História Saint Seiya: A saga da Deusa Nike - Descumprindo as regras

Ísis estava em seu quarto, quando ouviu alguém bater em sua porta. A ruiva ainda estava com o rosto vermelho, por conta das lágrimas.

- Quem é?

Uma voz fez-se ouvir do outro lado.

- Sou eu, o Milo.

A ruiva rapidamente abriu a porta e Milo entrou e a observou, supreso ao ver o seu lindo rosto vermelho por conta das lágrimas.

- Ísis, você está bem? O que aconteceu?

Ele a encarou e desviou o olhar quando viu que ela só estava de camisola, mas mesmo assim Milo a abraçou, acariciando os cabelos ruivos da moça.

- Ah Milo, eu...eu fui uma idiota! Eu fui tão tola! Eu errei com Shun, com Ikki, com Aiolia e com você. Me perdoe, por favor!

Milo a afastou, olhando dentro de seus olhos âmbares.

- Ei, se acalme. Sobre Shun e Ikki, não se preocupe, Ikki vai ficar bem e iremos resgatar o Shun. Sobre mim, você não me fez mal nenhum...

Ísis o encarou e tocou o seu lábio.

- O que é isto? Está machucado?

Milo afastou a mão dela de sua boca. 

- Não é nada. Eu apenas...

- Não minta para mim. Foi o Aiolia, não é?

Milo deu de ombros e Ísis entendeu o recado.

- Me perdoe, Milo. Eu fui uma desgraça na vida de vocês...

- Cala à boca! Eu não quero ouvir você falando isso!

Milo não gritou, mas ela viu como ele estava sério e um pouco chateado. Milo a segurou pelos ombros.

- Ter conhecido você foi a melhor coisa da minha vida, Ísis. Claro que temos a Atena para proteger, mas o meu amor por você é totalmente diferente. Eu realmente te amo e sempre vou proteger você. O que aconteceu comigo e com o Aiolia não vai mudar minha decisão. Só se for da sua parte...

Ísis lhe deu um selinho.

- Jamais. Eu te amo, Milo de Escorpião. Só que eu também amo o Aiolia. Eu...ah isso ta me levando a loucura! Tenho tanto para pensar e me preocupar. E agora me acontece isto...

Ísis sentou-se na cama e Milo pôde notar a tristeza em seu rosto. Ele sentou-se ao seu lado e deu beijinhos no ombro dela. Ísis o encarou e se afastou dele.

- Por favor Milo, eu não...hoje não tô afim.

- Não se preocupe, não vou te forçar à nada. Você quer que eu fique aqui com você? 

Ísis deitou-se na cama de lado, ficando de costas para Milo.

- Por favor. Eu não quero ficar sozinha.

Milo mordeu o lábio e podia sentir o gosto de sangue invadir a sua boca. Ele deitou por trás dela, acariciando os seus cabelos longos e macios.

- Sabe Ísis, eu não quero que você fique triste pelo Aiolia. Quero dizer, eu sei que você ama ele, mas ele deve estar confuso. Dê um tempo para ele.

Ela se virou para olhá-lo, curiosa.

- Você acha mesmo que ele vai querer algo comigo? Ele estava tão nervoso...

- Bom, quando ele foi me bater, eu percebi que ele estava chorando. Obviamente ele está muito magoado.

Ísis tocou nos lábios de Milo e concentrou o seu cosmo, para curá-lo. Depois de alguns segundos, não havia mais machucado nenhum ali. Milo sorriu para ela.

- Sabe, você não precisava ter feito isso.

- Sei que não, mas você é tão lindo que não é justo ter um machucado tão feio nessa boca linda.

Milo sorriu mais ainda e a beijou. Seus beijos eram carinhosos e delicados, mas Ísis o afastou quando sentiu algo duro bater na sua coxa.

Ela olhou para baixo e viu o volume na calça de Milo. Ísis sorriu maliciosamente para ele.

- Ah Milo, você não tem jeito né?

- O que eu posso fazer se você me deixa assim? 

Ísis revirou os olhos e começou a beijá-lo novamente. Apesar de ter dito que não queria fazer sexo naquela noite, era praticamente impossível resistir aos encantos do loiro, Milo era como uma droga para Ísis, ela sempre queria mais dele.

