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História Sakamaki: Shinsedai - Capítulo Quarenta e Três: Mais uma Vítima


Escrita por: EijiNiizu

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários e favoritos <3



Sei que nem preciso falar, mas as cenas que eu corto é por que aconteceu algo ali, sabe...
Estou com saudades do Yasu iawejwaiewa
Prometo fazer um cap bem fofin quando eles voltarem <3

Capítulo 43 - Capítulo Quarenta e Três: Mais uma Vítima


Fanfic / Fanfiction Sakamaki: Shinsedai - Capítulo Quarenta e Três: Mais uma Vítima



I|I Narradora: ON I|I

 




- Yonezu: Agora que o garoto foi dormir, que tal pararmos o teatro? - Deu o último gole no último restante de vinho. O banquete já foi completamente aproveitado, igual as bebidas. Hoshino se saiu muito bem em sua atuação, mas não conseguiu botar um plano em prática. Esse plano foi destruído quando Yonezu quis que o matasse.


Ryuunosuke pediu para que as empregadas arrumassem o seu quarto e colocassem o menino para dormir nele. inalmente, Yonezu e Ryuunosuke estão com privacidade na sala de jantar.

- Ryuunosuke: O que achou da comida? - Limpou a boca com o guardanapo.
- Yonezu: Ryuu-kun, por que me chamou aqui? Só vim por consideração. - Com um olhar de desgosto, colocou o cotovelo sobre a mesa.

- Ryuunosuke: Aquele menino é o novo que te falei. 

Yonezu fez um estrondo com sua mão na mesa, derrubando os copos no chão. Não estava acreditando.

- Yonezu: Eu pedi que ele me matasse justamente pra eu saber se era ele! Não faça eu me arriscar assim nunca mais! Palhaçada! - Escolheu ficar em pé, não queria mais se sentar. Ele só queria explicações.

 



- Yonezu: Foi o Fuyuhi?

 


- Ryuunosuke: Não. Poucas pessoas sabem disso, gostaria que ficasse em segredo entre nos. Em segredo que esse menino tem aquela marca.  - Ryuu saiu da cadeira, limpou suas mãos com mais guardanapos e os despejou na lixeira.


- Ryuunosuke: A marca vem aparecendo mais e mais vezes. Na verdade, já era pra estar completo aquele ''X''. Lembre-se: a marca original é um X na testa de uma pessoa com os braços abertos, um tanto grande. Cada vez que o machuco, algo dessa marca some, demorando cada vez mais. Se ela completar, aqueles vampiros vão sentir e vir atrás dele, certo? 


- Yonezu: Então está tentando achar um jeito de cela-la?

 


- Yonezu: Mate! Apenas mate aquela coisa! Não tem porquê o deixar vivo! - Ryuunosuke foi segura-lo para não deixar ele sair da cozinha, pois estava serio em matar o garoto.

 


- Ryuunosuke: Não podemos! Precisamos usa-lo! Sem falar que ele é meu, ele é meu! Que nem o Ain é seu! - Yonezu sentiu arrepios na loucura do Ryuunosuke. Ele se deu conta no que o amigo realmente queria.

 


- Yonezu: Você falando desse jeito me da nojo. Meu produto não é usado desta forma. Se eu quero ter desejos sexuais, eu tenho com alguém da minha idade e raça. - Voltou à cadeira para pegar seu casaco estendido na parte de trás da mesma, pôs sobre o ombro e viu que já era a hora de ir.


- Yonezu: Já comi comidas melhores. Até um dia, ''Ryuunosuke.'' Isso se aquela criança não lhe matar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


I|I Dia Seguinte I|I

 


- Ryuunosuke: Bom dia, Hoshino. - Despertou em sua cama, com o garoto ao lado.


Foi uma tortura até descansar. Ele foi alvo de mais uma das cruéis maldades do Ryuunosuke, e teve sua boca, pernas e braços amarrados para cima, durante a noite toda. Ele não foi coberto e passou frio, também não conseguiu fechar os olhos mais.


