Todo vampiro tem a sua fraqueza. As minhas maiores fraquezas definitivamente são o cheiro do Jeongguk, o cabelo do Jeongguk, o calor que vem dele… Acho que só de mencionar o nome Jeon Jeongguk, minha boca fica seca, porque ele é tão fofo que eu quero…
Eu quero morder ele.
Sim, eu quero chupar aquele pescoço branquinho, quero enfiar meus dentes naquelas veias saltadas e sugar o sangue quentinho cheio de vida que me deixam com água na boca.
Porque desde que eu conheci o Jeon, eu tenho precisado me controlar com todas as forças existentes dentro de mim. Ou você acha que é fácil ficar perto dele sem querer chupar cada pedacinho do seu corpo? Sinceramente, mesmo se eu fosse apenas um humano normal eu iria querer chupar ele todinho, mas isso não vem ao caso.
Pra falar a verdade, até a voz do Jeongguk me deixa arrepiado de um jeito muito estranho e eu nem sei por quê. Quer dizer, eu não sou cem por cento vampiro, meu lado humano é um pouquinho maior, já que meu pai ainda era humano quando minha mãe engravidou de mim, então eu só sou metade vampiro. Mas essa metade “sombria” não fazia muita diferença até agora, porque eu nunca senti que precisava de sangue até me aproximar do Jeongguk.
E o Jeon também nunca facilitou pra mim. Ele sempre foi aquele tipo de pessoa carinhosa e grudenta demais. Às vezes Jeongguk aparecia nos ensaios da minha banda e fazia questão de ficar perto de mim, ou simplesmente me abraçava depois dos nossos shows. Olha, desse jeito, se eu simplesmente conseguisse ignorar todos os efeitos que ele causa em mim, seria um forte candidato ao Prêmio Nobel da Paz, porque não tinha como não sentir vontade de chupar seu sangue com ele tão perto assim.
Como a banda que eu tocava ainda não tinha composições próprias, a gente geralmente fazia alguns covers pequenos em casas de shows. Eu ficava na guitarra, Namjoon no baixo e Yoongi tocava teclado. Nosso vocalista — na maior parte do tempo — era o Seokjin, isso quando Kim Taehyung não cismava de berrar suas músicas de Heavy Metal e incendiar a plateia quando não estava ocupado tentando comer o baterista, que era Jung Hoseok.
No começo, Jungkook era nosso Roadie, mas agora praticamente faz parte da banda. Eu confesso que tinha vontade de chupar seu pescoço noventa por cento das vezes que via ele. Nos outros dez por cento eu queria chupar outras partes do seu corpo. O problema é que isso ia contra todo meu senso de ética, então nunca fiz.
Mas queria, como eu queria!
No sábado a noite a banda teve um apresentação em uma boate pequena, porque apesar de sermos desconhecidos, até que a gente era popular na cidade. A última música programada para a noite foi Wind of Change do Scorpions e nós encerramos com um solo de guitarra. Eu sempre dava o meu melhor tocando e na maioria das vezes terminava o show suado e ofegante, mas aquilo me deixava muito feliz, muito mesmo.
Assim que saí do palco, Jeongguk estava me esperando com um sorriso gigante e uma garrafinha de água na mão.
— Você foi incrível! — Ele disse, se jogando nos meus braços, como sempre fazia, e nem ligou pro fato de eu estar todo suado e nem ter guardado a guitarra ainda. O chato é que seu abraço só durou um segundinho e por mim ficava grudado nele um pouco mais. — Parecia o James Hetfield, fiquei arrepiado, hyung!
Eu sabia que ele não era muito fã de rock pesado e fazia mais o gênero pop rock, mas mesmo assim considerei aquilo elogio, porque eu realmente amo Metallica. Só de pensar que Jungkook me comparou a um dos maiores guitarristas do mundo, fez eu me sentir bastante descolado.
— Achei que você só escutasse Semisonic e Radiohead — brinquei, porque uma vez eu peguei Jeongguk chorando enquanto escutava Closing Time e até hoje uso isso contra ele. — I know who I want to take me home… — cantarolei no seu ouvido em tom de brincadeira, mas pelo jeito que ele me olhou depois eu acho que ele me levou a sério.
— Você quer me levar para casa, é? — Arqueou uma das sobrancelhas enquanto me olhava com uma expressão que eu não sabia decifrar.
— O quê? — Eu olhei de volta meio abobalhado porque só entendi, depois de um século, que Jungkook estava falando da tradução da música. — Ah… — dei um sorriso amarelo. — A música…
— Hyung, eu tava pensando… — Jeongguk se aproximou de mim de novo, passando a mão pelas cordas da guitarra que ainda estava apoiada contra o meu peito. — Será que eu posso passar a noite com você hoje?
— Por que?
— Porque sim ué.
— E de repente você quer dormir comigo, assim sem motivo? — Perguntei bastante desconfiado enquanto me afastei pra guardar a guitarra no case.
— Sim, eu quero dormir com você, Jimin.
Quando Jeongguk disse isso eu tive que olhar para o seu rosto por um momento porque ele realmente parecia querer muito isso. Mas o problema é que eu não sei se poderia me controlar com ele perto de mim a noite toda, até porque já é difícil me segurar com várias pessoas perto de nós, então nem sei o que pode rolar com nós dois sozinhos.
— Ah, por favor hyung, me deixa dormir com você só essa noite! — Ele completou, juntando as duas mãos como se estivesse implorando. — Eu juro que não mordo!
