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História Rye e Willow : Jogos Vorazes - Abrigo Seguro


Escrita por: Hamilton19

Notas do Autor


Tem referência ao comentário de Ayla-sama8000 no capítulo anterior.
Não sei se vcs ficaram animados com a sala de aula, mas por enquanto ela não é pra nada.
Quando faço cenas de ação ouço música de James Newton para todos os filmes de jogos vorazes. (músicas de fundo)

Capítulo 21 - Abrigo Seguro


  A construção cinza no meio do nada era uma casa com uma porta de madeira com duas janelas de vidro com grades. Willow e Marlow já estavam quase nela quando ouviram um barulho maior do que o último e se viraram na hora de ver o bastante com cara de lagarto sair, como uma baleia, da água quebrando e jogando para todo lado o gelo, junto veio a água do lago congelado. 
   O bestante não era do tamanho de uma baleia, era como um jacaré médio, com uma calda curta, pele de peixe (escamas) com cor azul escuro com manchas listrada verde claro em algumas partes do corpo, sua cara era feroz, e não demorou para começar a correr em direção dos dois que o olhavam surpresos. 
   - Corre! - disse Willow se virando para a casa e quase escorregando com a velocidade
   Eles correram, se é que aquilo que faziam podia ser chamado de correr, pois aquelas botas não ajudava nada. 
   - O que você diz sobre a idéia de tirarmos as botas? - disse Marlow 
   - Não sei se é uma boa idéia, - ela respondeu - pode ser muito gelado ou escorregar mais. 
   Os dois se deixaram olhar para trás, o bicho chegava rapidamente e parecia usar o gelo escorregadio para deslizar com a barriga enquanto dava impulso com as patas. Olhando a frente, a casinha já estava ali, só restava correr e ver se chegavam lá antes do lagarto-peixe-gigante. 
   - A gente só tem uma faca não é? - perguntou Willow 
   - Sim! 
   - Então cuidado pra não levar outra mordida, passa pra cá. 
   Marlow entregou a faca para ela, ele estava com ela enquanto Willow carregava a mochila nas costas. 
  Com o comentário de Willow, Marlow pareceu sentir algo, pois fez um rosto que demonstrava algo como agonia. Então olhou para trás e decidiu que não conseguiriam. 
  - O que foi?- Willow perguntou percebendo outra cara dele
  - Me devolve a faca. 
  - Por que? 
  - Não vai dar tempo! 
  - A casa já tá ali!- ela respondeu e realmente a casinha cinza estava ali. - Só mais alguns passos. 
  Quando faltava mais ou menos quinze passos para eles chegaram na porta, o bestante veio como uma bola de boliche e derrubou os dois pinos que cairam de costas no chão. 
  - Ai minha perna.-disse Marlow
  Sentados observaram o bicho esquisito conseguindo parar. 
   - Ai, Senhor, nos ajuda. - disse Willow segurando a faca com força. 
  Marlow se levantou. 
  - Me dá a faca. Acho que eu consigo acertar a cabeça dele. 
  Willow também se levantou. 
  - Vamos lutar juntos. - ela respondeu - Se passarmos por ele chegamos ao nosso abrigo seguro. 
  A criatura caminhou normalmente na direção deles, mas era claro que sua intenção era pular em cima deles. 
  - Venha devagar. - Willow disse dando um passo para o lado, com intenção de dar a volta e chegar até a casa
   Quando ela deu o segundo passo e Marlow o primeiro, o bicho parou e pareceu observa-los. 
  - Marlow, vamos dar a volta. - ela sussurrou 
   O peixe lagarto correu e saltou em direção à Willow. Marlow porém se jogou na garota e od dois caíram no gelo e o bestante passou direto caindo no gelo e se virando rapidamente, batendo os dentes afiados para assustá-los. 
  Willow se levantou rápidamente, mas Marlow demorou pois sentiu algo incomodando a perna, porém ela não sangrava. O bestante não deu pausa dessa vez e partiu pra cima novamente. 
  Fazendo menção em ir para cima de Marlow, o bestante foi em direção à ele enquanto o mesmo se afastava para trás, Willow ganhou coragem e também foi pra cima. O bicho se assustou e tentou desvia, mas foi tarde e ganhou uma facada nas costas, porém continuou forte e tentou morder Willow que fazia de tudo para que isso não aconteça. Marlow usou as forças e foi mancando ajudar. 
  - Vai abrir a porta! - Willow gritou tentando acertar o monstro, mas errando e quase levando uma mordida no pescoço.
  Marlow não obedeceu e partiu pra cima, caindo em cima do bicho e o segurando pelo o pescoço. 
   - Acerta ele! - disse ele
   Willow tentou, mas o bestante rolou e quase fez com que ela acertasse Marlow. Marlow não esperava o movimento e ficou de costas no chão enquanto o seu inimigo se preparava para um novo ataque. 
  - Marlow! - Willow gritou e se pôs em ação quando o bestante pulou em cima dele
  Marlow não teve tempo de se desviar e ficou em baixo dele lutando contra as dentadas que o monstro fazia de tudo para acertar. Willow pegou o bicho com todas as forças e jogou para o lado ganhando um arranhão como resposta. Marlow com a respiração mais pesada do que de Willow se pôs em pé e, com um movimento rápido, tomou a faca das mãos de Willow e correu para o ataque. Antes que Willow pudesse ir atrás Marlow falou:
  - Vai abrir a porta! 
  Willow teve um segundo de indecisão enquanto via Marlow numa luta voraz contra o bicho. Correu para a porta e a abriu sem nenhum esforço, voltou-se para a luta e correu até lá para ajudá-lo. 
  Marlow o segurou outra vez pelo pescoço enquanto estava em cima dele. O bicho rolou de novo batendo a cabeça do garoto no gelo duro, porém Marlow estava com mais raiva querendo vencer aquela luta e, na hora do movimento do bestante, cravou a faca em outra parte das costas dele. 
  O bicho soltou um grunhido e Marlow ficou de costas no chão enquanto Willow chegou até ele o ajudando a se levantar. 
  - Vamos - ela disse - rápido! 
  Com a mão na cabeça ele correu com ela em direção ao local seguro. 
   E chegaram. Antes de fechar a porta viram o bestante ainda com faca cravada nas costas, voltando em direção ao buraco em que fez no gelo para sair da água. Então a porta se fechou. Com o barulho da madeira de proteção sendo colocada logo em seguida. Marlow e Willow estavam seguros.

