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História Safe and Sound - Unsteady


Escrita por: Camzsunshine_

Notas do Autor


Oiiiii xuxus....
Desculpem ter demorado um pouco e também por não ter respondido os comentários do ultimo cap, é que minha vida ta bem corrida, eu to tendo que postar esse cap e sair correndo pra resolver uns negócios.
Enfim, espero que gostem, e desculpem qualquer erro
Não esqueçam de comentar e favoritar
Beijinhos <3

Capítulo 44 - Unsteady


Fanfic / Fanfiction Safe and Sound - Unsteady

Chloe P.O.V

-Ela está bem? – Ouvi o Padre Gabriel perguntar assim que saí do trailer tropeçando em meus próprios pés e lutando para conseguir me manter de pé.

Todos habitantes de Alexandria se acumulavam ao nosso redor observando nossa aparência devastada e olhos inchados de tanto chorar. Passei as mãos sobre o rosto tentando limpar as lagrimas acumuladas para conseguir enxergar melhor. Ouvi as palavras de Rick contando a todos o que havia acontecido e arfei prendendo o ar enquanto meu corpo tremia em choque. Precisava ir para casa. Eu não suportaria ficar mais nenhum segundo por aqui.

-Chloe- Michonne me chamava e eu a ignorava dando meus primeiros passos para me afastar de toda aquela multidão de pessoas chocadas e curiosas- Chloe. Pare. Você não está bem.

-Eu quero…quero ir para casa- murmurava sem controlar as palavras que saiam de minha boca- Glenn está me esperando.

-Ela está delirando- Aaron disse colocando a mão sobre meu ombro e rapidamente eu me afastei o olhando assusta- Chloe, mantenha a calma. Sou apenas eu. Queremos te ajudar.

-Eles estão em casa me esperando- Dizia voltando a chora enquanto todos se aproximavam tentando me acalmar- Maggie e Glenn. Eles disseram que eu deveria voltar cedo para jantar.

Comecei a olhar em minha volta enquanto minha cabeça girava me deixando tonta. Todos aqueles olhares estavam voltados em minha direção. Alguns com pena, outros choravam abraçando a pessoa mais próxima e a única coisa que eu precisava era sair de perto de todos eles. Rick tentava falar comigo, mas era como se não conseguisse ouvi-lo. O som havia sumido e ao pouco minha visão começava a ficar embaçada. Sentia que poderia morrer agora mesmo e algo dentro de mim torcia para que isso acontecesse. Não aguentaria viver mais um dia nesse mundo.

Você está sozinha, Chloe.

Todos estão morrendo.

A próxima será você.

As vozes voltavam para me perturbar fazendo com minha respiração começasse a falhar. Estava estática. Meu corpo parecia em choque sem conseguir se mover. Mais uma vez olhei em minha volta observando cada rosto próximo de mim e respirei fundo em uma tentativa de respirar melhor. Senti meu estomago se embrulhar dentro de mim e um gosto metálico em minha boca. Me curvei para frente e vomitei tudo para fora.

-Chloe- Carl se aproximou rapidamente colocando as mãos sobre meu ombro e eu vomitei mais uma voz- Vamos. Precisamos te levar para casa.

-Eu quero ir sozinha- Dizia chorando observando o vomito que havia sujado meu tênis- Me deixem sozinha.

-Não pode ficar sozinha, Chloe- Rick disse calmamente se abaixando para que conseguisse olhar em meus olhos- Temos que permanecer juntos. Pode ficar em minha casa por um tempo.

-Ou na minha- Rosita se pronunciou enquanto eu balançava a cabeça em negação

-Eu quero ir para minha casa- Disse sentindo Carl arrumar meus cabelos de forma que os deixassem para trás- Eu preciso...

Antes que conseguisse completar a frase, vomitei mais uma vez, dessa vez sujando os sapatos de Rick que permanecia parado em minha frente, porém ele pareceu não se importar. Senti os braços de Carl me cercarem em um abraço e não retribui. Apenas permaneci parada enquanto tremia em seus braços.

