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História Sad BeautifulTragic - 2 Temporada - Capítulo 25


Escrita por: LumaL

Capítulo 45 - 2 Temporada - Capítulo 25


Dulce estava ofegante pela raiva que crescia subitamente ao ver aquele homem encarar sua filha de modo tão atormentado, quase preconceituoso. Levantou o queixo apertando mais a menina em seus braços, quero mantê-la longe do olhar dele, mantê-la protegida e em segurança.

 

Dulce: o que faz aqui Pablo? – perguntou outra vez, ainda mais irritada. – o que quer aqui em minha casa?
Pablo: quem é essa menina? – olhando-a sério. 
Dulce: minha filha. – direta. – e se me dá licença, eu tenho que coloca-la na cama.

 

Pablo gargalhou causando mais irritação nela.

 

Dulce: do que está rindo idiota?
Pablo: o seu maridinho não conseguiu nem te fazer um filho foi? – sorriu irônico – seu sonho sempre foi ser mãe, passar pela gravidez, e então o idiota não consegue te dar um filho e vocês recorrem a adoção? 
Dulce: não fale assim do Christopher. Ele é uma pessoa muito melhor que você, você nunca vai chegar aos pés dele. – cuspiu as palavras tentando não acordar Liz – e nós sabemos bem o porquê de eu não poder realizar meu sonho – o fuzilou com o olhar. 
Pablo: a culpa foi toda sua. – gritou.

 

Liz acordou assustada e se apertou a Dulce enquanto choramingava.

 

Dulce: oh meu amor, calma, eu estou aqui – falou carinhosamente com a menina balançando-a nos braços.

 

Liz encostou novamente a cabeça no ombro dela sendo embalada outra vez ao sono. Quando passou a ressonar Dulce fuzilou Pablo outra vez, que a olhava com uma irritação que ela nunca tinha visto antes.

 

Dulce: não ouse a gritar outra vez, não ouse a acorda-la outra vez. 
Pablo: acordar a filhinha? – sorriu sarcástico – a adotada?
Dulce: sim, adotada e com muito orgulho, eu a amo como se fosse minha. 
Pablo: esta tentando substituir o Guilherme de maneira errada.

 

Dulce sentiu o sangue ferver ao ouvi-lo falar o nome de seu filho, que ele o matou.

 

Isabella: está tudo bem aqui Dulce? – chegando ao lado de Matheus. – você demorou para entrar. 
Dulce: sim querida, eu já vou indo, tome, leve a Liz para dentro.

 

Dulce forçou um sorriso e passou a menina para os braços de Isabella, quem virou em direção a casa. Dulce se aproximou de Pablo.

 

Dulce: nunca mais, nunca mais pronunciei esse nome em sua vida. – avisou. Ele riu baixo
Pablo: eu estava certo, está tentando substituir o nosso Guilherme não é?
Dulce: não fale mais o nome do meu filho – gritou – não ouse a falar o nome dele. 
Pablo: nosso filho Dulce, nosso filho. 
Dulce: você o matou – acusou. 
Pablo: não, nada disso. Você quem não teve a capacidade de segura-lo. Você o perdeu. A culpa foi sua.

 

O sangue de Dulce ferveu de um jeito que ela nem percebeu as três crianças atrás deles olhando a tudo assustadas. Ela levantou a mão e acertou um tapa no rosto de Pablo. Um tapa que a fez ofegar, e ele se irritar. Ele a segurou pelos braços apertando-a com força.

 

Pablo: você está louca? – gritou – já esqueceu de tudo o que aconteceu?
Dulce: não, quem parece ter esquecido foi você – gritou – você o matou, o matou. 
Pablo: você quem foi fraca e não o segurou. A culpa foi sua – cuspiu as palavras.

 

Dulce sentiu os olhos arderem com lagrimas que começaram a lhe escorrer pelo rosto. Ouviu a voz de Isabella gritando por ela desesperada e não sabia o que fazer. Pablo lhe apertava os braços com força, estava lhe machucando mas ela só pensava que seus filhos deveriam estar dentro de casa, em segurança, longe daquele maluco.