Quando Milo notou que ela estava aberta para o sexo, ele apertou o seu seio esquerdo, fazendo com que a ruiva soltasse um pequeno gemido. Ele então retirou a camisola da ruiva, fazendo que Milo tivesse visão sobre o seu lindo corpo.

- "Ah cara, sou um homem de sorte. Aiolia é que foi um idiota."

Era um comentário irônico por isso, guardou para si. Milo sorriu com a reação dela por isso, ele continuou a brincar com os seus seios. Mas por outro lado, Ísis também não ficou parada e colocou a sua mão por cima da calça dele, alisando o seu membro, que naquele momento, estava pulsante e extremamente duro.

- Ah Milo, você é irresistível!

Milo a beijou de novo, então ele mordeu levemente o seu lábio, depois foi descendo para o pescoço e enfim chegou ao seus seios. Ele mordia e lambia cada um dos seios de Ísis, alternando entre ambos. Ísis acariciava os seus longos cabelos loiros e gemia de prazer.

Milo parou e se levantou, ficando de joelhos na cama dela e mesmo deitada, ele virou Ísis, deixando o seu bumbum exposto. Ela olhou para trás e viu Milo retirando a sua blusa preta, depois desabotoando a calça. Ísis mordeu o lábio ao ver o seu volume, ela foi se levantar mas Milo a empurrou de volta, a cama pressionava os seus seios e a deixava numa posição um pouco constrangedora.

- Hã...Milo, você não vai fazer...por trás né? 

Ela o olhava por cima do ombro, já que Milo segurava o seu quadril com ambas as mãos.

- Não. Hoje eu vou ser bonzinho com você.

Então Milo soltou o seu quadril e lhe deu tapas em seu bumbum, Ísis mordeu o lábio, era incrível como aquilo a excitada. Não foi um tapa forte, mas mesmo assim ficou marcado, já que sua pele era branca. Ela arrebitou e mexeu um pouco o seu bumbum, um gesto claro para que Milo fizesse logo o seu trabalho.

- Milo, por favor! Eu não aguento mais.

Milo sorriu, ele então abaixou a sua cueca e seu membro praticamente pulou para fora. Ísis notou que Milo também estava sedento, já que ela podia notar a pulsação de seu pênis.

Ele então guiou o seu membro para a pequena entrada de Ísis, mas dessa vez, ele a penetrou com força e bruscamente, Ísis pôde sentir os seus testículos baterem em suas nádegas. Ele então começou a se movimentar rapidamente e a ruiva gemeu com aquele ato, mas apesar de Milo ser bruto com as estocadas, ela estava sentindo um enorme prazer. Ísis segurava o lençol com força e mordia o seu lábio inferior, num gesto de puro prazer e amor. Milo a amava como ninguém, era impossível resistir aquele homem.

 Ísis tentou conter o grito quando sentiu que havia acabado de ter um orgasmo, não queria gritar por respeito a Saori, mas não se importou. 

Milo saiu de dentro dela e sorriu ao ver aquela cena; a ruiva se virou, ela estava ofegante e com os olhos fechados, suas partes íntimas estavam vermelhas, Milo então lhe deu um beijo e deitou-se ao seu lado. Ísis olhou para ele, curiosa, pois percebeu que Milo ainda estava duro.

- Ei, você ainda não acabou...

- Calma! Só queria dar um tempo para você descansar.

Ísis sorriu e lhe deu um selinho. Mas assim que sua respiração voltou ao próximo do normal, ela ficou por cima dele e encaixou o seu membro em sua pequena e molhada entrada.

- Vamos para o segundo round, gatinho? 

Milo colocou as mãos na cintura dela.

- Mas é claro, gatinha.

Ela então começou a se movimentar lentamente, queria dar o máximo de prazer para ele, mas é claro, sem ficar para trás. Milo ficou deslumbrado com aquela visão, Ísis era linda e bastante sexy. A ruiva começou a se movimentar rapidamente e por isso Milo não conseguiu parar de olhar para aquele delicioso corpo em movimento.

