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História Saga Crepúsuculo: Entardecer Twilight saga: Hesperus - Foco (Part 1)


Escrita por: bella215

Notas do Autor


Olá leitores, eu revisei os capítulos mais antigos, melhorando a escrita. Fico feliz de a minha grafia ter melhorado, aproveitem este capítulo, escrevi com carinho.

Capítulo 10 - Foco (Part 1)


Fanfic / Fanfiction Saga Crepúsuculo: Entardecer Twilight saga: Hesperus - Foco (Part 1)

                                                              Edward POV


Enquanto eu admirava a tempestade comecei a lembrar de tudo que levou a este dia.

Meiado do século XIX, 1837, Inglaterra.

Em meio a sociedade aristocrática da época. A rainha Vitória reinava sobre nós. Eu e minha família morávamos em uma casa vitoriana, sempre fomos muito ricos, tanto no passado quanto no presente. Meu pai Carliste era um médico renomado dessa época, ele acompanhou todo o avanço da medicina e a criação da medida preventiva, seu grande amigo Edwin Chadwick a criou com sua ajuda. Nesta época já haviam sido desenvolvidas as locomotivas e a fotografia. Finalmente pararam de pintar a gente. Eu ficava muito diferente naqueles quadros. Mas a fotografia também era tediosa, tínhamos que ficar parados na mesma pose por horas.

Me lembro bem, era um domingo. Havíamos recebido um convite timbrado, para um baile na mansão vitoriana dos Giusseppe. Se tratava de uma comemoração pelo nascimento de sua mais nova filha, a lady Charllotte Giussepe, que na época ainda tinha dois meses. Eu e meus pais nos arrumamos com a ajuda dos nossos empregados, eu gostava mais da Darcy, ela era ruiva e tinha seios avantajados, costumava entrar na banheira redonda comigo e usar outra coisa além do esfregão sobre o meu corpo.

Eu e meu pai estávamos prontos vestindo roupas escuras feitas sob medida. Um relógio de bolso, um anel. E uma cartola preta. Os “studs” (botões das camisas) e abotoaduras em ouro eram as únicas joias permitidas paras os homens nessa época. Sentamos no sofá da sala e ficamos aguardando minha mãe. Eu estava admirando o fogo da lareira e bebendo uma taça de vinho tinto, enquanto meu pai foleava um livro sobre o terror da época, a tuberculose.

- Me sinto jubiloso por vossemecê. Ter concordado com o compromisso, será uma grande aliança com eles, filho.

Meu pai Carliste disse essa frase cheio de orgulho, ele havia firmado uma aliança com os Volturi, eu me casaria com uma das filhas do Aro Volturi, o nome da bela jovem era Cherryl, de boa aparência e com um corpo mediano de pele levemente suave, com longos cabelos cor de Borgonha brilhantes e pernas incrivelmente longas e finas. Ainda marcaríamos o dia do noivado.

- Meu coração não é de ninguém meu caro pai, não será difícil para mim cumprir tal acordo.

Darcy me dava prazer mas era apenas isso, eu não sentia nada por ela, e antes que me ache um cafajeste, ela sempre soube o que eu sentia por ela, mesmo assim ela gostava do que fazíamos toda noite.

Esme Anne, vulgo mãe, desceu as escadas. Ela já estava acostumada com o aperto do espartilho em seu corpo, sua cintura era de duas palmas de largura, minha mãe parecia uma boneca de porcelana, principalmente por ser vampira, sua pele branca em contraste com o batom matizado que ela usava, dava essa ar, descrevo aqui apenas a cor do vestido, era amarelo claro, a moda vitoriana.


