História Sad Beautiful Tragic - Ludrigo - Lucy was born.

Mais um mês havia se passado.

O último mês havia sido mágico para os dois jovens que se encontravam cada vez mais apaixonados um pelo outro. Na verdade eles sempre foram apaixonados porém eram bobos demais para revelarem isso.

Cada vez mais unidos. E agora namorando um ao outro, eles viviam de amor e chamego por todos os cantos causando pequenas invejas nas irmãs e em Letícia que faziam piadinhas sobre o casal.

Rodrigo trabalhava o dia inteiro e todas as noites visitava Luciana no apartamento. Não tinha um dia sequer que ele não via. Ele não conseguia ficar longe dela e Lucy, na qual o mesmo havia dado certeza que assumiria como sua filha.

Os dias de Luciana eram os mesmos. Ela passava os dias em casa e saía apenas nos dias de consulta na qual Rodrigo fazia questão de acompanha-lá.

Luciana já havia completado 23 semanas de gestação. Isso significava 7 meses de gravidez. Agora ela sabia que Lucy poderia chegar ao mundo à qualquer momento. Isso a preocupava e muito.

 
Já eram quase meio dia. Luciana levantou-se da cama. Sentiu uma pontada fraquinha em seu útero. Porém como estava sozinha, ela resolveu ligar para Rodrigo.

No momento em que ela se levantou para pegar o telefone e ligar para o namorado. A campanhia da casa toca. Ela imagina ser Letícia ou até mesmo Mille e Karina que viviam sempre em seu apartamento. Ela deixou de ligar para o namorado e foi até a porta. Quando abriu deu de cara com quem menos imaginava.

Sua mãe.

— Oi Luciana 

Disse a mulher e um péssimo pressentimento passou pelo corpo de Luciana. Afinal o que ela queria ali?

— O que...faz...aqui? — Luciana disse trêmula.

— Precisamos conversar. Posso entrar?

— Não! Não temos o que conversar. Agora saia daqui.

Luciana disse fraco. Sentiu mais uma pontada em seu útero. Suas mãos soaram e ela começou a sentir mais dores.

— Você está bem? — Perguntou à mãe olhando para a filha.

É claro que ela sabia o que estava acontecendo com Luciana.

— Estou. É só que.....

Ela não conseguiu terminar de falar e sentiu mais uma pontada. 

Não era uma simples pontada parecia mais uma....contração.

Era isso. 

Eram as contrações. 

Lucy viria ao mundo!

— Me leva pro hospital agora.

Luciana exclamou para a mãe.

— Sim. Eu te levo.

Depois daquelas palavras. Luciana apagou. Sorte de que sua mãe estava ali para segura-lá. Logo o apartamento foi invadido por Ricardo. Ele que estava por trás disso tudo.

— Vamos leva-lá.

Disse o gêmeo a observando.

— O que vai fazer com ela? — Perguntou a mãe.

— Não é da sua conta. Só cumpra sua parte.

Ricardo sem mais delongas pegou Luciana nos braços. Iria leva-lá para o mais longe possível.

Para ele passar pela recepção do apartamento foi fácil. Rodrigo vivia ali. Os porteiros o reconheciam. Ele apenas se passou pelo irmão e colocou Luciana no carro à levando para o seu local indicado.

Do outro lado da cidade. Alice andava de um lado para o outro. Estava nervosa demais para fazer tal ato indicado. Ela sabia que isso poderia dar errado e quem sabe não colocar a vida dela e do seu bebê em risco?

Era um hipótese. Porém a vontade de vingar Luciana era maior que tudo naquele momento. 

Alice queria vê-lá sangrar e ver o bem mais precioso dela ser tirado diante de seus braços. 

Foi com esse sangue noa olhos que ela pegou o telefone e foi até a cozinha. Pegou o remédio que Ricardo havia lhe indicado. Retirou do ármario um copo e encheu de água. Colocou o remédio em sua boca e depois a água bebendo gole por gole.

No começo ela sentiu uma pequena tontura, discou o número de Rodrigo rapidamente.

Rodrigo: Alice. O que houve?

Alice: Rodrigo. Por favor! Venha até o apartamento.....Nosso filho!

Foi tudo que ela disse antes de apagar. O remédio havia feito efeito nela.

Rodrigo estava desesperado. Saiu do escritório as pressas. Alice estava em perigo, ele podia sentir isso. Mas algo lhe dizia que Luciana também estava. 

Sem qualquer chance de pensar em outra coisa que não fosse o filho. Ele dirigiu o mais rápido possível para o apartamento de Alice. Só esperava que o pior não acontecesse.
                                 

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Ricardo diriga em alta velocidade. Luciana no banco traseiro poderia acordar a qualquer momento. O meio das pernas da garota escorria o líquido que indicava que a bolsa havia sido rompida antes do tempo.

Ele precisava chegar à mansão o mais rápido possível. 

Quando Luciana despertou o seu corpo todo estava suando. Suas pernas bambeavam e as contrações haviam aumentado. Ela encarou o local à sua volta, ela estava dentro de um carro? 

Como assim?

Como ela havia parado ali?

Sem menos ter ao tempo de gritar. A porta foi aberta. Uma mulher vestida literalmente de branco pegou e a colocou em uma maca. Luciana não conseguia dizer nada. Mas estava assustada. Quem era aquela mulher? Onde ela estava?

A mulher a levava para dentro de uma mansão. Luciana suspirava e sentia as dores cada vez mais forte. 

— Não faça força! Você não tem condições — Disse a mulher séria.

— Quem é você?

Ela perguntou e não foi respondida. 

A mulher adentrou a mansão junto a ela. Umas outras pessoas vestidas de branco à aguardavam. Luciana queria gritar mas não tinha forças.

— Ela está em trabalho de parto. A criança vai nascer antes do tempo. Levem-a para à parte de baixo — Disse uma das mulheres.

— Me soltem!

Luciana disse baixinho.

Ela sentiu uma pontada em seu corpo e logo um liquido adentrar suas veias e antes mesmo dela tentar dizer qualquer coisa. Luciana apagou.

Ricardo estava no andar de cima da mansão. Bebia uma gole de sua velha amiga a bebida álcoolica. Esperava ansiosamente pelo nascimento da criança. Sua filha. 

O plano dele era tira-lo de Luciana e entregar para uma família mexicana que ele mesmo fez questão de pagar para criarem à criança longe de Nova Iorque. Quem sabe em outro estado? Ele ainda não sabia. Mas faria de tudo para manter a criança o mais longe possível. 

O tempo passava e nada de notícias da criança e nem de Alice. Será que a parte dela no plano deu certo? Ele só esperava que Rodrigo fosse inteligente o bastante para chegar e não deixar ela perder o bebê.

Batidas foram ouvidas em sua porta. Ele despertou de seus pensamentos rapidamente. Abriu a mesma e ali estava a enfermeira com um pequeno ser em seus braços.

Era a sua filha.