-Vou te levar para casa- Ele sussurrou perto de meu ouvido e eu assenti calmamente- Vamos. Não precisa passar por isso sozinha.

Sua mão se entrelaçou na minha e o ouvi falar algo para seu pai antes de começarmos a caminhar em direção a minha casa. Permanecia em silencio durante todo o caminho enquanto aquela cena se passava repetidamente em minha cabeça. Ao abrir a porta, Carl esperou que eu entrasse e fechou a mesma enquanto observava tudo a minha volta. Meu olhar parou em um porta-retratos preso na parede e eu suspirei. Era uma foto de nós três. Eu, Maggie e Glenn. Abraçados e sorrindo, como se tudo estivesse bem.

-Vem. Você precisa tomar um banho- Carl disse me tirando de meus pensamentos e eu o olhei sem me mover fazendo com que o mesmo suspirasse tristemente- Chloe, eu...

-Não precisa dizer nada- o interrompi com a voz fraca- Você pode...me deixar sozinha.

-Não- Negou se aproximando e eu me afastei- Por favor, Chloe. Precisamos passar por isso todos juntos.

-Eu não quero- Dizia abraçando meu próprio corpo que até então continuava a tremer-Me deixe sozinha. Por favor.

-Eu não vou te deixar sozinha, Chloe- Ele disse alterando sua voz e eu o olhei sem expressão- Desculpe. Mas eu já te deixei sozinha uma vez, e não vou fazer isso de novo.

Permaneci em silencio percebendo que nada o que dissesse iria o convencer a ir embora. Carl se aproximou e eu não me movi. Ele entrelaçou nossas mãos e lentamente me puxou para que subíssemos em direção ao banheiro. Eu apenas andava junto a ele, sem emitir uma palavra, por onde passava analisava cada canto, e tudo me fazia lembrar dele. Como se fosse uma tortura.

-Vou te esperar no quarto e qualquer coisa pode me chamar, tudo bem?

Não respondi. Olhava meu reflexo no espelho do banheiro. Meus olhos estavam vermelhos e inchados. Havia sangue espalhado por meu rosto e só de lembrar que o mesmo pertencia a Glenn sentia meu estomago voltar a se embrulhar. Meus cabelos estavam desarrumados e haviam folhas grudadas pelo mesmo. Não me via tão destruída daquele jeito há muito tempo.

Percebi que Carl continuava parado me observando, como se esperasse que eu me movesse, e eu perceber que não faria tal ato, ele suspirou e me puxou para dentro do box do chuveiro. Senti a água cair sobre meu corpo molhando toda minha roupa e fechei meus olhos respirando fundo. As mãos de Carl começaram a limpar meu rosto, tirando todo o requisito de sangue que restava no mesmo. Logo em seguida, ele passou as mãos sobre meus cabelos, tirando as folhas. Então senti seus dedos percorrerem por todo meu braço, limpando o mesmo.

Abri meus olhos me permitindo observar sua órbita azul e por um momento me senti mais calma. Seu cabelo molhado caia sobre sua testa e a faixa branca que tampava o seu ferimento no outro olho estava suja e encharcada. Ele olhou em meus olhos ao perceber que eu fazia o mesmo e sorriu levemente passando a mão em meu rosto.

Abaixei a cabeça voltando a chorar e o ouvi suspirar. Ele me abraçou e eu continuei a chorar em seus braços enquanto o mesmo beijava minha bochecha em uma tentativa de me acalmar.    

-Vamos ficar bem- Ele murmurou- Vou garantir que nada aconteça a mais ninguém. Eu prometo.

(...)

Já estava a noite e eu me revirava em minha cama sem conseguir dormir. Cada vez que fechada meus olhos aquelas imagens de Glenn e Abraham perturbavam minha memória. Naquela noite haviam feito um memorial para os dois na igreja, porém eu preferi por ficar em casa. Eles queriam passar o tempo juntos relembrando o passado, mas isso não significava mais nada para mim, porque não havia mais ninguém com quem compartilhar as lembranças. Eu estava sozinha e preferia sofrer em silencio do que passar pela mesma coisa que aconteceu hoje mais cedo.

