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História Sakura Haruno: Tal pai, tal filha - Esse mordomo, reunião familiar


Escrita por: YBSouza

Capítulo 23 - Esse mordomo, reunião familiar


A cabeça de Naruto girou, ele sentiu seu corpo perder o chão e viajar pelo vácuo, era similar as dimensões que Kaguya projetava, ele girou até que seus pés bateram no chão, a visão de Naruto falhou por um momento, ele piscou algumas vezes balançando a cabeça em sinal de confusão, quando sua visão voltou ao normal, eles estavam sob o telhado de uma residência em konoha, logo a sua frente se erguia os rostos do hokages banhados pela luz fraca da lua a aldeia estava em paz.

O barulho de um liquido batendo no chão chamou a atenção de Naruto, virando a cabeça para o lado localizou Sasuke de joelhos e um liquido nojento no chão, Sakura estava ao lado o segurando pelos ombros, Naruto sentiu suas pernas vacilarem, mas antes que pudesse cair Rony o segurou.

- O que foi isso? - perguntou Naruto com a voz fraca. - Parece que eu estava...

- Girando. - disse Rony. - Sim, você estava girando quase todos vomitam na primeira vez que aparatam.

- Apara... o quê? - perguntou Sasuke limpando a boca com o dorso da mão.

- Aparatar. é um meio de transporte no qual o bruxo desaparece em um ponto e aparece em outro. - Hermione explicou.

- Foi igual as dimensões da Kaguya. - disse Naruto.

- Isso mostra como os nossos mundos estão conectados. - Sakura observou.

- Agora vamos atrás do Sebastian. - falou Harry.

 

Mebuki e Kizashi estavam amarrados com as as mãos nas costas encostados em uma parede, imóveis, seus olhares eram vagos, pareciam estar mortos, Lucio andava de um lado para o outro preocupado, Anne já deveria estar ali, se alguém imaginasse que ele estava ajudando um fugitiva do ministério ele iria direto para Azkaban, mas ele não tinha alternativa ela sabia demais sobre seu passado e se deicidisse abrir a boca ele seria condenado a prisão, de uma forma ou de outra ele estava fadado a Azkaban.

Uma batida na porta fez o coração de Lucio dar um pulo, ele alisou seus cabelos, se dirigindo devagar para a porta, ele alisou a maçaneta, colocou a mão sobre ela e antes que pudesse abri-la a porta foi arremessada sobre ele. Lucio jogou o corpo para o lado.

- Lucio Malfoy! - sibilou uma voz conhecida.

Lucio congelou, ele ouvia os passos da criatura. o toc toc, dos saltos contra, o piso, Lucio içou a cabeça e viu o demônio com suas asas negras feito piche e seus olhos rubros que cintilavam no escuro, em seu ombro ele carregava o corpo inerte de Anne Black, ele jogou a mulher contra a parede como uma boneca de pano e se aproximou de Lucio.

- Então, você queria atrair a filha de Alana para cá. - o demônio disse o demônio lançando um olhar para os pais adotivos de Sakura.

- E-eu sei que você também quer vingança. - Lucio começou. - Nós podemos....

Sebastian acertou um chute na boca de Lucio, ele se encolheu em posição fetal apalpando sua boca ensanguentada, Sebastian se conteve, ele iria esperar a chegada de sua filha.

 

A equipe sete e os bruxos da Grifinória estavam correndo pelas vielas de Konoha, Sakura ia frente guiando o grupo, a energia do seu pai estava cada vez mais forte, ela parou em frente a uma casa afastada do centro da vila, há muitos anos abandonada, era ali, ela tinha certeza, é um dos pontos pelo qual se sai da aldeia localizado perto da floresta.

- A sua varinha Samanta! - Harry lembrou.

Eles se aproximaram na ponta dos pés, era como se soubessem da chegada dos visitantes, pois a porta girou produzindo um rangido estridente, o interior do local esta no breu, Hermione ergue a sua varinha para iluminar o local, no canto externo da parede haviam duas pessoas amarradas, o coração de Sakura quase saiu pela boca, eram seus pais, eles estavam com os olhos abertos mas, não demonstravam nenhuma emoção, Sakura pulou par dentro da casa, Harry tentou segura-la, mas era tarde demais, quando ela entrou a porta se fechou atrás dela com uma som abafado, do lado de fora seus companheiros estava, forçando a fechadura, mas ela não cedia sinal de que somente Sakura era bem-vinda, Hermione tentou todos os feitiços que conhecia e Naruto usou o seu Rasengan, mas nada aconteceu, eles teriam que esperar.