— Mas eu sim… — sussurrei.
— O que disse?
— Que meu quarto é do tamanho do seu sapato, não vai caber nós dois — tentei disfarçar, usando meu dedo indicador pra fazer um carinho naquele rostinho lindo que ele tem.
— Eu fico espremidinho do seu lado…
— Jungkook… — Suspirei preocupado, porque aquilo era uma péssima ideia. Eu nem sei o que seria capaz de fazer com ele. Imagina se meu lado vampiro resolve se aflorar e eu simplesmente resolvo atacar Jungkook durante a noite. Me assusta só de pensar nessa possibilidade.
— Jimin-ssi… — ele implorou com aqueles olhinhos brilhantes e foi aí que não resisti.
— Tá.
— Obrigado hyung! Você é o melhor! — Me derreti todinho quando vi aquele sorriso lindo que ele me deu antes de pular nos meus braços de novo. Como eu disse, Jeongguk é uma pessoa muito carinhosa que ama abraços.
— Eu sei que sou — brinquei, abraçando ele de volta.
O problema era sentir o cheiro dele de perto. Eu já estava começando a me arrepender de deixar ele passar a noite comigo, porque nada garante que eu vou conseguir me controlar com esse cheiro tão gostoso. E Jeongguk estava tão macio… Sua pele era tão quente que quando vi já estava com meu rosto no seu pescoço enquanto apertava ele no meu abraço.
— Jimin-ssi… Isso faz cócegas! — Jeongguk se contorceu todo e comecou a rir quando eu passei meu nariz pela pele do seu pescoço.
— Desculpa, é que você tá tão cheiroso… — Mesmo com a sua reclamação, eu continuei cheirando aquele pescocinho gostoso, que estava me deixando com muita fome.
— Jura?? Mas eu só tomei banho e nem usei perfume… — Falou meio sem jeito por eu ainda estar naquela posição.
— Assim é muito melhor! — Sem perceber, eu passei minha língua pela sua pele só pra sentir o gostinho dele. Nossa, aquilo era bom demais! Se eu continuasse daquele jeito ia acabar mordendo o garoto na frente de todo mundo.
— O-Obrigado… — Suspirou, escorregando as mãos pelas minhas costas, subindo e descendo com muito cuidado.
Eu só podia estar ficando louco ou meu lado vampiro era mais forte que eu, porque já estava praticamente chupando sua pele. Jeongguk segurou minha cintura com suas duas mãos e seu dedo fazia um carinho na lateral do meu quadril, mas quando sua mão desceu um pouquinho mais, eu fechei meus olhos e passei os dentes pelo seu pescoço.
Era engraçado porque o lugar estava cheio e barulhento, mas parecia que só existia nós dois ali. Só que eu acho que meu lado racional já tinha ido todo pro espaço assim que eu senti sua mão entrar pelo bolso de trás da minha calça enquanto meus dentes roçavam na sua pele.
Eu estava a ponto de fazer um furo ali quando abri meus olhos e caí na realidade.
— NÃO! — Eu dei um sobressalto, empurrando Jeongguk pra longe quando percebi que estava quase mordendo ele. Mais um pouco e eu iria fazer uma besteira, que loucura! — Digo… — Pigarreei sem saber o que dizer. Droga! Eu estava prestes a fazer algo terrível com o pobrezinho. — É melhor eu ir, te vejo mais tarde Jeongguk.
Então eu praticamente saí correndo dali sem nem olhar pra trás, antes que eu fizesse algo muito ruim com uma pessoa tão inocente quanto Jeon Jungkook.
(x.x)
A melhor maneira de acalmar meu lado vampiro era satisfazendo meu lado humano.
E bom, depois de ficar uns vinte minutos debaixo do chuveiro quente eu ainda estava me sentindo muito estranho. Nada me fazia parar de pensar na vontade enorme que eu tinha de chupar o sangue de uma pessoa. E não era de uma pessoa qualquer, era o sangue do Jeongguk: a criatura mais fofa do mundo inteiro (pra mim, no caso).
Eu me sentia o monstro malvado dos contos de fada toda vez que pensava nele. Porque o Jeon é tão fofo, carinhoso e inocente… Enquanto eu…
Bem eu só tenho pensamentos errados com ele.
O pior é que eu estava sentindo uma sede que nada era capaz de saciar. Até tomei um pote inteiro de sorvete em uma tentativa de me distrair dessa vontade, mas parece que nada funcionava.
Precisei apoiar minha testa na parede fria do box a medida que a água quente escorria pelas minhas costas, mas só me desfiz daquela posição quando usei uma das mãos para jogar o cabelo pra trás em uma tentativa de tirar aquilo da minha cabeça. Eu estava ansioso e com muito medo, porque em poucos minutos ele estaria ali e eu não sei se consigo me segurar.
Fechei os olhos e suspirei, pegando o sabonete e esfregando pelo meu peito. Depois eu passei por um dos meus braços e desci para minhas pernas. Foi aí que me lembrei do sorriso fofo do Jeongguk e no quanto isso me fazia sentir culpado, mas ao mesmo tempo me deixava com tanta vontade… Uma vontade que eu nem sei se seria fácil satisfazer. Por isso eu apenas suspirei mais uma vez, espalhando sabonete pela minha pele até chegar ao meu pênis.
