“Teu amor (teu amor)
Sempre serei
Teu amor (teu amor)
Significa o mundo pra mim
Estarás sempre em meu coração
Você esta em minha alma
E eu vivo para
Teu amor
Teu amor”
RBD – Tu amor
Dulce e Christopher estavam na cachoeira fazendo um pequeno piquenique, curtiam a tarde quente enquanto namoravam e apreciavam a companhia alheia. Dulce estava deitada no colo dele quando o celular dele tocou e ela automaticamente estendeu a mão para pega-lo mais paralisou olhando a tela
Christopher: pequena, ta tocando, me dáele
Christopher puxou o celular da mão dela e respirou fundo ao ver a tela. Merda! Praguejou em pensamento vendo uma foto dele e da ex-mulher juntos, e o nome “amor” na tela. Tinha esquecido completamente daquele detalhe. Olhou para Dulce e viu no semblante dela toda a irritação.
Dulce: atende amor – sorrindo irônica
Christopher: Dulce...
Dulce: deixa que eu atendo então.
Antes que ele pudesse fazer algo, ela puxou o telefone dele e atendeu, fazendo-o arregalar os olhos.
Dulce: alô
Belinda: ah, desculpa acho que liguei errado
Dulce: acho que não – irritada
Belinda: esse é o numero do Christopher?
Dulce: claro que sim.
Belinda: e posso saber quem esta falando do celular do meu marido? –Dulce mordeu o lábio sentindo a raiva subir pelo corpo e riu ironicamente.
Dulce: seu marido? – olhou para Christopher que não tinha nenhuma reação – desculpa, acho que realmente ligou errado, porque o único Christopher que tem aqui é o meu namorado.– a ouviu rir e se irritou ainda mais.
Belinda: dá o telefone a ele, queridinha.
Dulce: hm não sei não – provocou – não sei ele quer falar com você, sabe como é né? Agora que ele viu que tem coisa melhor e tals
Belinda: passa o telefone para ele agora– ordenou irritada
Dulce: qual a palavrinha magica? – a ouviu praguejar e em seguida desligar –é, acho que ela desistiu
Christopher estava pasmo com a atitude de Dulce, por uma lado queria rir do ciúmes bobo dela, por outro estava irritado, ela não podia ter feito aquilo.
Christopher: você não tinha esse direito Dulce – irritado – podia ser alguma coisa com Bella
Dulce: se fosse ela teria dito, não tinha ficado provocando te chamando de marido.
Christopher: você se comportou como uma verdadeira adolescente idiota – fechou os olhos arrependido do que disse – Dulce
Tarde demais, ela já tinha os olhos cheios de lagrimas, e o celular dele voltou a tocar.Ela estendeu a mão a ele lhe entregando o celular e se levantou.
Dulce: melhor eu sair, não é conversa para uma adolescente idiota escutar. – se afastou depois de pegar sua bolsa.
Christopher: droga, droga, droga – praguejou e atendeu o telefone – Belinda, é alguma coisa com a Bella?
Belinda: que historia é essa de namorada?
Christopher: responde o que perguntei – irritado e vendo Dulce entrando na trilha para voltar
Belinda: na verdade não– suspirou –queria conversar com você.
Christopher: agora não posso, tchau. – desligou.
Christopher levantou jogando tudo dentro da mochila e correu ligando a moto e seguindo em direção a Dulce.
As palavras dele lhe magoaram, afinal ela realmente ainda poderia ser considerada uma adolescente, mais quando estava com ele não se sentia assim. Sentia as lágrimas correr por seu rosto e a vista embaçar para logo soluçar. Que droga! –pensou–Tudo por culpa desse ciúme idiota do passado dele. Ouviu a moto dele se aproximando e passou a mão no rosto limpando as lagrimas.
Christopher: vamos conversar, por favor - ela nem se quer o olhou – eu falei sem pensar, Dulce... Por favor.
Dulce: falou sem pensar por que era o que estava pensando Christopher – rolou os olhos – vai embora e me deixa em paz – andando mais rápido
Christopher: Dulce nós estamos a duas horas de sua casa não vou te deixar ir andando e sozinha. Sobe na moto que eu te levo lá.
Dulce: acho que vou continuar agindo como uma adolescente idiota e recusando eu convite
Christopher: Dulce, por favor
Dulce: chega Christopher – rolou os olhos
Dulce continuava andando em silencio e Christopher ia ao lado dela de moto, não a deixaria ali sozinha, e se estivesse de carro já tinha jogado ela dentro do mesmo e a levado para casa, andaram por mais ou menos 40 minutos até Dulce parar em um ponto de ônibus para esperar o mesmo
Christopher: prefere ir de ônibus do que ir comigo?
Dulce o ignorou e ele suspirou. Daria o tempo que ela queria e esperaria ela entrar no ônibus. Em mais ou menos 10 minutos um ônibus parou e ela entrou, sem se despedir. Christopher foi acompanhando o ônibus até que este parou perto da casa dela e ela soltou e rolou os olhos vendo que Christopher agora a acompanhava com a moto até a porta da casa dela.
Dulce: vem cá, você não sabe o significado de “me deixe em paz não”? – perguntou ironicamente quando chegou em frente a casa dela.
Respirando fundo Christopher desceu da moto e foi até ela, puxando-a pela cintura e colando seus corpos. Fazendo perder o fôlego e olhar diretamente para a boca dele, perdida no único desejo de beijá-lo
Christopher: você tem certeza que quer que eu te deixe em paz?
