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História S W E E T - Fillie - C. Sessenta e três : Casa do Jack.


Escrita por: _lusouza_

Notas do Autor


Bom dia amores! Feliz domingo 😍

Capítulo 64 - C. Sessenta e três : Casa do Jack.


W O L F H A R D


— Olha Finn, acabei de ganhar do Edy! 

Brooklynn entrou sorrindo no meu quarto e me mostrou um anel de papel. 

Millie - que estava deitada no meu peito - me olhou e começou a rir.

— Olha só Finn! Que fofo! — ela disse. — Porque ele te deu isso Brooke?

— Ele disse que era um presente por eu ser uma amiga legal! — ela sorriu. — Ah, e ele me chamou pra ir na casa dele amanhã à noite… posso?

Ah Brooke… meio de semana? — falei. 

— Qual o problema, Finn? Olha, sua irmã já ficando bem grandinha, não acha? Ela já vai fazer onze anos em julho, qual o mal de deixar ela ir na casa do Edy? O Daniel vai sair com a Mary amanhã, não é? 

Assenti.

— Vai Finn… — Brooklynn pediu.

— É Finn, deixa a menina ir… 

Não tinha como dizer não depois das duas pedindo. 

Sorri e assenti.

— Você pode ir, mas não vai sozinha, eu te deixo e te busco às nove em ponto, certo? — Brooklynn sorriu e saiu do quarto.

Millie se aconchegou no meu peito e disse;

— Você sabe que ela crescendo não sabe? 

— Claro que sei… 

— Sabe que nem no seu colo ela cabe mais, não é? — assenti.

— É que é difícil… — sorri. — Minha irmãzinha crescendo…  

— Finn, não sabia que você era tão babão assim! — Millie levantou rindo.

Ela me deu um beijo na cabeça e levantou da cama, ajeitando o moletom e fazendo um coque no cabelo.

— Já vai pra casa? Achei que você fosse dormir aqui… — falei dengoso.

Millie começou a rir, ela sempre ria quando eu ficava sensível, ela amava meu lado “ menino fofo e sensível ”.

Oh meu amor, eu tenho que ir em casa ajudar a Nat com as roupas, ela viaja amanhã pra visitar os pais e quer ajuda pra arrumar as malas, mas eu prometo que volto, ? — assenti. — Ótimo… —  ela sorriu e me beijou antes de pegar a bolsa e sair do quarto. 



C H A S M A N 


Eu não tinha costume de ir na casa do Jack.

Desde que começamos a namorar eu e ele evitávamos a casa dele, Jack nunca quis que eu conhecesse seus pais por medo, uma vez ele me disse que tinha medo do pai fazer alguma coisa com qualquer pessoa que ele levasse para casa. Quando perguntei o porque ele disse para mudarmos de assunto, não queria me deixar triste com a vida errada ” dele.

Mas hoje eu resolvi passar por cima dessa regra do nosso relacionamento e visitá-lo. Ele havia ficado quieto o dia todo, quer dizer, ele está estranho há dias, está quieto, calado, dormindo muito e madrugando toda noite, durante as aulas ele fica distante, pensando, mal responde as perguntas dos professores, não sai mais de casa… 

Falei com as meninas ontem, elas me aconselharam a ir até a casa dele para saber se estava tudo bem lá. Eu já sei que não vou encontrar uma família comercial de férias, afinal, essa é a vida real, não existem finais felizes, mas eu posso tentar tornar o final do meu namorado feliz, espero que eu consiga.

Estacionei a bicicleta na frente do endereço que peguei com Finn e respirei fundo antes de tocar a campainha. 

A moça que atendeu era a mãe dele, eu nunca a vi pessoalmente, Jack me mostrava as fotos e me contava as histórias dela, mas vê-lá mesmo só hoje…

— Não ajudamos ONGs. — a moça disse fria.

Quando ela tentou fechar a porta eu coloquei o pé para impedi-la, abri meu melhor sorriso e respirei fundo.

— Meu nome é Cylia, eu sou a namorada do Jack, ele em casa?

A moça começou a me analisar, aquilo estava me deixando bem desconfortável e eu comecei a pensar se eu estava vestida de uma forma inapropriada, mas eu sabia que não era isso, quando ela finalmente parou e me olhou nos olhos. 

— Ele lá em cima, mas se ele te expulsar não venha chorando, aquele nojento não fala com ninguém. —  ela me deu espaço e eu entrei na casa. — É o último quarto. 

Segui o caminho que ela recomendou sem olhar para trás, subi as escadas apressada e fui em direção ao quarto dele, bati na porta e esperei. 

Mãe, eu já disse que não quero jantar! — a voz dele ecoou pelo corredor.

—  Poxa, eu tava pensando em te levar pra comer um lanche no restaurante do meu pai…

O silêncio invadiu o corredor, passaram alguns minutos e a porta destrancou, Jack me puxou pela cintura para dentro do quarto e me deu um abraço forte, sorriu e me deu um beijo.

— O que você faz aqui?! —  ele sorriu. 

—  Eu vim ver você, você meio perdido esses dias. O que você tem?

Nada… — ele se sentou na cama. — Eu só ando cansado, sabe? Com a escola, as inscrições da faculdade, eu acho que minha cabeça nunca trabalhou tanto assim.. —  ele riu.

— Eu e o pessoal ficamos preocupados, eles me falaram que você saiu sem mais nem menos durante o intervalo que vocês ganharam… disseram que você voltou a dormir nas aulas, ficou mais calado… — me sentei ao seu lado e entrelacei nossas pernas, ele deitou no meu ombro e sorriu.

—  Não precisam se preocupar, Cy… —  ele disse docemente. —  Eu só cansado, quando o ritmo das aulas baixarem eu volto a ser como eu era… prometo pra você… —  ele pareceu estar distante quando falou a última parte. 

Eu conhecia ele a tempo suficiente para saber quando ele não estava dizendo a verdade, mas como eu sei que às vezes é melhor um colo do que uma discussão, eu não me opus. Deixei que ele se deitasse no meu colo e me contasse sobre seus sonhos, conversamos sobre tudo e todos, era tão bom senti-lo comigo, ter ele aqui tornava tudo mais fácil…

Eu não sei o que eu faria se ele desistisse.

continua...


Notas Finais


Preparem os corações para os próximos capítulos... Coisas atrás de coisas.
Adeus 💞


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