1. Spirit Fanfics >
  2. Ruthless >
  3. Viagem

História Ruthless - Viagem


Escrita por: Shany e KAYTRY

Notas do Autor


Hei, como estão?
Queria agradecer aos favoritos e dizer que agora minha irmã ~KAYTRY esta ajudando com a fic.
Tenham uma boa leitura. <3

Capítulo 2 - Viagem


Fanfic / Fanfiction Ruthless - Viagem

 

 

Kara estava ao meu lado no avião, concentrada no meu iPhone.

- Não entendo como seu gosto musical pode ser tão ruim. – ela estava indignada – Eu não ensinei nada a você?

- Ensinou a beber tequila.

Ela revirou os olhos mas sorriu.

Acima de nossas cabeças, o aviso para atar o cinto de segurança acendeu. Uma voz em tom educado nos avisou para retorna nossos assentos para a posição vertical, pois aterrissaríamos em poucos segundos.

- Jamais voltarei a nevada novamente – resmunguei

- Isso é um exagero.

- Não é não.

Kara acabara voltando para o hotel umas duas horas antes do horário previsto do nosso voo. Eu passei o tempo refazendo minha mala, numa tentativa de fazer minha vida voltar ao normal. Foi bom ver minha irmã sorrindo, ao que tudo levava ela e o carinha de alguma boate manteriam contato.

Kara sempre levou jeito com os rapazes, enquanto eu me assemelhava mais a um bom velho vaso de canto de parede. Meu plano de ser seduzida em Vegas fora uma tentativa deliberada de me livrar das sombras da minha irmã mais velha. Kara é dois ano mais velha e estuda advocacia igual ao nosso pai. Ela é linda, por dentro e por fora. Nada a intimidava, ela exala superioridade charme. Tirando a parte do charme eu me parecia pouco com ela, papai costumava dizer que eu era igual à mamãe.

Levantamos e pegamos nossas malas no compartimento superior. Todos nos empurravam para frente na pressa de desembarcar, as comissárias de bordo me lançavam sorrisos ensaiados, conforme avancei até o túnel de conexão com o aeroporto. Passamos pela inspeção de segurança e chegamos à área de coleta de bagagem, felizmente só tínhamos nossas bagagem de mão, portanto, sem atrasos ali. Eu só queria a minha casa.

Ouvi gritos e luzes pipocavam, alguém famoso devia ter estado no avião. As pessoas à nossa frente se viraram para olha, também olhei para trás, mais não vi ninguém.

- O que esta acontecendo? – Kara perguntou

- Não sei. - fiquei na ponta dos pés para ver se enxergava algo

Foi então que ouvi meu nome sendo berrado. A boca de minha irmã se abriu em surpresa, já a minha se escancarou.

- Para quando é o bebê?

- Kyle, Justin está com você?

- Haverá outra cerimonia?  

- Quando você ira se mudar para L.A.?

- Bieber está vindo conhecer seu pai?

O meu nome e o dele, em todas as partes, misturados a uma artilharia de perguntas. Caos, uma parte do barulho eu não conseguia compreender. Parei sem conseguir entender, enquanto os flashes me segavam e as pessoas me pressionavam, meu coração parecia que ira parar. Eu detestava multidões e não via um jeito de escapar.

Kara se recompôs rapidamente.

Colocou seus óculos escuros em mim e agarrou meu braço, empurrando os fotógrafos. Tudo se tornou um borrão, tive sorte de não cair de cara no chão. Corremos pelo aeroporto cheio e entramos no primeiro táxi que aguardava, furamos a fila, as pessoas gritaram mas ignoramos.

- Vai! – gritou pro motorista

Senti quando ela me ajeitou no banco e pôs nossas malas ao nossos pés, minhas mãos não funcionavam.

- Fale comigo – pediu

 - Eu... – nenhuma palavra saiu. Ergui os óculos e olhei para o encosto do banco do carona.

- Kyle? – com um pequeno sorriso ela deu um tapinha no meu joelho – Por acaso, você se casou enquanto estávamos lá?

- Sim... hum, me casei.

- Ouh.

Eu pirei.

