1. Spirit Fanfics >
  2. S W E E T - Fillie >
  3. C. Dez : Wannabe.

História S W E E T - Fillie - C. Dez : Wannabe.


Escrita por: _lusouza_

Notas do Autor


oiê!

Capítulo 10 - C. Dez : Wannabe.


Fanfic / Fanfiction S W E E T - Fillie - C. Dez : Wannabe.

W O L F H A R D


— Você realmente é boa nesse jogo! — Jack sorriu para Brooklynn.

Eles estavam jogando na sala enquanto eu estava no sofá lendo o jornal e os anúncios de vagas de emprego meio período. 

Eram quase três da tarde e eu já estava pronto para a entrevistacom Millie, não vesti algo formal, mas também não pareço um desocupado.

— Então, você conseguiu mesmo a garota. — Jack disse enquanto ajeitava as cartas.

— Quando ela vem? — Brooklynn sorriu para mim. 

— Vou conversar com ela hoje, aí você pode conhecer ela também! — fechei o jornal.

O telefone da casa tocou, quase ninguém ligava para lá, então só poderiam ser duas pessoas, a senhora Sink ou Kara, mas Kara não ligava há muito tempo..

Dalila? — disse o nome da mãe de Sadie ao atender o celular.

Ainda fala com Dalila? Que surpresa. 

Espera

Meu pai?

No telefone? 

Desliguei na hora em que ouvi sua voz. Já estou com problemas demais.

— Quem era? — Brooklynn disse sem tirar os olhos do UNO

Cobrança. — falei e ouvi a campainha tocar. 

Olhei para Jack e ele revirou os olhos, pegou Brooklynn, as cartas e subiu para o quarto dela.

Juízo. — ele falou antes de desaparecer no corredor.

Respirei fundo e abri a porta, dando de cara com Millie.


UMA HORA ANTES 

B R O W N


Eu nunca fui a uma entrevista de emprego e não faço a menor ideia do que vestir.

Minha avó me aconselhou a usar um vestido - disse a ela que sairia com um garoto -, já Charlie - que sabe da verdade - disse que eu fosse com algo que me deixasse confortável.

Vesti uma calça jeans que eu usava para ir em reuniões da escola, coloquei uma camiseta branca presa por dentro da calça, pus um casaco fino preto e um tênis branco. Passei um hidratante no lábio e prendi meu cabelo em um rabo de cabelo com dois fios finos solto do lado da minha testa, pus meus óculos finos e peguei uma bolsa de ombro, onde guardei meu celular e carteira, respirei fundo e me olhei no espelho.

Eu espero que isso seja sincero. 

Peguei as chaves em cima do balcão da cozinha quando saí do quarto, dei um beijo na cabeça de Archie que estava na sala com o pai. 

— Tem certeza que não quer que eu te leve? — Charlie me olhou com a sobrancelha arqueada.

Absoluta. — beijei a cabeça dele. — Vou no hospital visitar o Zach quando sair de lá, não devo demorar nada. Se for uma piada de mau gosto, eu sei usar as pernas. — Charlie riu e eu saí de casa. 


**


Desci na frente do endereço que Finn tinha me dado. 

Uma casa marrom de dois andares que parecia ser grande, tinha uma vendinha na frente e aproveitei para trocar dinheiro para voltar para casa.

Atravessei a rua e toquei a campainha, me afastando um pouco da porta.

Finn abriu a porta ficando de frente a frente comigo.

Oi. — dissemos juntos.

Finn abriu espaço para eu entrar na casa e assim eu fiz. 

A sala não era pequena como a minha, sofás pretos, estantes, muitas janelas… e muitos lugares para pessoas se esconderem.

Me sentei no sofá grande e Finn se sentou em uma das poltronas perto da televisão.

Então

— A Brooklynn tem nove anos. — ele me interrompeu. — Desculpa, não deveria ter interrompido.

— Sem problemas. Continua… — sorri.

— Então, ela é uma criança tranquila, nada muito extravagante. Eu só preciso de alguém que fique com ela três vezes na semana, são os dias que eu vou conseguir treinar e trabalhar talvez. 

— E nos outros dois?