Ele mordeu um dos travesseiros, babou sobre ele, e Ryuunosuke percebeu isso nesse instante. Para ele, o próprio menino era uma sujeira que tinha que ''limpar''.

- Ryuunosuke: Ah, olha a hora! Cinco e meia da manhã! Preciso tomar um banho! - Hoshino começou a gemer com o pano na boca, tentando lembra-lo de que ele está ali ainda e quer sair. Ryuu vestiu o seu roupão normalmente, nem sequer olhou para a criança.



- Ryuunosuke: Eu tinha dito pra não olhar e nem falar. Você quebrou minhas ordens com a Nitta, Akinori e com o Yonezu. Eu não te dei permissão. Você vai ficar ai amarrado até meio dia. - Fez mais apertado o nó das cordas. O pano da boca já estava ficando frouxo por culpa das lágrimas.


- Ryuunosuke: Ai de você se mijar na minha cama, desgraçado! - Intimidou o menino com seu tom de voz. 
 

 

 

 

 

 

 

 


I|I Vinte Minutos Depois I|I

 



O visual de hoje do Ryuunosuke era uma calça preta jeans, uma camisa social e gravata azul.

- Akinori: Entendido, meu senhor. Não permitirei que ele grite. - Deixou o Akinori vigiando a ''desgraça'', enquanto ele ia ao encontro de uma garota muito especial para o Hoshino.


''Nitta-chan''.


Ela é a amiguinha do Hoshino, uma garota doce e amada por todos. Foi capturada pelo carro preto que a mesma pensou que era o do seus pais... ''O que ele vai fazer? Hoje eu vou dar o presente de aniversário atrasado.'' - Pensava, Ryuunosuke.

''O que eu faço com ela? O que eu faço? Como ela deve ser, o que ele vai fazer quando encontra-la? Vai chorar como? Primeiro vai implorar, ou vai se assustar?''


A pequena estava esperando na sala com sofás, do segundo calabouço, sem vigilância por pedido do próprio Ryuunosuke. Uma sala pequena com parede desgastada, um dois sofás rasgados, um virado para o outro, encostados na parede. Com os pés dobrados em cima do sofá, a pequena se distraia com algumas bonecas velhas que deram para ela parar de chorar, com saudades do seus pais e com o susto que levou. 
Um vestidinho rosinha, chinelinhos roxos e um enfeite de flor no cabelo. A vestiram deste jeito depois de semanas aprisionada, sem o conhecimento do amigo.

 


- Ryuunosuke: Olá, fofa. Posso entrar? - Deixou a porta semi-aberta. Inocentemente, Nitta respondeu que sim. Ela abraçou sua bonequinha com cabelo loiro e vestidinho de noiva azul, e se aconchegou mais um pouco pra perto do braço do sofá.

- Ryuunosuke: Eu vou sentar aqui, ta bem? - Com tanto espaço de sobra, ele se colocou com a garota. Ele pegou uma boneca que estava sozinha em cima do sofá, uma boneca com roupas de maid.



- Nitta: Quem é o senhor? - Divertiu-se movimentando a boneca e a deixando perguntar em seu lugar.

- Ryuunosuke: Eu? Eu me chamo Ryuunosuke, mas pode me chamar de Ryuu! - No lugar de estender a mão, ele beijou a mão da criança. Ela recuou, lembrou dos avisos insistentes de não deixar uma pessoa estranha tocá-la.

 


- Nitta: Moço, por que eu estou aqui? Eu vou ver meus pais novamente?


- Sim! E então, mocinha, pode me responder umas perguntas? Não é nada complicado, acredite. É sobre aquele seu amigo Hoshino. - Antes da menina perceber, as mãos frias do vampiro estavam sobre seu vestido, na parte da coxa. 

- Nitta: T-Tudo bem. 

- Ryuunosuke: Você morreria para ensinar ao seu amigo a ser uma criança melhor?


 Ela ficou pensativa, mas dava pra entender que não tinha entendido a pergunta.
 

