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História Saga - O Sonho do Herói! - Livro 1: Lucario e Mewtwo - Máscaras!


Escrita por: Vinsil

Notas do Autor


É com muita alegria e satisfação q eu, Vinsil, venho aq informar q o livro um entrou na sua reta final. Muita porada e sangue estão por vim (do jeito q o povo gosta).

Ansiosos pro livro dois? Eu estou.

Boa leitura!

Capítulo 12 - Máscaras!


Dia 19 de junho de 2021. Cidade de Kyoto.

ASH POV ON:

O dia da entrega havia chegado, e naquela manhã de sábado já estávamos presentes no local da entrega. Era um lugar afastado do centro da cidade e ficava dentro de uma casa típica japonesa, e, curiosamente, a propriedade era uma residência normal, com pessoas comuns morando lá.

- Olhando assim não parece ser um laboratório. – Digo.

- O último lugar que criminosos iriam procurar seria por aqui. – Explica meu primo. – É o melhor lugar pra esconder um laboratório com tecnologia de ponta.

- Então porque temos que estar disfarçados? – Questiona Gary, afinal, todos nós estávamos com óculos escuros e boné.

- Bem simples: além de todo o Japão estar atrás do Ash, temos que despistar os vilões. Já pensou se eles encontram esse lugar? – Explica à loira.

- Nosso objetivo é proteger o Ash até estarmos no lugar mais seguro desse planeta, então enquanto ainda não cumprirmos a nossa missão, nós temos que andar desfaçados para preservar a nossa imagem e a do Ash. Sacou Gary? – Completa seu irmão.

- Isso tá me dando nos nervos.

- Tente se esforça pelo Ash, por favor. – Pede Blue.

- Não podemos perder tempo. Quando a hora do almoço chegar à rua vai ficar muito movimentada. Temos que nos apresar. – Diz Red.

- Não se esqueçam de também começarem a arrumar as malas quando chegarmos. Amanhã cedo vamos para Hiroshima, e de lá vamos pegar um jato para Seul na Correia do Sul.

- Mas amanhã é domingo. Não quero acordar cedo no domingo. – Choraminga Gary.

- Não me importo de deixar o Gary pra trás. – Yellow sorri de canto.

- Nada disso. Todo mundo vai pra Seul. Entendido? – Pergunta Red.

- Entendido. – Dizemos.

- Ótimo. Agora me sigam. – Pede.

Na porta principal, Blue toca a campainha e logo somos atendidos por um homem idoso baixinho com um kimono roxo.

- Pois não?

- Bom dia senhor. Estamos procurando por uma nuvem. – Sorri Blue.

- Entendo. Por favor, entrem. Não esqueçam também de tirar os sapatos. – Pede.

Depois de adentrarmos a residência, o velhinho diz para seguirmos até o último quarto da casa. Lá dentro estava a passagem para o laboratório.

- Chegamos. – Red puxa a porta de correr e nos deparamos com um cômodo vazio.

- Nossa, que quarto triste. – Murmura Gary.

- Tecnicamente esse quadrado é outra propriedade particular. – Explica meu primo. Indo até o centro do quarto, ele se abaixa e coloca sua mão no chão. Ela é escaneada e em seguida é exigido um comando de voz. – Punho da justiça e mão da esperança. – Um pouco mais a frente, uma passagem subterrânea é aberta. – Ash, quantas pessoas têm lá em baixo?

- Duas.

- Podem tirar o desfases. Estamos seguros. – Fala tirando o seu desface e nós fazemos o mesmo, ou quase todos.

- Estamos seguros Gary. Pode tirar os óculos. – Avisa o ruivo mais novo.

- Eu vou ficar com eles. Tô me sentindo mais sexy assim. – Sorri enquanto todos nós adentramos a passagem.

A escadaria nos leva para um quarto subterrâneo cheio de computadores, capsulas, braceletes em processo de montagem, esboços de trajes pregados nas paredes e vários papeis amassados pelo chão.

- Aqui em baixo tá parecendo um chiqueiro. – Avalia Yellow.

- Não tem ninguém aqui. – Fala o ruivo mais velho.

- Tem sim. Um estar no banheiro e a outra atrás daquela porta ali. – Afirmo apontando.

- Oi! Sou eu o Ninetales! Vim buscar a encomenda! – Avisa. Logo a porta do banheiro é aberta e revela um jovem de cabelos pretos na altura dos ombros, olhos escuros, pele branca, estatura alta com o corpo magro. Ele usada óculos.

- Ninetales! Que bom revelo. Como vai? – Meu primo e ele apertam as mãos.

- Vou bem. E você?

- Bombardeado de trabalho. Os heróis novatos de todo o mundo vem enchendo a gente de pedidos.

- Você tem feito muito dinheiro. Arisco dizer que você ganha mais do que eu. – Ele rir.

- Que nada. Comparado aos heróis profissionais, meu salário é menos da metade do que o de vocês.

- Tá na hora deles te darem um aumento então, porque os trajes de você são fantásticos. – Sorri Blue.

