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História Sakura e Sasuke - O vingador e a Apaixonada- A viagem - Sombras do passado I


Escrita por: Juujuubis

Notas do Autor


OIEEE... Desculpem o sumiço, mas está aí mais um capítulo!!
Boa leitura.
Obs:O capítulo está curtíssimo porque eu dividi em dois, ok?
A continuação sai em muito breve.

Capítulo 18 - Sombras do passado I


Fanfic / Fanfiction Sakura e Sasuke - O vingador e a Apaixonada- A viagem - Sombras do passado I

                               

    Sasuke

Sakura não estava definitivamente em seu estado normal. Sua voz, seu beijo, seus toques, eram totalmente diferentes dos da minha Sakura. Ou pelo menos da Sakura que eu conhecia. Ela me beijava de uma forma diferente e ousada. Percorria meu corpo sedutoramente, arranhava minhas costas e mordia o meu lábio inferior o puxando e o soltando lentamente a fim de me provocar, e o pior era que ela estava conseguindo. Aquilo era bom, muito bom. Mas era errado, muito errado. 

-Sasukezinho... Me faça... Sua... - Ela sussurrou com uma voz rouca em meu ouvido e voltou a me beijar.

Nossas línguas se massageavam lentamente, travando uma batalha intensa e prazerosa. Minha mão ainda segurava a de Sakura na altura do meu abdômen, mas nesse momento eu me permiti esquecer de tudo e enlacei sua cintura a colando mais próximo de mim. Ela se apoiou em meus ombros e continuou a me beijar intensamente. Quando o ar se fez necessário, eu desci beijos estalados pelo seu pescoço, deixando chupões e leves mordidas no local. 

Aquela pele dela era tão macia e tão cheirosa... Ela tinha um cheiro de cereja natural que ainda sim, não era muito influenciado pelo cheiro forte do vinho e álcool. 

-Sasuke... Tira a minha roupa... -Ela disse me fitando. 

Eu a encarei prolongadamente. As lindas orbes esverdeados me olhavam com desejo e luxúria, ela não era a Sakura que eu queria. E além do mais, não seria correto. Quem falava aquilo era o lado irracional de Sakura e não o seu lado consciente. 

-Não, Sakura, é melhor pararmos por aqui... -Eu disse a tirando de meu colo. 

-Não... Sasukezinho... -Ela protestou. 

-Você não está agindo em plena consciência, durma, por favor. -Me levantei. Eu precisava de outro banho, mais gelado. Bem mais gelado... Eu entrei no banheiro as pressas a fim de sair de perto da tentação de profanar o corpo de Sakura que eu estava realmente -e também muito erradamente- cogitando. 

-Sasuke...! -Escutei a voz dela por trás da porta assim que entrei no cômodo e liguei o chuveiro. 

-Sakura, vai dormir... -Pedi cansado. 

-Nossa... Como você é chato. Nem sei como eu te aguento... -Ouvi a voz dela se afastando. Sorri sozinho, ela estava mesmo sincera e inconsequente. Fiquei debaixo do chuveiro por bastante tempo, propositalmente para que Sakura dormisse e voltasse a si. 

Quando eu saí do banheiro, ela estava lá, deitada de lado, sua mão apoiava sua cabeça. Seu peito subia e descia lentamente devido a respiração pesada, pelo visto, ela tinha dormido a algum tempo. Me deitei ao lado dela, e a puxei a deitando sobre meu peitoral. Fiquei a observando dormir por um tempo, não sei ao certo quanto. Ela estava serena e dormia profunda, seu cheiro era tão viciante e me acalmava. 

Sakura era a única capaz de preencher a minha existência vazia, após tanto tempo, somente agora me dei conta deste fato. Também era a única apta a iluminar o meu coração sombrio e de confortar a minha mente turbulenta. 

Ela me completava. Tão falante e sorridente, e eu tão sério e calado. Tão pequena comparada a mim. Agora eu descobria seu outro lado, tão explosiva e sincera que talvez também completasse a minha outra face -que eu procurava esconder- muito perdido e confuso. 

Em minhas viagens pelo mundo, eu tive inúmeras oportunidades de ficar com milhares de mulheres que se atiravam aos meus pés, mas os meus pensamentos e sentimentos estavam sempre com ela, conectados por nossos corações por mais que a mesma não soubesse.

E agora eu a observava ali dormindo em meu peito. Tão indefesa e frágil, e como há muito tempo atrás, eu me via na obrigação de defendê-la e protegê-la, mesmo que isso custasse a minha vida. Eu não deixaria que ninguém a fizesse sofrer ou proporcionasse algum mal a ela. Ninguém. 