- Kara, meu Deus. Fiz a maior merda e nem me lembro de nada. Acordei e ele estava lá e depois ele ficou furioso comigo e eu nem posso culpa-lo. – suspirei – Eu não sabia como te contar, eu iria fingir que nada disso tinha acontecido.

- Acho que isso não funciona mais.

- É.

- Ok, respire, não é nada de mais. Você se casou. – ela assentiu, o rosto incrivelmente impassível. Sem raiva, nem culpa. Nesse meio tempo, eu  me senti horrível por não ter confiado nela. Nós partilhávamos tudo.

- Desculpe – consegui dizer – Eu tinha que ter contado.

- Devia. Mas deixa pra lá. – ele endireitou o vestido como se estivéssemos nos preparando para tomar um chá – Então, com quem você casou?

- J-ustin. O nome dele é Justin.

-Justin Bieber, por acaso?

O nome era familiar.

- Talvez.

- Aonde vamos? – o motorista perguntou, sem despregar os olhos do trânsito.

A voz de Kara informou o endereço do nosso  prédio, enquanto eu continuava estática.

- Desculpe não ter contado – falei mais uma vez, sentindo muita culpa por ter escondido – Não tive a intenção de me casar, nem mesmo me lembro do que, exatamente aconteceu. Isso é tão...

- Fudido demais. –completou

- Isso define bem a situação.

Ela suspirou e se inclinou dando um beijo na minha cabeça.

- É melhor nunca mais tomar tequila.

- Não mesmo – concordei – Então agora você é bilionária?

- Eu não sou... – parei de falar assim que meu cérebro latejou.

Justin Bieber. O jornal, revista, matéria na internet, na televisão. Banqueiro. Sua família toda era dona do maior banco de L.A. Ele era a última pessoa que eu esperava encontrar ao acorda, no chão do banheiro ou em qualquer lugar. Como não o reconheci?

- Foi por isso que ele conseguiu o anel.

- Que anel?

Peguei a montanha do bolso da minha calça jeans. O diamante brilhava como nunca na luz do dia.

Kara tremeu ao meu lado, soltando um riso.

- Mãe de Deus! É imenso.

- Eu sei,

- Não, sério!

- Eu sei.

- Puta merda. – guinchou ela, abanando o rosto com as mãos

- Não podemos surta junta. Pare.

- Desculpe – ela pigarreou, se esforçando para recompor-se – Quanto isso custa?

- Não quero nem imaginar.

- Isso. É. A porra. Da. Maior. Loucura.

Ficamos olhando para a coisa em silêncio.

- Podemos vender e viajar o mundo inteiro – ela deu pulinhos no banco e sorriu – Acho que da até pra compra um carro.

- Não – respondi – Tenho que devolver para ele de alguma maneira. Não posso ficar com o anel.

- É uma pena – ela sorriu – Bem, parabéns, você se casou com um banqueiro.

Enfiei o anel no bolso.

- Obrigado. Papai vai me matar.

- Vai mesmo – balançou a cabeça, os olhos divertidos – Você superou minhas expectativas. Você fez mesmo uma tatuagem?

- Fiz.

- O nome dele?

Suspirei e assenti rindo.

- Onde?

Fechei os olhos.

- Na nádega direita.

Kara perdeu completamente o controle, rindo até que lagrimas escorressem pelo canto do olhos.

 

 

O celular do meu pai não parava de tocar enquanto ele andava pela sala do nosso apartamento, seus braços cruzados e a cabeça erguida para o teto, acho que ele estava contando todos os cristais do lustre. Surpreendentemente, porém, após uma explosão inicial, papai vinha lidando até que bem com a situação, eu já tinha me desculpado.

George Allen era uma pessoa controlada e sensata, acho que por isso ele é um renomado advogado, mas as coisas mudavam quando eu ou Kara estavam no meio. Desde a morte de minha mãe, meu pai passou a ser muito controlador e grudento ainda mais comigo que era seu bebê.

O lado de fora do prédio estava abarrotado de jornalistas e paparazzi, o Porteiro teve que chamar a policia algumas vezes quando tentaram invadir a portaria.

