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História Sakê e Cigarros - Capítulo Único - Sozinhos no Sunny


Escrita por: Space_Dust

Notas do Autor


Olá, gente bonita, como estão?
Escrevi esse one shot já faz um tempão e achei por um acaso tentando organizar umas coisas no computador.
Nem preciso dizer que li, reli, revisei, acrescentei coisas e cá estou o postando.
Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo Único - Sozinhos no Sunny


A noite estava completamente gélida a bordo do navio conhecido como Thousand Sunny, não se sabia exatamente em que ilha haviam aportado, pois uma tempestade havia os jogado ali, só sabiam que o time de reconhecimento estava demorando muito a voltar. Apenas duas pessoas permaneceram no Sunny, os dois membros mais fortes da tripulação depois do próprio capitão, e que tinham a missão de proteger a embarcação caso algo acontecesse.

A neve caía fina sobre a proa, mas o espadachim de cabelos esverdeados e de pele morena permanecia sentado por lá olhando atentamente o horizonte e esperando pelo retorno de seus companheiros. Seu semblante estava impassível, mas por dentro transbordava preocupação.

Nunca se sabe o que esperar de um clima tão instável quanto o das ilhas do Novo Mundo e ver o seu companheiro de tripulação pouco agasalhado esperando os seus amigos preocupava o cozinheiro do navio que o observava ao longe, aquela era uma ilha de inverno e – muito provavelmente – o cair da neve aumentaria nos próximos minutos ou horas, não dava realmente para saber.

Sanji retornou para dentro do navio e, alguns minutos depois,  voltou com um prato quente de curry em suas mãos que deixou ao lado de Zoro sem proferir palavra alguma e sentou-se a seu lado acendendo um cigarro enquanto fitava o horizonte gelado. Ainda sem iniciar qualquer conversa, o espadachim devorou aquela refeição que, como sempre, esquentava o corpo e a alma e amenizava suas preocupações. Sanji percebeu que ele havia relaxado um pouco.

— Eles vão ficar bem – o cozinheiro disse baixinho, tentando acalmar sua própria inquietação – sempre ficam.

— Eu sei disso, mas nunca consigo deixar de me preocupar – Zoro admitiu e bufou desassossegado – ainda não entendi o porquê de Luffy ter insistido tanto para que ficássemos aqui, assim não posso protege-los.

— Eles sabem se cuidar, cabeça de alga! Você é um idiota em achar que eles precisam de sua proteção o tempo todo.

Sanji não obteve resposta o que o deixou extremamente irritado, a natureza arrogante de Zoro o deixava colérico desde sempre. Todos na tripulação do chapéu de palha eram habilidosos e sabiam cuidar de si mesmos, a maior prova desse fato era os dois anos que passaram separados apenas para se tornarem mais fortes. Eles já não eram mais tão necessitados assim da proteção de Zoro.

O loiro entrou novamente para o aconchego do navio a passos pesados, ainda se sentindo enraivecido, ele também se preocupava com seus companheiros – é claro – mas Luffy era o capitão e eles tinham o dever de seguir suas ordens, eles deveriam obedecê-lo mesmo que não concordassem.

Já era madrugada e não havia qualquer sinal de algum membro tripulação ou do próprio capitão, havia uma tensão no ar ocasionada pela preocupação com o bem-estar dos companheiros. Zoro ainda permanecia em sua vigília na parte exterior do navio esperando inutilmente ver um rosto conhecido que não o do cozinheiro. Porém, a neve que antes caía fina foi se tornando mais grossa e mais pesada e, por mais que Zoro Roronoa fosse treinado para lidar com qualquer tipo de situação adversa, não aguentou ficar por muito mais tempo exposto aquele clima.

Ao entrar, disse a Sanji que havia se cansado de esperar – algo que o loiro sabia ser mentira – mas ele era demasiadamente orgulhoso para admitir que se ficasse por mais tempo em meio àquela neve teria os membros congelados.

Não havia muito assunto entre os dois colegas. Normalmente, quando os demais tripulantes estavam por perto costumavam brigar e discutir o tempo todo, mas não havia sentido algum em manter aquele tipo de comportamento sem uma plateia. Mesmo sem perceber, os dois homens estavam reparando um no outro, como se não se conhecessem longe dos amigos, como se fossem dois completos estranhos.

Sanji, como sempre, fumava um cigarro e mantinha um ar reflexivo em seu rosto, seus cabelos louros tão lisos lhe tapavam um dos olhos o que não lhe impedia de organizar sua cozinha minuciosamente. Zoro, por outro lado, encontrava-se sentado à mesa, saboreando o que Sanji imaginou ser a terceira garrafa de sakê naquela noite.

O silêncio entre os dois era um tanto quanto constrangedor, nem sequer parecia que eram amigos há tanto tempo e que costumavam viajar juntos para todo o lado. Impulsivamente, talvez para quebrar aquele clima incômodo, Zoro se aproximou de Sanji e o encarou de perto.

— O que você quer? – Sanji perguntou irritado com aquela invasão a seu espaço pessoal.