Mas...

Eu não sei por que, mas estou com um mau presságio em relação a esses novos sentimentos que estou descobrindo em relação a ela. Talvez um laço tão grande como esse sentimento que eu não sei ao certo qual é, seja prejudicial pra alguém com um fardo tão pesado como o meu. 

O fardo de ser o último Uchiha é extremamente pesado, ter os olhos tão poderosos, me torna o alvo de muitas pessoas, que insistentemente desejam o poder do Sharingan e do Rinnegan. Eu fiz e naturalmente tenho muitos inimigos, que fariam de tudo para obtê-los, não importando quais meios eles tenham que seguir. Mas, por ela, eu estou disposto a correr este risco.

Ela era o Sol, e eu a Lua. Eu a noite e ela o dia. Pra mim, ela era como o Sol da primavera, extremamente essencial. Por isso, eu juro a mim mesmo, que eu, Sasuke Uchiha, vou proteger e cuidar de Sakura Haruno com todas as minhas forças, até o fim da minha vida. 

Acordei cedo no outro dia, o Sol havia acabado de surgir em meio ao distante horizonte. Sakura ainda dormia profundamente, e creio eu que iria permanecer assim por muito tempo devido aos efeitos da noite anterior. 

Me levantei e saí para fora, o vento gélido entrava em contato com minha pele, eu sentia arrepios, mas mesmo assim me sentei debaixo de uma árvore repensando tudo o que tinha acontecido. Uma impressão estranha veio logo em seguida, como se tivesse alguém me observando. Nos arbustos atrás de mim, eu senti algo se mexendo, estava pronto para tomar uma atitude quando um coelho saiu saltitante de lá. Por pouco não matei o pobre animal. 

O grito da ave se fez presente no céu. Ela veio até mim, e eu estendi no chão um pergaminho para que o pássaro mensageiro feito de tinta se desfizesse. Aquele era ainda um ótimo meio de se comunicar, já que as aves rastreavam os traços de chakra do destinatário e só revelavam o conteúdo da mensagem para o próprio. 

"Sakura, Sasuke... até que enfim. Vocês não mandaram notícias nos últimos dias, então fiquei preocupado. Espero que esteja tudo bem. Eu creio que vocês ainda estejam na região de Kirigakure, se estiverem, eu peço que vão até o gabinete do Raikage. Ele vai pedir para vocês averiguarem uma série de assassinatos que está havendo nas fronteiras da Aldeia. O Raikage está muito ocupado com a organização do exame chunnim de lá e por isso pediu apoio de Konoha. A Vila da Nuvem foi uma das mais afetadas pela guerra, por isso a maioria dos ninjas de lá também estão ocupados, e peço que Sakura de apoio médico para eles também. Eu espero que possam atender. 

Aguardo uma resposta. 

                        Kakashi."

Guardei o pergaminho. Para mandar a resposta, invoquei o meu falcão e respondi:

"Está tudo bem comigo e com a Sakura. Partiremos hoje para a Vila da Nuvem, estamos bem próximo de lá. 

                         Sasuke."

Direto e rápido, sem rodeios. Fiz um leve carinho no bico do falcão antes de vê-lo se afastar planando alto pelo céu azul, enquanto me perguntava:

 Quem diabos podem estar por trás destes assassinatos?

                                         Sakura

Abri os olhos lentamente, sentindo os pesados ainda. A mínima claridade que entrava fazia eles arder insuportavelmente. Tive de fechá-los com força e piscar várias vezes até me acostumar com a pouca luz. Depois de alguns minutos rolando na cama, eu os abri completamente e analisei o cômodo em que estava. Não era o quarto do Palácio. Quando tentei me levantar, uma dor de cabeça inimaginável me atingiu e me fez cair no chão. Eu tentava concentrar a energia curativa nas minhas mãos, mas parecia que eu não tinha foco nenhum. Eu tentava me lembrar do que tinha acontecido, mas então a dor aumentou mais e mais. Eu me contorcia no chão em meio a dor que ficava cada vez mais forte. A última coisa que eu me lembrava era dele. Sasuke... Então, eu ouvi a sua voz ao longe meio desesperada. 

-Sakura. -Logo em seguida alguém me ergueu e me colocou sobre o que eu acho ser a cama. Aquela voz me chamava ao longe enquanto eu continuava com os olhos fechados com força, como se aquilo ajudasse a amenizar a dor.

