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História Saint Moon Ares - O Dia Seguinte - Lita e Shun


Escrita por: Bison_Shadowlaw

Capítulo 4 - Lita e Shun


Fanfic / Fanfiction Saint Moon Ares - O Dia Seguinte - Lita e Shun

Mais uma guerra santa, enfim, chega ao final.  Ares, o deus da guerra, tentou sacrificar cinco jovens virgens – no caso, as Sailors Scouts – para voltar à vida mais forte, e se vingar de sua irmã, Atena, após seis séculos.  Entretanto, o tiro do tirano saiu pela culatra.  As belas guerreiras lunares foram salvas e aliaram-se aos Cavaleiros de Atena para combate-lo, e por fim, Ares foi vencido, frustrando, então, seus planos de mergulhar o planeta inteiro numa guerra infinita.  Com a vitória do bem sobre o mal, os Cavaleiros e as Sailors – que viveram um verdadeiro clima de romance em meio àquela guerra santa – assumem de vez o que sentem um pelo outro, e agora, parece que os casais que se formaram, enfim, podem desfrutar de momentos de paz.

 

Naquele momento, Shun, da Ilha de Andrômeda, estava a andar pelas ruas da cidade com Lita Makoto Kino, a bela Sailor Júpiter, a quem ele salvou de ser sacrificada, e com quem envolveu-se romanticamente.  Lita, por seu turno, estava muito feliz, pois era a primeira vez que se envolvia amorosamente com alguém, anos depois de ter sido abandonada pelo antigo namorado, a quem muito amou, mas por ele foi desprezada.  E ao que parece, nosso amigo pacifista estava disposto a assumi-la por inteiro, de forma a fazê-la esquecer totalmente o sofrimento do passado.

 

LITA:  Nossa, como estou muito feliz, Shun!  É a realização de um sonho para mim...  amar e ser amada novamente.  Você me fez esquecer todas as dores do passado – diz, abraçada a ele.

SHUN:  Que bom que eu faço você feliz, Lita!  Você também me faz muito feliz.  Nunca tive antes o amor e o carinho de uma moça, e agora, com você, estou experimentando este sentimento tão maravilhoso...

 

Para Lita, Shun era o homem perfeito para, num breve futuro, ter sua própria família.  Embora ele não seja durão, igual o irmão mais velho e os demais amigos e irmãos de armas, ela via nele um homem e tanto, bem diferente de todos os que conhecera antes.  E ao contrário de outras moças, que querem sentir-se protegidas por alguém, Lita é o tipo que gosta de proteger.  Não é a toa que Sailor Júpiter, dentre as Sailors, é conhecida como a guerreira da proteção.

 

Instantes depois, ambos chegam em frente à casa onde ela mora.  Uma pequena casa, já que mora sozinha, mas confortável o suficiente para ela.

 

LITA:  Obrigada por ter me acompanhado até aqui, querido.  E você, para onde vai agora? – indaga.

SHUN:  Vou para o orfanato da Fundação Graad, onde Ikki e eu crescemos, até antes de sermos separados e enviados para outras partes do mundo cumprir nossos destinos.  É lá que sempre fico quando volto ao Japão. 

LITA:  Espero que possamos nos ver novamente, meu amor...

SHUN:  Sim, minha querida, nós nos veremos, sim...

 

E um beijo romântico entre ambos, antes de Lita entrar e Shun seguir para o orfanato da Fundação Graad.  Após entrar, enquanto tomava banho, Lita, romântica que só, deixava sua mente divagar por diversos pensamentos envolvendo o jovem Cavaleiro de Atena.

 

LITA (pensando):  Shun...  meu querido...  meu amor...  que louca vontade de ter você comigo...  hoje e sempre...  ser toda sua...  como eu te amo!

 

Realmente, o amor do passado, que a fez sofrer, ficou mesmo no passado, morto e enterrado.  Melhor assim!  Hora de um novo recomeço. 

