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História Saint Seiya: A saga da Deusa Nike - Possíveis sentimentos?


Escrita por: SraCamus

Capítulo 122 - Possíveis sentimentos?


Fanfic / Fanfiction Saint Seiya: A saga da Deusa Nike - Possíveis sentimentos?




Cat estava curiosa pela atitude peculiar de Camus, afinal porquê ele havia tirado ela assim de perto de Milo?

- Ei, calma aí! O que aconteceu? Por que está agindo assim?

- O que você e Milo estavam conversando?

Camus a soltou e ficou encarando-a, com os braços cruzados.

- Ué, nada demais. Realmente eu encontrei com ele no começo da casa de Peixes. 

- Ele me parecia com uma cara muito animada logo cedo. Milo não tem bom humor cedo.

Cat deu um risadinha um tanto quanto irônica, achando engraçado a atitude dele.

- Bom, digamos que ele também teve uma noite boa com a Ísis. Assim como nós dois...

Ela se aproximou dele, passando o dedo indicador lentamente no peito da armadura.

- Não precisa se preocupar com ele. Não disse nada sobre nós dois.

- Não é isso Cat. É que eu...

Camus desviou o olhar, tinha as bochechas tingidas de rosinha claro e Cat ficou ainda mais curiosa.

- É que você...?

- Eu tenho ciúmes do Milo!

Camus falou um pouco alto mas não havia gritado e Cat começou à rir.

- Ah meu Deus do Céu...sério mesmo? Quero dizer, você acha que o Milo daria em cima de alguém como eu?

Ela se afastou, limpando seus olhos com lágrimas pois realmente achou engraçado a fala de Camus. Ele, por outro lado estava sério, sem achar a mínima graça do jeito dela.

- Não vejo por quê não. Você é linda.

Cat respirou fundo tomando sua compostura e voltou a ficar séria também.

- Obrigada. Mas em primeiro lugar, Milo é só meu amigo e outra, olha com quem ele está! A Ísis é linda demais e se eu gostasse de mulheres, até eu me apaixonaria por ela.

Camus nada disse e ela voltou se aproximar dele, lhe deu um selinho discreto.

- Eu realmente agradeço por você me achar bonita. Mas entre mim e o Milo só há amizade.

Só agora que ela havia notado que ele estava de braços cruzados pois logo em seguida se desfez da posição e segurou seu queixo, em direção ao rosto dele.

- Desculpe. É que pelo jeito do Milo...

- Juro por tudo que é sagrado! Milo nunca sequer deu em cima de mim, então pode tratando de tirar essa ideia da cabeça, mocinho.

Sorriu abertamente para Camus e quando eles iriam se beijar, Ísis, Milo e Aiolia haviam alcançado eles. Ísis foi a primeira que os viu juntos, por isso ela perguntou de maneira inocente:

- Estou interrompendo?

- Não.

Camus respondeu e Milo lhe lançou um olhar um tanto quanto peculiar ou melhor, um sorriso peculiar, pois ele sorriu maliciosamente para o ruivo.

- Tá. Então que tal irmos para a frente da casa de Áries? Aposto que os outros cavaleiros já estão esperando a gente.

- Certo. Que tal vocês irem na frente, queria conversar com o Camus sozinho.

Milo disse olhando diretamente para o amigo. Ísis aceitou e os três foram indo na frente, deixando os dois amigos sozinhos.

- O que é que você quer, Milo?

Milo então desceu os degraus lentamente, com os braços cruzados. Ele tinha um sorriso tão irônico em seus lábios que aquilo quase irritou Camus.

- Queria conversar com o meu amigo, só isso.

- Ah tá e desde quando você apenas só quer "conversar"? Você sempre fala demais.

Camus virou as costas e Milo o abraçou pelos ombros.

- Ahh qual é, Camus! Você diz isso mas me adora, sou o seu melhor amigo, não é? E amigos contam as coisas para os outros amigos.

- Na onde você quer chegar?

- Entre você e eu, fala...você tá ficando com a Cat?

Mais uma vez o rosto de Camus ficou vermelho e aquilo foi demais para o loiro.

- Eu sabia! E aí, como foi? Quero detalhes!

- C-cala à boca! Não tem detalhes de nada.

Camus então foi indo embora porém Milo o puxou.

- Não vai me deixar curioso, não! Se não, eu vou explicar para sobre a minha técnica da Agulha Escarlate...

- Tá bom, tá bom, eu falo! Mas não quero ouvir palestrinhas sobre seu golpe.

- Ótimo!

Camus deu um longo suspiro, sabia que talvez iria se arrepender mas tinha que contar para seu melhor amigo.

- Cat e eu ficamos ontem e pela primeira eu tive...

- Você transou.

E o rosto de Camus ficou ainda mais vermelho, se é que isso era possível.

- Isso. E nossa, vou me arrepender mas você realmente tinha razão. É bom.

Milo então começou à rir e mais uma vez ele abraçou Camus pelos ombros, chacoalhando os ombros do aquariano.

- Eu falei que você ia gostar!

- E esse é o problema. Eu gostei.

Milo se afastou dele e franziu o cenho.

 - Não entendi.

Camus virou as costas para ele e mais uma vez cruzou os braços, impaciente.

- Eu gostei e nossa, se eu pudesse ficaria sempre com ela. Mas não posso e outra, eu sem querer machuquei ela.

- Sério? Quero dizer, era a primeira vez dela também?

- Sim.

Milo colocou a mão direita no queixo, de forma pensativa.

- Ah Camyu sinceramente é normal que isso ocorra, não se sinta mal por isso. É claro que não é bom vocês transarem hoje mas daqui alguns dias vai estar mais tranquilo

Camus não respondeu e Milo não pode deixar de perguntar. 