Meu objetivo era me lavar, só isso, mas com aqueles pensamentos na minha cabeça, aos poucos eu fui ficando duro. Talvez seja o estresse, não sei. Só sei que foi preciso largar o sabonete para usar a minha mão escorregadia para bombear meu pau. Fui deslizando minha mão para frente algumas vezes, sentindo uma sensação gostosa no pé da barriga. Por mais que estivesse funcionando, aquilo não parecia o suficiente pra me satisfazer.
Respirei fundo mais uma vez me lembrando da mão do Jeongguk pelo meu corpo enquanto me masturbava algumas vezes. Dessa vez, de alguma forma era um pensamento bom e não parecia mais tão errado. Quer dizer, o sangue dele parece delicioso, mas nada é melhor do que os abraços gostosos que ele me dá. Nossa, só de lembrar disso eu ficava ainda mais duro e bombear meus pênis ainda era muito pouco.
Então eu mordi o lábio, sentindo meu coração disparar ao mesmo tempo em que deslizava meu dedo até minha entrada. Não era a primeira vez que fazia aquilo. Porque além de costumar fazer minha higiene regularmente, eu adorava estimular minha próstata, achava gostoso e libertador. E eu precisava disso, precisava me libertar um pouco dessa vontade de chupar o sangue do Jeon, até porque eu mesmo não sei por que só quero beber o sangue dele e de mais ninguém.
Quer dizer… Eu pareço um monstro faminto quando estou perto dele, e toda vez que ele está comigo parece que minha sede fica ainda mais insaciável. O pior é que eu não sei por que me sinto assim só com o Jeongguk.
Esfreguei mais um pouco de sabonete nas minhas mãos, depois desci novamente até minha entrada e enfiei o dedo indicador ali com cuidado. Meus olhos estavam fechados e minha boca aberta à medida que mexia meu dedo dentro de mim, afinal, cada vez que eu me lembrava dele, me sentia ainda mais desesperado por um alívio. Aos poucos inseri o segundo dedo e foi aí que encontrei meu ponto de prazer. Eu não queria gozar tão rápido, mas depois que pressionei o dedo ali foi como se não desse mais pra me controlar.
Na minha mente vinha tantas ideias, que eu quase não conseguia acompanhar meus pensamentos. Mas foi com um rápido pensamento do rosto do Jeongguk que eu senti um formigamento subindo da ponta dos meus pés até o pé da minha barriga quando eu simplesmente gozei.
O líquido escorrendo pela minha mão os poucos foi levado pela água, mas eu não consegui sentir nenhuma ponta de arrependimento depois, porque era melhor assim. Pelo menos aquilo foi o suficiente pra me acalmar, só não sabia até quando.
Assim que Jeongguk chegou na minha casa, alguns minutos depois, eu já estava mais calmo, mas não o suficiente para ignorar o seu cheiro gostoso. Parece que ele levou muito a sério quando eu disse que ele ficava melhor sem perfume, já que o seu cheiro de sabonete estava ainda mais forte.
— Jimin-ssi! Desculpe a demora — Ele se aproximou de mim com os braços abertos e um enorme sorriso no rosto. Mas eu tinha que me segurar enquanto ele estivesse ali antes que fizesse alguma besteira. Então precisei mudar de assunto muito rápido para fugir do seu abraço, ou as coisas não iriam se sair muito bem.
— Jeongguk! Que bom que você chegou! Tá com fome? — Dei as costas pra ele, indo em direção a cozinha. Na verdade eu estava tentando manter uma distância segura dele.
— Não. — Falou enquanto ia na minha direção.
— Tem certeza? — Eu olhei para o seu rosto pela primeira vez desde que ele chegou e pelo tempo que eu conheço o Jeongguk eu sei que ele estava mentindo. — Jeongguk?
— Sim, eu tô morrendo de fome — choramingou. — Mas os hyungs vivem dizendo que eu estou ficando com cara de pão. E pensando bem eu engordei bastante mesmo.
— Por mim você engordava mais, Jeongguk.
Porque quando mais gordinho ele ficava, mais gostoso o sangue dele parecia…
Quer dizer… Ele é lindo, e quanto mais cheinho, mais lindo ficava.
— Você acha? — Ele sorriu pra mim, e nesse momento eu não consegui resistir.
Eu sei que às vezes, ou melhor, quase sempre é difícil dominar a vontade de chupar seu sangue, mas acho que acima de tudo ele é uma pessoa muito importante pra mim, então não dava para simplesmente ignorar certas coisas. E pra mim, ele precisava de um pouco de carinho, mais do que tudo, porque eu sei como é se sentir inseguro sobre como você é.
Por isso eu fui lá e abracei meu garoto.
Acho que ele precisava desse abraço, porque às vezes tudo que nós queremos é ser aceitos do jeitinho que a gente é, sem julgamentos, sabe? E por ser “metade aberração”, eu sinto na pele todos os dias essa insegurança de querer mudar uma parte de si mesmo.
— É claro que sim. E é por isso que eu pedi pizza e aluguei umas fitas pra gente assistir, hum? — O melhor de tudo foi ver o sorriso que ele soltou depois disso. — E… — infelizmente tive que me desfazer daquele abraço pra correr até o meu quarto. — Eu encontrei aquele filme novo que você queria ver, “Clube da Luta”, lembra?
Assim que entrei no quarto, eu procurei a fita em cima da estante onde ficava minha tevê. Eu levantei a fita cassete todo sorridente e quando Jeon viu aquilo ele sorriu ainda mais para mim. O mais legal de tudo é que o sorriso dele me deixava ainda mais feliz. Eu posso ser um Vampiro mas não sou um monstro, eu tenho um coração! E esse coração fica quentinho toda vez que vê esse rostinho fofo feliz.