 

Enquanto isso, Shun chegara ao orfanato da Fundação Graad.  Mas antes de entrar, olha para o céu estrelado à noite, observando as estrelas com atenção.  Olhava para as estrelas que compõem a Galáxia de Andrômeda, sua guardiã, e também uma estrela em especial, que era nada menos que Júpiter, o planeta guardião de Lita. 

 

SHUN (pensando):  A Galáxia de Andrômeda...  está cada vez mais linda!  E o planeta Júpiter...  brilha de forma intensa.  Sim!  O destino quis assim; que Lita e eu nos amássemos.  E assim será!

 

Alguns dias depois, algumas coisas aconteciam.  Lita, como era de praxe, estava numa área de mata nativa, com seu quimono de karatê, treinando, e treinava acompanhada de seus demais parceiros de tatame.  Estava cada vez mais compenetrada e dedicada, pois sabia que, mesmo não havendo agora nenhum perigo a combater, nunca se sabe o que pode vir mais adiante.  E é sempre bom estar preparado para não ser pego de calças arriadas.  Instantes depois, estava a meditar dentro de uma cachoeira, de forma semelhante a Shiryu.  

 

LITA (pensando):  Minhas habilidades estão bem melhores que antes...  melhor assim!  Nunca se sabe quando um novo perigo pode ameaçar a Terra, e preciso estar preparada para caso isso aconteça.

 

Terminado o treinamento do dia, recolhe suas coisas.  Ao abrir sua bolsa esportiva, em busca de seu pente e prendedor de cabelo, eis que se depara com um retrato de seu novo amor. 

 

LITA (pensando):  Shun...  como é lindo!  Só de olhar para ele me enche de alegria...

 

Enquanto isso, na sede da Fundação Graad, Shun ajudava os carregadores de um caminhão, que encontrava-se estacionado, a descarregar toda a carga do baú.  Embora a carga seja pesada, e Shun seja um tipo considerado delicado, mostra empenho no serviço, sem corpo mole.

 

SHUN:  Este é o último – diz, carregando uma caixa – Obrigado pelo bom serviço de vocês – e dá uma gorjeta aos entregadores.

 

O caminhão se retira.  Enquanto isso, sai para se exercitar no parque ali perto.  Durante o tempo que passou no parque, eis que viu vários casais juntos, felizes, e lembrou-se de Lita.

 

SHUN (pensando):  Lita...  como gostaria de poder estar com você agora...  mas, a essa hora, deve estar treinando suas habilidades de karatê.  Amanhã vou dar uma passada na frente do colégio onde ela estuda, na hora da saída.

 

Nosso amigo estava mesmo apaixonado pra valer, pelo visto.

 

No outro dia, era hora da saída do colégio.  Naquele dia, Lita tivera uma prova.  Tinha esperança de ter se saído bem, após se esforçar ao máximo.  E olha que ela, tal qual Serena, costuma tirar notas bem ruins, mas parece que isso pode estar mudando. 

 

LITA (pensando):  Nossa, espero ter tirado uma excelente nota nessa prova...  me dediquei muito a isso.  Mas agora...  quem dera o Shun pudesse aparecer aqui, para mim, ia ser maravilhoso!

 

Enquanto divagava sua mente por pensamentos amorosos com Andrômeda, eis que, de repente, esbarra em três rapazes, ambos bem enormes, e com cara de poucos amigos.

 

RAPAZ 1:  Opa, a jovenzinha distraída não olha por onde anda, não? – retruca.

LITA:  O que...  como dirige a palavra dessa forma tão arrogante, meu?

RAPAZ 2:  Olha só, a jovem tem gênio forte, pelo visto...

LITA:  Eu acho melhor vocês três saírem daqui o quanto antes, se não quiserem que a coisa fique bem feia para vocês – dizia, já pronta para usar suas habilidades de karateka contra eles.