- Ah Milo, isso está...muito bom!

Ísis começou a cavalgar mais intensamente, ela arranhou o peito nu de Milo e ele por sua vez, mau sentiu o gesto, apesar de gotículas de sangue começarem a se formar. Ela então parou de arranhar o peito dele e segurou os próprios seios; seus movimentos eram sensuais e cheio de luxúria, ela jogou a cabeça para trás quando sentiu Milo ejacular dentro dela.

- Ahhh Milo!!!

Logo em seguida, ela chegou em seu segundo orgasmo. Mesmo depois de ambos terem atingido o seu clímax, Ísis ficou em cima dele por mais alguns minutos, recuperando o fôlego.

- Isso foi...

- Incrível. Perfeito!

Ela olhou para ele e sorriu.

- Isso mesmo.

Ísis deu um selinho nele e saiu de cima dele, deitando-se ao seu lado. A ruiva colocou a cabeça no ombro de Milo e o encarou. 

- Obrigada, Milo.

Milo sorriu para ela, mas ficou sem entender.

- Hã...de nada. Quero dizer, o nosso sexo sempre é bom, por isso não precisa me agradecer.

- Não, não quis dizer isso. Claro que foi bom. Mas quero agradecer por ficar do meu lado e não me julgar, isso é muito importante para mim.

Milo se levantou, mas ainda estava sentado na cama. Ele cruzou os braços e franziu o cenho.

- Eu já disse que te amo e sempre vou estar ao seu lado. Não precisa me agradecer.

Ísis também se sentou.

- Ah por favor, eu sei que muitos cavaleiros só nos protegem por obrigação. Mas você é diferente...

- Ísis, não fique chateada ou brava com Aiolia. Quero dizer, eu acho ele um babaca mas sei que no fundo ele te ama também.

Ísis o olhou, sorrindo e com um olhar de quem não estava entendendo nada daquilo.

- Bom, eu não tava falando dele...

- Eu sei que estava. É nítido no seu olhar... mas eu sempre disse pra você que nunca me importei de vocês dois... bem, terem relações, sabe?

Ela desviou o olhar, chateada. Não era justo também com Milo, ficar fazendo ele esquentar a cabeça por causa desse confuso relacionamento.

- "Merda. Isso sem contar na futura batalha, ele deve estar preocupado com a vida dele e de seus colegas, ainda mais com Camus...que egoísmo da minha parte."

Ísis voltou a olhá-lo, sorrindo.

- Eu sei e você tem razão. Me desculpe. Eu escolhi você e é com você que eu quero ficar. Para sempre.

Ela lhe deu um beijo e voltou deitar.

- Acho que seria bom dormimos um pouco né?

Milo a olhou sem entender. Foi tão repentino e estranho essa conversa...ele apenas concordou com a cabeça e deitou-se ao seu lado. Apesar das preocupações futuras, Milo e Ísis dormiram tranquilamente, esquecendo daquelas horas aterradoras contra Hades, Aiolia ou Atena. Eles apenas focaram naquele tranquilo momento em que tiveram juntos.

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Pandora estava sentada na cadeira, olhava fixamente para Minos, apesar do juíz estar ajoelhado e de cabeça baixa.

- O que a senhora deseja? 

Pandora sorriu para ele e se aproximou, lentamente.

- Sabe Minos, você é um dos espectros que eu mais confio.

Minos a olhou, supreso. Pandora estava na sua frente mas então, ela se ajoelhou, encarando Minos. O juíz podia sentir a respiração e o perfume de Pandora, visto que ela estava a poucos centímetros de seu rosto.

- S-senhora...?

Pandora colocou a mão na bochecha de Minos, acariciando a sua pele.

- Minos, você é um juíz que tem a minha total confiança. Você sabe muito bem que não existe pessoa mais fiel à Hades do que eu, né? Sabe que só quero o bem do meu senhor, não é?

Minos desviou o olhar, Pandora era uma mulher extremamente sensual e ele sabia que jamais poderia desejá-la, apesar de isso ser uma tarefa impossível.

- Eu sei, senhora. Eu também sou fiel ao Imperador Hades.