 

Dulce: me solta. – gritou – me solta e sai daqui, some daqui. 
Pablo: nem pensar. - a empurrou até prensa-la no carro.  – você me amava Dulce, me amava, foi só ouvir suas amiguinhas que me deixou, foi por isso que perdeu nosso filho. 
Dulce: me solta. – suplicou – me solta.

 

Ele não a soltou, apertou mais as mãos que seguravam os braços dela e passou o nariz pelo rosto dela. Dulce sentiu o estomago embrulhar de nojo, mas logo sentiu o aperto afrouxar e ele se afastar segurando a perna. Ela olhou para o outro lado e viu Matheus com um sorriso vitorioso nos lábios, não evitou um sorriso leve que lhe escapou pelos lábios, mas precisava agir rápido, segurou o menino pela mão e o puxou em direção a Isabella.

 

Dulce sentiu um puxão que quase a fez cair, quando olhou por cima do ombro viu Pablo segurar um dos braços de Matheus e sentiu o nojo voltando ao ver ele segurar seu filho.

 

Dulce: solte-o – gritou – solte-o.

 

Ele apertou o braço de Matheus com força fazendo-o chorar baixo. Dulce estava completamente atordoada, via Matheus chorar, ouvia o choro agudo de Liz, e o desespero na voz de Isabella ao gritar por seu nome. Se jogou contra Pablo o estapeando até que o mesmo solta-se seu filho.

 

Pablo: está louca Dulce. Louca. – gritou. 
Dulce: não se atreva a toca-lo outra vez Pablo, não se atreva. 
Pablo: ele não é seu filho Maria. 
Dulce: é meu filho sim. – gritou – é meu filho e não quero que toque-o outra vez.
Pablo: essa peste me chutou, e eu vou ensina-lo a não se meter comigo outra vez.

 

Pablo andou em direção a Matheus que não tinha se mexido, Dulce entrou em sua frente e gritou para que Matheus corresse, mas ele não o fez. Ele não queia deixar sua mãe ali sozinha, mesmo que se machucasse, ele não faria isso. Dulce tinha lhe dado tanto carinho e amor nas últimas semanas que ele não podia deixa-la. Quando Pablo a segurou outra vez, ele gritou depois de chuta-lo de novo.

 

Matheus: solte a minha mãe. 
Pablo: você é um moleque – gritou – ela não é a sua mãe.

 

Dulce colocou Matheus atrás de si quando Pablo se aproximou deles com fúria nos olhos, mas logo ouviram sirenes de policia e Pablo demorou um pouco a se dar conta que estavam vindo por causa dele. Ele correu, mas foi em vão, uma das viaturas foi atrás dele, enquanto alguns policias corriam até Dulce que chorava compulsivamente com Matheus no colo, que também chorava assustado.

 

Policial: a senhora está bem? Ele machucou vocês?
Dulce: não muito, mas prendam, não o deixe solto. 
Policial: não se preocupe com isso.

 

Uma policial se aproximou e guiou Dulce para dentro de casa, Isabela a abraçou assustada com Liz em seu colo e todos se sentaram no sofá.

 

Policial: ele já foi preso, vamos ficar aqui até o seu marido chegar, para a senhora se acalma. 
Dulce: obrigado.

 

Uma outra policial pegou Liz nos braços aninhando-a e a fez dormi, Isabella lhe levou até o quarto onde a menina foi depositada em sua cama com cuidado. Dulce e Matheus foram atendidos por médicos que vieram, mas não tinha ferimentos além de hematomas nos braços.

 

Sentava no sofá, ela aninhou Matheus, que já não chorava, mas continuava assustado, no colo e Isabella segurava sua mão sentada ao seu lado. Christopher chegou cerca de meia hora depois, assustou-se com uma viatura em sua porta e correu para dentro de casa. Foi barrado por um policial que lhe contou tudo antes de deixa-lo correr até a mulher e filhos.

 



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