Acabei me cansando de tentar dormir e levantei saindo de meu quarto e indo em direção a última porta do corredor. Permaneci parada por alguns segundos, até que finalmente tomei coragem e a abri observando o quarto no qual entrava. Estava exatamente do modo que o deixamos antes de sair às pressas. A cama onde Glenn e Maggie dormiam juntos estava arrumada e o as portas do armário estavam abertas me possibilitando a visão de algumas roupas que pareciam pertencer a minha irmã.

Andei lentamente até parar ao lado da cama de casal. Passei minha mão sobre o tecido macio do edredom florido e suspirei sentindo me coração se apertar dentro de mim. Me afastei caminhei em direção ao armário, abrindo o mesmo e observando suas roupas arrumadas em uma organização típica de Glenn. Me permiti sorrir por um momento vendo a camisa que ele usou quando me conheceu. Fechei as portas do armário e andei até uma cômoda de madeira abrindo a primeira gaveta da mesma. Observava cada detalhe enquanto memorias se passavam em minha cabeça.

Me sentei na ponta da enorme cama de casal e coloquei as mãos sobre meus joelhos. O silencio era assustador. Desde quando finalmente consegui convencer Carl a me deixar sozinha, o único barulho que ouvia era minha respiração calma demais, como se estivesse parando aos poucos. Depois de um tempo consegui parar de chorar, porém minha cabeça ainda doía e meus olhos ardiam. No fundo, era tudo como se fosse uma grande mentira, como se eu não quisesse aceitar, e eu de fato não queria. Glenn e Maggie eram minha família. Agora que Glenn havia morrido e Maggie não estava por perto, me sentia completamente perdida, nada mais parecia ser verdade para mim.

Avistei um pedaço de papel dobrado jogado no chão, embaixo do armário, perdido e sozinho. Levantei e caminhei até o mesmo me abaixando para pega-lo do chão.

“Para Maggie e Chloe”

A letra era inclinada e de um tamanho pequeno, porém continuava sendo bonita. E eu conhecia aquela letra. Respirei fundo e desembrulhei o papel encontrando um texto que ocupava todas as linhas da folha. Passei meus olhos pelo mesmo sem ler uma palavra e voltei a me sentar na cama, como se pudesse desmaiar a qualquer momento quando começasse a ler esta carta.

Maggie e Chloe,

Não sei como começar a escrever esta carta, porque se chegarmos a um ponto que ela será lida, é porque as coisas não acabaram bem. Estou escrevendo esta carta para dizer adeus. Porque eu sei que caso eu morra, não terei tempo para dizer tudo o que queria para as melhores pessoas que apareceram em minha vida. Não sei se irão me perdoar por estar partindo, mas isso é tudo o que me resta. Sinto muito por não estar aí com vocês nesse momento, sinto muito por ter que deixa-las, mas sabem que se pudesse, ficaria com vocês para todo sempre. Mas agora eu preciso que vocês leiam atentamente tudo o que vou dizer. É importante que saibam isso e que depois que terminarem de ler esta carta, consigam seguir em frente e lutar pela sua sobrevivência. Juntas.

Ah, Chloe. Eu não tenho nem palavras para dizer como incrível você é. Me lembro muito bem do dia em que te vi com aqueles olhinhos assustados e confusos. Desde aquele momento percebi o quanto você cresceria e seria uma das melhores sobreviventes que restou nesse mundo. Porém, nunca imaginei o quanto iria me apegar a você de maneira tão rápida e tão envolvente. Seu sorriso é como uma motivação para continuar e lutar pela sobrevivência do mundo em que vivemos, seu encanto é algo que nem as piores pessoas do mundo conseguiriam passar sem perceber. Eu te amo como um pai ama sua filha. E para mim é isso o que você é. Uma filha. Uma filha que eu faria de tudo para proteger e amar para sempre. Mas infelizmente não consegui. Me perdoe por isso. Me perdoe por não conseguir mais te proteger. Sei que prometi que sempre voltaria e que estaríamos sempre juntos, mas não consegui. Espero que você consiga. Mas antes de dizer adeus, preciso lhe pedir uma última coisa. Cuide bem de sua irmã e deu meu filho por mim, tudo bem? Preciso que me ajude com isso. Não se afastem em hipótese alguma. Vocês precisam permanecer juntos e lutar. Lutar para que consigam crescer em um mundo melhor. É tudo o que eu sempre sonhei. Continue sendo essa garota maravilhosa que você é e não deixem que roubem sua luz. Fique bem, minha filha. Eu te amo com todo meu coração e sempre estarei olhando por você. Todos que perdemos sempre vão continuar fazendo parte de nós. Nunca se esqueça disso.