Sakura se ajoelhou ao lado dos pais, ela falava com eles, os sacudia, mas eles não reagiam.

- Fique calma, eles estão sob o efeito da maldição imperius. - Sakura reconheceu a voz de Sebastian, ela se virou na direção dele.

- O que você fez a eles? -  ela exigiu.

- Eu?! Nada é claro. Mas, sugiro que pergunte para esse cavalheiro. - Sebastian indicou com a cabeça para o outros canto da sala, onde um homem agonizava no chão.

Sakura ergueu a varinha para iluminar o lugar, o homem estava coberto de sangue, ele gemia como uma criança, levou tempo para que Sakura reconhecesse Lucio Malfoy, ela se virou para encarar seu pai, ele estava em sua forma original, sentado sob uma cadeira velha, com as pernas cruzadas, seu cotovelo estava apoiado no descanso da cadeira, ele tocava de leve seu queixo com suas garras. Sakura olhou ao redor, e localizou outro corpo estirado no chão, era muito parecida com sua mãe, os mesmos cabelos rosados, mas suas feições eram mais duras.

- O que isso significa? - Sakura perguntou sem tirar os olhos do corpo de sua tia.

Sebastian se levantou, ele girou em torno da filha até ficar frente a frente com ela, Sakura baixou a varinha esperando que seu pai dissesse algo, ao invés disso ele a segurou firme pela queixo, forçando-a o olhar em seus olhos.

- O que estava pensando quando veio até aqui sozinha? - ele perguntou. - Você queria se vingar sozinha? Por que você e sua mãe teimam em fazer tudo sozinha? - ele perguntou o seu tom não era exasperado, mas sim desesperado.

- Eu não quero me vingar! - Sakura grunhiu, dando um tapa na mão dele. - Eu quero que essas pessoas paguem pelo fizeram mas, de acordo com a lei! - disse Sakura massageando seu queixo.

- LEI?! VOCÊ ACHA QUE ELES RESPEITAM A LEI? ELES NÃO MERECEM A LEI!!! - bradou Sebastian. - A SUA MÃE FOI MORTA, E O QUE A LEI FEZ? NADA!

-  Vai fazer o que então? Mata-los. Reforçando o circulo de ódio entre nossas famílias! Eu vi o que o ódio pode gerar, há pouco tempo eu estive em uma guerra, tudo começou por causa de uma vingança, o ódio semeado em uma família, eu sei o que pode acontecer se eu escolher o caminho errado, eu estou cansada desse ódio! - disse Sakura chorando. - Eu quero ser diferente, assim como a minha mãe foi, se ela estivesse viva, ela teria piedade.

As palavras de Sakura ecoaram no interior do demônio, assim como sua mãe, ela tinha a capacidade de fazer Sebastian esquecer sua natureza demoníaca, ele caiu de joelhos aos pés de Sakura, Anne Black assistia a cena estupefata, se aquilo fosse verdade aquela criança era uma aberração que tinha que ser extirpada da face da terra, ela mancharia o nome da família Black, Anne passou a mão em sue punhal e voou para cima de Sakura, esta ficou tão surpresa com o súbito despertar da mulher que a surpreendeu de guarda baixa, Anne jogou Sakura no chão, ficando de cócoras sobre o corpo da sobrinha ele mergulhou o punhal na direção do coração, Sakura esperou a apunhalada, mas ela não veio, Sakura abriu os olhos, sua tia estava com os olhos arregalados de surpresa, as garras de sue pai haviam atravessado o peito da mulher, Anne largou o punhal e Sebastian puxou sua mão de volta.

- Maldita Alana! - essas foram as ultimas palavras de Anne.

Sakura jogou o corpo da tia para o lado e correu para os braços do pai, ela chorou feito uma criança pequena.



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