Pandora sorriu mais ainda e ela deu um beijo na testa de Minos.

- Que bom, meu querido. Mas saiba que apesar de ser fiel à Hades, não concordo que ele tenha ressuscitado aqueles cavaleiros.

Minos também não confiava. Ele não gostava de Kanon, que nem chegou a ser um cavaleiro, imagine daqueles cinco falecidos.

- O que senhora pedir, irei fazer.

Pandora colocou uma mecha de cabelo de Minos para trás e se levantou.

- Ótimo! Pois bem, saiba que não confio neles e o Imperador não quer que vocês ajam contra o Santuário. Claro que não posso enviar os meus preciosos Juízes e por isso, peço que você envie os seus melhores subordinados.

- Sim, senhora.

Minos se levantou e foi saindo, mas então Pandora o chamou, mais uma vez.

- Só mais uma coisa, Minos. O Imperador Hades não deve saber que fiz isso por isso, será o nosso segredo.

Ela sorriu e colocou o dedo indicador nos lábios, num gesto de silêncio. Minos apenas desviou o olhar e concordou com a cabeça.

Era errado ele desejar aquela mulher; primeiro porque Minos viu Pandora desde quando ela era uma criança e segundo porque Pandora era sua senhora, uma pessoa que ele devia obediência.

- "Pare com isso, Griffon. Você viu essa garota pequena, não é certo...mas tenho que admitir que esse jeito dela não facilita."

Minos suspirou e mudou os pensamentos, o juíz ficou se perguntando porquê diabos o Imperador Hades havia ressuscitado aqueles meros cavaleiros? 

Ele saiu da sala e encarou Beatrice, que estava encostada na parede. Mas quando ela percebeu que Minos a encarou, a loira rapidamente se ajoelhou.

- Senhor, me desculpe. Eu não estava espionando, eu apenas...

- Tá eu sei, não preciso ouvir as suas desculpas.

Ele se virou e foi se afastando mas então, ele pensou nas palavras de Pandora e soube que deveria mandar Beatrice. Minos voltou a olhá-la.

- Bom, já que está aqui, eu tenho uma missão para você.

A loira piscou várias vezes sem entender, mas no fundo, estava ansiosa e excitada demais.

- Claro, o que o senhor quiser.

Minos então se afastou de novo e Beatrice se levantou e o seguiu. Minos a olhou de canto, sorrindo.

- Sabe Necromante, apesar de Hades mandar esses cavaleiros de ouro, a senhora Pandora não confia neles.

Bea arregalou os olhos.

- Não? Mas senhor, isso não é uma traição à confiança do Imperador, quero dizer...

- Não! A senhora Pandora tem os seus motivos!

Beatrice parou e Minos a encarou, nervoso.

- O que foi, Necromante? Está duvidando da senhora? 

- Por favor, não quis dizer isso. Eu também não confio naqueles cavalerios de ouro, mas é que o senhor Hades ressuscitou eles. O Imperador deve ter um bom motivo, não é?

Minos revirou os olhos, já nervoso com aquela conversa.

- Ele tem! Mas eu não confio naqueles cavaleiros e como a senhora Pandora já deu a ordem...você irá junto com eles.

Bea arregalou os olhos, surpresa.

- Hã...sério? Quero dizer, sim senhor.

Minos então se afastou dela. Beatrice era uma guerreira fantástica e poderosa, mas era imatura e um tanto infantil. Realmente, Minos só a usava, pois sabia que a loira tinha sentimentos por ele.

Sorrindo, Minos se afastou da espectro mas no fundo, se lamentando por não ver a sua melhor discípula em ação.

- "Cavaleiros de ouro... Beatrice pode ser uma espectro de baixo nível, mas o seu cosmo e força equivale a de um cavaleiro de ouro. E essa garota tem uma enorme força bruta, isso sem contar nos seus outros poderes. Vai ser interessante uma luta entre eles. Pobre cavaleiros, mal sabem o que aguardam eles!"

Minos começou à rir. Realmente ia ser uma pena perder a luta, mas ele sabia que a sua discípula iria dar um enorme show com os corpos dos pobres cavaleiros.