Quando papai abriu a boca pra dizer algo, alguém bateu a porta. Nenhum de nós reagiu.

Mais batidas à porta, papai olhou pra mim.

- Senhorita Allen? – uma voz grossa retumbou – Justin me mandou.

Ah, até parece.

- Vou chamar a policia.

- Espere. Por favor – Pediu – Estou com ele ao telefone. Abra a porta o suficiente para que eu passe.

- Não. – resmunguei

Sons abafados.

- Ele pediu para pergunta da blusa dele.

 Aquela que ele tinha deixado para trás em Vegas. Estava na minha mala, ainda úmida.

- E o que mais?

Mais sons.

- Ele disse que não quer... perdão... ‘’a porra do anel’’ de volta.

Abri a porta, mas deixei a corrente presa. Uma mão com terno e relógio me entregou o celular.

- Alô?

Eu podia escutar a voz da sua respiração e alguma gritaria ao fundo.

- Kyle?

- Sim?

Houve uma pausa.

- Quero me encontrar com você. Taylor vai te tirar dai, ele é meu segurança.

Taylor me lançou um sorriso educado.

- Pra onde eu iria? – perguntei

- Ele vai te trazer para mim.

- Pra você?

- Vamos resolver essa... Situação.

Eu queria recusar. Queria fechar os olhos e abrir novamente para ver que tudo isso era um sonho.

- Eu não sei...

O suspiro do outro lado da linha era desgostoso.

- O que mais você pode fazer?

Ele me pegou.

- Vamos só assinar os papeis.

Meu pai estava ao meu lado, as mãos soltas ao meu lado, a respiração de Kara bem no meu pescoço.

- Tudo bem – respondi

- Devolva o telefone para Taylor.

Fiz o que ele pediu, também abri a porta para permite que o paredão entrasse. Ele era alto e forte, sabia ocupar espaço. Ele assentiu e repetiu alguns ‘’sim, senhor’’, e depois desligou.

- Senhorita Allen, o carro está a sua espera.

Assenti.

- Não!  - meu pai disse – Você não sai dessa casa, eu vou resolver isso.

- Pai...

- Eu já disse não.

- Eu preciso dar um jeito nisso papai. – eu já não era uma garotinha para ele me tratar assim

- Eu vou com você – disse, tentando outra tática – Vamos encontrar uma solução. Sou seu advogado.

- Mas ele já tem advogados cuidando do assunto – funguei – Não preciso de advogado pai, vou assino o divorcio e volto.

- Não o conhecemos, o que ele poderá fazer com você...

- Ele é o único que tem algo a perde – falei – Eu só sou uma estudante.

- Isso é um erro – papai suspirou – Se acha que esta fazendo a coisa certa. Me ligue se precisar de qualquer coisa.

Assenti .

- Estou falando sério. Ligue se precisar.

- Eu ligo. – abracei-o

Peguei minha mala atrás da porta, a mesma de Vegas, ainda tinha roupas limpas. Voltei a calçar o tênis e vestir o casaco. Abracei Kara e papai dizendo que logo estaria em casa.

Depois de horas eu entrei no elevador com Taylor, ele pegou minha mala gentilmente e apertou o botão do estacionamento. Quando saímos do elevador ele apontou para o carro preto que eu não fazia ideia da marca, mais um muro estava parado lá com um terno idêntico com o de Taylor, segurando a porta aberta para mim, o cumprimentei  e entrei na parte traseira do carro. Quando eles ocuparam os bancos da frente, com Taylor de motorista, senti o carro se mover. As pessoas batiam e gritavam nos vidros, corriam ao lado do carro, flashes eram disparados, Afundei no meio do banco, logo eles foram deixados para trás.

Eu só queria resolver a ‘coisa’ sozinha, papai e Kara sempre estavam comigo e agora que eu já era oficialmente uma adulta não precisava de ninguém resolvendo as merdas que eu tinha feito.

Eu estava a caminho de encontra o meu marido.

 


Notas Finais


O que acharam? COMENTEM !!!

Kyle -Taylor Hill
Kara - Sara Sampaio
George - George Clooney


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...