  Depois de colocar a mesa de madeira, um armário médio de metal e algumas cadeiras para segurar a porta em que haviam entrado, Luttias e Rye finalmente podiam ter alguns segundos em paz. Resolveram descansar antes de dar uma olhada no resto do prédio. Já havia anoitecido e logo iria tocar o hino, os dois estavam na sala vazia em que havia apenas uma janela, quando o hino tocasse eles correriam para ela e olhariam para o céu. 
Enquanto isso ficavam dentro de seus sacos de dormir, encostados na parede, um do lado do outro, a janela do seu lado esquerdo. 
   - Simplesmente não entendo o porque de uma sala de aula em um prédio. - disse Rye 
   - já é a trigésima vez que você diz isso. - respondeu seu aliado e amigo que o acompanhava desde o começo da tarde do dia anterior. 
  - Mas eu não entendo. - ele continuou - e vê se para de coçar essa mão pelo amor de Deus 
- Eu preciso de mais água gelada. Mas não sei se é uma boa idéia ir lá fora. 
  - É mesmo, aqueles dois tributos devem estar ao redor. 
  - Será? 
  - Talvez, - respondeu Rye - eles podem muito bem estar atrás da janela só esperando a gente ir ver as mortes para enfiar uma faca nas nossas cabeças. 
  Luttias olhou para ele. 
  - Olha o que os jogos já fizeram com sua cabeça. 
   - Foi uma brincadeira. Mas eles podem muito bem estar por aí.
.... 
  - Eu só ouvi dois tiros, será que perdi algum?
   - Dois tiros? - perguntou Rye - como assim? 
   - Tiro, do canhão. 
   - Há. 
   - Quantos você ouviu? 
   Rye pensou, desde que viu os rostos no céu quantos tiros de canhão havia ouvido? 
   - Não lembro. 
   - Como não lembra? 
   - Sei lá, acho que não ouvi nenhum. 
   Luttias pensou. Rye também. 
   - Há sim. Quando foi o canhão você estava cochilando. 
   Rye pareceu não se lembrar. 
   - Quando? 
   - Quando a gente parou para descansar. 
   Rye não disse mais nada e parou pra pensar pelo o que está passando. Ele, Willow, Dale e Luttias. As regras diziam que dois do mesmo Distrito poderiam sair vivos. Os plano era fazer o golpe da amora nos idealizadores. Mas Rye não queria deixar Luttias. "Mundo cruel" pensou "Seres humanos burros, idiotas!". Luttias percebeu sua expressão.
  - Está tudo bem? 
  Rye olhou pra ele. 
  - Sim. Sim. Mas.. O que você acha da sala de aula? 
  Luttias sorriu. 
  - Deve ser pra lembrar que nós deixamos a escola pra vir para cá. 
   Rye sorriu e pensou em uma resposta. 
   - Acho que na verdade é para nos torturar. - falou Rye 
  - Torturar? 
  - É, eles sabem que jovens odeiam estudar e agora obrigam a gente a ficar preso com uma sala de aula ao lado. 
   Os dois riram e hino de Kanem tocou aos berros pela arena. 
   Sairam do saco e rapidamente os dois chegaram a janela. As grades de segurança atrapalharam um pouco a visão deles, mas conseguiam ver. Primeiro o brasão de Kanem, depois a imagem da garota do Distrito 1, e a imagem do garoto do Distrito 11. Só. Agora 29 estavam mortos e 19 lutavam pela vida. 
   - Ele pode ter morrido hoje, mas pelo menos não morreu no primeiro dia. - disse Luttias
  - Quem? 
  - O garoto do 11. Ele parecia ser o mais fraco. Mas pelo menos passou do primeiro dia. 
   - Minha irmã e Dale ainda estão vivos. - foi o que disse. 
   - Que bom.. - Luttias fez menção no seus pensamentos em pensar no que faria se sobrevivesse até o final e ficasse com Rye e os outros do Distrito 1. Mas deixou de lado Esse pensamento.