-Sakura, sou eu. Pode abrir os olhos... -Ele dizia enquanto eu sentia sua mão em meu rosto tentando fazer com que eu voltasse a si. Abri os olhos lentamente, me deparando com os seus olhos negros me fitando preocupado. 

-Sasuke? -Minha voz saiu fraca. 

-Sakura, até que enfim você acordou. -Ele pareceu aliviado. 

-O que... O que aconteceu? -Eu disse com um pouco de dificuldade enquanto ele me ajudava a sentar. Eu passei as mãos pelo meu rosto, tentando me lembrar com calma, mas parecia que havia uma lacuna enorme de lembranças entre a festa de Naoki até agora.

-Você está bem...? -Sasuke me perguntou se sentando na beirada da cama. 

-Minha cabeça dói... - Eu disse mais para mim do que para ele. Agora parecia que minha concentração e autocontrole estavam voltando, pois consegui envolver minha mão com a energia esverdeada e coloquei na lateral de minha cabeça, sentindo o alívio imediato.

Eu encarei Sasuke que olhava para mim, mas não consegui decifrar seu olhar. Mas eu tinha certeza de que havia preocupação e ao mesmo tempo, estranhamente, em maior parte, alívio.

Foi aí que eu senti o cheiro de vinho vindo de mim mesma. Mais especificamente do meu colo, como se tivesse caído em minha roupa, mas esta não estava suja da bebida.  

-O que aconteceu? -Perguntei novamente a Sasuke que desviou o olhar para o chão. 

-Você bebeu demais, só isso. -Ele disse se levantando, me parecendo ficar nervoso de repente. 

-Como assim? -O olhei confusa. Eu não sou de beber, ainda mais de extrapolar. 

-Temos uma missão, vá se preparar. -Sasuke disse me entregando um pergaminho. Eu peguei o e quando ia contestar eu vi apenas a porta sendo fechada. 

-Mas... o que? 

Li o pergaminho ficando a par da situação. Uma onda de assassinatos depois do fim da maior guerra que o mundo shinobi já viu é algo de louco. As pessoas mal se recuperaram e alguém já sai matando viajantes por aí, ah se eu pego um infeliz desse... Mas deixando isso de lado, eu estou necessitada de um banho e também preciso de explicações. 

Quando eu me levantei, eu me deparei com um saco e uma caixinha em cima da cômoda do quarto do que eu julguei ser uma pousada. Meu queixo caiu quando eu vi a quantidade de dinheiro que havia dentro, era suficiente para comprar o sorrido de qualquer pessoa, nem 30 missões ranques pagavam aquele valor. Mas... como Sasuke conseguiu tanto dinheiro assim? Minha curiosidade se voltou para a caixinha aveludada. Dentro, havia um lindo colar com uma flor rosa de pingente. Junto do colar, havia um papel dobrado, um bilhete:

"Sakura, obrigada por tudo. Aceite sua recompensa e este colar como símbolo da minha gratidão eterna por você. Graças a você, eu tenho meu marido de volta e um dia espero ter minha filha. Obrigada do fundo do meu coração, se precisar de QUALQUER coisa, sabe onde me encontrar. Sorte na vida e principalmente sorte com ele. 

                              Samary. "

Meu Kami! Se eu recebesse assim, por toda vida que eu já salvei, eu seria a pessoa mais rica do mundo. Mas o que ela se referiu quando disse "ter a família de volta"? Eu estou muito perdida. Sasuke me deve explicações. 

Antes de ir para o banheiro, eu me olhei no pequeno espelho que havia na parede. Eu senti uma leve ardência na região do meu pescoço e fiquei pasma quando vi as marcas roxas que havia ali. Mas... como eu consegui isso? Ou... melhor, quem fez isso?! 

Não. Não pode ser... Será que foi ele? E se foi, quando aconteceu? Eu fui para o banheiro na velocidade de um raio e tomei um banho tentando eliminar o cheiro de álcool que parecia estar impregnado na minha pele. Me troquei rápido e coloquei o cabelo que havia crescido um pouco, para a frente, isso possibilitava eu usá-lo para esconder as marcas. 

Quando eu saí para fora, encontrei Sasuke já com sua tradicional capa preta me esperando. 

-Sasuke, você me deve boas explicações! -Disse sem hesitar. 

Ele me olhou com um olhar receoso, como se temesse algo. 

-Do que está falando? -Ele me deu as costas e começou a andar rapidamente, eu posso jurar que ele estava fugindo de mim. 