Zoro tentou pensar antes de responder, mas o álcool o traiu e aquelas palavras que há muito tempo estavam entaladas em sua garganta escaparam por sua boca.

— Você.

A expressão no rosto alvo de Sanji foi de extrema confusão, mas antes que pudesse responder ao espadachim, ele voou em sua direção como uma ave de rapina e o beijou com uma ferocidade animalesca. A surpresa foi tamanha que o cozinheiro deixou o cigarro cair por entre seus dedos e sequer percebeu.

O loiro tentou resistir, mas os braços fortes de Zoro o seguravam com firmeza e seu cheiro único ali tão próximo a suas narinas o inebriava, até que cedeu. Entreabriu os lábios com delicadeza e deixou que a língua de Zoro invadisse sua boca, nenhum dos dois homens se permitiu pensar no que estavam fazendo naquele momento, apenas concentraram-se no gosto um do outro: nicotina e álcool.

Ali, na bancada da cozinha até então cuidadosamente arrumada onde se encontravam, começaram a derrubar tudo o que estava em seu caminho, sem se preocupar. Eles provavam um do outro como se sempre tivessem desejado aquilo, como se precisassem.

— Se você contar isso para alguém eu te mato, cabeça de alga – Sanji disse entre os beijos.

Mas Zoro não estava no clima para conversar, ele continuou beijando o cozinheiro fervorosamente até que o ar lhes faltasse. Sanji nunca havia estado com um homem antes, portanto, deixou Zoro lhe guiar. As suas mãos fortes, hábeis e calejadas pelo manejo da espada passeavam por suas costas, trazendo-o para perto de si. Sanji, que sempre fora um mulherengo autodeclarado, pensou que nunca havia experimentado sensações tão... excitantes.

As mãos de espadachim de Zoro sabiam exatamente o que fazer. O moreno, extasiado e impaciente, começou a despir o loiro, acariciando seu corpo esguio e lânguido, o mesmo corpo que havia imaginado entre seus braços tantas e tantas vezes. Reparou que Sanji estava todo arrepiado, fato que o deixou mais do que satisfeito e o incentivou a continuar o que fazia.

O cozinheiro, até então meio estático e chocado, rendeu-se permanentemente aos encantos daquele bruto e passou a retribuir suas carícias, levando suas mãos a passear pelo peito de Zoro até seu abdômen para logo em seguida despir sua camisa com um certo desespero, revelando seu tórax de cor amendoada marcado por uma extensa cicatriz que o cortava de fora a fora.

As mãos de Zoro, fortes e ágeis como sempre, encontraram o cós da calça do companheiro e tirou seu cinto com certa voracidade, deixando suas calças arriadas. Sanji agora estava completamente nu e à mercê do espadachim com quem tanto brigava... agora entendia que seus inúmeros duelos eram apenas desculpas para se tocarem. Naquele momento nenhuma desculpa era necessária.

O cozinheiro soltou um gemido abafado ao perceber que Zoro envolvia seu membro rígido, o moreno se surpreendeu com o tamanho do pênis do companheiro que pulsava em suas mãos e, rendendo-se ao desejo e à luxúria que o consumiam naquele momento, levou-o a boca e começou a suga-lo ferinamente. Reação de puro instinto.

O loiro já se encontrava subjugado pelo homem de cabelos esverdeados e estava inerte pelas sensações proporcionadas pela a boca quente de Zoro. O espadachim chupava seu pênis com habilidade, até o final, não esquecendo de – vez ou outra – fazer pequenas pausas em que lambia provocativamente a sua glande e o seu escroto. Aquilo era totalmente diferente do que Sanji já havia experienciado com as donzelas regadas com quem já havia se deitado.

Zoro percebeu que se continuasse naquele ritmo o loiro não iria aguentar por muito tempo e ele não queria desperdiçar aquela oportunidade que a vida havia acabado de lhe dar, ele queria sentir o outro, penetrá-lo, conectar-se a ele.

Sendo assim, interrompeu a felação por um momento e encontrou um par de orbes azuis o encarando, as madeixas loiras estavam desalinhadas e Zoro contemplava Sanji em um dos raros momentos em que seus dois olhos estavam a mostra, olhos aqueles que transpareciam o mais puro desejo.

Não se aguentando, Sanji puxou a cabeça de Zoro para perto da sua e o beijou novamente e se livrou de sua calça que parecia naquele momento ser uma barreira para o casal. A respiração do loiro falhou ao ver aquele corpo tão viril a sua frente, a pele morena já recoberta por uma fina camada de suor, conferindo-lhe um brilho único.

Começou a beijar seu corpo com nítida avidez, não conseguindo evitar de tocar aquelas inúmeras cicatrizes que o marcavam. Que marcavam a história de uma tripulação. Brincou com seus mamilos que enrijeceram com o mínimo toque de sua língua macia e conseguiu, por fim, arrancar alguns raros gemidos daquele homem que julgava ser inabalável.

— Parece que alguém está se entregando – Zoro comentou com um meio sorriso sarcástico em seu rosto.

— E parece que alguém está adorando – Sanji replicou.