— Você tem seu curso de artes e eu treinos, a Brooklynn faz teatro então ela fica na escola mais ou menos até a hora que eu busco ela. 

Ah.

— Se você tiver disposta… eu vou agradecer muito a sua ajuda, a minha mãe passou por alguns problemas recentemente e precisa ficar ausente por um tempinho…

— Eu entendo. — respiro fundo. — Seguinte, temos a mesma idade, somos adolescentes, a gente entende um ao outro. Então, se isso for sincero mesmo, eu preciso desse emprego.

— Se isso for sincero? — ele franziu o cenho.

— Conheço sua fama, Wolfhard. Garoto do time de hockey, popular, amigo do Joseph, Tyler, Chosen… já pregou peças em antigas amigas minhas, eu conheço seus truques. Se isso for uma brincadeira, eu sei exatamente como nocautear alguém. — ele levantou as mãos como se mostrasse que estava desarmado.

— Prometo, só trabalho. — assenti. — Então, terça você começa?

? — ele assentiu. 

— Segunda, quarta e quinta eu tenho treino e você o curso de artes.

Meu clube — corrigi. — é apenas na quarta- feira. Posso cuidar da sua irmã nos outros dias até que você chegue.

— Tem certeza? — assenti. — Bom, vou agradecer eternamente você. — ele sorriu. — Eu te pago por dia, certo? — assenti.

— Sem problemas.

— A Brooklynn lá em cima, quer conhecê-la? 

— Acho melhor do que aparecer na escola dela e ela achar que posso sequestrar ela. — falei.

Finn riu um pouco e apontou para a escada.

— Vamos lá.


Quebra 

De 

Tempo 


a noite - 19:42 PM


— Então você foi mesmo? Não era nenhuma piada de mau gosto? — Zach parecia perplexo.

— Não, não era. A irmã dele é uma fofa, o nome dela é Brooklynn e ela se parece muito com Finn. Jack estava lá também, não que seja uma coisa importante, mas ele foi legal.

— Eu falei pra você. — Noah apareceu no quarto com dois copos d'água. — Finn não é tão babaca a ponto de usar a irmã como isca. — ele me entregou um dos copos.

— Vou acreditar em você mais vezes. — Zach piscou.

— Passou o dia inteiro aqui? — perguntei e Noah assentiu.

— Zach precisava de companhia já que os pais tinham que trabalhar, a mãe dele pediu pra eu ficar e eu não tinha porquê dizer não. — ele sorriu.

— Quando você começa a trabalhar? — Zach me olhou.

— Terça. Depois da aula mais precisamente, vou buscar ela na escola e levar pra a aula de luta, depois fico em casa com ela, ajudo nas tarefas… como uma irmã mais velha.

— Brooklynn te deixou entrar no quarto dela? — Noah perguntou e eu assenti. — Então ela gostou de você. Se alguém que Brooklynn não gosta vai na casa do Finn, nem do corredor do segundo andar passa, ela não deixa. Nunca vi uma garota que Finn levou lá passar do corredor. Eles sempre ficam no quarto de hóspedes, no primeiro andar.

Arregalei os olhos.

uau! — exclamou Zach. — A garotinha é esperta.

— Até demais… — Noah riu. — Leva bombom de abacate pra ela na terça, ela adora. — fiz um joinha.

— Valeu pela dica… — ri.

Ficamos os três conversando por uma hora, quando a mãe do Zach chegou e disse que o horário de visitas havia acabado. Pediu para que Noah fosse para casa pois ela iria ficar com Zach a partir dali.

Noah e eu nos despedimos de Zach antes de sairmos, pedimos um táxi e ele me deixou em casa antes de seguir o caminho até a casa do Finn. 

— Me liga se tiver notícias. — falei para ele antes de sair do carro.

— Você também. — ele sorriu e eu desci do carro.

Quando entrei em casa, minha avó estava na sala costurando um dos ursos de pelúcia de Archie, enquanto o mesmo assistia televisão e comia pipoca.

— Como foi o encontro? — minha avó falou sem tirar a atenção do brinquedo. 

Gelei

Encontro

Como assim…

Ah… encontro.

— Foi bom, o garoto era legal. Mas eu tava no hospital com o Zach, fui pra lá depois do encontro. — segurei uma risada.