 


- Nitta: Morrer? Uma pessoa tem que morrer pra fazer alguém obedecer? - A garota se mostrou apavorada quando recebeu a resposta longe de suas expectativas. 

 


- Nitta: M-Morrer é assustador, eu não quero morrer. Mas eu acharia um outro jeito de ajudar o meu amigo! Mamãe sempre falou que tem um jeito pra tudo!

 


Ela fez aquele sorriso especial, que apenas as crianças possuem. Ryuunosuke viu brechas naquele sorriso, brechas para transforma-lo em pânico. A doce garota pegou as duas bonecas e, desta vez, repetiu a mesma frase e fez uma das bonecas concordar com ela.

 


- Ryuunosuke: É verdade... Você é muito esperta, estou impressionado, Nitta-chan. - Subiu a alça caindo, do vestidinho, e se ajoelhou perto dela.

 


- Ryuunosuke: Deve estar se sentindo solitária, não? Quer ir ver o Hoshino? Ele também está aqui. 


- Nitta: Quero! 



 

 


I|I 

 

 

 


- Ryuunosuke: Hoshino, trouxe uma surpresa. Chanran!


Hoshino? A força da voz rouca e doída, ele estava guardando quando mais um possível estupro viesse, todavia não era mais preciso. Sua mente tinha noção do que ia acontecer ali, que o alvo agora não seria ele, não enquanto estiver os três sozinhos nesta ''grade''.


Ele gritou para tentar afrouxar o pano na boca, que também não deixava o nome da garota, que ele gritava, sair direito. Era humilhante e desesperador, ele não conseguia fazer nada. Nitta não entendia o porquê de seu amigo estar sentado, nu e com cordas grossas em seus pulsos.

 



- Ryuunosuke: Vai ficar aqui? Pode ir ver ele de perto, vá! - Fez metade do caminho com ela.
- Ryuunosuke: Hoshino, querido, não queira sair desta cama.



''Essa voz manipuladora, igual a primeira vez que eu o conheci''.



- Nitta: Hoshino? Por que está assim? - Ela encostou o dedo nas manchas roxas, e se assustou de como seu amigo tremia e se contorcia. Tão perto, mas também longe. Nitta subiu na cama, ficou com as pernas dobradas e segurou sua mão.

 


- Ryuunosuke: Ei, fofa, fala pra ele a pergunta que eu te fiz. Aquela sobre salvar o amigo. - De propósito, ele fez sinais eróticos com a mão e corpo, que só o Hoshino notava. Ele baixou a cabeça e se pôs a chorar.


- Nitta: O Ryuu me perguntou se eu morreria para ensinar uma lição a um amigo meu. Eu não entendi muito. Ah! E olha essa boneca! Eu apertei pensando em você! Estava tão triste, queria brincar com você, mesmo você sendo um garoto. - Deu um beijo na bochecha dele, usando a boneca.

 

 


- Nitta: Por que você não fala nada? É pra tirar isso da frente da sua boca? 

 

 

Ela tocou com intenção de puxar, mas Hoshino não deixou. Aquilo ali é um selo pra conter sua imensa raiva. Não há nada pra ser feito, não há. Ele nem sequer mais tenta, nem sequer mais acredita.


- Ryuunosuke: Nitta-chan, hoje você vai ser a nossa convidada especial para a festa que daremos ao Hoshino. O aniversário dele passou, você sabia? Era no natal. - Brincou com o cabelo liso da jovem.

 


- Nitta: Feliz aniversário, Hoshino-chan! Muita paz e felicidade! - O abraçou. Este abraço apenas piorou tudo. Ryuunosuke não deixou o abraço durar, e a afastou. Ele fez isso para o menino não lembrar o que é amor, mas isso foi um favor que ele fez para o Hoshino.

 


- Nitta: Senhor, vai ter bolo de aniversário? Com cobertura de chocolate? Vai, vai, vai?

 


- Ryuunosuke: Pode ter certeza. Vai ter o melhor ''bolo'' que alguém pode querer. Certo, ''Hoshino-chan''?











Notas Finais


Sem palavras...
Obrigada por lerem, S2!


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