RAPAZ 3:  E quem vai nos fazer sair daqui, belezinha?  Você e mais quantos? – debocha.

LITA:  GGRRRRRRRRR  vocês estão pedindo pra apanhar, hein? – dizia, já arregaçando as mangas do uniforme escolar.

RAPAZ 1:  Ora, posso ver que a amiga aí é valente mesmo...

 

Mas quando eles vão tentar algo...

 

SHUN:  Deixem-na em paz!  Três homens afrontando uma dama sozinha, isso é repugnante – diz, recém-chegado.

RAPAZ 2:  Quem é você, seu panaca?  Como ousa nos atrapalhar? – indaga, de forma cínica.

SHUN:  Sou o namorado dela, e não permitirei que vocês lhe façam mal algum – diz, de forma a impor respeito.

RAPAZ 3:  HAHAHAHAHAHAHA  Com essa aparência tão delicada, mais parece o cabeleireiro ou maquiador dela...  se liga!  Acha que pode nos fazer algum mal, seu afeminado? – provocava.

SHUN:  Muito bem, eu vou contar até três, para que vocês saiam daqui numa boa.  Não me deixem zangado!

RAPAZ 1:  Ora seu cretino...  você está morto! – e corre com tudo contra Shun.

 

No entanto, para azar dos vagabundos, o jovem Cavaleiro, que geralmente é de paz, consegue derrotar todos eles em apenas um minuto, usando golpes rápidos de submissão.  Lita, ao ver aquilo, fica surpresa.

 

LITA (pensando):  Nossa...  o Shun...  ele está lutando contra esses vagabundos... 

SHUN:  E aí, será que foi o bastante para vocês? – indaga.

 

Os três vermes, que antes estavam todos valentões e ousados, fogem com o rabinho entre as pernas, feito vira-latas. 

 

SHUN:  Pronto, meu amor...  esses não incomodam mais.

LITA:  Nossa, Shun...  você foi incrível!  Nunca imaginei que fosse lutar com tudo, por vontade própria, uma vez que você é de paz.

SHUN:  E ainda sou de paz, mas, quando se é necessário usar a força, assim tem que ser.  Aprendi isso com você.

 

Lita sorri.  Estava feliz em ver que Shun, graças aos seus conselhos sobre não se conter perante o oponente, mesmo que não queira lutar, estava a amadurecer.

 

LITA:  Muito bem, Shun!  Estou feliz em ver que você amadureceu, depois daquela batalha contra Ares.  Por mais que você não goste de violência, e é louvável da sua parte, há ocasiões na vida em que temos que lutar.  E você se saiu muito bem contra estes energúmenos que estavam me importunando.

 

Ambos se abraçam e se beijam.  Realmente, Lita e Shun estavam destinados a amar e proteger um ao outro.  Enquanto os dois seguiam caminho, felizes e apaixonados, à distância, alguém os observava.  Era Ikki, irmão mais velho de Shun.

 

IKKI (pensando):  Muito bem, Shun!  Você está amadurecendo, seus sentimentos por Lita, assim como os de Lita por você, o fizeram amadurecer e ter forças para enfrentar a vida.  Estou muito orgulhoso de você, meu irmão – e se retira.

 

Naquela mesma noite, Shun aparece na casa de Lita para um jantar a dois entre eles, tudo preparado pela própria Sailor protetora.  Antes, faz uma parada na floricultura mais próxima, e leva um belíssimo arranjo de rosas de variadas cores para sua amada.  Estava todo bem vestido, em vez das vestes tradicionais de sempre. 

 

SHUN (pensando):  Estou quase lá.  Serena e as demais falam muito bem de Lita na parte culinária, e eu aprecio muito isso. 

 

Dentro da casa de Lita, tudo estava pronto para a chegada de seu grande amor, para um jantar romântico.

 

LITA (pensando):  Bem...  está tudo pronto.  Tomara que ele não demore muito a chegar...

