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História Safe Hearts - Family member


Escrita por: alicia_jenny

Notas do Autor


HEEEEEEEEEEEEEEEY PEOPLES
rsrs to rindo de nervoso aqui, pls não me matem
então gente eu sei que demorei MUITO por sinal pra postar e de verdade eu peço desculpas, sem explicações muito longas o que basicamente aconteceu foi que minha vida ficou muito corrida e minha inspiração foi embora. Mas agora eu voltei e prometo tentar manter alguma regularidade pra postar. NÃO DESISTAM DE MIM PLS.
ENTÃO SEM MAIS ENROLAÇÃO VAMOS AO CAPÍTULO, enjoy<3

Capítulo 9 - Family member


Fanfic / Fanfiction Safe Hearts - Family member

 

 

 

 

1972, 31 de janeiro. Derry - Irlanda do Norte

(Harry’s Point of View.)
Leia escutando: Through the eyes of a child - AURORA

 

Meus olhos arderam quando os abri pela manhã, curiosamente eu estava na cama, mesmo que não me lembrasse ao certo de como havia ido parar lá, só sabia que em alguma hora da madrugada eu havia voltado.

Acompanhado da luz do sol tortuosa que quebrava as barreiras da persiana alguns ruídos se misturavam com o silêncio do quarto causando-me certo desconforto matinal, obrigando-me a correr os olhos pelo quarto a procura do criador dos barulhos, até parar na pequena silhueta iluminada pelo clarão matutino que quase impossibilitava meus olhos de achar sua face, lhe dando um voluptuoso ar de soberania, para o meu deleite.

Brutalmente a garota dobrava algumas roubas e as jogava sobre a cama em um movimento constante, até se dar conta do meu olhar nada discreto.

Ela ergueu a cabeça e então pude finalmente a enxergar direito. 

- Meu pai mandou roupas limpas, no caso de querer se lavar... Após chegar da cidade ele lhe examinará de novo - assenti, ouvindo em seguida  um suspiro pesado da parte dela.

Então senti um bolo estranho se formar em minha garanta obrigando-me a soltar um pigarro frio que nem sequer chamou sua atenção. Ela apenas continuou dobrando.

Eu poderia dizer que quase nenhuma parte do meu corpo doía, tirando minhas costelas- que pareciam espremer meus pulmões - tudo estava em ordem. Então não havia mais motivos para continuar nessa cama, ou nessa casa. Eu só precisava encontrar o caminho para o batalhão de alguma forma. De preferência o mais rápido possível.

Então apressei-me em levantar.

- Desculpe por ontem... - falei quase instantaneamente

- Tudo bem. Eu estava nervosa e assustada... - ela fez uma pausa, porém não retomou as palavras, e instantaneamente o silêncio retornou.

Até que finalmente ela deixou os panos dobrados e alinhados e me encarou.

- Você pode tomar café após se limpar. O banheiro é a terceira porta  do corredor - assenti já me levantando vagarosamente e pegando as roupas da mão da garota. Então balancei a cabeça, e ainda contrariado deixei o quarto.

 

 

(Perrie’s Point of View.)

Respirei fundo e agradeci aos céus ao me ver mais uma vez sozinha naquele quarto.

Nunca fiquei tão grata, pelo silêncio, que agora reinava sob o cômodo. Era revigorante. Mesmo com as pontadas em minha cabeça que me pegavam desprevenidas, ou as lágrimas que vinham do nada. Como uma cachoeira. Era inevitável.

Eu não lembrava ao certo quanto tempo havia permanecido na cama, mas estava certa de que não havia sido o suficiente. Eu estava tonta, perdida, completamente morta. Em todos os sentidos possíveis. 

E agora além de morta, estava sozinha com um desconhecido.