Como eu disse, a minha casa é do tamanho de um sapato — era o que dava pra pagar com meu emprego de meio período e o cachê da banda —, então ela só tinha três cômodos. Minha televisão e o videocassete ficavam no quarto e a gente precisava se espremer na minha cama de solteiro pra conseguir assistir. A tela pequena de 20 polegadas também não facilitava muito, então nós dois realmente precisamos ficar bem grudadinhos a noite toda.
Depois de comer uma pizza inteira de calabresa, ficou um pouco difícil prestar atenção no filme. A essa altura nós dois estávamos de bruços na cama, e o quarto estava bastante silencioso apenas com barulho da televisão em uma cena qualquer do filme. Só que de repente, aquele silêncio da madrugada se tornou muito perigoso, porque ele me fazia ter umas ideias e pensar em coisas... Coisas que eu não queria pensar.
Como por exemplo provar um pouquinho de sangue do Jeon…
Jeongguk estava deitado na minha cama, dormindo de boca aberta com o cabelo todo bagunçado. Eu até acharia aquilo fofo, se ele não estivesse com parte da sua barriga de fora.
É, pensando bem, ele parece tão… Tão apetitoso agora...
Será que ele ia se importar se eu desse só uma mordidinha de nada nessa barriguinha rechonchuda?
Só que eu não podia, eu precisava me controlar perto dele. Nunca que eu ia fazer algo sem o seu consentimento porque isso é errado, muito errado.
Mas e se eu pedisse?
Por mais que eu não seja totalmente vampiro, eu ainda tinha algumas habilidades especiais, como uma agilidade maior — que eu uso na guitarra — e um grande poder de persuasão. Eu posso convencer qualquer pessoa a fazer o que eu quero na hora que eu quiser, e o mais legal disso tudo é que ela não se lembra de nada depois, então isso me poupa de muitas explicações desnecessárias. Mas até hoje eu nunca pensei que fosse precisar usar qualquer um dos meus “poderes” com alguém.
Não até agora.
— Jeongguk… — Falei suave perto do seu ouvido, porque eu precisava conferir se ele ainda estava dormindo profundamente. Meu poder de persuasão funciona melhor quando a pessoa está dormindo, por isso eu chamei mais uma vez, só pra ter certeza. — Jeongguk, você tá dormindo?
Como não recebi nenhuma resposta além do som da sua respiração, eu cheguei a conclusão de que ele estava apagado o suficiente para não lembrar de nada. Então eu respirei fundo algumas vezes pra tentar controlar meu coração que ficou muito acelerado, já que eu estava prestes a fazer algo que nunca fiz antes: convencer Jeongguk a me dar seu sangue usando minhas habilidades de vampiro.
— Jeongguk… Abra seus olhos — eu falei com a voz sombria que eu usava para persuadir. Jeon abriu seus olhos imediatamente, fechando sua boca em seguida. — Você vai fazer o que eu pedir? — Na mesma hora, ele olhou pra mim e afirmou com a cabeça sem dizer uma só palavra. Pela sua reação eu acho que deu certo.
— Sim — ele disse, sem nenhuma emoção na sua voz, algo comum para alguém absorto pelo meu poder.
— Então eu posso… — fechei meus olhos engolindo em seco para criar coragem de dizer aquilo, mesmo sabendo que ele estava muito hipnotizado pra relutar. — Eu posso beber um pouquinho do seu sangue?
Quando eu disse isso, ele piscou duas vezes enquanto me olhava. Por um segundo eu pensei que deu tudo errado, porque Jeongguk não me dava nenhuma resposta, ele apenas me encarava sem reação. Eu coloquei minhas duas mãos no rosto começando a entrar em desespero, porque assim que tentei usar meus poderes, eu assumi a forma de vampiro, ou seja, meus olhos ficaram azuis, meu cabelo ficou mais preto e minhas presas estavam aparentes demais pra esconder.
Eu estava com medo daquilo não ter funcionado, até porque eu estava com sede demais e talvez meu poder não funcione assim. E se não funcionasse, como eu ia explicar pra ele toda essa história de ser um vampiro?
— Jeongguk… Eu… — tentei dizer algo mas estava em pânico. Parecia que eu era a presa ali, e não o contrário.
— Claro — ele disse de repente, me fazendo abrir a boca sem saber o que dizer. — Você pode beber o meu sangue.
E depois e dizer isso, ele fechou os olhos e virou a cabeça para o lado, deixando seu pescoço à mostra.
— Espera… — sussurrei pra mim mesmo quando ele me ofereceu o seu pescoço. — Então funcionou?
Como eu não sou muito experiente em sugar pescoços, eu tive que recusar sua proposta de chupar o sangue daquela área gostosinha do seu corpo. Mas eu não podia arriscar furar uma veia vital e sei lá, matar o Jeongguk.
Eu queria chupar ele mais vezes, poxa.
— Eu posso… Chupar aqui? — Apontei na direção da sua barriga gordinha e Jeon me acompanhou com os olhos. Ele piscou mais duas vezes antes de afirmar com a cabeça.
