recusa a me dar um filho- Ethan falou entrando com Logan e fazendo drama.

-Não estou me recusando a te dar um filho, só não quero dar esse filho agora- Eu disse e ele se aproximou me dando um selinho.

-Vou lava minhas mãos para pegar ele- Ethan falou indo no mesmo lugar que eu, quando ele voltou quis pegar Miguel mas eu não deixei.

-A eu peguei ele agora, nem senti o cheirinho dele ainda- Eu disse passando o nariz levemente pela cabeça dele.

-Amo o cheirinho dele- Eu disse e Miguel sorriu levemente.

-Trouxe um presente para ele Logan- Ethan falou mostrando um embrulho consideravelmente grande.

-O que é isso?- Eu perguntei.

-É um lava jato com carrinho de controle remoto- Ethan falou todo bobo, e Logan foi abrir o presente animado.

-Sabe que Miguel não vai brincar com isso nem tão cedo né?- Vanessa falou, mas Logan e Ethan pareciam não estar mais prestando atenção, na gente.

-Fala sério tem como colocar água- Logan falou animado.

-Vamos testar?- Ethan perguntou.

-Lá fora, perto da piscina- Vanessa falou logo e eles foram um segurando o lava jato e o outro segurando os carrinhos pareciam duas crianças.

            Eu e Vanessa ficamos conversando até que o jantar ficou pronto, então um Ethan com a camisa molhada assim como Logan entraram em casa mas estavam emburrados.

-O que houve?- Eu perguntei e eles começaram a falar ao mesmo tempo.

-Um de cada vez- Vanessa falou.

-A gente estava brincando, aí era a minha vez de ficar com o carro branco porque ele vai mais rápido e faz mais manobras, mas o Logan não me deu...- Ethan começou

-Aí ele pegou o carrinho da minha mão, e quebrou o controle remoto- Logan falou

-A culpa é sua

-Sua- Ethan falou e eles ficaram se acusando.

-Já chega crianças, vamos jantar, amanhã compramos outro lava jato pode ser?- Eu falei e eles pareceram perceber como estavam sendo ridículos.

            Jantamos e fomos para casa, reparei novamente na quantidade de seguranças que o Ethan tinha em sua casa.

-Ethan você não acha que tem seguranças demais não?- Eu perguntei

-Não no meu ramo- Ele falou simples enquanto entrávamos em casa.

-Eu sei que você tem muito dinheiro, mas acha realmente que vão te atacar a qualquer momento, você tem uma importadora e uma exportadora de objetos preciosos- Eu falei e ele respirou fundo.

-Dakota, precisamos conversar- Ele disse e fomos em silêncio até o nosso quarto.

-Eu não quero mais esconder isso de você Dakota, eu não tenho só uma empresa de importação e exportação de produtos preciosos, eu também tenho uma empresa laranja, que importa e exporta drogas e armas- Ele falou e eu arregalei os olhos.

-Dakota eu só fiz isso porque era a forma mais rápida de chegar até seu pai, ele era corrupto e comandava esse tráfico aqui em Orlando, eu queria que ele viesse até mim, mas ele nunca veio, então eu precisava de uma forma de chegar até ele, e esse mundo é perigoso.- Ele falou se explicando.

-E quando você pretendia contar isso para mim?- Eu perguntei com calma.

-Logo, na verdade eu pretendo parar com isso, eu tinha a intenção de pegar seu pai e acabar com essa empresa laranja, mas não posso parar com ela enquanto não pegar o seu pai, até lá eu vou ter que continuar com isso, eu sei que é difícil para você entender, que você está estudando e se esforçando muito para se tornar uma advogada criminalista brilhante, mas essa é a única forma, dessa vez os fins justificam os meios- Ele disse suspirando e eu também fiz isso.

-Ok, você mantém a empresa até pegar o meu pai, mas você sabe que ele está sumido e isso pode demorar, se demorar mais de dez anos e eu engravidar, você manda a empresa laranja para o espaço antes de pegar meu pai, estamos entendidos?- Eu perguntei

-Sim, senhora- Ele falou debochado e eu ri.

-Se quiser mesmo que eu pare com a empresa laranja, podemos até providenciar um filho- Ele disse malicioso.

-Nem pensar já conversamos sobre isso- Eu disse indo para o banheiro tomar banho.

 

Pov Ethan:

            Acordei bem cedo, Dakota não teria aula então eu deixei ela dormir e me arrumei sem fazer barulho, teria uma reunião muito importante hoje na empresa.

            Quando finalmente cheguei na empresa, fui logo terminando alguns relatórios que eu teria que apresentar na reunião de hoje, até que minha secretária entrou, Julie era uma bela mulher, já tinha comido ela algumas vezes mas agora estava literalmente em outra.

-Ethan tem uma mulher lá fora querendo ver você.

-Julie já disse que tem que me chamar de Fontaine- Eu falei ente dentes.

-Qual é o nome da pessoa que quer me ver?- Eu perguntei

-Se apresentou como Dakota Stoel- Ela disse fazendo voz de nojo ao falar o nome.