-Primeiro, -Disse o acompanhando- de onde surgiu todo esse dinheiro?? -Parei em sua frente mostrando o saco que continha a fortuna. 

Ele nem olhou e nem me respondeu. 

-Sasuke! -Chamei, vendo-o me dar as costas novamente. O acompanhei a contragosto e cruzei os braços emburrada, eu tinha direito a esclarecimentos, não somente em relação ao dinheiro, como também ao colar e o bilhete, e principalmente, as marcas em meu pescoço. Continuamos a caminhar, eu tinha os braços cruzados e olhava para o outro lado emburrada, não falaria com ele até me responder. Depois de algum tempo de silêncio entre nós, ele se pronunciou a mim finalmente:

-É seu. -Ele disse sem me olhar. 

-O que é meu? -Perguntei confusa. 

-O dinheiro, é seu. 

-Meu?! -Perguntei exaltada. Como eu teria conseguido aquilo?

-Sim.

-Como eu consegui? 

Sasuke suspirou pesado.

-Você, criou o antídoto para o Senhor feudal e a Samary lhe deu como recompensa. 

-Eu não me lembro de ter dado o antídoto a ela... -Disse mais pra mim do que para ele. -Na verdade não me lembro de nada do aniversário de Naoki... O que aconteceu, Sasuke?

-Muitas coisas... -Ele tentou desconversar mas eu não deixei. 

-Que coisas? -Voltamos a andar.

-Quer mesmo saber? -Ele disse suspirando novamente. 

-Claro.

Então ele começou a me contar sobre tudo que ocorrera na festa, do qual eu não me lembrava de absolutamente nada depois de ter entrado com Naoki no salão. Fiquei surpresa pelo fato de eu ter agredido Naomi, mas bem que ela mereceu. E também Samary ter me recompensado com aquela joia tão linda e com tanto dinheiro me deixou um tanto intrigada.

-Só isso. -Sasuke finalizou 

-Espera, isso explica o dinheiro, o bilhete e o colar, mas e as marcas no meu pescoço?! -Questionei o encarando. 

-Que marcas? -Sasuke me fitou.

Um tanto envergonhada eu tirei o cabelo da frente e deixei que ele visse os roxos. 

-Essas... -Apontei. 

Ele me encarou com os olhos um tanto arregalados, e sua face foi aos poucos tomando um tom levemente rubro. Ao analisar suas reações, só poderia ter... 

-Não me diga que... -Eu comecei sugestiva. 

-Ah.... -Sasuke parecia procurar uma forma de me dizer, aquilo não poderia ter acontecido. 

-Foi o Naoki? -Era óbvio. Eu devo ter bebido demais e acabado cometendo uma besteira com ele dando em cima de mim. Que burra eu fui, depois de tudo o que ele fez. 

-O quê? -Sasuke gritou me assustando e me tirando de meus pensamentos. -Claro que não! Quem fez isso, foi... -Ele se calou e eu o olhei sem entender, ele tinha ficado bravo do nada. 

-Quem fez isso, Sasuke?! -Disse cansada daquele suspense. 

-Fui eu, tá legal?  Fui eu quem fez isso! -Ele disse me dando as costas e entrando na floresta a nossa frente a passos rápidos pulando de árvore em árvore. 

-O que...? Como...? -Eu ainda não conseguia assimilar tudo. Quando eu o vi ele já estava ao longe na floresta. -Sasuke, espera! - Adentrei na floresta indo rápido atrás dele.

-Espera, Sasuke! -Eu tentava alcançá-lo. Ele me olhou por cima dos ombros e foi ainda mais rápido. Concentrei o chakra nos pés aumentando minha velocidade conseguindo acompanhá-lo. 

-Sasuke...-Eu tentava recuperar o fôlego seguindo ao seu lado. -Por que você ficou tão bravo? -Eu o olhava, seu cabelo revelando seus olhos devido ao vento que vinha de encontro ao seu rosto, em prol da alta velocidade em que estávamos. 

-Eu não estou bravo. -Ele disse sem me olhar. 

-Então por que fugiu? -Perguntei. 

-Eu não fugi. -Ele retrucou rápido. 

-Então por que estamos correndo?

Ele parou bruscamente em um tronco maior e eu parei ao seu lado um pouco ofegante. 

-Por que você pensou que quem tinha feito isso no seu pescoço foi aquele idiota e não eu? -Sasuke parecia estar um pouco decepcionado. 