Levantei parte da sua camiseta delicadamente morrendo de medo dele despertar do transe de repente. Meu coração estava ainda mais disparado e a adrenalina era tão grande, que eu senti que fosse morrer. Então eu olhei para ele mais uma vez, tentando enxergar alguma coisa no seu rosto que indicasse que ele estava desconfortável com isso, mas Jeongguk não esboçou nenhuma reação.
Mas por um momento eu vi um brilho diferente nos seus olhos… Parecia um olhar ansioso e cheio de expectativa, talvez? Ou era apenas impressão minha.
Coloquei minha boca na sua barriga com muito cuidado pra não assustar. Mas era bem difícil resistir a vontade de dar uns beijinhos ali, porque era uma área tão gostosinha do Jungkook. Não sei porque ele estava com essa obsessão pra emagrecer se ele fica mil vezes mais gostoso desse jeito. Tão gostoso que quando vi, já estava beijando toda a área em volta do seu umbigo. Jeongguk sorriu porque aquilo devia estar fazendo cócegas nele, e conhecendo bem esse garoto, eu sei que ele é muito sensível e qualquer coisinha encostando na sua pele faz ele explodir em gargalhadas.
— Desculpa… — eu disse, como se fizesse diferença, ele estava hipnotizado mesmo. — Acho melhor eu ir logo com isso.
Meus dentes deslizaram pela sua pele quentinha até encontrar o ponto ideal para furar, então eu afundei as presas na sua carne, fazendo uma picadinha de leve sem machucar realmente. Eram apenas dois furinhos, o suficiente pra sair uma boa quantidade de sangue.
Então eu capturei com a minha língua um fiozinho vermelho que ia escorrendo pela sua pele e fui lambendo até chegar aonde eu tinha furado. Assim que comecei a sugar, foi como se todo o sentimento ruim que eu tinha antes evaporasse de repente. O sangue quentinho descendo pela minha garganta era tão… Tão bom! Eu poderia matar minha sede por mil anos só com uma gota de sangue do Jeongguk.
Eu nunca senti que precisasse tanto de sangue como eu sinto agora. Quer dizer, eu posso contar nos dedos a quantidade de vezes que já bebi sangue humano, e não foram muitas, se quer saber. Mas o sangue do Jeon parecia ter a textura, o sabor e a leveza ideal pra mim. Era como beber um bom vinho, sabe? A diferença é que eu não sabia que precisava tanto de algo como eu preciso do sangue dele.
E agora eu não sei se consigo viver sem provar do sangue de Jeon Jungkook.
— Essa cara que você faz quando chupa meu sangue é tão sexy! — Ele disse de repente fazendo eu me assustar quando estava com a boca... com a boca na sua barriga.
— O quê? — Tive que me afastar bruscamente, mas acho que tinha sangue na minha boca ainda.
— Jimin-ah… Não sei se posso continuar deixando você sugar meu sangue sem pedir algo em troca… — Continuou dizendo, enquanto me olhava.
— J-Jungkook... — até tentei dizer algo, mas estava completamente sem reação. — V-Você n-não...
— O quê, você tentou me hipnotizar ou algo do tipo? Ah, hyung, é uma pena que você achou que tinha funcionado — Jeongguk passou a mão pelo meu cabelo como se tentasse me acalmar, mas eu estava ainda mais apavorado.
— Então você deixou eu te chupar… Ai que vergonha! Que vergonha, me desculpe Jeongguk…
— Eu nunca imaginei que vampiros existissem de verdade. Achei que fosse coisa dos filmes — ele se sentou na cama me olhando intrigado.
— Pois é… — usei as costas da mão para limpar a minha boca cheia de sangue.
— Pensando bem, você me lembra um pouco do Louis de “Entrevista com o Vampiro”. Você também tem duzentos anos, hyung?
— O quê? Não, eu só tenho 24… — Respirei fundo tentando organizar meus pensamentos e pensar em algo que faça algum sentido.
— Se você chupou meu sangue, eu também virei um vampiro? — Sua expressão agora era de curiosidade.
— Ok, Jeongguk… — eu interrompi aquela conversa antes que ficasse ainda mais estranha. — Vamos só esquecer isso, hum?
— Não, hyung! Agora que você se aproveitou de mim, eu quero algo em troca — disse decidido.
— Então o que você quer?
— Eu quero chupar você.
— Jeongguk, você não vai virar um vampiro. Pode ficar tranquilo que-
— Eu não disse nesse sentido — me interrompeu, mexendo em uma mecha do meu cabelo, que ainda estava negro.
— O quê?
— Ah Jiminie… Você nunca percebeu que eu sempre te azarei?
— O q-quê? — Dessa vez eu estava realmente confuso porque nunca percebi isso.
— Eu tô muito a fim de você, só você que não percebeu isso — Jeongguk resmungou, fazendo um biquinho muito fofo. — Não é possível que você nunca desconfiou disso.
— N-não… J-Jeongguk eu sempre achei que você só era carinhoso demais.
— Só com você, né? — Ele cruzou os braços parecendo chateado com isso. — Ah esquece, agora eu não quero mais.
Jeongguk até fez menção de se levantar, mas eu segurei seu braço antes.
Ok, era informação demais para processar. Pra começar, eu chupei o sangue do Jeon e com o consentimento dele, agora ele vem me dizer que sempre gostou de mim e é por isso que ele… Que ele sempre demonstrou gostar de mim?
Minha nossa como eu sou burro!
— Tá na cara que você só queria meu sangue — ele revirou os olhos sem desfazer seu biquinho. — Agora que você conseguiu o que queria, eu vou embora.