Na verdade nada mas ao meu redor parecia fazetr sentido, tudo estava distorcido, e fora de contexto, limitando ao máximo meu entendimento, eu só queria achar um buraco me enterrar e só sair quandoado tudo fosse resolvido, porém aqui sigo eu com a mesma dor. Em pensar que ontem a essa mesma hora eu distribuía cartazes com Gabriella, e agora ela está desaparecida. Assim como Zayn... e não posso negar estou preocupada, algo dentro de mim diz que nada bom não está por vim, o que só me deixa pior. Eu poderia ter morrido.

 

Suspiro jogando os lençóis limpos na poltrona e levo a mão a cabeça, meus olhos correram o quarto procurando alguma sinal, alguma luz que me tirasse daquele abismo obscuro, e nada veio ao meu socorro, lentamente eu caía em uma loucura insensata que consumia o que restava do meu ser. E eu não sabia por quanto tempo seria capaz de aguentar tudo aquilo.

Fecho os olhos com força e respiro fundo, sentindo mais uma vez o auto controle em minhas veias, então volto para os lençois. Me aproximo significamente da beira da cama e encaro as manchas escuras de sangue, imediatamente sinto as náuseas no pé do estômago, então com a maior repugnância possível retiro o forro de cama jogando-o no cesto e respirando aliviada por finalmente terminar, quando repentinamente o estridente rangido da porta me pega de surpresa provocando um certo desespero de minha parte, acompanhado pelas órbitas verdes que se arregalam em minha direção. Pisco com força tentando retomar a postura porém os olhos permanecem a fitar-me fazendo um frio repentino correr pela minha espinha.

Respire Perrie, apenas respire. 

Meu subconsciente entrava em um vasto colapso enquanto minha boca balbuciava algo que nem para mim fazia sentido. Eu estava hipnotizada.

Claro eu já tinha visto outros homens com os cílios molhados a camisa fechada apenas até o terceiro botão, cheirando a lavanda, mas...mas eu não conseguia conter meus olhos que persistiam em captar cada mínimo detalhe do corpo forte, agora 'visível' graças a transparência dá camisa em contato com a pele úmida. 

Aquilo me parecia tão indecente de minha parte, assim como os passos do homem que seguia tão desconfortáveis quanto eu. Então ele parou em frente a cômoda-bem distante de mim- e pôs se a abotoar o resto da camisa cortando de vez minha visão da tatuagem indecifrável em seu tórax, e finalmente trazendo-me de volta a realidade.

- Perdão, vou me retirar - falei por fim ainda desnorteada e com a voz falha, limitando sua resposta para um simples aceno de cabeça que foi seguido pelos meus movimentos rápidos na tentativa frustrada de deixar meu próprio quarto.

Então respirei fundo diversas vezes até finalmente me sentir pronta o suficiente para e correr de volta a cozinha onde jurei a mim mesma esquecer o ocorrido e não pensar mais no assunto, ou no soldado do quarto ao lado.

E como garantia logo pus-me a ocupar minha mente esquentando um resto de sopa que serviria como um "brilhante" café da manhã, e só me permiti parar quando o silêncio  foi quebrado pelos passos leves  atrás de mim, olhei rapidamente e de encalço encontrei o soldado parado ao lado da soleira.

-sente-se - falei tentando manter a voz firma, assim ele fez puxando uma cadeira da pequena mesa de madeira, então desliguei o fogo e levei a panela até ele. A ideia de está servindo como sua empregada me deixou furiosa.

-Sopa de batata e aipo - ele franziu o cenho -nao é tão ruim 

- Okay -  balbuciou fazendo-me finalmente colocar a panela sobre a mesa, ele mesmo podia se servir.

Eu não estava  com fome, pra falar a verdade só a ideia de ingerir alguma coisa já fazia meu estômago revirar e as náuseas voltarem,  apenas queria voltar correndo para minha cama.

Só isso já bastaria para mim.

 

- Obrigado - a voz rouca me arrancou de meus devaneios - por tudo que estão fazendo para me ajudar, tenho certeza de que se não fosse por seu pai eu já estaria morto. Mas eu preciso voltar para  o quartel. Devem estar a  minha procura- franzi o cenho

- Oh Claro, você pode ir quando quiser - fui interrompida pelo barulho da porta abrindo com brutalidade fazendo meus olhos correrem até lá encontrando a imagem sombria do moreno que invadia minha casa.