- Mas e quanto à você? Quero dizer, qual foi a sua sensação?

- Não acha que você já está perguntando coisas demais, Milo? Logo você irá querer saber se gozei ou não.

Milo então ficou boquiaberto pela fala do ruivo pois jamais imaginou Camus falando algo obsceno. Depois de um tempo Milo começou à rir e Camus o olhou feio.

- Olha, isso eu não ia perguntar não. Não tô nada afim de saber sobre suas intimidades mas se você quiser dicas, pode falar comigo.

Camus deu um sorriso de canto e lhe deu uns tapinhas no ombro do loiro.

- É, eu sei. Você sempre foi assim e obrigado, Milo.

Milo o encarou e deu um assovio discreto.

- Uau, realmente perder a virgindade foi bom para você. Está até sorrindo.

- Cala à boca Milo e vamos logo encontrar os outros. Temos muito o que fazer no Santuário.

E Camus foi descendo para as outras casas. Sem ficar para trás Milo, o seguiu e realmente estava contente pelo amigo. Apesar das brincadeiras, Milo adorava aquele ruivo, era o irmão que nunca teve e por isso faria qualquer coisa para ver Camus feliz.

Ambos descerem as casas até chegar a casa de Áries e no caminho não conversaram sobre suas noites especiais. Ficaram falando sobre a construção do Santuário, sobre o torneio, a recuperação de Hyoga e até mesmo falaram um pouco sobre Saga (apesar de Milo não querer saber muito desse assunto). Apesar de sério, Milo sabia que Camus possuía um excelente coração e era um homem altruísta, ele apenas desejava coisas boas para seu melhor amigo, mesmo que isso significasse o silêncio de Camus para certas coisas.


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Clara olhou piedosamente para a amiga e notou que Ellen estava cabisbaixa por conta de Saga e por isso tocou gentilmente em seu ombro.

- Ellen...

A morena se afastou de sua mão com lágrimas nos olhos.

- Sinceramente, eu não consigo mais entender o Saga. Faço de tudo para ajudá-lo e mesmo assim...

- Não pense besteiras. Saga te ama e lembre-se que foi você que o ajudou a sair do controle de Ker.

Clara tentava animar a amiga, mas talvez seu esforço estava sendo em vão.

- É, mas aquela mulher...

- Não tem problema se for por minha causa, Ellen. Realmente não ligo e está tudo bem.

Ellen a olhou e limpou as suas lágrimas.

- Você é sempre tão gentil, Clarinha. Se você realmente não se importa, então não irei mais perturbar Saga, porém eu não confio naquela garota.

Ellen parou de falar e olhou em direção à saída do Coliseu, Clara fez o mesmo e viu Shaka de Virgem vindo na direção delas. 

- Bom dia, amazonas! Clara, sei que hoje se inicia a construção do Santuário, mas se você quiser ajuda no treino... 

- O senhor Mu não vai me ajudar?

Shaka olhou de Ellen para Clara e sorriu amorosamente para a mais nova.

- Ele vai ajudar na construção. Então, se não tiver problemas para você... 

- Ah não mesmo, senhor Shaka.

Clara disse e Ellen se aproximou da amiga dando um beijinho discreto em sua bochecha. 

- Não tem problemas mesmo, afinal Shaka é tão forte quanto o Mu. Vou deixar vocês sozinhos agora.

Ellen acenou para Shaka e saiu do Coliseu, deixando os dois sozinhos. 

- Você realmente não se importa não é, Clara?

Shaka tinha um olhar de preocupação em seu belo rosto mas Clara negou instantaneamente com a cabeça.

- Não mesmo, senhor. Quero dizer, o senhor Mu também é um excelente mestre, mas não quero lhe atrapalhar com os meus treinos.

- Não vai mesmo

Ficaram se olhando por um tempo e Shaka disfarçou, olhando para o restante do Coliseu.

- Fiquei sabendo que você já tem uma concorrente.

- Sim, é uma moça loira chamada Alex. Pelo o que eu me lembre, ela já estava aqui antes de...antes mesmo de Ker arranjar toda essa confusão no Santuário.

Seu olhar ficou triste subitamente e Shaka fez menção de tocá-la mas disfarçou discretamente. 

- Realmente Ker foi um empecilho para todos nós, porém fico feliz que meus amigos estejam vivos. Infelizmente não tivemos tanta sorte com os Deuses Gêmeos e contra Hades.

- Também fico feliz que todos vocês estão bem. Principalmente você e o Mu.

Shaka então a olhou e ergueu uma sobrancelha em direção à ela.

- Você e o Mu são bastante próximos, não é?

As bochechas de Clara ficaram vermelhas rapidamente e ela negou com às mãos.

- Ah por favor senhor, não pense besteiras! Somos só amigos...na verdade apenas mestre e aluna mesmo.

Aquilo sim era uma enorme mentira. Clara tinha muita atração por Mu e imaginou que ele também tinha por ela. Lembrou-se de seu beijo com o loiro, mas sempre achou estranho Mu não ter mais tentando uma aproximação. Talvez ele só fosse tímido mas Clara também deixou isso de lado depois, pois estava focada em ficar mais forte.

Mas por algum motivo também não quis falar nada para Shaka, talvez não quisesse magoá-lo. Só não compreendia porquê pensava assim, afinal eles não tinham nada.

 - Que bom, fico feliz.

Shaka disse com um sorriso sincero no rosto e até mesmo seu olhar mudou. Eles pararam de conversar e foram começar a treinar, porém Clara não estava tão concentrada assim como nos outros dias. Não sabia dizer se estava preocupada com Alex ou se estava curiosa do porquê Shaka ter ficado feliz por ela não ter nada com Mu.



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