— Não, Jeongguk… Não vai não… — eu praticamente sussurrei sem soltar o seu braço.
Eu estava me sentindo muito culpado, afinal ainda estava com o gosto do sangue dele na minha boca. Só que aquilo me deixou meio triste porque no fim o que deixou ele chateado não foi o fato de eu ser um monstro, ele não me considerava uma aberração. Jeon Jungkook gostava de mim, ele gosta de mim de verdade! Minha nossa! Nossa! Nossa! Isso é tão… Tão incrível!
— Então você… — estava realmente muito difícil de acreditar nisso enquanto eu olhava pra ele com cara de bobo. — Jeongguk você não se importa com o fato de eu ser um vampiro? Quer dizer… Por que você…
— Ah hyung, eu não ligo se você gosta de beber sangue… O Marilyn Manson come cabeças de morcegos e as pessoas acham ele super legal por isso — brincou. — E o Yoongi-hyung coloca sorvete na pizza, pra mim não tem nada mais estranho que isso.
— Jeongguk… — eu até ia dizer alguma coisa mas estava emocionado demais pra isso.
— Você é a pessoa mais descolada do mundo, Jimin-ssi! — Jeon olhou pra baixo procurando a minha mão antes de entrelaçar nossos dedos, depois voltou a me encarar. — E fica ainda mais bonito assim...
Não estava sendo nada fácil olhar para ele sem sentir cada nervo do meu corpo reagir. E posso afirmar com toda a certeza que foi realmente impossível continuar olhando para o rosto dele sem sentir uma vontade imensa de me aproximar ainda mais. Era como uma onda magnética me atraindo de uma maneira que eu não sabia explicar, mas era tão... forte.
Tenho certeza que meu rosto estava completamente vermelho de vergonha, afinal isso nunca aconteceu antes. Bom, na verdade eu nunca mostrei meu lado vampiro pra ninguém dessa forma, mas depois que ouvi aquilo do Jeongguk… Era como se meu coração estivesse prestes a explodir de tanta emoção.
Eu mandei todo o controle que tinha de mim mesmo para o espaço quando resolvi levantar a minha cabeça e encostar minha boca na dele em um selinho rápido. Não sei se Jeongguk também queria aquilo, mas eu só percebi quando já tinha feito. Por um segundo eu pensei que aquilo foi um pouco precipitado, só que...
Só que ele não parecia se importar com isso.
Quando me dei conta, minha boca já estava colada a dele de novo, e por mais estranho que aquilo fosse, um formigamento percorreu todo o meu corpo a ponto de consumir todas as minhas forças, por um momento eu senti que meus pés nem estavam mais no chão, como se estivesse voando. Mas quando aquele toque simples se tornou um beijo de verdade, foi como se meu corpo inteiro estivesse flutuando.
Precisei ser bastante cuidadoso quando ele começou a usar a língua, já que estava com medo de machucar sua boca com os meus dentes afiados. Só que no momento em que ele enfiou a língua dentro da minha boca, eu joguei fora todo o meu lado racional, mas ainda assim tudo parecia fazer mais sentido.
Enquanto ele me beijava eu percebi o que era bastante óbvio esse tempo todo: é claro que eu gostava dele do mesmo jeito que ele gostava de mim.
Quando nos afastamos por um tempo, Jeongguk umedeceu seus lábios deixando mais vermelhos do que já estavam. Ele me olhava como se tivesse uma sede insaciável, que deixava tudo tão quente e meu coração quase parou ao perceber que na verdade a vontade que eu tive esse tempo todo não era uma sede de sangue, mas sim de ter Jeon Jungkook de todas as formas possíveis.
— Eu gosto de você, Jimin-ssi. — Jungkook nem esperou uma resposta quando resolveu se aproximar novamente apoiando as duas mãos no meu rosto.
Dessa vez ele não foi tão cuidadoso quando me abraçou de novo, ao mesmo tempo em que colava sua boca no meu pescoço, trilhando beijos pela minha tatuagem ali.. Aquilo me fez sorrir um pouco porque estava fazendo cócegas em mim, mas Jeon só percebeu isso quando eu comecei a me contorcer enquanto ele me beijava.
Não tinha como aquele momento ser mais desajeitado do que já estava sendo, mas ao mesmo tempo era muito fofo ver como Jeon estava todo vermelhinho de vergonha. Não havia razão nenhuma para negar que Jeongguk era mais bonito que qualquer outra coisa que já pisou na Terra.
— Jimin-ssi.. Você pode… — ele continuou beijando meu pescoço, tentando encontrar uma posição que fosse confortável pra nós dois. — Pode fazer aquilo de novo?
— Fazer o que, Jeongguk?
— Beber meu sangue. Você pode fazer isso de novo?
Sem conseguir acreditar no tipo de pedido que ele estava fazendo, eu apenas me ajeitei na cama e ele se sentou do meu lado.
Jeon tirou a camisa que estava vestindo antes, deixando a mostra a sua barriguinha saliente e gostosa. Acho que ele percebeu que eu estava olhando demais e acabou deixando escapar um sorrisinho envergonhado.
— Aqui — ele disse, apontando para um ponto na sua clavícula.
Jungkook parecia um pouco ansioso já que ele não parava de bater os pés no chão. Por isso eu fiquei em pé de frente para ele fazendo o possível para tentar manter ele o mais calmo possível. Com muito cuidado me sentei no seu colo, sorrindo enquanto olhava para o seu rosto bonito. Assim que ele sorriu de volta, eu deixei um beijinho no seu rosto, revezando entre dar beijos no seu queixo, pescoço e na clavícula.