Zayn.

Com o desespero agora encarnado em meu Corpo larguei o pano de prato e corri em seu encontro numa tentativa falha de expulsa-lo ou almenos impedir seu encontro com o soldado.

- O que está fazendo aqui - gritei me colocando em sua frente o que bastou para que a que o homem revirasse os olhos e me empurrarasse para o lado.

- onde está seu pai? - ele rosnou furioso e logo o cheiro forte de álcool encheu minhas narinas.

- Não é da sua conta! vá embora daqui - gritei segurando as lágrimas, porém de nada adiantou, apenas o fez dar mais alguns passos em minha direção segurando meus pulsos 

- Escute vadia não estou com paciência para suas frescuras dessa vez. me diga onde está o velho - ele continuou apertando com ainda mais força meus braços fazendo as lágrimas jorrarem de vez enquanto o medo tomava conta de mim. Até que subitamente ele me soltou fazendo com que eu recuasse o mais rápido possível em busca de um abrigo ao avistar o soldado segurando a gola de sua camisa enquanto o prensava contra parede.

- Não ouse encostar nem mais um dedo nela seu cretino - o soldado berrou cheio de fúria enqunto Z tentava se desvencilhar de seus punhos fortes que ameaçavam ir ao encontro de seu rosto. Porém indo contra o esperado Zayn soltou uma gargalhada nasalada  que ecoou pela sala fazendo o soldado o segurar com ainda mais brutalidade 

- E quem é você para dizer o que posso ou não fazer com a MINHA MULHER. - ele murmurou com deboche lançando-me um olhar demoníaco que logo fez um bolo se formar em minhas garganta ao escutar aquela coisa terrível- espere... está me parecendo familiar meu caro - imediatamente o soldado afroxou os punhos fazendo-me entrar em desespero - você é um dos ingleses do atentado...

- Não! - Gritei fazendo com que olhassem pra mim- Ele não é inglês Zayn, pelo amor de Deus ele é meu primo de Belfast - o soldado me encarou confuso e por um momento eu pedi aos céus para que ele entrasse no jogo, Deus sabe o que Zayn e seus capangas poderiam fazer com ele e com minha família caso descobrisse que ajudavamos um soldado- pelo amor de Deus solte ele Harry - mesmo contrariado assim ele fez fazendo Zayn nos lançar um olhar desconfiado enquanto arrumava a camisa azul.

- Este ferrado é seu primo? Esta um lixo - ele riu fazendo o soldado rosnar cerrando os punhos - acho bom não está Armando alguma coisa Pereira não vai querer conhecer minha fúria, amor. E de qualquer forma vai ser bom ter ajuda de Belfast para acabar com a raça daqueles soldados ingleses - ele deu um soco no ombro do soldado e caminhou até mim segurando meu queixo com força e depositando um beijo agressivo em meus lábios - avise ao velho que estive aqui - ele me largou e caminhou até a porta, e antes que pudesse finalmente ir embora ele me lançou um olhar frio - A você já soube? Encontraram o corpo de Gabriella de madrugada. Ela está morta. Parabéns Perrie. 


Notas Finais


Link da playlist da fanfic:
spotify: https://open.spotify.com/user/nathassianogueira/playlist/6TQDZNL8hZQKjGLFdVqm65
Youtube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLxJOtqw4xNWSNTHKaEVH9Ksh-y2a_K2Rg

Teaser da fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=Bh0TXtt7nZc

espero de verdade que tenham gostado (e que alguém ainda leia essa história), perdoem meus erros ortográficos, revisei esse capítulo as pressas, e eu sei que com toda essa demora vocês mereciam algo melhor. Sorry gente.

But fé no pai que logo logo sai capítulo novo, obrigada por lerem, bjs<3


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