Um sorriso safado cingiu o rosto do cozinheiro e com suas delicadas e treinadas mãos abaixou a cueca do espadachim revelando seu membro teso – avantajado tanto em tamanho quanto em calibre – e passou a masturba-lo com precisão como se já tivesse feito aquilo mil vezes antes.

Zoro surpreendeu-se em como Sanji aprendia rápido e, quase sem paciência, abaixou a cabeça loura em direção a seu membro arroxeado de modo que viesse a engolfá-lo. Nesse quesito, Sanji iniciou movimentos desajeitados, não conseguindo evitar de se engasgar de vez em quando, mas estava tão excitado que sua falta de experiência era compensada por sua determinação.

Observou por um momento a expressão de Zoro que havia fechado seu olho bom e tinha os lábios entreabertos deixando escapar descompassos em sua respiração que evidenciavam que estava absorto em sensações, percebeu que a glande estava já coberta de pré-gozo e o lambeu provocativamente. Zoro abriu o olho e o fitou decidido.

— Eu quero te foder – o espadachim declarou.

 Sanji, extasiado pelo momento, mal percebeu as palavras que escapavam por sua boca.

  - Sou todo seu.

 O moreno, sem delicadeza alguma, colocou o companheiro de quatro e o fez chupar seus dedos para logo em seguida levá-los até sua entrada, inserindo primeiramente o indicador e depois o médio com alguma dificuldade, fazendo leves movimentos para que ele viesse a se acostumar com a invasão. Ao perceber que Sanji estava receptivo retirou seus dígitos e cuspiu na cabeça do próprio pênis de modo a lubrifica-lo.

  Passou a glande pela entrada do amigo fazendo movimentos circulares para que ficasse bem molhado, em seguida começou a penetrá-lo arrancando os mais guturais gemidos de dor. Começou a masturba-lo enquanto insistia na árdua tarefa de preenche-lo, sua entrada era tão apertada que parecia que não se abriria, mas com paciência e com a sensação do toque da mão de Zoro em seu falo, seu corpo relaxou um pouco e o espadachim finalmente conseguiu se encaixar.

  Zoro ficou parado por um momento sentindo o calor acolhedor do reto do outro envolver seu membro, fechou seu olho em decorrência da sensação e sentiu um arrepio delicioso percorrer sua espinha. Quando julgou que Sanji já havia se acostumado com seu membro dentro de si começou a estocar vagarosamente.

  A sensação de estar dentro de Sanji era maravilhosa, Zoro já havia fantasiado aquela situação algumas vezes, mas senti-la era muito melhor, ver sua expressão, ouvir seus gemidos e sentir seu cheiro tão de perto era tudo o que Zoro mais queria. Acabou assumindo uma postura mais animalesca, tomado pelo desejo que o outro despertava em si, e aumentou o ritmo das investidas arrancando urros sinceros vindos do cozinheiro.

Sanji não conseguia conter os gemidos de prazer que agora reverberavam pela cozinha do Sunny, era uma sensação totalmente nova sentir aquele corpo estranho entrando e saindo de si. Preenchendo-o.

Zoro voltou a masturba-lo, sentia as paredes do ânus se contrair em torno de seu mastro o que apenas o incentivava a estocar cada vez mais fortemente e sem dó. Sanji já estava completamente tomado pela ânsia que o companheiro despertava em si e não demorou muito para que se esvaísse nas mãos do espadachim.

O moreno amou a expressão que o rosto de Sanji assumiu ao atingir ao êxtase, sentiu seu corpo todo se contrair e um gemido entrecortado escapou por sua garganta. Satisfeito, ele continuou a investir contra seu corpo agora amortecido por conta do orgasmo até ele próprio chegar ao ápice.

Sanji sentiu algo quente e viscoso verter de dentro de si, não achou a sensação ruim, mas era diferente. Os dois se encararam por um momento, ambos incrédulos ao constatar o que havia acabado de acontecer.

O cozinheiro foi o primeiro a quebrar o silêncio, abaixou-se sentindo o corpo dolorido e recolheu suas roupas espalhadas pelo chão.

- Preciso fumar um cigarro – Sanji declarou, sentindo suas bochechas queimarem quando seus olhares se encontraram.

Zoro o observou saindo pela porta nu, achou adorável o rubor que tomou conta de seu rosto quando o olhou antes de sair, pensou na possibilidade de fingirem que aquilo não havia acontecido e percebeu que não era aquilo que queria. Em um salto, procurou uma garrafa de sakê e se vestiu rapidamente, tropeçando pelo caminho.

— Ei... cozinheiro tarado! — ele chamou.

Sanji se virou e o encarou.

— Pois não? – Perguntou com seu jeito cavalheiresco.

— Posso te fazer companhia, seria um desperdício tomar essa garrafa de sakê sozinho.

 O loiro sorriu com a boca e com os olhos, Zoro sentia um impulso enorme em protege-lo.

  - Acho que essa é uma ótima ideia, cabeça de alga.


Notas Finais


Eu não resisto a esses dois, gosto muito desses casais que brigam muito, para mim isso é tesão reprimido! -q
E vocês, gostaram?
Até breve!


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