Maggie, meu amor, me desculpe por isso. Não queria estar lhe fazendo passar por esse momento. Não queria que tivesse que sofrer com mais uma perda. Mas preciso que consiga passar por isso. Por Chloe e pelo nosso filho. Preciso de você. Muito obrigado por ter me feito passar pelos melhores momentos de minha vida. Ninguém nunca me amou de maneira tão honesta e bondosa como você. Essas memórias nunca serão esquecidas, não importa quanto tempo passe.
Assim será a nossa história, uma memória que nunca desaparecerá, será uma marca eterna. Em meio a uma música e outra, nossos pensamentos cruzaram a distância para nos conectarmos um ao outro. Com você, eu descobri o que era amar de verdade e lhe devo tudo por isso. Nosso filho é fruto de um amor, um amor que não acabou do modo que queríamos, mas que sempre existirá nesta criança. Por favor, não faça nenhuma besteira, Chloe precisa de você mais do que tudo. Vocês precisam uma da outra. E eu preciso que vocês fiquem bem. Preciso que fiquem fortes. Meu amor, me desculpe por isso. Me desculpe por acabar com nossa história desta maneira. Você tem uma vida pela frente, e Chloe também. E eu quero que você encontre alguém que te entenda melhor do que eu e que seja melhor do que eu. Você foi bom demais para mim enquanto ainda me amava, e espero que consiga amar novamente algum dia.

Que você possa ser feliz sem mim, como você era antes de me conhecer. Como você era com Chloe e, e agora com nosso filho. E então, volte a olhar para vida com esperanças novamente. Esperanças em um novo amor e em uma nova vida, mas sem mim.

E eu termino esta carta dizendo o quanto eu te amei. Aqui dentro, eu te amei mais do que a mim. Te amei em cada momento e de cada forma. Te amei na dor, na tristeza e na solidão. Está sendo difícil escrever estas últimas palavras, pois elas serão as últimas que escreverei para você. Assim que terminar, deixarei ela em cima da sua escrivaninha e então voltarei para te encontrar me esperando para o almoço. Esperando que nunca precisem ler está carta.

Por favor, tenham uma vida maravilhosa pela frente. Mas não se esqueçam: Eu estarei para sempre com vocês. Não importa o que aconteça e qual seja nosso destino. Vocês serão sempre minha família. E por mim. Espero que consigam continuar.

Com muito amor, Glenn. Pai e marido.

-Eu vou- Dizia observando minhas lagrimas derramando pelo papel em minhas mãos- Eu vou continuar.

(...)

Na manhã seguinte levantei assustada por ter tido um pesadelo com aquela noite. Minha respiração estava ofegante e percebi também que enquanto dormia deixei que algumas lagrimas caíssem de meus olhos. Suspirei ao constatar que adormeci no quarto deles e notei que ainda segurava a carta em minhas mãos. Levantei da cama e caminhei em passos lentos até meu quarto, onde guardei a carta em uma gaveta, planejava entrega-la para Maggie quando a encontrasse.

Peguei uma troca de roupa em meu armário e fui até o banheiro. Depois de tomar um banho rápido, me vesti e fitei meu reflexo no espelho de meu quarto. Estava um pouco melhor, porém as olheiras ainda estavam presentas, assim como o inchaço em meus olhos. Coloquei o boné de Glenn e guardei uma faca no cós de minha calça. Glenn sempre me ensinou que nunca deveríamos andar desprotegidos. O mundo pode desabar a qualquer momento.