— Tem certeza? — Perguntei só para garantir ele afirmou com a cabeça.
Assim que recebi sua afirmação eu deixei mais um beijo na sua clavícula, abrindo a boca aos poucos. Como da última vez eu fiz um furo bem pequeno que foi o suficiente para sair bastante sangue dali, então comecei a sugar seu sangue bem devagar, usando minha língua para fazer um carinho naquela área.
Fechei os olhos sentindo o sabor da sua pele na minha boca. Nesse momento o que era mais delicioso pra mim era ouvir os gemidinhos dele, por isso passei a chupar com um pouco mais de vontade.
Jeongguk apoiou as duas mãos na minha bunda, fazendo uma pressão para baixo e foi aí que eu senti o seu pau se endurecer debaixo de mim. Caramba, eu ficava louco só de pensar que ele estava ficando excitado enquanto eu chupava seu sangue! Isso é tão surreal que quase me fez perder a cabeça.
Por um segundo eu coloquei minha cabeça no lugar parando de sugar o seu sangue imediatamente, dessa vez para voltar a beijar o seu pescoço e o seu rosto.
Beijei cada pedacinho do seu rosto e só parei quando cheguei na sua boca. Nossa, eu nunca me senti assim antes, essa mistura de sensações tão boas me levou pra uma espécie de paraíso no momento em que eu aprofundei aquele beijo de novo.
Enquanto minha língua brincava com a sua dentro das nossas bocas, pressionei a minha bunda contra sua pélvis com pouco mais de força, buscando um contato ainda maior entre nós dois. Em algum momento Jeongguk me jogou de volta na cama, apoiando seus dois braços ao lado da minha cabeça. Então eu apenas sorri safado pra ele, ao mesmo tempo em que tentava me acomodar para que nossos corpos se encaixassem.
Quando consegui me ajeitar, eu não perdi um minuto sequer antes de puxar o seu rosto e voltar a beijar sua boca enquanto impulsionava o quadril para cima. Era engraçado ver como Jeon estava tentando fazer um esforço pra me acompanhar, mesmo que estivesse sendo um pouco difícil por causa dos gemidos que ele soltava sempre que nossos paus se roçavam.
— Quer que eu pare? — eu disse num tom brincalhão mas ele não parecia nem um pouco afim de parar.
— Mais forte… — ele disse com uma voz rouca que fez eu me arrepiar dos pés a cabeça.
Eu não era nem bobo de deixar passar a oportunidade de tocar em cada pedacinho do corpo dele. Tudo nele era bom de apertar: seus braços, sua bundinha gostosa e as coxas grossas. Para mim no seu corpo inteiro era perfeito um verdadeiro parque de diversões.
Enquanto continuava apertando na maior cara de pau, senti quando ele parou com os beijos e deixou uma mordida em meu ombro, algo não muito forte, mas que deixou uma marca. Jeon gargalhou baixinho e levou a mão direita até uma de minhas coxas me apalpando descaradamente. Mais descarado que isso foi ele subindo aquela mãozinha pretensiosa até arrancar minha camiseta sem nem um pingo de vergonha.
Eu também não tinha nenhuma vergonha quando eu resolvi abrir a calça que ele vestia e a minha também. Nessas horas de maior "calor" calças não servem para nada, não é mesmo?
Então eu apenas fechei os olhos e respirei fundo antes de tocar no seu pau durinho e quente por baixo da cueca que ele vestia.
— Pode me tocar… — Minha nossa, meu coração começou a bater desesperadamente no momento em que Jungkook fez essa afirmação enquanto pegava minha minha mão e guiava até a cabecinha do seu pênis dentro da cueca. — Me toca… — ele pediu com a voz rouca e manhosa.
Realmente não tem como negar um pedido desses quando você está com a mente travada, um pau duro e o autocontrole quase inexistente. Tenho certeza que não estava raciocinando direito quando resolvi pressionar o seu pau, antes de começar a fazer um movimento de vai e vem em todo o comprimento. É claro que tudo seria bem mais simples se eu não tivesse tão afetado com a expressão do seu rosto no momento em que ele fechou os olhos e passou a respirar pela boca como se estivesse praticamente sem ar. Aquela visão estava me enlouquecendo ao ponto de eu simplesmente desprezar todo o bom senso e começar a masturbar o meu pau com minha outra mão
— Vira, por favor… — ele sussurrou ofegante.
Minha cabeça estava girando e meu coração disparado assim que eu fiz o que ele pediu. É verdade eu não conseguia lutar contra a vontade que eu tinha de ser tocado por ele. E quando Jeon tirou minha cueca e separou as minhas pernas para encaixar o cacete ali, era como se eu estivesse no alto de uma montanha russa prestes a desabar a medida que ele começava a investir contra mim.
Sua mão foi parar no meu pênis e seu membro no meio das minhas pernas, eu só não sabia onde minha sanidade foi parar, porque no momento estava ficando louco demais com aquilo. Enquanto abraçava a minha cintura, roçando seu pau nas minhas coxas no mesmo ritmo em que me masturbava, eu não tinha mais nenhuma firmeza no meu corpo para continuar naquela posição. Então ele soltou minha cintura daquele abraço e ficou de joelhos, ainda encaixado em mim. .