Eu não sabia o que responder, definitivamente eu não esperava essa reação de Sasuke, eu nunca tinha o visto assim. Então até mesmo Sasuke Uchiha demonstrava sentimentos que eu achava até o momento que o mesmo não possuía, como a insegurança ou até mesmo, os ciúmes. Eu fui me aproximando de Sasuke lentamente, com um sorriso travesso sem nunca tirar os olhos dos seus. 

-Desculpe, Sasuke-kun. Se eu não te conhecesse tão bem, diria que você está enciumado... -Provoquei, o vendo revirar os olhos. 

-Você não sabe de nada, Haruno. -Ele me chamou pelo sobrenome, voltando contra mim, a minha forma de manter uma certa "distância", o que só reafirmava minha suspeita dele estar sentindo ciúmes.  

Eu soltei uma breve gargalhada e ele me olhou irritado. Rapidamente, eu enlacei seu pescoço com os braços o puxando contra mim ficando a centímetros de seu rosto. 

-"Haruno", é? -Disse sorrindo. 

-Sakura? O que você...? -Ele pareceu surpreso com minha atitude mas eu o cortei. 

-Não se preocupe Sasuke, não precisa ficar com ciúmes... -Provoquei mais uma vez, ver ele irritado tentando esconder seus sentimentos era muito divertido. 

-Já disse que não tenho ciúmes de você... -Ele disse virando o rosto. 

Eu ri mais uma vez.

-Não é o que sua feição irritada diz... 

-Fica quieta, irritante. -Ele me encarou. "Irritante". Ele sempre me chamava assim, mas agora era diferente. 

-Com muito prazer. -Disse puxando sua nuca para mim, selando nossos lábios. Ele ficou sem reação por um momento, mas depois deu passagem para minha língua e eu comecei a explorar cada milímetro de sua boca. Sua mão pousou em minha cintura me puxando para ele e eu senti arrepios por todo o meu corpo. Nós nos beijávamos de uma forma sedenta e desesperada como se nunca tivéssemos feito isso. Ele foi me empurrando até me prensar contra o tronco da árvore e ergueu uma de minhas pernas, me erguendo no colo apoiando minhas costas na madeira, para ter mais apoio eu circulei sua cintura com minhas pernas. 

Aquela atração que sentíamos um pelo outro era tão intensa. Nossos corpos pareciam se encaixar perfeitamente, parecíamos imãs de polos diferentes que se atraiam de uma forma absurda. 

Nossas línguas se massageavam perfeitamente, de uma maneira deliciosa. O gosto de Sasuke era tão bom, um gosto doce e viciante. Ele tinha uma pegada forte e bruta, possuidora e dominadora, mas também sabia ter delicadeza e cuidado. Nosso beijo ora lento, ora rápido foi cessando aos poucos até que paramos para recuperar o ar. Ele colou nossas testas e sussurrou:

-Que bom que voltou, eu senti tanto sua falta. 

-Minha falta? Por quê? Eu nunca saí de perto de você, Sasuke. 

Ele ia responder quando uma kunai veio em sua direção e ele me soltou rapidamente para repelir o ataque com sua espada. Eu fiquei em pé um tanto atordoada e ficamos observando o lugar de onde a kunai havia vindo. Sentimos uma aproximação e nos atentamos. 

Uma pessoa encapuzada apareceu, o capuz impedia de vermos o seu rosto. Eu sentia calafrios com a presença daquele desconhecido, ele exalava maldade. 

.....

-Quem é você? - Sakura perguntou. 

-Há quanto tempo lhe procuro... Haruno Sakura. -A voz feminina disse por trás do capuz, ignorando a pergunta anterior.  

-Você sabe quem é Sasuke? -Ele não respondeu a rosada. 

O encapuzado revelou seu rosto e Sakura arregalou os olhos ao analisar a mulher com mais ou menos sua idade. Os cabelos vermelhos iam somente até os ombros e os olhos castanhos a fitavam sem nenhuma emoção. 

As feições e traços leves denunciavam com quem ela tinha um grande grau de parentesco. Ela era a cópia feminina exata de...

-Respondendo sua pergunta anterior, meu nome é Sayuri Akasuna. Filha do homem que você matou, o maior mestre das marionetes da areia vermelha.

Sakura estava estática, mas com um pouco de esforço ela conseguiu dizer:

-Você é filha do... Sasori?  


Notas Finais


Caramba, parece que não é só o Sasuke-kun que tem inimigos kkkk e todo mundo atrapalhando a pegação do nosso casal, que raiva.... kkkk
O próximo capítulo sai em breve amores, mais breve ainda se comentarem bastante, hein?
Bjooos ♥♥♡♥♡♥


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