Sai de casa em passos apressados e olhei a minha volta procurando algum rosto conhecido. Alexandria nunca esteve tão triste como hoje. Todos pareciam abalados, alguns preferiram nem sair de casa, e os que saíram foi porque precisavam cumprir suas obrigações. O céu estava cinza e os pássaros não cantavam. Era um sentimento semelhante de quando tudo começou. Como se o mundo estivesse acabando novamente.

-Chloe- Ouvi uma voz conhecida se aproximar e me virei encarando Eric. Fazia um bom tempo que não o via- Como você está?

-Estou bem- murmurei sem vontade de puxar assunto

-Tem certeza? Porque Aaron me contou o que aconteceu e eu...

-Eu estou bem- Interrompi um tanto grosseira demais e logo me arrependi- Desculpe.

-Não. Eu quem peço desculpas- Ele disse sorrindo fraco- Não sei deveria ter insistido. Mas saiba que qualquer coisa que precisar, eu e Aaron estamos à disposição.

-Viu o Rick por aí? – Perguntei mudando de assunto

-Ele está na igreja junto com os outros.

-Obrigada- murmurei antes de sair apressada em direção a Igreja.

Empurrei as portas de madeira atraindo a atenção de todos fazendo com que me olhassem surpresos. Fechei a porta atrás de mim e me aproximei em passos lentos. Todos estavam aqui. Rick, Carl, Rosita, Aaron, Gabriel, Michonne e Eugene. Sabia que não esperassem que eu saísse de casa tão cedo, mas o que eu tinha para conversar era sério e não poderia esperar.

-Chloe- Michonne foi a primeira a se primeira a se pronunciar- Não esperávamos que viesse.

-Maggie estava certa- Disse encarando Rick que me lançou um olhar confuso- Precisamos nos preparar para lutar.

-Eles têm Daryl e um...

-Um exército. Você já disse isso- Disse dando de ombros e Rick cruzou os braços me olhando- Mas não podemos simplesmente deixar que eles vençam. Abraham e Glenn não podem ter morrido em vão. Eles não podem fazer isso e saírem ganhando.

-Mesmo que tentássemos. Não sabemos quantos eles são. Todos acabaríamos mortos.

-Eu prefiro morrer lutando do que viver desse jeito- Disse suspirando logo em seguida- Precisamos fazer alguma coisa.

-Ela está certa- Rosita concordou sorrindo para mim e eu assenti- Precisamos fazer isso. Por Abraham. Por Glenn.

-Não! – Rick disse alterando seu tom de voz e percebi Carl o olhar estranho- Não vamos fazer nada. Qualquer coisa que fizermos vai acabar causando mais mortes.

-Se continuarmos assim vamos morrer- Rosita retrucou em um tom de ironia- Fala sério, isso não é vida.

-É tudo o que podemos fazer agora- Ele disse se acalmando e eu balancei a cabeça sem acreditar no que ele dizia- Sinto muito. Todos estão sofrendo pelas perdas, mas infelizmente não podemos fazer nada.

-Ótimo. Não faça nada. Vamos todos morrer e a culpa vai ser sua- Rosita disse irritada apontando para o peito de Rick e o mesmo permaneceu calado- Podem aceitar isso. Mas eu não aceito.

Então a mulher caminhou em passos pesados em direção a saída da igreja deixando todos em um clima estranho. Respirei fundo e me aproximei de Rick. Ele olhava para baixo pensativo e ao me ver se aproximar me olhou esperando o que eu diria.

-Se você não vai lutar, eu vou fazer isso- Disse o encarando fixamente- Com ou sem vocês.

Dito isso, assim como Rosita, sai da igreja batendo a porta atrás de mim. Fechei meus olhos e respirei fundo. Não acredita que Rick estava se rendendo daquela maneira. Depois de tudo o que passamos. Tudo o que fizemos para sobreviver até hoje. Ele estava desistindo. Mas eu não faria isso. Iria lutar pelo Glenn. Era isso o que ele queria e eu faria de tudo para que conseguíssemos honrar a sua morte.

CONTINUA....



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