- Linda como sempre

Meu pai segurou ela pela mão sorriu. Saímos de casa, caminhamos e entramos na carruagem, que era toda em madeira escura com detalhes em outro velho, a frente do cocheiro que conduziria a mesma, estava uma média bandeira com o brasão de nossa família, que aliás era um morcego pousado em uma rosa escarlate. Observando a rua pela janela da carruagem, levantei meu olhar para o céu, o clima era uma noite agradável, com um céu estrelado, não havia se quer uma nuvem carregada de chuva para nos surpreender no caminho.

Finalmente chegamos ao baile, os anfitriões nos cumprimentaram, adentramos no enorme salão bege, iluminado por um imenso lustre no centro do teto. Muitos dançavam a moda da época, já eu e minha família ficamos conversando numa mesa com pessoas importantes que estavam presentes, claro que homens só conversavam com homens, sobre o que quisessem. Mas naquela época o assunto entre as mulheres só podia ficar entre roupas, família e partidos para suas filhas, quem tocasse em outro assunto diferente era vista como imprópria para se casar, indigna.
Não vou negar, algumas moças me olhavam com desejo de dançar comigo, mas eu não podia, afinal estava quase noivo, e controlado pelo olhar do meu pai.



Foi aí que meus olhos encontraram Ellie. A moça loira de olhos incrivelmente azuis e com um ar inocente, estava rindo sutilmente com suas amigas. Seus cabelos eram moldados em cachos como a moda pedia, ela parecia uma moça anjo. Seu vestido era um lilás claro com a parte de cima em dourado cintilante, as mangas do vestido iam até o pulso, a saia era redonda, cheia de anáguas pesadas que a crinolina (armação circular feita de aros de metal, fazia as mulheres ficarem um pouco livres das camadas de anáguas), ajudava ela a sustentar. Seu espartilho deixava sua cintura extremamente fina, o que combinava com seu corpo magro, sua pele era branca, branquíssima, mas ela era humana. Eu não parava de olhar para seus lábios que estavam na cor rosada pelo batom antigo. Perfeita.

- Cavalheiros se me dão licença.

Me levantei, saindo dentre eles enquanto meu pai me olhava confuso. Eu tinha resistido a todas naquela noite. Menos a ela. Era mais forte do que eu. Passei entre os dançantes e os vestidos volumosos, não tirava os olhos dela enquanto caminhava. Acabei esbarrando num garçom mas segurei a bandeja antes que todos os aperitivos se perdessem no chão.
- Desculpe
 Voltei a andar e finalmente cheguei perto dela. Todas as suas amigas me olharam, eu podia ler seus pensamentos. Cada uma tinha esperança de um convite pra dançar, menos ela, ela me olhou e pensou que eu tinha aparência de um bom rapaz.
- Gostaria de dançar com um nobre cavaleiro, Lady?
Me curvei enquanto fiz o convite e a pergunta no final.
- Heaven, Ellie Heaven.
Sobrenome de uma família que produzia as enormes câmeras fotográficas, ela não era pobre. Nossa o sobrenome combinava com ela. Paraíso. Ela só poderia ter vindo de lá. Tirei ela para dançar enquanto todos nos olhavam. Quando eu a girava no ar seu vestido a acompanhava. Era como se só houvéssemos nós dois no salão. Todos ao redor eram meros móveis pra mim.
- Estão todos olhando para vossemecê.
Ela disse com um fraco sorriso assim que a pus no chão e voltei a envolver minhas mãos em sua pequena cintura.
- Tenho que a contradizer, neste momento estão admirando a sua beleza e graciosidade.
Disse baixo em seu ouvido quando ela apoiou seu pescoço em meu ombro. Eu queria meus nos lábios no dela. Mas não podia. Não na frente de todos, não queria decepcionar meu pai, estava relutante, o propósito dessa dança era diversão, mas acho que eu estava sentindo algo a mais. Onde eu fui me meter?


Notas Finais


Agradeço a vocês que leem, e em especial a minha amiga Maya que após uma conversa comigo, fez minha cabeça já ter o nome de cada próximo capítulo dessa história e um fim interessante.
Obrigada <3


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