- De fato Milotic. Só espero que eles valorizem o nosso trabalho e esforço. – Ele coça a nuca. – Pachirisu, Decidueye e Trevenant eu já conheço, e você deve ser o procurado pelo senhor Mew.

- Sou. Me chame de Lucario, é...

- Sou Cheren Denvil. Prazer em conhecê-lo. – Apertamos as mãos.

- Você não é do Japão, né?

- Verdade. Sou do País de Gales, no Reino Unido. Minha parceira também é estrangeira. – Fala vasculhando a mesa onde estavam muitos braceletes. – Por falar na Bianca, ela deve tá com o seu bracelete. BIANCA! VEM AQUI RAPIDINHO!

- JÁ VOU! – Escutamos uma voz fina gritando de dentro da porta e tentando abri-la. – Acho que a porta emperrou.

- Bianca, a porta abre com o interruptor.

- Puts. Pior. – Fala, e do nada ela começa a gritar. – CHEREN, A LUZ SE APAGOU!

- O interruptor fica do lado da porta. – Ele suspira. Depois de muitas tentativas, a garota abre a porta. Ela tinha cabelos loiros curtos, pele branca, olhos verdes, estatura baixa, forte e com seios grandes. Ela usava óculos.

- Ufa, quase fiquei presa lá dentro. – Sorri bobamente, nos deixando com cara de bunda. Por outro lado, Gary ficava babando encarando a garota.

- Ela tá mais gata que da última vez... Tô sentindo o meu coração ir pro beleléu. – Do nariz do ruivo saia fumaça.

- Devíamos ter deixado o Gary conversando com o porteiro lá em cima. – Murmura Blue.

- Enfim, qual de vocês é o Lucario? – Pergunta à loira. Gary ia falar alguma coisa, mas tem sua boca tampada por Green e Yellow.

- Sou eu. – Levanto a mão timidamente. Em um piscar de olhos, ela fica na minha frente.

- Muito prazer. Sou Bianca Alencar. – Ela balança a minha mão freneticamente enquanto me cumprimenta.

- A Bianca era uma estudante de intercâmbio brasileira que veio pro Japão pra fazer um estágio. Apesar do temperamento agitado e dela ser toda perdida, é tão boa quanto eu no que faz. – Avalia Cheren.

- É isso ai! – Ela concorda. – E então Cheren, porque você me chamou?

- O bracelete do Lucario. Ele não tá com você?

- Não. – Cheren fica desesperado.

- QUE?! COMO NÃO?!

- Ele tá ali em cima. – Aponta para a mesa.

- Então porque eu fui procurar e não achei?

- Não sei. Talvez o grau dos seus óculos tenha aumentado.

- Com licença, mas e isso no seu pulso? – Digo mostrando o bracelete azul com detalhes pretos.

- Ai... É... – Bianca fica sem palavras.

- Não tava com você, né? – Ironiza Cheren.

- Eu esqueci. Desculpa. – Rir tirando o bracelete e colocando no meu pulso esquerdo.

- Ela tá mais perdida que cego em tiroteio. – Comenta Yellow.

- E daí. Esse é o charme natural dela. – Delira.

- Cala boca Gary. – Manda meu primo.

- Bianca, explica pra ele como funciona o traje. – Pede Cheren.

- Ok. Olhando assim se parece com um simples bracelete, mas ele contém diversas funções bem úteis. Ele marca a hora, serve como despertador, tem GPS, acesso a internet... – Explica mostrando cada função.

- Como um celular. – Raciocino.

- Isso mesmo. Como um celular. – Confirma. – Tá vendo esse botão aqui no centro?

- Sim.

- Se você clica nele o traje é ativado por comando de voz. É só você dizer “combate” e você é vestido automaticamente. Tenta.

- Ok. Combate. – Eu clico no botão e o meu corpo é envolvido por uma luz. Quando eu percebo, estou trajando meu desface.

- UAU! – Impressionam-se meus amigos.

- Ficou muito show primo. – Avalia.

- Digno de um verdadeiro desface. – Aponta Blue.

Eu trajava uma capa toda azul com um capuz, uma mascara preta para esconder minhas marcas de nascença, munhequeiras pretas, sapatos azuis com sola de aço e um uniforme preto com detalhes azuis nas laterais.

- Os sapatos são revestidos de algodão por dentro, e por fora eles têm uma liga metálica altamente resistente. A capa, o uniforme, a munhequeira e a mascara tem um tecido especialmente leve, flexível e resistente. A gente o chama de duridom. A capa também pode ser usada como casaco. Basta você desprender a fivela do pescoço e colocar os seus braços nas mangas da capa. – Instrui.

- Ok. E como eu faço pra desativar?

- Simples: ative o comando de vozes falando “guardar”.

- Guardar. – Mais uma vez uma luz aparece, e num piscar de olhos eu volto para minhas vestimentas normais. – Demais.

- Depois do combate, o traje entra em modo de reparo. Dependendo de como ele ficar, demora um tempo pra ele voltar ao normal. Tudo bem?

- Tudo bem. Obrigado por me ajudarem.