Dulce: não – suspirou
Christopher não esperou mais nada antes de beija-la. Dulce o envolveu pelo pescoço e cedeu ao beijo dele, que era o melhor que provara na vida, não que quisesse provar outros beijos. Logo se separaram sem folego algum
Christopher: da próxima vez que fizer isso, eu juro que te trago amarrada na garupa da moto – ela riu baixo
Dulce: não gostei do jeito que falou comigo
Christopher: já estou arrependido disso, me desculpa – beijou a testa dela. – na hora só pensei na Bella.
Dulce: me irritou o modo que ela falou – mordeu o lábio –“posso saber quem estar falando no celular do meu marido”– remendou fazendo-o rir – não rir. – rolou os olhos
Christopher: eu não sou marido dela, - apertou-a em seus braços – quem sabe o seu futuro marido. – ela o olhou
Dulce: ainda tem alguma duvida disso? – rolou os olhos – você é meu, não te largo por nada. – ele riu e voltaram a se beijar.
Christopher estava jogado na cama esperando dar o horário para ir se encontrar com Dulce, para passar o tempo olhava umas fotos que tinha tirado com ela e sorria apaixonado. Dulce trouxe paz para a vida dele. Quando era mais novo e conheceu Belinda tinha ficado encantado com o jeito dela e principalmente com sua beleza, mais com o passar dos dias viu que ela não era do jeito que ele acreditava ser. Ele percebeu que ela era fútil, interesseira, mais o satisfazia de um jeito incrível na cama, e ele achava que estava realmente apaixonada e com o tempo veio a Isabella, que foi o seu maior presente, e de tudo ele era feliz. Hoje via como esteve enganado, nunca amou Belinda de verdade, porque o jeito que amava Dulce, o jeito que ela fazia ele se sentir, Belinda nunca nem se quer chegou perto. Ouviu o celular tocar e saiu dos pensamentos. Suspirou quando viu a foto de Belinda e ele com o nome “amor”. Precisava se lembrar de mudar aquilo já.
Christopher: alô?
Belinda: Chris, que saudade. – ele rolou os olhos duvidando disso
Christopher: aconteceu algo com a Bella?
Belinda: bom, mais ou menos. É que ela esta sentindo muito a sua falta. Ela quer muito ver você,
Christopher: ela não é a única. – suspirou – sinto a falta dela a cada minuto.
Belinda: mas arrumou alguém para suprir isso né? – ele sentiu a ironia pingar de cada letra que ela falou.
Christopher: isso não é de sua conta Belinda. – sorriu – afinal, não sou mais seu marido, lembra-se?
Belinda: mas é pai da minha filha e... – ele a interrompeu
Christopher: ainda quer me falar algo sobre ela? Porque se não tenho mais nada para falar com você.
Ele foi estupidamente grosseiro, sabia disso e não se arrependia. Ela não tinha o direitode se meter na vida dele, e se falasse algo sobre Dulce, ele com certeza seria ainda mais grosseiro. A ligação ficou em silencio por algum tempo.
Christopher: já que não é mais nada, irei desligar. – avisou
Belinda: espera. – ele a ouviu suspirar – quero que a Bella passe algum tempo com você ai. Um mês. O que acha?
Um sorriso largo e feliz surgiu os lábios de Christopher. Podia ficar melhor? Teria Dulce e sua filha para aproveitar.
Christopher: claro que sim. Acho que seria ótimo.
Belinda: acho que ela vai adorar. Afinal, nós sabemos que ela sempre gostou mais de você do que de mim.
Christopher: não seja idiota.
Ele rolou os olhos. Sabia que aquilo era verdade. Apesar de passar muito tempo no trabalho, era ele quem passava mais tempo com a filha, quem lhe contava historias, e levava para passear e brincava com ela. Enquanto sua mulher passava tempo demais em shoppings e na cama de outros homens. A ligação foi finalizada e Christopher pensou em ligar para Dulce para lhe contar, mais achou melhor fazer isso pessoalmente, tinha certeza que ela ficaria feliz por ele, antes de guarda o celular, se repreendeu mentalmente por não trocar a foto, e assim o fez. Não queria brigar com Dulce outra vez. Iria lá agora e contaria a novidade, e eles comemorariam.
Era o que ele pensava, por que antes que pudesse se levantar ouviu o telefone tocar e sorriu vendo o nome “pequena” na tela. Ele não sabia que aquela ligação mudaria a sua vida, por isso estava feliz quando atendeu.
Christopher: esta lendo meus pensamentos, pequena? – brincou
Dulce: Christopher.
O coração dele apertou. Percebeu na voz dela o quanto estava desesperada e nervosa. Algo estava errado. Ela estava chorando, ele desconfiava, mais um soluço dela lhe confirmou todas as suspeitas. Ele ficou preocupado
Christopher: o que aconteceu?
Um desespero tomou conta dele ao ouvir um riso estranho ao fundo da ligação e logo em seguida ouvir a voz que mais temia ouvir. Era Thiago. Ele teve a certeza quando este falou com ele.
Thiago: oi maninho, sabia que a sua namorada esta cada vez mais gostosa?
Christopher estremeceu ao ouvir o que ele acompanhou e acompanhado por um riso malicioso e um pedido de “pare”choroso de Dulce.
Christopher: onde você esta? O que esta fazendo com ela? – gritou
Thiago: nada que já não tenha feito – riu
Christopher: deixe-a em paz – gritou – se fizer algo com ela, eu juro que vou te matar.
Thiago: deixe de ameaças maninho. Estou na saída da cidade, porque não vem até aqui? Acho que gostará de vela desse jeito. Esta tão gostosa com essa Lange ri
Thiago desligou o telefone e Christopher ficou paralisado. Sentiu as lagrimas se formarem em seus olhos, para logo depois escorrerem. Ele caiu em si. Dulce precisava da sua ajuda. Mas ele não sabia o que fazer.
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