 

Mal diz essas palavras em pensamento, eis que tocam a campainha. 

 

LITA:  Deve ser ele – sorri.

 

Ao abrir a porta...

 

SHUN:  Boa noite, meu amor – diz, mostrando as flores.

LITA:  Shun...  você veio!  E que belas flores! – sorri em estado de graça.

 

E coloca as flores numa jarra.

 

LITA:  Sabia que você viria, meu amor – e o beija.

SHUN:  Sim, meu bem...  tudo por você.

 

Eis que Lita mostra a seu amado uma mesa já devidamente pronta, de forma impecável, para surpresa do mesmo.

 

SHUN:  Nossa, está lindo!  Você é formidável mesmo, Lita – sorri.

LITA:  Obrigada, meu amor.  Faço tudo por você sempre...

 

Minutos depois, eis que o jantar estava servido.  Ambos já estavam sentados, servindo-se.

 

SHUN:  MMMM  está uma maravilha o jantar, meu amor!  Realmente, você é excelente com suas habilidades culinárias, Lita...

LITA:  Obrigada, meu amor, sabia que você ia gostar.  Dediquei-me exclusivamente a isso – e segura-lhe a mão.

 

Enquanto o jantar romântico entre ambos prosseguia, Lita resolve arriscar uma pergunta.

 

LITA:  Amor...  e o seu irmão, ele finalmente se aquietou?

SHUN:  O Ikki...  ele voltou a sumir – diz – deve ter voltado à Ilha da Rainha da Morte, ou pode estar por aí, não sei dizer ao certo.

LITA:  De novo?  Ele nunca deixará de lado essa vida de lobo solitário não?  E a Mina, como vai ficar?  Ela ama tanto seu irmão, é louca por ele...

SHUN:  O mano é assim, ele some um pouco, mas depois volta.  Logo ele estará de volta, e a Mina voltará a sorrir.  Mesmo longe, ele a está protegendo, eu tenho certeza.

LITA:  Espero eu que você jamais faça isso comigo, Shun!  Não suportaria você tanto tempo ausente.

SHUN:  Não se preocupe, Lita.  Caso eu precisar fazer uma viagem por algum motivo, eu aviso quanto tempo devo ficar fora, além de mandar sempre notícias.  Nessa parte, sou completamente diferente do Ikki. 

LITA:  Que bom, meu amor! – sorri – Embora você pareça um tanto frágil, apesar de já demonstrar estar evoluindo mais, sobretudo na questão de defesa pessoal, eu amo seu jeito, dá até vontade de pegá-lo no colo.

 

Ambos caem na risada juntos. 

 

Minutos depois, ambos terminam de cear.  Shun olhava o céu estrelado pela janela, pensando em seu irmão, que mais uma vez, desaparecera.

 

SHUN (pensando):  Ikki...  espero que não demores muito a voltar.  A Mina não merece isso, ela te ama demais...  eu sei que você vai voltar, só espero que não demore muito.

 

Eis que Lita, que já terminara de arrumar tudo na cozinha, volta.

 

LITA:  Ufa...  tudo encerrado lá dentro, meu bem.  Agora sim...

SHUN:  Lita...  acho que já está ficando tarde e...

LITA:  Ah, não, não vá, por favor – interrompe – fique aqui comigo, ao menos, essa noite.  Moro sozinha, e queria muito ter você aqui comigo, Shun.

SHUN:  Bem...  mas não será muito incômodo? – indaga.

LITA:  Ah, de jeito nenhum!  Ter você comigo me deixa muito feliz – sorri.

 

E ambos se entregam em meio a mais um beijo apaixonado.  Shun aceita ficar com Lita aquela noite.  Tudo bem quando acaba bem.  E quanto ao bandoleiro do Ikki?  Será que vai demorar muito a voltar?  Será que ele fará Mina chorar dia e noite de saudade?

 

 



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