   Havia amanhecido, sem perceber os dois dormiram. Luttias acordou primeiro, e olhou ao redor da sala, olhou Rye que babava no chão. "Tadinho." - pensou ele "Tadinho não só dele, mas de todos nós que somos obrigados a passar por isso." ele continuou olhando para o menino que deitava sua cabeça no chão. Então se levantou e fez alguns alongamentos, pois dormiu de uma forma ruim, meio sentado, e ficou com as costas doendo e pescoço doendo. Sua mão já coçava bastante outra vez e ele sabia que teria de pegar água lá fora. Mas era perigoso ir lá, os seus perseguidores do dia passado poderiam estar lá só a sua espera. Também tinha que olhar o resto do prédio. Então fez o que não queria. Acordou Rye para o ajudar. 
   Depois de resvistar o prédio inteiro e descobrir que só haviam salas vazias e escadaria, os dois dividiam o segundo pacote de biscoito que tinham, no terraço do prédio, logo teriam que buscar mais comida. 
   - Os dois devem ter voltado. - disse Luttias sobre os perseguidores - Ou então feito um caminho apenas pela neve. 
   Eles observavam as poças congeladas rodeadas de neve que rodeavam o prédio. 
   - O que será que são essas coisinhas verdes que aparecem no gelo? - Rye perguntou referente a coisas de cor verde claro que se mechiam em baixo d'água 
   - Não sei, mas acho bom ficarmos longe do gelo que tiver esses bichos. 
   - Sim, mas às vezes eles aparecem e somem. 
   - Acho que devem ser bestantes. Talvez tenham luzes verdes e desliguem. 
   - Ou talvez eles passem de uma poça para a outra. 
   - Passando pela neve? 
   - Sim, por que não? - respondeu Rye. 
   Os dois ficaram quietos por um tempo, Rye percebeu que o outro já coçava muito a mão. 
   - Acho melhor nós irmos lá em baixo pra você por essa mão na água. 
  Luttias olhou para o chão lá em baixo e concordou. 
   - Acho que não tem problema, ha não ser que eles se esconderam em baixo da neve. 
   Eles poram-se a caminhar, descendo as escadas Rye perguntou:
   - Quanto tempo vamos ficar aqui? 
   - O tempo que der, aqui é o nosso abrigo seguro.


Notas Finais


Eu tinha escrevido muito nas notas do autor e finais, mas a net não ajuda.
Oi fantasminhas q não gostam de comentar! Sei q vcs existem por causa das visualizações ;)


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