— Charlie me contou. — ela falou.

— Aonde ele

— Saiu. Não sei com quem, mas ele ainda vai voltar hoje. — ela sorriu e me olhou. — Vai trocar de roupa, vou te levar na casa da Miranda, ela queria ver o Archie e não quero lhe deixar sozinha.

— Pode ir vovó, eu vou ficar em casa. cansada e pura hospital. — minha vó riu. — Vou ficar bem, prometo.

— Certo, mas se precisar pode pegar um táxi e ir até lá. — ela sorriu e eu fui para meu quarto.


**


Vesti um moletom e um shorts cinza velho quando saí do banho.

Archie e minha avó já tinham saído e eu resolvi ir para o telhado ver as estrelas e desenhá-las. 

Peguei meu caderno, um lápis e uma borracha, calcei minhas pantufas, peguei meu celular e meus fones e os coloquei no bolso antes de sair pela janela do quarto.

A lua estava cheia hoje, não tinham muitas estrelas, mas as que tinham já eram suficientes para me inspirar. Me sentei, abri o caderno, coloquei os fones e dei play em IDK YOU YET para começar a desenhar uma garota sentada na lua minguante



W O L F H A R D


Oh céus, eu ainda vou falir com vocês três juntos! — falei enquanto entrávamos no carro.

Brooklynn, Jack e Noah - que tinha vindo dormir aqui - se juntaram para me convencer a comprar Mc Donalds para jantarmos, eu tentei dizer não, mas três contra um é demais.

Entrei no carro e Brooklynn foi atrás com Noah, já Jack foi ao meu lado no banco do passageiro e já começou  a ajustar o som do carro.

Diz ai, pequena Wolfhard, qual será o repertório?

SPICE GIRLS! — Brooklynn riu e Jack sorriu dando play no rádio do carro. 

Yo, I'll tell you what I want, what I really, really want. — Brooklynn começou a cantar junto com a música.

So tell me what you want, what you really, really want. — Jack cantou.

I'll tell you what I want, what I really, really want. — Brooklynn cantou novamente.

I wanna, (ha) I wanna, (ha) I wanna, (ha) I wanna, (ha). — Noah ria enquanto cantava. 

Eles me olharam, ansiosos.

I wanna really, really, really wanna zigazig ah! — cantei rindo.

Ficamos cantando Wannabe até chegarmos no drive thru do lugar, pedimos nossos lanches e logo estávamos voltando para casa.

— Sabia que quando a gente era mais novo, o seu irmão sempre pegava cinco sachês de katchup a mais no Mc Donalds? Isso deixava a tia Mary maluca! — Jack disse enquanto tomava seu milkshake de ovomaltine.

— E quando ela pegava ele no flagra, ela sempre fazia ele comer dois sachês sozinho. — Noah completou nostálgico.

Paramos no sinal e Brooklynn sugeriu que a gente jogasse um jogo chamado “ vejo com meus olhinhos

Ela foi a primeira.

Eu vejo com meus olhinhos uma coisa… verde. 

— É a casa do lado daquela farmácia? — chutei.

Não. — ela disse.

— O carro que na nossa frente? — Noah riu.

Sim! — ela disse animada.

Beleza! Minha vez… — Jack limpou as mãos. — Eu vejo com meus olhinhos uma coisa no telhado! 

Todos nós olhamos para as janelas em busca do telhado.

— É aquele gato? — Brooklynn disse e Jack negou.

Nananinanão

— É… aquelas luzes? — adivinhei.

Nop

— Aquele cachorro? — Noah tentou e Jack bufou.

Não

— Aquela garota? — Brooklynn apontou para uma casa ao lado da minha janela.

N… — Jack tentou olhar. — Garota?

— É, ela fazendo alguma coisa no caderno… — baixei a janela para ver, Jack se esticou para ver também.

— Ela desenhando… — falei.

Noah estava calado, tentando segurar a risada.

— E ela bem concentrada. — Jack observou. 

Uma luz verde se fez presente no carro, sinalizando que o sinal havia mudado, voltei minha atenção ao tráfego e pisei no acelerador, ainda pensando o porquê da garota está desenhando no telhado.


continua..



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...