— Posso colocar? — Dessa vez Jeongguk segurou em meu joelho e o meu quadril para voltar a estocar de novo, e de novo, e novamente até que estivéssemos revirando os olhos
— Coloca, por favor — eu praticamente implorei. A essa altura eu já punhetava meu pau, que ele acabou soltando pra me segurar, e contraia as coxas quando me sentia próximo do orgasmo.
Jeongguk fez exatamente o que eu pedi. Primeiro ele colocou parte da cabecinha do seu pau na minha entrada, mas quando me ouviu soltar um gemido, ele retirou na mesma hora para então usar um dos dedos para me preparar.
Mas como eu já tinha me "preparado" muito bem no banho aquilo foi um pouco fácil demais. Por isso ele colocou o segundo e o terceiro dedo na minha entrada. Algumas vezes ele parava para beijar e chupar meu pescoço com a intenção de me deixar mais à vontade, mas logo voltava a investir seus dedos com força me deixando completamente desorientado.
Quando quando eu soltei um suspiro satisfeito ele percebeu que tinha encontrado meu ponto doce, então continuou estimulando aquela área gostosa com os dedos. Eu já não estava aguentando mais aquilo e precisava ter o pau do Jeongguk dentro de mim, por isso pedi mais uma vez, ofegante:
— Jeongguk… por favor…
Depois desse pedido, ele ficou em pé ao meu lado na cama e eu quase morri de ansiedade quando ele abaixou sua cueca até a altura dos joelhos para se posicionar no meio das minhas pernas.
— Vou fazer…
Ele colocou seus braços um de cada lado do meu corpo e eu me apoiei segurando o seu ombro. Aos poucos ele foi inserindo no pênis da minha entrada eu não conseguia parar de deixar ficar um gemido sofrido, já que o seu pau era bem maior do que aqueles três dedos.
— Está doendo?
Neguei com a cabeça me sentindo rasgar inteiro por dentro. Aquilo doía como o inferno mas não falei nada porque ao mesmo tempo era muito bom! Conforme ele colocava o seu cacete ali, a sensação foi ficando cada vez melhor. Seu pênis não parecia ter entrado completamente e eu estava fazendo um esforço muito grande, por isso já estava ficando praticamente sentado na cama enquanto ele enfiava o restante.
Quando finalmente ele conseguiu enfiar tudo, eu senti uma sensação tão gostosa que ia do pé da minha barriga até os dedos dos pés… Eu me sentia tão completo! Jeongguk segurava cada uma das minhas pernas abertas, de cada lado do seu corpo. Aos poucos ele começou a investir devagar, fazendo aquela sensação de dor substituída por uma loucura imensa.
Eu não conseguia manter os meus olhos abertos de tanto prazer mas mesmo assim eu queria ver o seu rosto enquanto ele estava dentro de mim. Mas no momento em que o vi, eu não consegui resistir e tive que puxar o seu rosto mais uma vez para perto de mim. Foi Jeongguk que tomou a iniciativa de me beijar ao mesmo tempo que me estocava devagar.
Segurei o seu pescoço, impulsionando o quadril para cima. Droga, eu queria mais e mais rápido! Se pênis pressionava vários pontos diferentes dentro de mim mas quando encontrou aquela área gostosa, eu travei no mesmo lugar.
— A-aí… — sussurrei indicando que ele precisava estimular esse ponto.
Jeongguk abraçou o meu corpo apoiando os dois joelhos na cama, foi aí que ele começou a investir muito mais e mais rápido bem ali onde eu gostava. Ele também tentou continuar aquele beijo desengonçado, mas eu estava tão ofegante que nem me preocupei com isso enquanto sua barriga pressionava o meu pau e o seu pênis e seu pênis investia bem fundo dentro de mim me deixando sem saber se gemia, revirava os olhos ou gritava de prazer.
Minha cama rangia conforme ele estocava, a respiração de Jeon também estava bastante pesada. Aos poucos ele diminuiu a velocidade e foi bem fundo, foi que eu deixei tudo aquilo escapar de mim, junto com um grito silencioso e a sensação de satisfação percorrendo todo o meu corpo. Por mais que estivesse com as coxas doendo e totalmente avermelhadas por causa daquela fricção gostosa, todo o meu corpo estava arrepiado e meu coração acelerado de tanto prazer.
Bastou duas ou três estocadas para eu sentir algo quente dentro de mim e foi aí que eu percebi que ele também gozou.
Depois daquela mistura de sensações gostosas, Jeongguk se jogou em cima de mim e nenhum de nós conseguiu dizer mais nada. Mas alguns segundos depois, foi ele mesmo que quebrou o silêncio quando ele levantou a cabeça apoiada no meu peito e me olhou sorrindo.
— Eu gosto muito de você, hyung! Gosto do seu sorriso, gosto do jeito que você me olha, gosto das suas tatuagens e do seu jeito… Gosto até dessa sua forma de vampiro.
E quando ouvi isso eu finalmente me dei conta de uma coisa importante. O que fazia o sangue do Jeon ser tão atraente pra mim era bem óbvio. Seu coração batia bem forte perto de mim e seu corpo bombeava tanto sangue que era difícil uma pessoa naturalmente sensível a sangue humano não perceber.
Enquanto estava ocupado demais acreditando que a minha sede era de beber o seu sangue, na verdade o que eu sentia era algo bem diferente disso. Era uma sede que sangue nenhum pode saciar:
— Eu também gosto de você, Jeongguk-ah!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.