-Ela tem passe livre na minha sala.

-Uma das suas vadias

-Não, minha mulher, e não se referia assim a ela, se não quiser ir para o olho da rua, pode mandar ela entrar- Eu disse ríspido e ela saiu bufando, logo uma Dakota sexy entrou, ela usava uma saia preta que batia no meio das coxas, com blusa branca com dois botões abertos mostrando seu belo decote, cabelos soltos maquiagem leve e batom vermelho, e saltos nos pés.

-Ual- Eu falei me aproximando mas percebi que ela estava emburrado.

-O que foi?- Eu perguntei paciente.

-Eu ia te fazer uma visita e te surpreendi mas eu que fui surpreendida com essa periguete que você chama de secretária- Ela falou com raiva e eu sorri

-Você fica ainda mais gostosa com ciúmes- Eu falei cheirando seu pescoço.

-E vou ficar ainda mais gostosa, fazendo greve- Ela falou com a voz sexy.

-Greve? Greve por que?- Eu perguntei desesperado.

-Até você arrumar uma secretária descente para você.- Ela falou

-Eu demito Julie hoje- Eu falei rápido.

-Bom garoto- Ela disse puxando sua calcinha para baixo.

-Não me provoca Dakota, tenho uma reunião importante daqui a pouco- Eu disse tentando me afastar dela.

-Então ta vai lá para a sua reunião, que é mais importante do que eu – Ela falou manhosa colocando a calcinha no bolso do meu terno.

-Eu vou dar uma volta por aí- Ela falou saindo e eu a puxei com força.

-Andar por aí? Sem calcinha? Você ficou louca? Mulher minha não faz isso- Eu disse segurando seu queixo.

-Você não quer me fazer sua- Ela falou ainda mais manhosa.

-Quer saber, foda- se reunião, eu sou dono dessa porra e posso fazer o que eu quiser- Eu falei pegando o telefone e avisando que era para a reunião ser marcada para dali a duas horas, e eu não estava nem aí para os clientes que eu iria atender, a única coisa que eu tinha em mente era Dakota.

-Agora você vai se arrepender de me provocar- Eu falei e ela riu.

-Me faça sua- Ela disse e eu a coloquei sentada na minha mesa, e enfiei minha cabeça em suas pernas, sentindo seu maravilhoso cheiro, que me inebriava, depois enfiei minha língua em sua intimidade que já estava encharcada, Dakota se contorcia em cima da minha mesa,  minha língua entrava e saia de dentro dela em uma velocidade impressionante, meu pau já pulsava dolorido dentro das minhas calças, mas eu queria sentir o gosto de Dakota, então assim que ela gozou na minha boca e eu lambi até a última gota, soltei meu cinto abaixei minhas calças com a boxer e a penetrei sem aviso, fui fundo, Dakota arranhava minhas costas pedindo por mais e eu dava estocadas cada vez mais fortes e precisas, chegamos ao ápice juntos, enquanto falávamos palavras desconexas.

-Eu te amo, gostosa- Eu disse dando um beijo em Dakota.

-E eu também te amo, e demite Julie, se não já sabe- Ela disse e eu sorri

-Ok, você me dá medo- Eu disse e ela riu

-Bom mesmo Fontaine, bom mesmo- Ela disse saindo da minha mesa.

 

(...)

 

Pov Dakota:

            Uma semana já havia passado desde que eu descobri tudo sobre Amélia, que na verdade era a minha mãe, não estávamos nos falando nem na aula, nem em outro lugar, mas eu decide deixar ela se aproximar, se teve um monstro nessa história, foi o Lian, então decide ligar para ela.

 

Ligação on:

 

-Carmem- Eu falei.

-Dakota- Ela disse com a voz doce.

-Nem acredito que você ligou.

-Acho que já está na hora de conversarmos e tentarmos nos entender, não espere que eu te trate como mãe e tenha todo aquele afeto de cara, porque eu ainda estou digerindo tudo isso, mas acho que podemos começar por algum lugar- Eu disse e pude ouvir ela soltar um suspiro de alívio

-Qualquer contato é melhor do que nenhum, vamos pelo menos começar por algum lugar.

-Vou falar com Ethan e marcar um jantar aqui, para ficarmos mais a vontade.

-O que você decidir minha filha- Ela disse.

-Até mais- Eu falei e desliguei o telefone, só no tempo de ouvir meu telefone apitar com uma mensagem.

 

** Boa menina fazendo as pazes com a mamãe, ta achando que está vivendo um sonho, isso vai acabar logo, não estou gostando nada dele te tocando, você é minha doce Dakota e vai se arrepender de ter deixado outro homem te tocar. Escorpião**

 

-Tá escorpião eu estou começando a ficar com medo de você- Eu disse em voz alta.

-Quem é escorpião?- Ethan me surpreendeu vindo por trás de mim.

-Então Dakota quem é escorpião?- Ele perguntou de novo.