- Desponha Lucario. – Sorri Cheren.

- Então cara, você não vai mesmo contar pra ninguém que estivemos aqui? – Indaga Red.

- Promessa é promessa. Pode ficar tranquilo.

- E agora o dinheiro. São dez mil dólares. – Fala Bianca.

- Relaxa Bia, eles já pagaram. – Tranquiliza seu parceiro.

- Foram os dois mil mais tristes que eu gastei em toda a minha vida. – Dramatiza Gary.

- Deixa de ser mão de vaca. Você tá todo endinheirado e ainda reclama. – Repreende o irmão.

- Dois mil pra você é um troco. – Completa Blue.

- Só mais uma coisa Lucario. – Chama Cheren. – O bracelete tem uma bateria de um ano de duração, então sugiro você vim aqui uma vez por ano pra trocar a bateria e fazer alguns reparos. Tudo bem?

- Tudo bem.

- A gente queria ficar mais um tempo, mas acho melhor a gente ir agora. – Diz meu primo.

- Sem problemas. Apareçam aqui de vez em quando pra conversarmos.

- Pode apostar que eu venho aqui a qualquer momento Cheren. – Gary esfrega as mãos olhando para a loira de óculos, que fica com cara de desentendida.

- A gente vai indo na frente. – Diz Green puxando o irmão.

- Foi bom vê-los de novo. Até. – Despede-se Yellow seguindo os gêmeos.

- Obrigado de novo gente. Até logo. – Aceno subindo junto com meu primo e Blue.

- Aí meu Deus! Já ia esquecendo! O bracelete é a prova d’água Lucario, então você pode tomar banho com ele! – Grita Bianca.

- Pode deixar! – Respondo.

Já lá em cima, depois de agradecermos o velho porteiro, nós seis seguimos em direção do carro para voltarmos ao apartamento, almoçarmos, arrumar nossas bolsas e nos resguardar até amanhã para irmos pra Hiroshima. Colocamos nossos desfases para não chamarmos atenção.

Fora do Japão, às chances do meu pai me encontrar ainda eram grandes, só não eram mais altas, pois dentro do meu país de origem eu corria um perigo maior, então era mais viável eu me disfarçar no exterior.

Quando estávamos embarcando no carro, somos surpreendidos por um homem. Ele parecia ser um conhecido do meu primo.

- Ora, ora. Red Ketchum. Ou eu devo chama-lo de Ninetales? – Sorri se aproximando da porta do motorista. Sinto algo estranho vindo dele.

- Alain Sycamore. Faz muito tempo que não nos vemos.

- Como vai Alain?

- Vou bem Milotic, mas eu prefiro que me chamem de Chandelure.

- Qual o problema dizer o seu nome? – Indaga Blue.

- Estou em horário de trabalho. – Responde. – É bom vê-los também, Pachirisu, Decidueye e Trevenant. Mas você ai eu não conheço. Qual seu nome de herói? – Pergunta para mim.

- Ele não é herói Alain. É um velho amigo meu. – Red responde por mim mentindo.

- Meu nome é Hitto. Prazer em conhecê-lo, Chandelure. – Falo mentindo. - Você é bem popular. É um forte candidato a se tornar o próximo número um.

- De fato. Um dia eu chegarei lá. – Sorri. – Você me lembra duma pessoa bem peculiar. Você sabe sobre um garoto com o codinome Lucario? O jovem procurado? Você me lembra muito dele. – Meus amigos começam a ficar nervosos, mas eu mantenho a calma.

- Acho que você estar me confundindo com a pessoa errada. – Secretamente, Alain coloca um rastreador minúsculo na porta do carro. Eu já tinha sacado a dele.

- Talvez eu esteja mesmo. – Concorda sorrindo falsamente. – A nossa conversa até que tá legal, mas eu preciso fazer uma encomenda agora. Nos vemos por ai galera – Despede-se adentrando a residência do laboratório. Rapidamente, Red dá a partida no carro e segue em direção do apartamento. Um silêncio perturbador perambula por dentro do veículo.

- Ele sabe... – Murmuro. Meu primo rangia os dentes frustrado.

- Mais que merda...

- O que a gente faz agora? – Pergunta a loira tremendo.

- A gente tem que sair daqui o quanto antes. – Comenta Gary.

- Verdade. Quanto mais tempo passarmos aqui, mais perigoso vai ser. – Concorda Green.

- Vamos partir pra Hiroshima imediatamente. Esqueçam o almoço. – Fala Blue.

- Sinceramente, depois disso eu perdi a minha fome. – Levo minha mão para minha cabeça desesperado.

- Agora estamos correndo contra o tempo. Cada segundo é precioso. – Diz Red.

No jardim da residência, Alain telefonava para uma pessoa com um sorriso radiante no rosto.

- Professor Carvalho, avise ao senhor Mew que eu encontrei o alvo. Ele estar acompanhado por alguns heróis. Diga que depois de fazer a encomenda do filho dele, as chamas ardentes de Chandelure vão leva-lo de volta ao seu lugar de origem.


Notas Finais


Até outro dia.


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